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ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 25/10/2018 Transcrição - AULA 4 (VALVULOPATIAS) VALVULOPATIAS SOPROS SISTÓLICOS Sopro sistólico de ejeção São sopros audíveis durante a fase de ejeção ventricular (mesossistólico), isto é, entre B1 e B2. Causas mais comuns: Estenose aórtica: Sopro sistólico mais audível no foco aórtico e aórtico acessório que pode se irradiar para a região das carótidas. Estenose aórtica: Presença de B4 (HVE). Aumenta com manobras que aumentam o RV (cócoras, exercício físico) e diminui com manobras que reduzem o RV (Valsalva e posição ortostática) ou aumentam a RVS (handgrip). Estenose pulmonar: Muito semelhante ao sopro da EA, mas este aumenta com a manobra de Rivero-Carvalho (inspiração profunda) e geralmente está associada ao desdobramento amplo de B2. Será mais audível no foco pulmonar. Sopros sistólicos de regurgitação Insuficiência Mitral: É um sopro holossistólico que pode se irradiar para a região axilar E. Presença de B3 (sobrecarga crônica de volume), irradiação para axila esquerda (folheto anterior) ou para região interescapular (folheto posterior), aumenta com handgrip. Sopro circular de Miguel Couto – quando o sopro proveniente da IM irradia em circunferência para o dorso. Sopro de Carey-Coombs: Sopro de insuficiência mitral grave que promove uma regurgitação importante para o átrio E. o volume regurgitado para o AE na sístole volta ao VE na diástole, dando a impressão de estenose. Insuficiência tricúspide: Muito semelhante ao sopro da IM, aumenta com a Manobra de Rivero-Carvalho SOPROS DIASTÓLICOS Estenoses mitral Estenose tricúspide Insuficiência aórtica Insuficiência pulmonar Sopro da Insuficiência Aórtica (IA): Sopro protodiastólico com caráter suave e aspirativo, mais audível nos focos aórtico e aórtico acessório e sua irradiação ocorre para a região do foco mitral. Quando este sopro é melhor audível no foco mitral chamamos de sopro de Cole-Cecil. A manobra de Handgrip pode exacerbar este sopro. Sopro da Insuficiência pulmonar: Audível no foco pulmonar, aumenta com a manobra de Rivero- Carvalho. Quando este sopro está associado a Hipertensão Pulmonar e dilatação da artéria pulmonar, pode não se modificar com a inspiração profunda. Sopro da estenose mitral: Ruflar diastólico, é um som grave e descontínuo, com baixa frequência (melhor audível com a campânula do estetoscópio). Geralmente começa um pouco depois de B2 e termina em B1, pode estar associado a hiperfonese de B1 ou o seu apagamento. Durante a contração atrial podemos perceber um reforço pré-sistólico do sopro. O decúbito lateral E e o uso da campanula evidencia melhor este sopro. Estenose da Tricúspide: É muito parecido com a estenose da mitral, porém é mais audível no foco tricúspide e é exacerbado com a manobra de Rivero- Carvalho. Em geral, não está associado a hiperfonese de B1 e nem a estalido de abertura. Sopro de Austin-Flint: É um sopro semelhante ao da estenose mitral, mas é provocado por uma insuficiência aórtica grave. Devido à grande quantidade de sangue refluido (associada a grande pressão que ANDERSON FERREIRA BASTOS JÚNIOR 25/10/2018 Transcrição - AULA 4 (VALVULOPATIAS) este exerce), reduzindo a abertura da valva mitral na diástole. Isto faz com que haja um sopro igual ao da estenose mitral. Para o diagnóstico diferencial há a necessidade de um ecocardiograma. SOPROS INOCENTES Sistólicos De baixa intensidade (+/++) Suaves Sem irradiação Sem alterações de bulhas ou presença de frêmito Ausência de cardiopatia estrutural
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