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principios da funcao renal - 30:04

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Princípios da função renal - 30/04/2019 
Plano de aula:
1. Funções do sistema renal
2. Anatomia do sistema renal
3. Micção 
4. Néfrons 
- Tipos
- Segmentos e células
- Suprimento vascular
5. Corpúsculo renal e aparelho justaglomerular 
1. FUNÇÕES DO SISTEMA RENAL
Quando a gente pensa nas funções que o sistema renal desempenham no nosso organismo, a 
gente lembra que os rins vão ser capazes de filtrar e eliminar substancias que produz. Mas alem 
disso, eles tem várias outras funções; é necessário saber disso pois quando formos ver na aula 
de doença renal crônica que são doenças que tem perda de massa do rim, perda de néfrons no 
rim, e ai a gente vê que varias outras funções também são impactadas; e isso nos ajuda a fazer 
diagnósticos. Então entender a função do órgão como um todo é importante pra organizarmos as 
doenças depois. 
- Regulação do equilíbrio da agua e eletrólitos: se a gente ingere mais agua tem que eliminar 
mais agua e vice-versa. E o mesmo raciocínio é valido para os íons. Essa excreção de agua e 
íons normalmente é controlada por hormônios. Isso vai ter um impacto direto na regulação do 
volume e da osmolaridade (abaixo). 
- Regulação de volume e osmolaridade: sempre que se tem acumulo de agua e íons e isso 
aumenta a volemia, a gente vai ter impacto na pressão arterial (abaixo). Rim tenta manter 
normal. 
- Regulação da pressão arterial
- Regulação do equilíbrio ácido-básico: o rim é capaz de excretar ácidos do organismo (a 
maioria dos metabólitos que nossas células produzem são ácidos) e reabsorve bicarbonato pra 
tentar manter a faixa de pH do sangue. 
- Eliminação de resíduos: produtos do metabolismo, metabólitos hormonais (via de inativação 
hormonal), drogas e toxinas
- Conservação de nutrientes: não podemos perder esses nutrientes então reabsorvemos eles.
- Regulação da produção de eritrócitos, eritropoetina: quando temos algum estimulo que leva a 
hipóxia do organismo, ou seja, que diminui a pressão de oxigênio do organismo, o rim 
consegue detectar isso e secretar a eritropoietina que é um hormônio que vai cair na circulação 
e vai atuar na medula óssea levando a proliferação e diferenciação de eritrócitos. Isso é um 
quadro muito comum que a gente vê na doença renal crônica, onde ha a perda de função de 
eliminar íons, acumulo de metabólitos tóxicos no sangue e anemia (perda dessas células 
capazes de produzir esse hormônio e com isso perdemos a capacidade de manter uma 
quantidade de células vermelhas normais no nosso organismo). 
- Participação na regulação do metabolismo ósseo de cálcio e fósforo: rim é o local final de 
ativação da vitamina D (produzida a partir do colesterol e é ativada no fígado e depois no rim). 
Depois que passa pelo rim ela sai como di-hidroxi vitamina D e vai atuar nos locais. Isso é 
muito importante pois na doença renal crônica haverá menos vitamina D ativa e isso irá 
impactar diretamente no metabolismo ósseo. 
2. ANATOMIA DO SISTEMA RENAL
2 rins, bilaterais, localizados na parede posterior do abdômen. E eles recebem suprimento 
vascular a partir da artéria aorta. A partir dela tem as artérias renais que vão entrar nos rins e levar 
o sangue rico em oxigênio e nutrientes que uma parte vai servir pra nutrição e outra parte vai 
seguir pra filtração. Sangue depois que passa pelo rim vai sair pelas veias renais que vão 
desembocar na veia cava inferior. 
Aula 1 - P2 Fisiologia IV - Gabriella Grabikoski 
Conforme tem a filtração e a urina é formada vai ter a passagem 
da urina pelos ureteres, vai ser acumulada na bexiga e vai sair 
pela uretra. 
Podemos dividir o rim em uma região mais cortical (externa) e 
mais interna (medula). Na região central tem entrada da artéria 
renal e saída da veia renal; tem também a passagem da pelve. 
Urina goteja nas regiões dos cálices (menores -> maiores -> 
pelve -> ureter -> bexiga). Nessa região também tem nervos 
que vão inervar varias regiões dos néfrons, entre outros, 
principalmente nervos simpáticos. 
Tem essa região mais clarinha que é o córtex. E essas regiões 
mais escuras da medula são chamadas de pirâmides renais ou pirâmides de malphigi. Os néfrons 
estão concentrados nas duas regiões, contudo a porção inicial do néfron (glomérulo) vai estar 
localizado na região do córtex. E na área da medula veremos principalmente os túbulos e os 
ductos coletores. 
Forma urina -> ureter -> bexiga -> eliminação pela uretra.
3. MICÇÃO
Acontece o enchimento da bexiga que em um 
determinado momento precisa ser esvaziado. Foto com 
etapas. 
Isso acontece através de um reflexo que é o reflexo da 
micção o qual é ativado pelo próprio enchimento da 
bexiga. No inicio ainda tem pouco volume, conforme vai 
acumulando na bexiga a parede vai estirando e ocorre a 
percepção de que tem ali um maior volume o que leva a 
eliminação.
A bexiga tem músculo ao redor e tem a região da saída 
da uretra que é controlada pelo esfíncter interno e 
externo. o reflexo atua da seguinte forma: encheu -> 
manda a mensagem que tá enchendo -> volta 
mensagem de uma resposta efetora que faz o esfíncter 
interno relaxar e o músculo da bexiga contrair o que permite a saída da urina. 
Se estamos em um momento oportuno de realizar a micção, deixamos o reflexo acontecer. Mas 
se isso não pode acontecer no momento a gente consegue inibir esse reflexo. 
Reflexo parassimpático 
Conforme a bexiga enche a gente tem a 
percepção sensorial do estiramento da bexiga -> 
neurônio aferente até medula -> volta com 
resposta efetora de contração da parede da 
bexiga (músculo detrusor) e a inibição da 
contração ou relaxamento do esfíncter interno. 
Então o reflexo vai fazer isso: encheu -> contrai 
musculatura -> envia mensagem para medula -> 
a nível medular a gente já consegue regular. 
Lógico que essa informação também pode 
seguir pros centros superiores pra informar que 
esta havendo a vontade de ir ao banheiro. Então 
informa aos centros superiores que esta 
acontecendo, mas a regulação de encher e 
eliminar é feita a nível medular. 
A resposta efetora então é de estimular essa 
musculatura a se contrair e relaxar o esfíncter 
interno. 
Como conseguimos controlar isso se não podemos urinar naquele momento? A gente tem a 
mensagem de centros superiores que vem e ativam um neurônio motor que vai controlar o 
esfíncter externo, que é músculo esquelético, logo conseguimos ter controle sobre. Então vem a 
mensagem dos centros superiores, ativa o neurônio motor, contrai musculatura do assoalho 
pélvico e impede que você tenha o esvaziamento. Então mesmo que a bexiga esteja cheia a 
gente consegue inibir esse reflexo até um limite. Tem um momento que o reflexo vai sobrepor a 
nossa vontade e ai vamos eliminar a urina.
Acontece em crianças: encheu -> eliminou. Ao longo do tempo ensinamos a elas como controlar 
isso controlando a musculatura do assoalho pélvico que impede a saída da urina pela contração 
do esfíncter externo. 
É o neurônio parassimpático que chega na bexiga pra contrair o músculo detrusor e relaxar o 
esfíncter interno permitindo que a micção ocorra. 
Esfíncter interno: músculo liso 
Esfíncter externo: músculo esquelético 
4. NÉFRON: unidade funcional do rim
Regiões do rim: córtex e medula com pirâmides renais. Ne medula tem vasos sangüíneos e 
linfáticos. Néfrons vão estar em algumas regiões, contudo, algumas porções dos néfrons vão 
estar mais pro córtex ou mais pra medula. A porção inicial (glomérulo) vai estar no córtex e os 
túbulos vão estar na medula. 
Porém, existem algumas porções dos túbulos que ainda ficam no córtex e outras na medula. Na 
medula (pirâmide) vemos os vasos sangüíneos que vão atuar na reabsorção, secreção e 
modificação da composição da urina; os nervos, e os vasos linfáticos que atuam reabsorvendo 
os líquidos que ficam naquela região. 
- 1 milhãode néfrons por rim: região inicial (glomérulo) e uma 
região de túbulos que o final é onde teremos a urina 
propriamente dita. Na região do glomérulo tem os capilares 
glomerulares e é ai que vai ocorrer a filtração. Uma parte do 
sangue (parte liquida e alguns componentes pequenos) vão 
passar pra dentro desses túbulos e esse conteúdo vai 
circulando o sistema de túbulos e vai sendo modificado; essa 
modificação será vista mais pra frente. Hoje iremos apreender 
o nome dessas regiões. 
- Corpúsculo renal: 
 Glomérulo
 Cápsula de Bowman
- Túbulos renais: 
 Túbulo proximal 
 Alça de Henle (fina descendente, fina ascendente e parte 
espessa ascendente) 
 Túbulo distal 
 Ducto coletor: pode receber terminações de outros néfrons. 
Pode ter um ducto coletor central e o mesmo 
coletar de vários outros néfrons. 
—> Segmentos e células: 
Por que temos regiões espessas e finas? Devido 
as células que compõe esses túbulos. 
Na parte mais espessa é porque as células que 
compõe a parede do túbulo são maiores, mais 
cubóides e mais alongadas, enquanto que as 
porções que são finas é porque as células são 
pequenas, finas, delgadas; essas células finas tem 
poucas mitocôndrias, enquanto que nas células 
cubóides, que são maiores, tem mais 
mitocôndrias. Nas áreas espessas tem células maiores, isso indica que tem mais ATP naquela 
região e que ali vai poder acontecer mais transporte ativo, enquanto que nas partes finas vai 
ocorrer mais transporte passivo pois essas células terão menos mitocôndria e produzirão menos 
ATP. 
Na região do túbulo proximal, em comparação com as outras, apresenta mais invaginações e 
microvilosidades que servem pra aumentar a superfície de contato; então ali tem uma maior área 
disponível ao transporte. Então a estrutura já indica como vai ser a função da célula na pratica. 
—> Suprimento vascular: 
 
O que acontece quando o sangue entra no rim e chega 
ate as regiões que estão os néfrons? No capilar 
glomerular já tem chegada de sangue, que vai servir 
muito pra filtração. So que o sangue vai passar ao redor 
também; pois se as substancias são reabsorvidas, elas 
precisam passar de volta pro sangue. Então o sangue 
vai circular ao entorno também.
Caminho do sangue: entra pela artéria renal e tem varias 
ramificações até chegar na porção do córtex que é 
aonde veremos aquele capilar glomerular . 
Artéria renal -> arteria interlobar -> arteria arqueada -> 
arteria interlobular -> arteríola aferente (AA) -> 
glomérulo. 
O que é importante saber é que essa artéria que vai trazer o sangue pra dentro do rim vai se 
ramificando e vai chegar ate o córtex gerando a arteríola aferente. 
Em seguida vamos fazer o caminho inverso pra drenar; sé que antes de drenar tem que 
acontecer a filtração e a reabsorção. Então esse sangue vai passar por vasos especializados: 
Arteríola aferente -> glomérulo ou capilar glomerular (primeira capilarização)-> arteriola eferente -> 
capilar peritubular (segunda capilarização) 
*Arteríola eferente e capilares peritubulares vão rodear os túbulos para que haja a alteração do 
filtrado e alem disso nutrir a região das células que 
compõe os túbulos e o parênquima renal. 
Arteríola eferente -> capilar peritubular -> veia 
interlobular -> veia arqueada -> veia interlobar -> veia 
renal. 
Então basicamente: entra, capilariza (2 em sequência) e 
depois sai. 
Na região do córtex, figura aumentando essa área (ao 
lado). Cada bolinha vermelha é um glomérulo, e temos 
1 milhão de glomérulos espalhados ali no córtex, alguns 
são mais internos e outros mais externos. Essa posição 
é usada pra classificar os tipos de néfrons. 
-Néfrons mais externos (mais externos ao córtex) -> 
corticais (80%)
-Néfrons mais internos (glomérulo se inicia mais 
próximo a essa interface córtex/medula) -> 
justamedulares (20%).
Então todos os glomérulos se iniciam nessa região do 
córtex, só que alguns mais externos e outros mais 
internos (em maior contato com a medula). 
Os túbulos que se originam de néfrons com glomérulos mais corticais geralmente ficam na região 
no córtex ou no máximo ate a região mais externa da medula. 
Os néfrons em que os glomérulos se iniciam mais próximo a 
medula (justamedulares) apresentam túbulos que adentram até 
as regiões mais internas da medula e voltam pra superfície 
novamente. 
Logo, pode-se dizer que todos os glomérulos se concentram 
no córtex, uns mais externos e outros mais internos. Com isso, 
alguns túbulos se concentram mais no córtex enquanto outros 
conseguem entrar na medula, outros mais ainda (originados de 
néfrons justamedulares). 
Aqui temos a filtração, o liquido vai passando dentro 
dos túbulos e o que chegar no ducto coletor é a urina; 
só que nós filtramos diariamente 180 litros porem não 
eliminamos isso tudo. Eliminamos por dia 1/2 litros, ou 
seja, 178 litros tem que voltar pro sangue com seus 
íons etc. Pra isso acontecer precisamos de transportes 
acontecendo, transportes ativos e passivos. A região 
fina que faz o transporte passivo pra que ele ocorra é 
necessário a diferença de concentração; então esse 
interstício é muito concentrado e isso ajuda a ocorrer 
os transportes passivos naquela região. 
Então essa região da medula é hipertônica, porque se 
concentra ali varias partículas que vão favorecer o 
transporte passivo (por diferença de concentração) nessa região. 
Os néfrons que tem os túbulos que entram mais na medula conseguem chegar mais nas regiões 
hipertônicas (quanto mais interno, mais hipertônico) e com isso ele consegue concentrar mais 
ainda a urina. Isso é bom pra animais que vivem em ambientes com pouca água, ou seja, tem 
maior quantidade de néfrons justamedulares, que apresentam maior capacidade de concentra a 
urina. Além disso, essa região da medula deles é muito hipertônica, o que permite que ele 
consiga reter a agua e concentrar a urina. Então são 2 fatores: hipertonicidade medular e 
presença de néfrons justamedulares; ambos vão favorecer a maior concentração da urina e com 
isso conseguimos por exemplos sobreviver alguns períodos sem beber água. 
-> Glomérulo 
Posição no córtex: 
Corticais = externos 
Justamedulares = internos 
-> Alça de Henle
Comprimento: 
justamedulares > corticais 
Diferença desses 2 néfrons: 
1. Região inicial do glomérulo é mais externa no néfron cortical e mais interna-próxima a 
medula, no néfron justamedular. 
2. Comprimento dos túbulos: Alças de Henle dos néfrons corticais adentram pouco na medula, 
enquanto que as altas de Henle dos néfrons justamedulares adentram muito nas regiões mais 
internas. Então as alças de Henle são mais compridas nos néfrons justamedulares do que nos 
corticais. 
3. Nos túbulos que ficam nas região mais externas os capilares conseguem ir até eles; nos 
túbulos que vão ate as regiões mais internas os capilares também precisam ir até lá. Então 
esses capilares que circundam néfrons justamedulares são os vasos retos (vasa reta). Então a 
vasa reta são vasos retos, longos que acompanham os túbulos mais longos (que vão até 
partes mais internas da medula) dos néfrons 
justamedulares. 
Resuminho: 
—> Primeira capilarização: capilares glomerulares 
- Originada pela AA e drena pra AE
- Local: dentro da cápsula de bowman 
- Função: filtração (formação do ultrafiltrado)
—> Segunda capitalização: capilares peritubulares
- Originada pela AE e drena para pequenas veias 
- Local: circundam os túbulos renais mais corticais
- Função: transporte, nutrição e reabsorção/secreção 
de solutos e agua
 **Vasa reta ou vasos retos: especialização 
da segunda capilarização nos néfrons justamedulares. 
Só estão presentes em néfrons que entram mais na 
medula (néfrons justamedulares).
- Originada pela AE ou capilares peritubulares edrena para pequenas veias
- Local: circunda alça e Henle e ductos coletores 
Então pode ter um pouquinho de capilar peritubular e 
depois vasa reta. 
MACULA DENSA
Túbulos voltam a entrar em contato com a região inicial do glomérulo/capsula. Então temos: 
capsula de bowman, TCP, alça de Henle fina descendente, alça de Henle fina ascendente, alça de 
Henle ascendente espessa e TCD. 
A região que volta a entrar em contato com a capsula/glomérulo é uma região intermediária entre 
a alça de Henle espessa ascendente e o TCD. Apesar de termos esses nomes não tem como 
delimitarmos especificamente essa região. Então o túbulo desce e depois volta, passando no 
meio do glomérulo, entre a AA e AE. 
Se cortamos essa região vemos essa foto: —> ao lado. 
A interação dessas duas regiões (região inicial e região mais distal) permite que de acordo com o 
que esta passando no final a gente adeque a função inicial. Então permite com que o rim consiga 
se autoregular (autoregulação renal) onde ele consegue pelo o que tá passando aqui no final 
mudar a filtração no começo. 
Então tem região inicial do glomérulo que filtra; porém dependendo do que vai chegar no final 
essa região se adapta filtrando mais ou menos. 
A região que entra em contato (entre alça de Henle ascendente espessa e TCD) de forma que 
essas células são chamadas de mácula densa. A macula densa é que consegue perceber o que 
tá passando aqui e envia uma mensagem pra essa região que vai filtrar mais ou menos. 
Ex.: tá passando muito sódio, liquido la pro final (RAE e TCD), isso é um sinal que está filtrando 
muito. Então a região inicial manda uma mensagem pra filtrar menos. E como faz pra filtrar 
menos? Contrai arteríola aferente e com isso chega menos sangue pra filtrar. 
O oposto também ocorre, se chega pouco sódio, liquido la pro final significa que tá filtrando 
pouco, então o sinal é pra vasodilatar AA pra chegar mais sangue no glomérulo e aumentar a 
filtração inicial. Esse controle pode ocorrer tanto na AA quanto na AE, depois falaremos mais 
disso. 
Se apertar AA vai chegar menos e se apertar AE vai sair menos, então isso regula a filtração. 
5. APARELHO JUSTAGLOMERULAR E CORPÚSCULO RENAL 
Região em azul: filtra
Região em verde: controla a filtração.
Olhar regiões na foto acima e ao lado. 
Corpúsculo renal: região que filtra. -> formação do 
ultrafiltrado 
- Cápsula de Bowman com os capilares glomerulares: 
região de sustentação. Tem uma porção mais externa 
(células epiteliais de revestimento) e porção mais interna 
com células epiteliais internas, que são células 
especializadas chamadas de podócitos, que 
determinam o que vai passar. Em contato com esses 
podócitos temos os capilares e entre eles tem uma 
membrana basal. 
- Células mesangiais: entre os capilares, agem como 
sustentação e outras funções 
- Barreira de filtração: formada pelos capilares, membrana 
basal e podócitos. 
Os podócitos são chamados assim pois são um epitélio 
especializado que emite projeções que são chamadas de 
pedicélos.
—> Células mesangiais: estão ali no meio de tudo. 
Funções: sylverthorn
- Suporte: função principal 
- Atividade fagocítica
- Secreção de citocinas
- Propriedades de células musculares: função contrátil que 
ajuda na regulação da filtração. 
**Algumas doenças vão se manifestar nessa região das células mesangiais e que as mesmas são 
importantes em tentar ajudar a combater essas doenças que ocorrem ali. Se chegar algum 
patógeno ali ela tenta liberar citocinas, fagocitar… pra impedir a progressão. 
Aumento da imagem -> ver estrutura da barreira de filtração. Pra passar do sangue para a 
capsula de Bowman tem que atravessar essa estrutura toda ate o lúmen. Vai ter que passar pelo 
endotélio -> membrana basal -> podócitos. Existe uma barreira física que a substancia tem que 
passar pra chegar do outro lado. Entre os pedicelos tem a fenda de filtração, por onde as 
substancias passam. Então basicamente temos: o endotélio, membrana basal, podócitos em 
cima, pedicelos com fendas de filtração. 
Aparelho justaglomerular: faz a regulação da filtração, determina quem passa. Justa= próximo. 
Aparelho que regula função do glomérulo
- Células da mácula densa 
- Celulas mesangiais extraglomerulares 
- Células granulares ou justaglomerulares das arteríolas 
Como regula a filtração? Mácula densa percebe o que tá passando e envia mensagem pra filtrar 
mais ou menos, onde esse controle vai ser feito tanto pela AA quanto pela AE. 
Um dos mediadores dessa resposta - “filtra mais ou menos” vai ser a angiotensina II. 
Quem secreta renina é a arteríola aferente. 
——————————————————————————————————————————
Aula ED - a tarde - Compartimentos líquidos 
Uma parte do nosso organismos é agua (50-70% do peso corporal, média de 60%), depende se 
é homem, mulher…
Desses 60% que é composto por agua temos 2 compartimentos: o que tá dentro da célula (LIC) 
e o que está fora da célula (LEC). 
Se somarmos tudo o que tá dentro das células vai dar 40% dos 60% totais; e se somarmos tudo 
o que está fora dá 20% dos 60% totais. 
Desses que estão do lado de fora, temos principalmente 2 locais: interstício e componente 
vascular. 
Tem ainda o compartimento transcelular, que é aquilo que esta dentro de pequenas cavidades 
como liquido intrapleural, liquido cefalorraquidiano, peritoneal, sinovial, entre outros. O percentual 
deles é muito pequeno. 
Pensando no capilar… temos células endoteliais na parede do vaso, então pra substancia sair do 
vaso ou ir pro vaso ela tem que passar através ou entre essa célula. Se a substancia tá no 
interstício e vai passar pra dentro da célula ou ao contrario a membrana é celular. A agua esta 
distribuída nesses compartimentos, separados por membranas. Entre o interstício e a célula tem 
a membrana plasmática da célula. Isso não é uma coisa estática, as substancias atravessam 
membranas. Essa passagem de um local pro outro é específico da membrana e da substancia; 
tem membranas que são permeáveis, outras não, são seletivas apenas para algumas. 
Tonicidade: colocar célula banhada em uma solução. Se essa célula tiver a mesma concentração 
do que do lado de fora, não ha passagem de liquido. Vai ter passagem de liquido quando as 
concentrações forem diferentes. 
Ex.: solução cheia de cloreto de sódio. Agua vai sair de dentro da célula pra fora, isso pois tem 
mais partículas aqui e isso vai afetar a osmolaridade. 
Ao contrario, se dentro da célula é mais concentrado que o exterior, vai ganhar agua; a agua vai 
passar do extracelular pro intracelular. 
Então os volumes dos compartimentos não são estáticos, eles podem se modificar. E a 
passagem entre os compartimentos vai se dar principalmente quando tem diferença de 
concentração. 
Exemplos com números… 
Isso aqui soma 42 litros
LIC: 28 litros
Liquido intersticial: 11 litros 
Plasma: 3 litros
Sempre que a gente vai adicionar alguma coisa ao sistema, vai entrar sempre pela mesma via. 
Se eu tenho uma pessoa que tá tomando soro na veia, a solução tá entrando pelo vaso. O vaso 
faz parte do compartimento LEC, então a substancia entrou pelo LEC. Se eu tenho a ingestão de 
liquido pela via oral vai passar pelo TGI e vai ser absorvido pro sangue, e novamente isso é LEC. 
Então as adições são pelo LEC. Variando o LEC podemos influenciar o LIC. 
Se a pessoa tem infusão do soro pelo LEC, isso afeta o LEC. Mas quando que vai ter passagem 
do LEC pro LIC? Quando mudar a concentração! Então se eu injetar alguma solução que tenha a 
mesma concentração que as minhas células não haverá passagem do LEC pro LIC. Agora, se eu 
ingerir agua, que não tem a mesma concentração que nossas células, nossas células tem íons e 
outras coisas; então a agua é menos concentrada, quando ela entrar pelo LEC ela vai conseguir 
passar pro LIC pela diferençade concentração. 
Então se vai passar ou não depende:
• Membrana 
• Substância 
• Se essa substancia tem diferença de concentração ou não 
Ambos conceitos (osmolaridade e tonicidade) se referem a concentração de meios (do intra ou 
extracelular). Tanto a tonicidade quanto a osmolaridade refletem a concentração de alguma 
solução, se é mais ou menos concentrada. Então quando eu falo de concentração e uso alguma 
medida de concentração (ex.: molar) em que expressa algum valor por litro. A osmolaridade é 
uma outra forma de expressar concentração também. So que a osmolaridade leva em 
consideração se a substancia que você esta utilizando se dissocia ou não.
Começou a falar sobre o ED. 
OSMOLARIDADE: 
• Concentração de partículas osmoticamente ativas
• Osmolaridade = gC
Osmolaridade = medida de concentração que considera o número de partículas em solução.
g= numero de partículas por mol em solução (mOsm/mol)
C= concentração massa-volume (M/L ou mM/L)
• Expressa em Osmol (osm) ou miliosmol (mOsm)

mOsm = 1/1000 Osm 
Então o conceito de osmolaridade se refere ao numero de partículas osmoticamente ativas, ou 
seja, ao numero de partículas dissolvidas. Então a formula da osmolaridade é: 
Osmolaridade = concentração (C) X número de partículas (G) 
Isso vai variar da seguinte forma: se eu tenho uma solução que é 1 molar de glicose; a glicose 
não se dissocia, portanto uma molécula de glicose é uma partícula de glicose. Porem, se eu 
tenho 1 molar de NaCl, quando eu coloco ele em agua ele se dissocia em Na+ e Cl-, então 1 
molécula gera 2 partículas. Então se eu falo 1 molar é uma forma de expressar concentração, 
agora se eu falo 1 miliOsmol é outra forma de expressar a concentração. 
A osmolaridade vai levar em consideração se a partícula, quando colocada na agua, se dissocia 
ou não. Isso é importante porque no nosso organismo as coisas estão dissolvidas. 
Se eu tenho 1 molar de glicose e colocar nessa formula, a osmolaridade vai ser numero de 
partículas que é 1 x a concentração que é 1, então tem uma solução que é 1Osmol/L.
Essa outra solução: tem 1 molar de NaCl, então a concentração também é 1, só que eu tenho 2 
partículas dissolvidas. Então vai ser 2Osmol/L. 
Quando tratarmos disso no nosso organismo usaremos os 2 conceitos. Quando nos referirmos 
quanto as soluções poderemos falar tanto sobre a osmolaridade quanto sobre a tonicidade. Com 
isso, no nosso organismos existem partículas dissolvidas, só que essa concentração é tão 
pequena que a gente expressa em miliOsmol, isso pois as substancias no nosso organismo então 
em miliMolar, pois são muito pequenas. Então uma célula nossa vai ter em torno de 
300miliOsmol, que é igual a osmolaridade aqui do lado de fora, no interstício, que também é 300; 
que também é igual a osmolaridade aqui dentro do vaso, 300. 
TONICIDADE: é uma propriedade química, pertencente a soluções que estão contidas em uma 
membrana com permeabilidade seletiva (são permeáveis ao solvente da solução, mas 
impermeáveis a determinados solutos). Para medir a tonicidade de uma solução, faz-se a soma 
das concentrações de substâncias osmoticamente ativas que não conseguem atravessar 
determinada membrana. (peguei do Wikipedia) 
 Prof disse pra pesquisar em casa sobre osmolaridade e tonicidade!

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