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0 
 
UNIVERSIDADE TUIUTI DO PARANÁ 
FACULDADE DE CIÊNCIAS JURÍDICAS 
CURSO DE DIREITO 
 
 
 
ANA PAULA CUNHA COELHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PROTEÇÃO À SAÚDE NAS RELAÇÕES DE 
CONSUMO: UM DIÁLOGO ENTRE A PREVISÃO LEGAL 
E A EFETIVIDADE DA TUTELA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CURITIBA 
2018 
 
 
1 
 
ANA PAULA CUNHA COELHO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
A PROTEÇÃO À SAÚDE NAS RELAÇÕES DE 
CONSUMO: UM DIÁLOGO ENTRE A PREVISÃO LEGAL 
E A EFETIVIDADE DA TUTELA 
 
 
 
Projeto de pesquisa apresentado à 
disciplina de Direito do Consumidor, do 
7º período do curso de Direito da 
Faculdade de Ciências Jurídicas da 
Universidade Tuiuti do Paraná, como 
requisito parcial para a obtenção da média 
do 1º bimestre. 
 
 Profº Roberto Siquinel. 
 
 
 
CURITIBA 
2018 
2 
 
 
SUMÁRIO 
 
 
 
1 INTRODUÇÃO E RELEVÂNCIA SOCIAL................................................................3 
2 OBJETIVOS...................................................................................................................4 
3 REFERENCIAL TEÓRICO...........................................................................................4 
3.1 O direito à saúde..........................................................................................................4 
3.2 A proteção ao consumidor no ordenamento jurídico brasileiro..................................5 
3.3 A proteção à saúde no direito consumerista................................................................7 
4 METODOLOGIA...........................................................................................................9 
5 CRONOGRAMA...........................................................................................................9 
REFERÊNCIAS..............................................................................................................10 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 
 
INTRODUÇÃO E RELEVÂNCIA SOCIAL 
 
A saúde é um bem extremamente preciosos para todos os seres humanos e por isso 
esse direito deve ser salvaguardado pelo Estado. A Constituição Federal de 1988 (CF) 
consagrou o direito à saúde como um direito fundamental, inserido na órbita dos direitos 
sociais a serem garantidos a todos. 
Dessa forma, em seu artigo 196 a CF assevera: 
“Art. 196. A saúde é direito de todos e dever do Estado, garantido mediante 
políticas sociais e econômicas que visem à redução dos riscos de doença e de outros 
agravos e o acesso universal e igualitário às ações e serviços para sua promoção, proteção 
e recuperação” (BRASIL, art. 196, 1988) 
Portanto, o dever do Estado em promover as condições necessárias à efetivação 
desse direito é imperioso, e isto deve ser realizado por meio de normas 
infraconstitucionais (CASTRO, 2005) 
Engana-se quem pensa que o direito à saúde se limita à ausência de doença ou a 
um atendimento hospitalar eficaz, pois o conceito de saúde, amplamente debatido, tem 
extensa abrangência, podendo ser entendido como “o estado de completo bem-estar 
físico, mental e social e não apenas a ausência de doença” (WHO, 1948). 
Com isso, fica fácil a percepção de que a efetivação desse direito fundamental 
constitucional tenha seus efeitos presentes nas relações de consumo, protegidas pelo 
Código de Defesa do Consumidor (CDC), diante das relações jurídicas cotidianas entre 
consumidores e produtores/fornecedores/prestadores de serviço. Posto que ao adquirir 
produtos e serviços o consumidor tem sua vida e, por conseguinte sua saúde, afetada pelo 
consumo, o CDC elegeu como um direito básico do consumidor o direito à saúde (e 
segurança) contra os riscos provocados pelas ações dos fornecedores de produtos e 
serviços que possam ser considerados perigosos aos indivíduos. 
O CDC traz em seu art. 6º que: “São direitos básicos do consumidor: I - a proteção 
da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no fornecimento de 
produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;” (BRASIL, art. 6º, 1990 
Ora, se a premissa do CDC é o entendimento da vulnerabilidade do consumidor 
(art. 4º, CDC), a proteção à saúde torna-se inevitável, visto que o consumidor é 
essencialmente mais frágil tecnicamente do que o fornecedor, pois não detém 
conhecimento (na maioria das vezes) a respeito do produto, e mesmo que possua, não tem 
4 
 
condições de saber se os procedimentos na produção, transporte e armazenamento do 
produto que está a consumir foram adequados. 
Ademais, o fornecimento de produtos e serviços que apresentem nocividade à 
saúde ou que comprometa, de alguma forma a segurança do consumidor tem sido 
responsável por grande maior parte dos acidentes de consumo, motivo pelo qual se 
necessita da tutela do CDC para atribuir tanto a responsabilidade civil daqueles que sejam 
responsáveis por causar danos (fornecedores perante consumidores) quanto a penal, na 
medida em que a conduta caracterize crime. 
Portanto, a efetivação da proteção à saúde do consumidor deve passar pela 
disciplina do CDC, e esse estudo busca delimitar a atuação, prescrição e eficácia das 
normas contidas nesse código que visem a proteção à saúde do consumidor. 
 
2 OBJETIVOS 
 
O presente artigo tem por objetivos: 
- Objetivo Geral 
• Verificar a efetividade da proteção à saúde do consumidor de acordo com 
os preceitos do CDC. 
 - Objetivos Específicos 
• Identificar os dispostos específicos do CDC que tenham por objeto a 
proteção à saúde e segurança do consumidor. 
• Relacionar os principais pontos de proteção à saúde do CDC com o objeto 
que se pretende tutelar. 
• Levantar os principais entendimentos jurisprudenciais a respeito da 
proteção à saúde do consumidor 
• Identificar os maiores nós da efetivação da proteção à saúde do 
consumidor prevista no CDC. 
 
3 REFERENCIAL TEÓRICO 
 
3.1 O Direito à Saúde 
Asensi (2012) defende que o direito à saúde é norma constitucional de eficácia 
plena, tendo força normativa para incidir imediata e independentemente de qualquer outra 
5 
 
norma ulterior. Para ele, o direito à saúde está essencialmente garantido para todos os 
cidadãos desde a promulgação da CF de 88, se tratando de garantia subjetiva de todo 
cidadão. 
Deveras, o direito à saúde está profundamente relacionado com o princípio da 
dignidade da pessoa humana, visto que não há dignidade sem vida saudável. Ou seja, não 
há como defender a dignidade da pessoa humana ante a ausência (ou deficiência) de 
saúde. Dessa forma, garantir que a saúde seja um direito de todos é simplesmente assentir 
com princípios basilares do direito brasileiro, é agir com coerência. 
Cabe ressaltar que o direito à saúde (como direito constitucional fundamental) 
pode ser individual ou coletivo e as proteções e promoções a serem implementadas podem 
incidir nessas duas esferas. Vasconcelos e Maia (2012) asseveram que a atuação do 
Estado na jurisdição da saúde coletiva promove uma efetivação mais igualitária e 
isonômica do direito à saúde, na medida em que intenta o alcance de um direito social. 
A despeito disso, argumentam que o Direito também deve regular a atividade dos 
particulares, no que tange a salvaguarda da saúde, impondo deveres positivos e negativos 
básicos nas relações privadas, reforçando sempre o dever geral de cada indivíduo em não 
lesionar a saúde de outrem em suas relações jurídicas (dever negativo), bem como de 
adotar condutas que promovam a proteção desse direito (dever positivo) sempre quepossível. 
 
 
3.2 A proteção ao consumidor no ordenamento jurídico brasileiro 
 
Assim como o direito à saúde, o direito de proteção dos consumidores integra os 
direitos fundamentais constitucionais, positivado no art. 5º, XXXII da Constituição 
Federal: 
“o Estado promoverá, na forma da lei, a defesa do consumidor” (BRASIL, 1988, 
art. 5º). 
Além disso, cabe ressaltar que a defesa do consumidor não se dá em sentido 
contrário ao modelo econômico optado pela Constituição federal, pois quando esta 
apresenta a ordem econômica, que tem seus fundamentos na valorização do trabalho e na 
livre iniciativa, defende a proteção ao consumidor como um de seus princípios (BRASIL, 
1988, art. 170, V). 
6 
 
Ciente do desequilíbrio nas relações consumeristas, o legislador constituinte 
promoveu a proteção do consumidor, abarcando a garantia desse direito no rol 
constitucional, mas necessitando de disciplina infraconstitucional para sua efetivação. 
Para tanto, a Lei n. 8.078/90, o Código de Defesa do Consumidor (CDC) foi 
editada com o objetivo de equilibrar as relações de consumo, criando órgãos no âmbito 
governamental e estimulando a sociedade a disciplinar o mercado consumidor (Geraige 
Neto; Nascimento e Costa, 2015). 
Gerado par efetivar as normas constitucionais de proteção ao consumidor, o CDC 
estabelece já no seu artigo 1º que seu objetivo é garantir a proteção e a defesa do 
consumidor e nos artigos que se seguem tratou de definir claramente o conceito de 
consumidor, fornecedor, produto e serviço, para que a relação consumerista fosse 
objetivamente identificada e o direito do consumidor de pronto tutelado (Wisniewski; 
Bolesina, 2014). 
Apesar dos esforços do legislador, o enquadramento dos indivíduos enquanto 
consumidores ou não, nos casos concretos, ainda suscitam debates, e ao menos duas 
correntes doutrinárias debatem a respeito da definição de “destinatário final de produto 
ou serviço” que o CDC apresenta como consumidor. 
Marques (2002) diferencia a corrente maximalista da finalista, afirmando que a 
primeira interpreta que a ideia de “destinatário final” do código seria o indivíduo que 
faticamente seria o destinatário do produto/ serviço, em uma interpretação reducionista e 
literal do termo, deixando à margem, por exemplo, as pessoas jurídicas. Já a segunda 
corrente (finalista), trataria do termo em uma compreensão mais ampliada e segundo ele, 
mais adequada com a linha da CF, que intenta a proteção do vulnerável contratual, e 
relaciona-se diretamente com a finalidade das relações de consumo, quais sejam, a ordem 
econômica do artigo 167 do preceito constitucional. 
Destaca-se que tal debate não constitui objeto do estudo em tela, diante do 
destaque eu se pretende dar ao direito à saúde de pessoas físicas nas relações de consumo. 
No entanto, esse esclarecimento se torna pertinente à medida em que se precise da 
compreensão de “consumidor equiparado”, que segundo o CDC seriam “todas as pessoas 
determináveis ou não, expostas às práticas nele previstas” (BRASIL, art. 29, 1990). 
No outro polo da relação, encontra-se o fornecedor – aquele que “oferta, a título 
singular e com caráter de profissionalidade – exercício habitual de comércio - produtos e 
serviços ao mercado de consumo, atendendo, assim, às suas necessidades” 
7 
 
(CARVALHO, 2008). Ou seja, é aquele que, com intenção de lucro, oferece 
habitualmente produto ou serviço como atividade típica comercial. 
Para que a relação consumerista seja identificada, a figura do consumidor e a do 
fornecedor são fundamentais, pois se tratam de elementos essenciais, tanto quanto e 
existência de um produto ou um serviço – o objeto dessa relação jurídica. E a importância 
na identificação desses sujeitos se dá exatamente pela sujeição ou não ao CDC, visto que 
este só tem possível sua aplicação nessa particular conexão. 
Saber quem é consumidor e quem é fornecedor faz toda a diferença, pois a 
percepção de onde deve incidir a tutela do direito para equilibrar a relação é fundamental, 
sob pena de contribuir para outros desequilíbrios quando da não observância desses 
sujeitos. 
 
3.3 A proteção à saúde no direito consumerista 
 
O CDC assevera em seu art. 6º que: “São direitos básicos do consumidor: I - a 
proteção da vida, saúde e segurança contra os riscos provocados por práticas no 
fornecimento de produtos e serviços considerados perigosos ou nocivos;” (BRASIL, art. 
6º, 1990). 
Essa prescrição legal se fundamenta na ideia de que a vida, a saúde e a segurança 
são os principais componentes da personalidade humana, sem os quais, nenhum outro 
direito pode ser plenamente exercido. E, para tanto, impõe limites à circulação de bens e 
serviços que possam vir a afetar esses componentes de maneira nociva ou perigosa 
(BITTAR, 1990). 
Para Bittar (1990), a não colocação desses produtos e serviços no mercado deve 
ser a regra, de maneira a garantir a ausência de dano. A sistemática adotada é a da proteção 
ao consumidor acima da proteção à economia. Em consonância com esse pensamento, 
prescreve o artigo 10 do CDC: 
“O fornecedor não poderá colocar no mercado de consumo produto ou serviço que 
sabe ou deveria saber apresentar alto grau de nocividade ou periculosidade à saúde ou 
segurança” (BRASIL, art. 10, 1990). 
No entanto, o controle sobre a periculosidade e/ou nocividade de inúmeros 
produtos pode não estar sob o controle do fornecedor de maneira imediata, pois a 
evolução tecnológica é extremamente rápida e muitas vezes, os problemas com os 
produtos e serviços somente são detectados quando já em circulação. 
8 
 
Portanto, a intenção do legislador foi a de atribuir ao fornecedor certas 
responsabilidades pela colocação de seus produtos e serviços no mercado consumerista, 
com medidas de prevenção e de reparo, assim que se detecte problemas que possam 
acarretar em dano à saúde das pessoas. 
Essa responsabilidade decorre do princípio da segurança, consagrado no CDC, 
por meio do qual o fornecedor tem um dever geral de lançar no mercado um 
produto/serviço sem defeito, e, na medida em que houver defeito e causar um acidente de 
consumo, o fornecedor será responsabilizado, independentemente de culpa (CAVALIERI 
FILHO, 2014). 
O princípio da segurança surge para garantir que o desenvolvimento tecnológico 
e mesmo o mercado não estacionem apenas porque alguma atividade ou produção possa 
ter riscos, pois isso inviabilizaria toda a estrutura da sociedade. Porém, os riscos inerentes 
aos bens destinados a consumo devem ser calculados pelos fornecedores, de modo que 
estes movimentem o mercado com cautela, buscando salvaguardar a saúde e a segurança 
dos consumidores (BITTAR, 1990; CAVALIERI FILHO, 2014). 
Diante desse dever geral de cuidado é que o fornecedor deverá trabalhar e o artigo 
8º do CDC disciplina os limites de sua atuação quando considera a existência de produtos 
e serviços que por sua natureza já possuem certa carga de risco, mas que nem por isso 
exoneram o fornecedor de deveres, principalmente, o de informar. Rocha et. al. (2011) 
exemplifica esse disposto, dizendo que os riscos ali previstos são aqueles já esperados 
pelo consumidor, pois são próprios das características do produto, como facas, tesouras, 
fósforo, etc. 
Para esse autor, quando se tratar de produtos sabidamente nocivos, em que sua 
periculosidade não é esperada pelo consumidor, o dever de informação pelo fornecedor 
deve ser em elevado grau, de maneira ostensiva, como no caso de fogos de artifício, fumo, 
agrotóxicos, etc. aqui, se aplicaria o disposto no artigo 9º do código, que além de prever 
o dever de informação, assevera que esta deve ser adequada e ostensiva, e que podem não 
ser suficientes,devendo o fornecedor adotar outras medidas de acordo com o caso 
concreto. 
Percebe-se que o risco dos produtos e serviços nem sempre são previsíveis, ou 
mesmo o grau de nocividade. No entanto, sabe-se que todos os bens de consumo detêm 
certo resíduo de insegurança. Dessa forma, o que se espera nas relações de consumo é 
uma segurança relativa, dentro dos padrões de expectativa legítima dos consumidores, 
em que os riscos não ultrapassem o patamar da normalidade e da previsibilidade 
9 
 
(CAVALIERI FILHO, 2014). Assim, o que se pretende regular com a defesa do 
consumidor é o dever de cautela do fornecedor, que deve primar pela salvaguarda da 
incolumidade física dos consumidores, por meio da adoção de cuidados especiais com 
manuseios, embalagens, rotulagens, prestação de informações, orientações de uso, 
observância de proibições e restrições e ações que não tendam a incidir negativamente na 
saúde das pessoas. 
 
4 METODOLOGIA 
 
Trata-se de pesquisa bifásica: bibliográfica, que consistirá no levantamento, 
seleção, e análise de informações relacionadas à pesquisa, construções doutrinárias e 
legislação e exploratória, que consistirá na identificação de casos concretos nos bancos 
de dados jurisprudenciais 
Os instrumentos a serem utilizados serão livros e artigos científicos pertinentes ao 
tema, além de legislação e jurisprudência. Buscar-se-á por leituras analíticas, aptas a se 
relacionarem com a temática, bem como promover subsídios para reflexão crítica dos 
resultados. No outro polo da pesquisa, serão buscados casos concretos que se relacionem 
com a aplicação da legislação consumerista em situações que a saúde de indivíduos e/ou 
da coletividade estejam em perigo ou tenham sido alvo de dano. 
Até o momento, foram utilizadas a biblioteca física da Universidade Tuiuti do 
paraná (campus Mossunguê), a biblioteca virtual Juruá, a base de dados de artigos 
científicos Scielo, além de jornais e internet. No decorrer do estudo continuarão sendo 
utilizadas as fontes descritas acima, bem como qualquer outra que se faça necessária e 
pertinente, resguardados os devidos cuidados com autenticidade do material. 
 
5 CRONOGRAMA 
 
MES/ETAPAS Março/2018 Abril/2018 Maio/2018 Junho/2018 
Escolha do tema X 
Levantamento bibliográfico X X X X 
Elaboração do anteprojeto X X 
Apresentação do projeto X 
Coleta de dados X 
 
Análise dos dados X 
Redação do trabalho X X X 
Revisão e redação final X 
 
10 
 
REFERÊNCIAS 
 
ASENSI, Felipe Dutra. O Direito à Saúde no Brasil. In: ASENSI, Felipe Dutra. 
PINHEIRO, Roseni. (Org.). Direito Sanitário. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012. 
BITTAR, Carlos Alberto. Direitos do Consumidor: Código de Defesa do Consumidor. 
Rio de Janeiro: Forense Universitária, 1990. 
BRASIL. Constituição da República Federativa do Brasil de 1988. Brasília, DF: Senado 
Federal, 1988. Disponível em: <http://www. planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. 
Acesso em: 1º fev. 2018. 
______. Lei n. 8.078, de 11 de setembro de 1990. [1990]. Disponível em: 
<http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8078.htm>. Acesso em: 1º fev. 2018. 
CARVALHO, José Carlos de Maldonado de. Direito do Consumidor: Fundamentos 
Doutrinários e Visão Jurisprudencial. 3ª ed. rev. e ampl. Rio de Janeiro: Editora Lumen 
Juris, 2008. 
CASTRO, Henrique Hoffmann Monteiro de. Do direito público subjetivo à saúde: 
conceituação, previsão legal e aplicação na demanda de medicamentos em face do 
Estado-membro. In: Portal de e-governo, inclusão digital e sociedade do conhecimento. 
Disponível em http://jus2.uol.com.br/doutrina/texto.asp?id=6783 Acesso em 
17.mar.2018. 
CAVALIERI FILHO, Sérgio. Programa de Direito do Consumidor. 4ª ed. São Paulo: 
Atlas, 2014. 
GERAIGE NETO, Zaiden; NASCIMENTO E COSTA, Kerton. A Eficácia do Código de 
Defesa do Consumidor em Face do Tratamento Diferenciado aos Consumidores na Fase 
Pós-Venda, por Parte dos Serviços de Atendimento ao Consumidor. Seqüência 
(Florianópolis), n. 71, p. 221-238, dez. 2015. 
MARQUES, Claudia Lima. Contratos no Código de Defesa do Consumidor: O novo 
regime das relações contratuais. 4ª ed. São Paulo: Ed. Revista dos Tribunais, 2002. 
ROCHA, Marcela Magalhães; SÁ, Márcia Laís Soares de; MAGALHÃES, Ricardo 
Antunes; NUNES, Samuel Lucas Ferreira; SÁ, Wilma Thaís Soares de. Direito do 
consumidor - proteção à vida e à saúde. In: Portal de e-governo, inclusão digital e 
sociedade do conhecimento, 2011. Disponível em: 
http://www.egov.ufsc.br/portal/conteudo/direito-do-consumidor-
prote%C3%A7%C3%A3o-%C3%A0-vida-e-%C3%A0-saude. Acesso em: 20/03/2018. 
VASCONCELOS, Fernando A. de; MAIA, Maurilio Casas. O direito à saúde e o direito 
ao desenvolvimento. Revista Direito e Desenvolvimento, João Pessoa – a.3, n.6, p.65-
8, jul/dez., 2012. 
WISNIEWSKI, Alice; BOLESINA, Iuri. Conceitos e direitos básicos do direito do 
consumidor. XI Seminário Internacional de Demandas Sociais e Políticas Públicas 
na Sociedade Contemporânea. VII Mostra de Trabalhos Jurídicos Científicos. 2014. 
Disponível em: 
https://online.unisc.br/acadnet/anais/index.php/sidspp/article/viewFile/11712/1576. 
Acesso em: 03/04/2018 
WORLD HEALTH ORGANIZATION (WHO). Constitution Of The World Health 
Organization. 1948. Disponível em: 
http://apps.who.int/gb/bd/PDF/bd47/EN/constitution-en.pdf?ua=1. Acesso em: 
20/02/2018.

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