Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DISCIPLINA: Matemática Empresarial PROFESSORES: Magda Leyser CRÉDITOS: 4 UNIDADE/EAD: 1000 HORAS/AULA TOTAIS: 68 ANO/SEM.: 2019/1 O processo de integração está associado a encontrar a antiderivada conforme você pode verificar na descrição do início do capítulo 9. Assim, 𝑑 𝑑𝑥 [𝐹(𝑥)] = 𝑓(𝑥) ou como também podemos escrever F´(x)=f(x) então integrando-se 𝑓(𝑥) obtemos as antiderivadas 𝐹(𝑥) + 𝐶 que escreveremos como ∫ 𝑓(𝑥) 𝑑𝑥 = 𝐹(𝑥) + 𝐶 O símbolo do “s” alongado que acrescentamos a frente da função 𝑓(𝑥) é denominado de sinal de interação. E com não colocamos limites subscrito e sobrescrito, chamaremos de integral indefinida, como os limites onde avaliaremos a função não estão definimos, a integral indefinida determina um conjunto de funções. Quando identificarmos os limites de integração escrevendo: ∫ 𝑓(𝑥)𝑑𝑥 𝑏 𝑎 = (𝐹(𝑏) + 𝐶) − (𝐹(𝑎) + 𝐶) O símbolo 𝑑𝑥 identifica a variável que estamos derivando e integrando. Observe que seguindo esse raciocínio temos que no caso (𝑥2)′ = 2𝑥 resolve o problema descrito acima, pois, F(x)=2x e f(x)= 𝑥2 mas Também resolveriam as funções (𝑥2 + 1)′ = (𝑥2)′ + (1)′ = 2𝑥 + 0 = 2𝑥 (𝑥2 + 15)′ = (𝑥2)′ + (15)′ = 2𝑥 + 0 = 2𝑥 UNIVERSIDADE LUTERANA DO BRASIL EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA Por esse motivo, qualquer número que acrescentarmos a 𝑥2 para descrever uma antiderivada de f(x) funcionará para solucionar uma possibilidade de solução, por esse motivo acrescentamos a constante C. Vamos concentrar o cálculo da integral indefinida nas seguintes regras de integração que estão no capítulo 9 Como calcular integral indefinida da Função Potência ++ = + C n x dxx n n 1 1 , com 1n . Também pode ser descrito como ∫ 𝑥𝑛 𝑑𝑥 = 1 𝑛+1 𝑥𝑛+1 + 𝐶 Como calcular integral indefinida Regra do múltiplo constante = dxxfkdxxkf )()( Como calcular integral indefinida de uma Função Constante Ckxkdx += , onde k é uma constante, um número real. Exemplo 1: Apresente a integral indefinida para as funções indicadas. a)∫ 𝑥3 𝑑𝑥 neste caso temos 𝑓(𝑥) = 𝑥3 é uma função potência em que n=3, assim ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = 𝑥3+1 3+1 + 𝐶 = 𝑥4 4 + 𝐶 porque quando derivarmos ( 𝑥4 4 + 𝐶) ′ = ( 𝑥4 4 ) ′ + 𝐶′ = 4𝑥4−1 4 + 0 = 𝑥3 b) ∫ 10𝑥5 𝑑𝑥 A função 𝑓(𝑥) = 𝑥5 está multiplicada por 10, ou comparando com a regra da função multiplicada por constante, k=10, Assim, ∫ 10𝑥5 𝑑𝑥 = 10 ∫ 𝑥5 𝑑𝑥 Mas ∫ 𝑥5 𝑑𝑥 é a situação da regra da função potência em que o expoente n=5 portanto∫ 𝑥5 𝑑𝑥 = 𝑥5+1 5+1 + 𝐶= 𝑥6 6 + 𝐶 Juntando as duas regras descritas temos que ∫ 10𝑥5 𝑑𝑥 = 10 ∫ 𝑥5 𝑑𝑥 = 10 𝑥6 6 + 𝐶 = 10𝑥6 6 + 𝐶 = 5 3 𝑥6 + 𝐶 c) ∫ 2𝑥−7 𝑑𝑥 = 2 ∫ 𝑥−7 𝑑𝑥 = 2 𝑥−7+1 −7+1 + 𝐶 = 2 −6 𝑥−6 + 𝐶 = − 1 3 𝑥−6 + 𝐶 d) ∫ 12 𝑑𝑥 Temos a situação 𝑓(𝑥) = 12 , uma função constante, k=12, assim pela regra de integração de uma função constante ∫ 12 𝑑𝑥 = 12𝑥 + 𝐶 Observe que usando a derivação sobre a antiderivada 𝐹(𝑥) = 12𝑥 + 𝐶 temos (12𝑥 + 𝐶)′ = (12𝑥)′ + 𝐶′ = 12(𝑥)′ + 0 = 12 × 1 × 𝑥1−1 = 12 × 𝑥0 = 12 × 1 = 12 = 𝑓(𝑥) Até esses exemplos temos somente uma função sem operação de adição ou subtração. Como calcular integral indefinida Regra da adição de funções −=− +=+ dxxgdxxfdxxgxf dxxgdxxfdxxgxf )()()()( )()()()( e) ∫(𝑥2 + 6) 𝑑𝑥 Pela regra da adição das funções 𝑓(𝑥) = 𝑥2 e 𝑔(𝑥) = 6 temos que ∫(𝑥2 + 6) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 + ∫ 6 𝑑𝑥 Determinando a integral indefinida de cada função temos que: ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 = 𝑥3+1 3 + 1 + 𝐶 = 𝑥4 4 + 𝐶 ∫ 6 𝑑𝑥 = 6𝑥 + 𝐶 Portanto ∫(𝑥2 + 6) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 + ∫ 6 𝑑𝑥 = 𝑥4 4 + 𝐶 + 6𝑥 + 𝐶 = 𝑥4 4 + 6𝑥 + 𝐶 f) ∫(𝑥3 + 15𝑥2 − 4) 𝑑𝑥 Aplicando a regra da soma e subtração de integração temos que: ∫(𝑥3 + 15𝑥2 − 4) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 + ∫ 15𝑥2 𝑑𝑥 − ∫ 4 𝑑𝑥 Aplicando a regra de integração a cada parcela temos: ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = 𝑥3+1 3 + 1 + 𝐶 = 𝑥4 4 + 𝐶 ∫ 15𝑥2 𝑑𝑥 = 15 ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 = 15 ( 𝑥2+1 2+1 + 𝐶) = 15 ( 𝑥3 3 + 𝐶) = 15𝑥3 3 + 15𝐶 = 5𝑥3 + 15𝐶 observe que 15C continua sendo uma constante. ∫ 4 𝑑𝑥 = 4𝑥 + 𝐶 Retomando o cálculo principal temos ∫(𝑥3 + 15𝑥2 − 4) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 + ∫ 15𝑥2 𝑑𝑥 − ∫ 4 𝑑𝑥 ∫(𝑥3 + 15𝑥2 − 4) 𝑑𝑥 = ( 𝑥4 4 + 𝐶) + (5𝑥3 + 15𝐶 ) − (4𝑥 + 𝐶) Podemos juntar as constantes de cada parcela descrevendo unicamente como C. ∫(𝑥3 + 15𝑥2 − 4) 𝑑𝑥 = 𝑥4 4 + 5𝑥3 − 4𝑥 + 𝐶 O cálculo da integral definida está associada a avaliação nos limites de integração da função determinada, que representaremos por: Sendo 𝑓(𝑥) contínua no intervalo [a,b] e 𝐹(𝑥) uma primitiva, antiderivada de 𝑓(𝑥) então ∫ 𝑓(𝑥) 𝑏 𝑎 𝑑𝑥 = [𝐹]𝑎 𝑏 = 𝐹(𝑏) − 𝐹(𝑎). Exemplo 2: Determine o valor da integral definida nos limites indicados. a) ∫ 2𝑥 3 −1 𝑑𝑥 Iniciamos determinando a integral indefinida para depois aplicar os limites de integração ∫ 2𝑥 𝑑𝑥 = 2 ∫ 𝑥 𝑑𝑥 = 2 𝑥1+1 1 + 1 + 𝐶 = 2𝑥2 2 + 𝐶 = 𝑥2 + 𝐶 = 𝐹(𝑥) ∫ 2𝑥 3 −1 𝑑𝑥 = [𝑥2 + 𝐶]−1 3 = 𝐹(3) − 𝐹(−1) = (32 + 𝐶) − ((−1)2 + 𝐶) = (9 + 𝐶) − (−1 + 𝐶) = 9 + 1 + 𝐶 − 𝐶 = 10 b) ∫ 4 5 −6 𝑑𝑥 ∫ 4 𝑑𝑥 = 4𝑥 + 𝐶 = 𝐹(𝑥) ∫ 4 5 −6 𝑑𝑥 = [4𝑥 + 𝐶]−6 5 = 𝐹(5) − 𝐹(−6) = (4 × 5 + 𝐶) − (4 × (−6) + 𝐶) = 20 + 𝐶 − (−24 + 𝐶) = 20 + 24 + 𝐶 − 𝐶 = 44 c) ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 Iniciamos determinando a integral indefinida para depois aplicar os limites de integração ∫(3𝑥2 + 18) 𝑑𝑥 = ∫ 3𝑥2 𝑑𝑥 + ∫ 18 𝑑𝑥 usando a Regra da adição de funções, avaliando cada parcela temos que ∫(3𝑥2 + 18) 𝑑𝑥 = 3 ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 + ∫ 18 𝑑𝑥 usando a Regra do múltiplo constante de uma função Daí: ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 = 𝑥2+1 2 + 1 + 𝐶 = 𝑥3 3 + 𝐶 ∫ 18 𝑑𝑥 = 18𝑥 + 𝐶 Portanto ∫(3𝑥2 + 18) 𝑑𝑥 = 𝟑 𝑥3 3 + 18𝑥 + 𝐶 = 𝑥3 + 18𝑥 = 𝐹(𝑥) Escrevendo os limites de integração ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 = [𝑥3 + 18𝑥 + 𝐶]2 8 ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 = 𝐹(8) − 𝐹(2) ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 = [83 + 18 × 8 + 𝐶] − [23 + 18 × 2 + 𝐶] ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 = 512 + 144 + 𝐶 − 8 − 36 − 𝐶 ∫ (3𝑥2 + 18) 8 2 𝑑𝑥 = 612 d) ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 ∫(𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 − 6 ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 − ∫ 10 𝑑𝑥 Observe que ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 = 𝑥3+1 3 + 1 + 𝐶 = 𝑥4 4 + 𝐶 ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 = 𝑥2+1 2 + 1 + 𝐶 = 𝑥3 3 + 𝐶 ∫ 10 𝑑𝑥 = 10𝑥 + 𝐶 Assim ∫(𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 𝑑𝑥 = ∫ 𝑥3 𝑑𝑥 − 6 ∫ 𝑥2 𝑑𝑥 − ∫ 10 𝑑𝑥 ∫(𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 𝑑𝑥 = 𝑥4 4 + 𝐶 − 6 ( 𝑥3 3 + 𝐶) − (10𝑥 + 𝐶) ∫(𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 𝑑𝑥 = 𝑥4 4 − 6𝑥3 3 − 10𝑥 + 𝐶 = 𝑥4 4 − 2𝑥3 − 10𝑥 + 𝐶 = 𝐹(𝑥) Portanto a integral definida, reescrevendo os limites de integração é ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = [ 𝑥4 4 − 2𝑥3 − 10𝑥 + 𝐶] 20 25 ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = 𝐹(25) − 𝐹(20) ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = ( 254 4 − 2(25)3 − 10 × 25 + 𝐶) − ( 204 4 − 2(20)3 − 10 × 20 + 𝐶) ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = (97656,25 − 31250 − 250 + 𝐶) − (40000 − 16000 − 200 + 𝐶) ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = 66156,25 + 𝐶 − (23800 + 𝐶) ∫ (𝑥3 − 6𝑥2 − 10) 25 20 𝑑𝑥 = 42356,25 A interpretaçãogeométrica da integração é o cálculo da área limitada pelo gráfico da função e os eixos cartesianos. Exemplo 3: Considere o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 23 e calcule a área delimitada pelo gráfico e x=1, x=5 (retas paralelas ao eixo y) e o eixo x. Essa região pode ser delimitada pela ∫ 23 5 1 𝑑𝑥 e representada pelo retângulo identificado na figura. Exemplo 4: Considere o gráfico da função 𝑓(𝑥) = −2𝑥 + 30 , a reta x=1, x=5 e o eixo x. A área delimitada por essa descrição é determinada pela ∫ (−2𝑥 + 30) 5 1 𝑑𝑥 Exemplo 5: Considere o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 5𝑥2 − 4𝑥 + 6 e calcule a área delimitada por o gráfico de 𝑓(𝑥) , o eixo x e as duas retas paralelas ao eixo y que passam por x=-1 e x=2, a região colorida abaixo do gráfico e acima do eixo x, delimitada pelas retas paralelas ao eixo y é calculada pela integral definida ∫ 5𝑥2 − 4𝑥 + 6 4 −2 𝑑𝑥 Exemplo 6: Considere o gráfico da função 𝑓(𝑥) = 𝑥3 − 2𝑥 + 30 e a região delimitada por f(x), as retas x=-3 e x=6 além da reta representada pelo eixo x, mas que também é a reta y=0. A área delimitada por essa região conforme o gráfico é calculada pela ∫ (𝑥3 − 2𝑥 + 30) 6 −3 𝑑𝑥
Compartilhar