Questionário individual manuscrito do Capítulo 15 do livro Psicologias de Ana Mercês

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Questionário individual manuscrito do Capítulo 15 do livro Psicologias de Ana Mercês
Qual a função das regularidades do cotidiano?
Resposta: A função da regularidade do cotidiano é fazer com que o indivíduo se organize em um grupo social, através do qual haja regras combinadas, onde convivam e dependam uns dos outros, sendo assim haverá a necessidade da vida em grupo, ou seja as pessoas precisam combinar algumas regras para viverem juntas para que tudo ocorra dentro do esperado e de forma harmônica.
Como e através de que ocorre a mediação entre a realidade objetiva e o indivíduo?
Resposta: A mediação entre a realidade objetiva vem através das convivências, hábitos e costumes que o indivíduo adquiri ao longo do tempo, resultante da interação dos seres humanos com o seu meio ambiente, ou seja são as experiências vividas no seu dia-a-dia que constrói a realidade objetiva do próprio indivíduo que acaba possuindo, adquirindo e constituindo a linguagem dos membro de uma certa sociedade.
Como “algo” se institucionaliza?
Resposta: Algo se institucionaliza quando muda de gerações e as regras estabelecidas perdem sua referência de origem.
 O que é instituição?
Resposta: A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano como estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas, em geral. A instituição é o que mais se reproduz e o que menos se percebe nas relações sociais, sendo que só recorremos a estas regras quando , por qualquer motivo , são quebrada ou desobedecidas.
Qual a finalidade do processo de institucionalização?
Resposta: Estabelecer regularidades nas instituições para que se solidifiquem, e se tornem organizações que são o polo prático das instituições sociais que serão mantidas e reproduzidas por elas.
Por que a psicologia passa do estudo das massas para o estudo dos pequenos grupos?
Resposta: Para se ter um olhar coletivo voltado a enxergar um indivíduo individualmente, então para termos um resultado mais satisfatório é necessário e preciso se conhecer a história de cada um separadamente com todas as suas anuâncias e peculiaridades.
No início do século 20, qual era a perspectiva da Psicologia social cognitivista para o estudo dos grupos?
Resposta: A perspectiva da psicologia social cognitivista era revelar como os grupos de trabalho funcionavam e como estes poderiam ser motivados para trabalhar. 
Qual a relação entre instituição, organização e grupo social?
Resposta: A instituição é um valor ou regra social reproduzida no cotidiano com estatuto de verdade, que serve como guia básico de comportamento e de padrão ético para as pessoas. As organizações representam o aparato que reproduz o quadro de instituições no cotidiano da sociedade. A organização é o pólo prático, das quais mantém e reproduzem instituições. O grupo social é o lugar onde a instituição se realiza, promovendo as regras e os valores. O grupo é o sujeito que reproduz e que , em outras oportunidades, reformula tais regras. O grupo social é responsável pela produção dentro das organizações e pela singularidade, ora controlado, submetido de forma acrítica a essa regras e valores, ora sujeito da transformação, da rebeldia, da produção do novo.
Como se define o processo grupal?
Resposta: O processo grupal define-se como uma rede de relações que podem caracterizar-se por relações equilibradas de poder entre os participantes ou pela presença de um líder ou subgrupo que detém o poder e determina as obrigações e normas que regulam a vida grupal. As relações de poder no grupo determinam ou influenciam o grau de participação dos integrantes no processo grupal se reconfigura a casa momento das quais as categorias se definam como:
Categoria de produção: a produção das satisfações de necessidades do grupo está diretamente relacionada com a produção das relações grupais. O processo grupal caracteriza-se como atividade produtiva de caráter histórico.
Categoria de dominação: os grupos tendem a reproduzir as formas sociais de dominação. Mesmo um grupo de características democráticas tende a reproduzir certas hierarquias comuns ao modo de produção dominante (no nosso caso, o modo de produção capitalista).
Categoria grupo-sujeito: trata-se do nível de resistência à mudança apresentada pelo grupo. Grupos com menor resistência à autocrítica e, portanto, com capacidade de crescimento através da mudança, são chamados de grupos-sujeitos e, sendo estes os quais se submetem cegamente às normas institucionais e apresentam muita dificuldade para a mudança.