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Licenciamento Ambiental

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INTRODUÇÃO
O presente artigo tem como objetivo explicar o que é o Estudo de Viabilidade Ambiental ou EVA. Vamos ver a importância desse estudo para a implantação de um empreendimento e como ele pode impactar nessa implantação.
Vamos ver como o EVA visa a conciliação do uso de recursos naturais como o solo, por exemplo com os interesses do novo empreendimento e da sociedade local.
Também vamos ver alguns exemplos de conservação do solo, que, no texto abaixo, de acordo com a análise é o principal afetado pelo empreendimento analisado na SGA.
Analisaremos os impactos físicos, biológicos e socioeconômicos do empreendimento informado na SGA na região e como o EVA irá auxiliar na implantação desse novo empreendimento.
Por fim, vamos concluir como é definido a importação do EVA no licenciamento ambiental e em que ele pode auxiliar o empreendimento após sua instalação.
DESENVOLVIMENTO
A constituição de um empreendimento para muitos brasileiros é um sonho concretizado, porém, para a implantação de um empreendimento deve se levar em conta fatores de suma importância para a viabilidade e para a funcionalidade social do empreendimento. Um desses fatores a serem levados em conta é o fator ambiental. 
Um dos requisitos para se iniciar um empreendimento é o licenciamento ambiental e dentro desse licenciamento temos o Estudo de Viabilidade Ambiental ou EVA.
O EVA é a primeira medida com a finalidade de se conhecer os impactos ambientais conforme cita Carvalho: 
O Estudo de Viabilidade Ambiental (EVA) é o primeiro passo para o conhecimento dos impactos ambientais que envolvem um empreendimento. Trata-se de um levantamento das particularidades ambientais de uma área onde se pretende implantar uma atividade empresarial.
Ele é parte essencial de todo o processo de licenciamento ambiental e é tratado como fase preliminar ao EIA/RIMA de todo empreendimento que cause considerável impacto ambiental.
Portanto, o EVA é um estudo prévio que visa conhecer quais os impactos ambientais tal empreendimento pode oferecer no futuro. O que ele pode causar no meio ambiente. Quais os impactos físicos que ele pode proporcionar. Esse estudo visa a falta de planejamento ambiental e também visa a prevalência do bem estar da sociedade em relação ao interesse individual do empreendedor. Como podemos verificar, um empreendimento é importante na sociedade, pois, cria emprego e renda, auxilia da prosperidade da sociedade, mas, essa prosperidade pode trazer inúmeros malefícios irreversíveis no bioma.
Conforme cita Carvalho (2019): “O objetivo do estudo de viabilidade ambiental é apresentar, analisar e definir as melhores opções de locação para um empreendimento, permitindo ao empreendedor selecionar aquela que melhor atende às suas expectativas econômicas e legais e que proporcione a melhor preservação do meio ambiente.”
Esse estudo visa conciliar o interesse do empreendedor com a preservação do meio ambiente. É um procedimento complexo que visa as melhores opções para ambas as partes. Mas, principalmente, visa mitigar os danos ambientais que o empreendimento pode proporcionar.
Mas, para a elaboração de um EVA é necessário algumas informações que são basilares para a sua constituição.
Segundo Carvalho o EVA leva em conta as seguintes informações para a sua constituição:
avaliação das interações das atividades que serão desenvolvidas com o patrimônio ambiental local;
identificação das possíveis medidas mitigadoras necessárias para viabilizar o empreendimento;
identificação das variáveis ambientais asseguradas com a implantação do empreendimento e as respectivas estratégias para o seu monitoramento;
identificação das exigências legais aplicáveis à atividade e ao respectivo processo de licenciamento ambiental.
Ponto a ponto podemos identificar que o EVA busca identificar qual a atividade será desenvolvida para saber qual o nível de impacto ambiental essa deve proporcionar com sua atividade, busca também identificar quais podem ser as medidas que podem diminuir os riscos ambientais. Por exemplo, um local que pode ter um barulho excessivamente alto pode gerar uma poluição sonora. Para mitigar esse dano é necessário uma proteção acústica para mitigar esse dano que ocasionalmente virá ocorrer.
Outro ponto visa a pós implantação do empreendimento. Esse procedimento visa as possíveis variáveis, ou seja quais as futuras estratégias para monitorar os riscos ambientais do empreendimento. Visa prevenir novos danos em caso de mudanças no empreendimento. 
Por fim, deve se atentar as legislações cabíveis a essa situação, se tal empreendimento respeita as exigências legais do processo de licenciamento ambiental.
No caso que foi apresentado no SGA. Vimos que há uma mudança significativa nos aspectos físicos, biológicos e socioeconômicos com o advento da MADCOMP no município. A mudança no aspecto físico se dá a retirada de parte da mata nativa para a implantação do empreendimento, Além de riscos como poluição do solo e erosão Nesse caso é analisado as áreas abaixo conforme legislação ambiental (CONAMA):
Área Diretamente Afetada (ADA) - engloba as áreas destinadas à instalação da infraestrutura necessária à implantação e operação do empreendimento (inclui estruturas acessórias, que servem ao empreendimento). 
A Área de Influência Direta (AID) deve compreender a área sujeita aos impactos diretos, reais ou potenciais, decorrentes das atividades do empreendimento. Área que circunscreve a ADA. A delimitação da AID deve ocorrer em função do alcance dos impactos diretos das atividades, associadas às características socioeconômicas, físicas e biológicas dos sistemas a serem estudados. Nos estudos ambientais devem ser demonstrados os critérios utilizados para tal delimitação, assim como apresentadas as justificativas técnicas. 
Para os estudos que definem a AID dos meios físico e biótico é considerada a bacia hidrográfica onde se pretende instalar o empreendimento. (art. 4°, III da Res. Conama 01/86).
Os aspectos biológicos se diz respeito a essa própria retirada de mata nativa e a transformar em área ativamente econômica e o que isso pode acarretar para a fauna e flora do município e como isso pode impactar nesse bioma e se haverá alguma mudança, alguma barreira para a fauna nativa. Pois o empreendimento pode acarretar barreiras para o desenvolvimento da fauna local.
Os aspectos socioeconômicos se diz respeito a como o empreendimento será positivo na geração de emprego, na estruturação da sociedade ao redor e como isso será benéfico de forma que não afete o bioma local. 
Os impactos positivos de acordo com a avaliação se diz respeito diretamente ao impacto socioeconômico com uma empresa ativa economicamente na região isso vai auxiliar no desenvolvimento da região como um todo através de distribuição de renda, aumento de consumo e também com melhores condições de trabalho.
Os impactos negativos se dão com a degradação do solo, com a mudança no bioma e com o risco que isso pode ocasionar com a fauna local onde isso pode gerar uma barreira para seu desenvolvimento e também em riscos de poluição do solo e consequentemente a bacia hidrográfica, bem como riscos de erosão.
Algumas medidas para conservar o solo no caso em tela é o combate a erosão que pode ser feito através do sistema de curvas de nível. Valetas em sentido circular são feitas no solo de regiões altas (montanhas, morros, serras). Estas valetas absorvem a água, evitando assim as enxurradas que levam as terras e o reflorestamento. Com a plantação de árvores em regiões que sofreram desmatamento, evita-se a erosão. O eucalipto e o pinheiro são as árvores mais utilizadas neste processo, pois suas raízes “seguram” a terra e absorvem parte da água.
No aspecto socioeconômico, como dito acima, haveria um estimulo ao consumo e também uma mudança na atividade desenvolvida no local. Evidentemente que mudaria o Produto Interno Bruto da região e também o seu Indice de Desenvolvimento Humano. Mas a questão é se a degradação do solo aumentaria com esse aumento deconsumo
Por isso nesse caso se faz necessário um estudo da AID do município diretamente e como esse impacto pode ser sentido a médio e longo prazo.
Nesse caso, se faz necessário, além do EVA, se faz necessário uma audiência pública com a população local para entendermos as demandas da sociedade e qual a consciência ambiental que a população regional tem a respeito da implantação desse empreendimento.
CONSIDERAÇÕES FINAIS
	Com base no que foi exposto podemos entender que o EVA é primordial para o desenvolvimento futuro do licenciamento ambiental. É através dele que vimos os impactos que tal empreendimento pode ocasionar na região afetada. Esse estudo prévio visa adequar as necessidades da sociedade afetada, com o meio ambiente que ela convive e ainda com os interesses da sociedade empresária nova que quer instalar-se no local.
	Conforme muito bem citado por Carvalho (2019) “...a análise de viabilidade ambiental é o primeiro passo para um estudo de impacto ambiental (EIA) e também para a elaboração do relatório de impacto ambiental (RIMA), que são indispensáveis para a obtenção de uma licença de operação. Isso faz com que o estudo de viabilidade seja a exigência de muitos bancos, agentes financeiros, fundos de financiamento e órgãos públicos em geral. Essa exigência existe em razão dos aspectos legais da implantação de novos empreendimentos, já que se devem seguir padrões específicos, visando à preservação do meio ambiente.”
	Portanto, o impacto ambiental não é importante apenas para a região, mas também para a sociedade como um todo. Um banco por exemplo, para seguir os padrões de liberação de crédito precisa dessas informações para seguir sua análise financeira.
	Vimos como o novo empreendimento citado na SGA pode afetar a sociedade, principalmente nos aspectos, físicos, biológicos e socioeconômicos e vimos algumas medidas que podem conservar o solo e a bacia hidrográfica da região que são os mais afetados com esse novo empreendimento.
	Concluímos que o EVA é fundamental para o licenciamento ambiental e para conciliar o interesse particular com o interesse público e difuso e também que ele estuda mecanismos de monitoramento aquele empreendimento, ou seja, ele não apenas verifica o impacto no início do empreendimento, mas em todo o seu período de existência.
	O presente artigo foi de suma importância para o crescimento acadêmico, pois, através dele podemos aprender um pouco mais sobre legislação ambiental, uso e conservação do solo, estudos sobre a viabilidade e o impacto ambiental e como é analisado esse impacto ambiental pelos órgãos de fiscalização vigentes. Além de termos maiores informações de como podemos proceder ao depararmos em um licenciamento ambiental e quais os processos que serão exigidos para a implantação de um novo empreendimento.
REFERENCIAS
CARDOSO JUNIOR, Leuter Duarte et al. Economia ambiental e desenvolvimento sustentável. Londrina: Editora e Distribuidora Educacional S.A., 2016.
CARVALHO, Fernanda. O Estudo de Viabilidade Ambiental e o Licenciamento Ambiental. Disponível em http://www.matanativa.com.br/blog/viabilidade-ambiental-licenciamento-ambiental/. Acesso em 07 de maio de 2019.
NAIME, João de Mendonça. A importância da conservação do solo para a sustentabilidade humana. Disponível em https://www.grupocultivar.com.br/noticias/artigo-a-importancia-da-conservacao-do-solo-para-a-sustentabilidade-humana. Acesso em 07 de maio de 2019.
TRINDADE. Jônatas Souza de. LEGISLAÇÃO AMBIENTAL E PROCEDIMENTOS GERAIS DO LICENCIAMENTO AMBIENTAL FEDERAL 2ª Parte. Licenciamento Ambiental Módulo Basico. Disponível em http://repositorio.enap.gov.br/bitstream/1/3121/3/3%20Apresentacao_Legislacao%202_Licenciamento%20Ambiental.pdf. Acesso em 07 de maio de 2019

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