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INTRODUÇÃO A CIENCIA DO DIREITO

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PODER EXECUTIVO
É aquele que tem a finalidade de administrar e gerenciar o Estado (Art. 76 a 91 CF), no Brasil existe 3 esferas político-administrativas
PODER JUDICIÁRIO
Tem a função de exercer a jurisdição ,ou seja, compete a ele dirimir os litígios, deve-se aplicar o direito ao caso concreto.
No Brasil o PJ está dividido em justiça de Âmbito federal (comum ou especializada) e estadual.
A Justiça Federal tem sua competência prevista no Art 109 da CF, a justiça especializada federal é a trabalhista, a eleitoral e a militar ( Art 111 a 114 da CF).
Os órgãos do PJ são elencados no Art 92 da CF: STF, STJ, TRF, TJT, TJE, TJM, TER.
DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS
A CF estabelece os direitos e garantias do cidadão em seu título II, subdividindo-os em 5 capítulos:
1, Direitos individuais e coletivos, Art 5; 2, Direitos sociais; do Art 6 ao 11; Nacionalidade do Art 12 e 13; Direitos e partidos políticos Art 14 ao 17; 
DIFERENÇAS ENTRE DIREITOS E GARANTIAS INDIVIDUAIS
Direitos: são disposições declaratórias de poder sobre determinados bens e pessoas. Direito é o poder para realizar algo que o ordenamento jurídico possibilita.
Garantias: São os mecanismos de proteção e de defesa dos direitos. Traduzem-se na garantia dos cidadãos exigirem dos poderes públicos a proteção de seus direitos, bem como o reconhecimento dos meios processuais adequados a esta finalidade
CONSTITUIÇÃO FEDERAL
O Art 5 reza que todos são iguais perante a lei sem distinção de qualquer natureza, garantindo-se aos Brasileiros e aos estrangeiros residentes no país a inviolabilidade do direito à vida, a liberdade, a igualdade e a propriedade.
Direito à vida: é o mais importante dos direitos fundamentais. O Estado deve proteger a vida desde a vida uterina além de viabilizar a subsistência dos necessitados.
Direito a igualdade: todos são iguais perante a lei é portanto vedado a diferença entre homem e mulher, diferenças de classe, idade, cor, estado civil, PNE, mental, etc. Vedado qualquer conduta discriminatória.
Direito a liberdade: conforme declaração dos direitos do homem e do cidadão “a liberdade consiste em poder fazer tudo o que não prejudique o próximo, assim o exercício dos direitos naturais de cada homem não tem por limites, sendo aqueles que asseguro aos outros membros da sociedade o gozo dos mesmos direitos”.
Na CF prevê a liberdade de locomoção, de pensamento, de reunião, de associação, de ação, de liberdade sindical e de greve entre outros
Direito a propriedade (Art 1228 CC): Assegura ao proprietário o direito de usar, fruir, dispor de seus bens e o direito de reavê-los do poder de quem quer que injustamente os possua ou detenha. A propriedade deve atender a sua função social e esta sujeita a limitações em prol do bem comum, podendo ser perdida em favor do Estado.
Direito à segurança: é considerado o conjunto de garantias e direitos compostos por situações, proibições, limitações e procedimentos destinados a assegurar o exercício e o gozo de algum direito individual fundamental.
PRINCÍPIOS CONSTITUCIONAIS
Princípio da isonomia: Homens e mulheres são iguais em direitos e obrigações. O princípio da igualdade jurídica consiste em assegurar as pessoas de situações iguais, os mesmos direitos, prerrogativas e vantagens com as obrigações correspondentes. “tratar igualmente os iguais e desigualmente os desiguais na proporção em que se desigualam”
Princípio da Legalidade: Ninguém será obrigado a fazer ou não algo, senão em virtude da lei;
Princípio da irretroatividade da lei: A lei não prejudicará a direitos adquiridos, ato jurídico perfeito e a coisa julgada;
Princípio do acesso jurídico: A lei não excluirá da apreciação do judiciário lesão ou ameaça ao direito;
Princípio do Juiz Natural: não haverá juízo ou tribunal de exceção e ninguém será processado nem sentenciado senão pela autoridade competente;
Princípio do devido processo legal: ninguém será privado da liberdade ou de seus bens sem o devido processo legal
Princípio do contraditório e da ampla defesa: aos litigantes em processo judicial ou administrativo e os acusados em geral são assegurados o contraditório e a ampla defesa com os meios e recursos inerentes a causa.
NACIONALIDADE
A nacionalidade define o elo que une o indivíduo ao estado determinado, ou seja, é a teoria que tem por objetivo indicar o Estado de cada um.
O vínculo da nacionalidade decorre da relação entre o elemento humano (população) e o território submetendo-se à ordenação jurídica-política ali existente.
Conceitos: 
- população é o conjunto dos residente no território, sejam nacionais ou estrangeiros;
- povo: é o conjunto de habitantes dotados de capacidades eleitoral ativa e passiva;
- nação: é o conjunto de pessoas que partilha a mesma identidade sócio étnico-cultural
- nacional: é o Brasileiro nato ou naturalizado, ou seja, é aquele que se vincula pelo nascimento ou naturalização ao território Brasileiro
- cidadão: é o termo que qualifica o nacional no gozo dos direitos políticos
A aquisição da nacionalidade brasileira está prevista no Art 12 da CF.
DIREITOS POLÍTICOS
Os direitos políticos asseguram a participação do indivíduo no governo de seu país, seja votando ou sendo votado.
Os direitos políticos estão ligados à cidadania e consistem na reunião dos meios necessários ao exercício da chamada soberania popular, ou seja, o poder que os cidadãos tem através do voto para interferir na estrutura do governo de um Estado.
DIREITOS SOCIAIS
Os direitos sociais vinculam-se às realizações proporcionadas pelo Estado direta ou indiretamente enunciados em normas constitucionais que possibilitam melhores condições de vida aos mais fracos buscando a igualização de situações sociais desiguais.
Os direitos sociais podem ser classificados em 5 classes:
Relativo aos trabalhadores
Relativo à seguridade social
À educação e a cultura
Relativos á família, à criança e o adolescente
Relativos ao meio-ambiente
E ainda temos direitos sociais do homem como produtor:
Liberdade de instituição sindical, direito de greve, direito de determinar as condições do trabalho, direito de cooperar na gestão da empresa e direito de obter emprego (Art 7 a 11 da CF)
Direitos sociais do homem como consumidor:
Direito à saúde, à segurança social, ao desenvolvimento intelectual, igual acesso das crianças e adultos à instrução, à formação cultural e intelectual profissional, cultura e garantia ao desenvolvimento da família (Art 6º Inc VIII, da Ordem social CF).
LINDB
A LINDB prevê as linhas básicas da ordem jurídica e sua função é obrigar e orientar o cumprimento das normas, regular a vigência e a eficácia, fornecer critérios de interpretação e integração, bem como garantir a eficácia na certeza, na segurança e a estabilidade da ordem jurídica.
APLICABILIDADE DAS NORMAS
Subsunção é o enquadramento do fato concreto ao conceito abstrato da norma jurídica
Integração é o preenchimento das omissões ou lacunas da lei no intuito de atender ao alcance da norma jurídica podendo ser utilizado a analogia, nos costumes e nos princípios gerais do direito
- Vigência na lei do tempo:
Com a promulgação da lei e sua publicação no DOU se torna obrigatória o cumprimento da lei
- Vacatio Legis (vacância da lei) é lapso temporal entre a data da publicação da lei e sua entrada em vigor. A regra é 45 dias.
- Irretroatividade da lei: a lei em vigor tem eficácia imediata, somente podendo alcançar situações futuras assim não pode prejudicar direitos adquiridos, atos jurídicos perfeitos e a coisa julgada.
- Das pessoas: pessoa é o ente físico (pessoa física) ou jurídico (pessoa jurídica) suscetível de direitos e obrigações, portanto sujeito de direito na relação jurídica
- Pessoa natural: é aquela capaz de direitos e deveres na ordem civil sem discriminações de idade, sexo, raça e nacionalidade. O início da personalidade civil se dá com o nascimento, entretanto desde a concepção, a lei já prevê direitos. Em nosso ordenamento não basta o nascimento, este deverá ser com vida susceptível de comprovação por meioda respiração.
- Nome é um dos mais importantes atributos da pessoa natural, pois este é um meio de individualizar-se em vida e até após a morte.
- Domicílio é o lugar onde a pessoa natural estabelece como sua residência com o ânimo definitivo de ali permanecer.
OBS.: A diferença entre domicílio e residência é que na última é o local onde de fato a pessoa vive.
- Capacidade civil: estará atrelada à capacidade de fato ou de exercício, sendo a aptidão para exercer pessoalmente atos da vida civil. Entretanto podem acontecer fatos que denotem a incapacidade civil e assim será incapacidade absoluta e relativa
- Incapacidade absoluta: não pode exercer direitos sob pena de nulidade absoluta do ato que for praticado.
- Relativamente incapazes: podem praticar certos atos da vida civil por meio de assistência legal sob pena de ser anulável o ato.
- o direito da personalidade são atributos físicos, psíquicos e morais da pessoa, são indisponíveis, intransmissíveis e irrenunciáveis.
- Fim da personalidade: a existência da pessoa natural termina com a morte e presume-se esta quanto aos ausentes caso em que a lei autoriza a abertura da suceção hereditária.
- Pessoa jurídica: é uma ficção jurídica reconhecida como sujeito de direitos e obrigações. As pessoas jurídicas podem ser de direito público ou privado. As pessoas jurídicas de direito público iniciam-se por leis de criação constitucional, leis especiais, decretos, etc.
As pessoa jurídicas de direito privado surgem com a inscrição do ato constitutivo no respectivo registro, pois caso de não formalizar o registro a sociedade é de fato. (quando não há contrato, ex: 2 pessoas se reúnem e cantam, não há contrato)
DIREITO EMPRESARIAL
- Direito empresarial é atividade econômica organizada para produção ou a circulação de bens e serviços
- Características das atividades empresariais:
- Profissionalismo;
- Atividade de produção ou circulação de bens e serviço;
- fins lucrativos
- Organização de fatos como o capital, a matéria prima, a mão-de-obra e a tecnologia empregada
- Atividade empresarial: pode ser exercida pelo empresário individual ou pela sociedade empresarial.
DIREITO E PROCESSO DO TRABALHO
O Direito processual do trabalho tem como finalidade solucionar os conflitos entre empregado e empregador e o seu objetivo é regular a organização e o funcionamento da justiça do trabalho. Nos conflitos individuais o empregado é que reclama contra o empregador e no dissídio coletivo, ou seja, quando a organização sindical reclama.
- Princípios gerais do Direito processual do trabalho:
Todos os ramos do direito tem princípios que norteiam todos procedimentos na justiça do trabalho temos os seguintes: 
Desigualdade entre as partes: no processo civil as partes são iguais. Na justiça do trabalha há exceção porque todos os meios de provas da qual o empregado depende estão na mão do empregador
Oralidade: petição e contestações orais, imediatividade de relação entre o juiz e as partes. Esse princípio da oralidade visa o contato direto entre as partes. As decisões interlocutórias são irrecorríveis. Não há agravo das decisões da justiça do trabalho.
Celeridade: esta vai depender da oralidade.
Dispositivo inquisitório: há uma prevalência da iniciativa das partes (dispositivo), é inquisitório porque o juiz é que comanda a direção do processo
Formalista: todo processo exige uma forma de garantia das partes. No caso do processo trabalhista é menos formalista do que o processo civil, embora a formalidade é uma garantia para as partes.
Contraditório: é a contradita porque todas as partes tem oportunidade idênticas, tanto de argumentos como de defesa no processo. É um princípio constitucional, por exemplo o contraditório não ocorre no inquérito policial, pois nesse só temos a parte inquisitória, isto é, as partes não tem oportunidade para defesa, as quais só vão ocorrer na ação penal. O contraditório é um princípio constitucional existente em todos os tipos de processo.
DIREITO PROCESSUAL DO TRABALHO
Fases da audiência:
- Fase inicial: inicia-se pela leitura da reclamação, o reclamante terá 20 minutos de prazo para sua contestação oral, Na prática as reclamações acabam não sendo lidas. Nesta fase é obrigatório a primeira tentativa de conciliação. Esta proposta de conciliação é feita pelo juiz que deve ser consignada em ata. Se o juiz não propor a conciliação o processo será nulo. 
- Fase de instrução: é o depoimento das partes e das testemunhas. Estas depõe sob compromisso de dizer a verdade. Nesta fase não há conciliação, pois a audiência é uma, ou seja, o ato processual é único.
- Julgamento: nesta fase as alegações são apresentadas substituídas por memoriais e as partes não comparecem. As partes só comparecem por exceção quando o juiz julgar e prolatar a sentença. Estando ou não presentes as partes, o prazo de recurso conta a partir da data do julgamento. Também nesta fase como na primeira o juiz tem que propor a conciliação. Os acordos podem ser feitos na primeira e últimas fases ou fora delas através de petição. O juiz homologará o acordo e encerrará processo cabendo as custas processuais em caso de acordo a ambos ou à parte ré.
ORGANIZAÇÃO JUDICIÁRIA DA JUSTIÇA DO TRABALHO
- Histórico: se instalou no Brasil como organismo autônomo em 02/05/1939, mas não estava incluída entre os órgãos do PJ que só ocorreu com a CF/46.
- Composição: a JT é um órgão da Justiça Federal especial. Composta do TST e pelos TRTs, pela junta de conciliação de julgamento (vara do trabalho). Numa reclamação trabalhista a primeira coisa a se verificar é se realmente é de competência da justiça do trabalho.
- Varas do trabalho: são órgãos trabalhistas de primeiro grau, se vara única somente um juiz togado responde pela vara, ou seja, cada vara pode ter um ou mais juízes, dependendo da demanda.
PROCEDIMENTOS DA JUSTIÇA DO TRABALHO
- Representação: o menor de 18 anos ao litigar na JT deverá ser representado pelos pais ou responsáveis.
- Prepostos: é aquele que vai representar o empregador no tribunal. Deve ser obrigatoriamente um empregado da empresa. Qualquer omissão por parte do preposto sob um fato vai significar perante o julgamento uma confissão do referido fato
- Substituição: o substituto impessoal litiga em nome próprio. Só nos casos previstos é que ocorre a substituição, por exemplo: sindicatos, na condição de substituto processual litigando em nome próprio e falando em nome do substituído.
2 Direito Administrativo
2.1 Conceitos: Direito administrativo é o conjunto de normas que regulam as atividades da administração pública em sua tarefa de assumir o serviço necessário a promoção do bem comum 
2.2 Administração pública: é o conjunto de atividades desempenhadas ou dirigidas pelas autoridades e pelos órgãos do Estado, com objetivo formal de promover comum da coletividade. Administração Pública é função característica do poder Executivo.
2.3 Ato Administrativo: é expressão da vontade da administração pública com a finalidade de: adquirir, resguardar, transferir, modificar, extinguir, declarar direitos ou impor deveres aos administrados ou a si próprio.
2.4 Serviços públicos: é toda a atividade que o Estado assumo direta ou indiretamente para satisfazer as necessidades coletivas e promover o bem comum. Ex: fornecimento de agua e luz, estradas, previdência social, saúde, correios, saúde.
2.4.1 Concessões de Serviço Público: É o contrato pelo qual o estado transfere aos particulares a exploração de alguns serviços de caráter público 
2.5 Agentes Públicos: É a denominação dada a toda pessoa que presta serviço ao Estado ou ausentes da administração indireta. Dividem-se em quatro categorias: 
2.5.1 Agentes Políticos: Todos que são eleitos por voto. (Vereadores, Deputados, Governador...)
2.5.2 Servidores Públicos: São aquelas pessoas que mantem vínculo empregatício com o Estado (Concursados) 
2.5.3 Militares: Bombeiros, Forças Armadas
2.5.4 Particulares em colaboração com o poder público: São pessoas que não tem vínculo empregatício mas prestam serviçosao Estado. (Jurados, Mesários...)
2.6 Cargo Público: É o emprego público com atividade permanente que necessita de concurso público para seu provimento. (Concursados)
2.7 Função Pública: É uma atividade temporária. (CCs)
3 Direito Tributário
3.1 Conceito: É um conjunto de normas que regulam as relações jurídicas com o Estado. No seu Direito de exigir tributos das pessoas sobre a sua jurisdição no seu dever de contribuir.
3.2 Tributos: É toda a prestação pecúnia* compulsória em moeda ou cujo valor nela possa exprimir que não constitua sanção de ato lícito, instituida em lei e cobrada mediante atividade administrativa plenamente vinculada.
3.3 Impostos: É o tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal especifica relativa ao contribuinte. Ex: ITR (Imposto Territorial Rural), IPTU (Imposto Predial Territorial Urbano), ITBI (Imposto territorial de bens imóveis), ISS (Imposto Sobre Serviços), ISSQN (Imposto sobre serviços de qualquer natureza)
3.4 Taxas: É um tributo cobrado pela prestação do serviço público ao contribuinte ou posto a sua disposição.
3.5 Contribuição de melhoria: São tributos cobrados pelo Estado dos proprietários de imóveis beneficiados por obras públicas.
3.6 Principais tipos de impostos: IR – Imposto de Renda, ICMS – Imposto de Circulação de Mercadorias e Serviços, IPI – Imposto sobre Produtos Industrializados, IPVA – Imposto Propriedade de Veículos Automotores
4 Direito Penal
4.1 Conceito: Direito Penal é o conjunto de normas jurídicas que regulam o poder punitivo do Estado, tendo em vista os fatos de natureza criminal e as medidas aplicativas a quem as praticar.
	Protege os valores altamente preciosos e significativos para a convivência social como: a vida, a saúde, a honra, a liberdade e a paz pública.
A preservação desses valores não é questão que interessa apenas ao indivíduo mas a toda sociedade. Por isso quando alguém comete homicídio não compete apenas aos parentes e amigos da vítima. O Crime em caráter público pois ofende a todos, isto é, a sociedade e não somente a vítima. Portanto cabe ao Estado como representante da sociedade o direito e o dever de punir os infratores da lei penal.
4.2 Legítima Defesa
Crime – É a conduta que segundo as leis penais corresponde a um fato típico e antijurídico.
A conduta criminal pode consistir numa ação (quando o sujeito faz alguma coisa). Ex: uma lesão corporal ocorre quando o agente ofende a integridade física ou a saúde de alguém; ou numa omissão (quando o sujeito deixa de fazer alguma coisa). Ex.: Omissão de socorro ocorre quando o sujeito deixa de prestar assistência na medida do possível, sem risco pessoal. Não a crime sem risco pessoal.
Não há crime sem lei anterior que o define. Isto significa que só são considerados os crimes os fatos tipicamente previstos em lei. Ex: João mata Pedro. A conduta de João corresponde a um fato típico que o código penal descreve como homicídio simples. 
Matar alguém – penas de 6 a 20 anos. 
É preciso também que o fato seja contrário ao direito, isto é antijurídico. Se alguém pratica um fato típico que não seja antijurídico não merece punição pois o crime não existe. Ex: João mata Pedro em legitima defesa. Matar alguém é um fato típico, no entanto, matar alguém em legitima defesa exclui o caráter antijurídico e este crime deixa de existir.
Além dos elementos anteriores, ainda há a culpabilidade do agente requisito essencial para o crime. O agente seria culpavel quando, por exemplo, desejou o resultado ou assumiu o risco de produzi-lo, neste caso o agente agiu de forma dolosa; Ou não desejando produzir o delito, provocou o desultado por imprudencia, negligencia ou impericia, neste caso o agente agiu de forma culposa.
Concluimos então que o crime é um fato típico, antijurídico e culpavel. Ex. homicidio, lesão corporal, calunia.
4.3 Crime Inafiançavel: É aquele que não se permite o pagamento de fiança realizado pelo acusado para que possa se defender em liberdade. Os crimes inafiançaveis previstos na Constituição Federal são racismo, a praticas de torturas, trafico de drogas, terrorismo, os crimes considerados hediondos e ação de grupos armados contra a ordem institucional.
4.4 Crimes Imprescritíveis: É aqueles que não estão sujeitos a prescrição, sendo passivel de processo judicial e de punição penal. Os crimes imprescritiveis previstos na Constituição Federal são o racismo e a ação de grupos armados contra a ordem institucional. 
4.5 Clausulas que excluem a criminalidade: O código penal relaciona as causas capases de excluir o carater antijurídico de uma conduta prevista como ato típico. O artigo 23 do codigo penal declara que não há crime quando o agente pratica o fato nas seguintes condições: 
Estado de Necessidade: Considera-se quem pratica o fato para salvar alguem de perigo atual que não provocou e nem podia por outro modo evitar direito próprio ou alheio. Ex: Dois naufragos disputam a posse de uma tábua que só cabe um, o vencedor da disputa, fatalmente, estará condenando o outro a morte. No entanto não pratica crime, por que age em estado de necessidade para salvar sua própria vida.
Legítima Defesa: Entende-se como legítima defesa, quem usando moderadamente dos meios necessários repele injusta agressão atual ou iminente a direito seu ou de outrem. Ex: Um pai de família mata o ladrão que invade sua casa armado, pondo em risco a si próprio e sua família.
Estrito Cumprimento do Dever: Ocorre quando o agente pratica um fato típico cumprindo um dever que a própria lei lhe impõe. Ex: Soldado que mata o inimigo em campo de batalha; Brigadiano que mata assaltante;
Exercício regular do Direito: Decorre quando o agente pratica um fato típico cumprindo um dever permitido pela lei em defesa própria onde terceiros. Ex: Cidadão que prende em plena rua.
4.6 Contravenção: Contravenção é um crime conciderado de menor gravidade. Costuma-se dizer que a contravenção é um crime anão.
	Sendo um crime menor as penas também são menores. As penas principais da contravenção são prisão simples e multa, sendo que a prisão por contravenção não pode ser superior a cinco anos. Ex: Jogo do bixo, embriagues e exploração da credulidade humana.
4.7 Princípios Gerais da Pena:
Legalidade: Toda pena só pode ser imposta em função da lei, ou seja, a pena sem lei é nula. A legalidade da pena é garantia contra o arbítrio partindo do princípio da individualidade da pena "não há crime sem lei anterior que o defina, nem pena sem prévia cuminação legal"
Individualidade: A pena só pode decair sobre indivíduo que praticou o delito. Deve ser aplicada individualmente a cada pessoa comforme o crime que praticou. É o princípio da individualidade da pena "nenhuma pena passará da pessoa do condenado"
Proporcionalidade: A pena deve ser proporcional a gravidade do delito. Dessa maneira, não se punem com a mesma pena crimes de proporções diferentes. Ex: Difamação, a pena é de três meses a um ano de prisão; Homicidio é de seis a vinte anos de prisão 
4.8 Classificação das Penas: Classificam-se em privativas da liberdade, restritivas de direito e multa.
Privativas de Direito:
	a) Regime Fechado: A pena é cumprida em estabelecimentos de segurança máxima ou media. As penas superiores a oito anos são obrigatoriamente iniciadas em regime fechado.
	b) Semi Aberta: A pena é cumprida em colônia agrícola, industrial ou estabelecimento similar.
	c) Aberta: A pena é cumprida em casa de albergado e deferidas aos condenados a pena igual ou inferior a quatro anos. Esse regime baseia-se no senso de responsabilidade e auto-disciplina do condenado.
- Penas restritivas de direitos:
a) prestação de serviço à comunidade: é atribuída ao condenado tarefas gratuitas junto à entidades assistenciais como hospitais, escolas, orfanatos e estabelecimentos congêneres. As tarefas serão atribuídas conforme a aptidão do condenado.
b) interdição temporária de direitos: proibição do exercício do cargo, função ou atividade pública, bem como, mandato eletivo. Proibição do exercício deprofissão, atividade ou ofício que dependa de habilitação especial, de licença ou de autorização do poder público.
Suspensão de autorização ou de habilitação para dirigir veículos. Proibição de frequentar determinados lugares.
c) limitação de fins de semana: consiste na obrigação de permanecer aos sábados e domingos por 5 horas diárias em casa de albergado ou outro estabelecimento adequado. Durante a permanência poderão ser ministrados ao condenado cursos ou palestras ou atribuídas atividades educativas.
d) prestação pecuniária: consiste no pagamento de determinada quantia em dinheiro à vítima ou seus dependentes, ou ainda, à entidade pública ou privada com destinação social. Pode ser fixada independente de a vítima ter sofrido prejuízos ou não.
e) perda de bens e valores: é recolhida em favor do fundo penitenciário fixado na sentença .A perda de bens e valores incide sob o patrimônio de origem ilícita do condenado.
f) multa: consiste no pagamente pecuniário ao fundo penitenciário fixada em sentença e calculado em dia/multa será de 10 dias/multas no mínimo e 360 dias/multa no máximo. O valor da multa não pode ser inferior à 30º parte do maior salário mínimo vigente nem superior à 5 vezes esse salário.
Obs.: a CF proíbe que existam no Brasil as seguintes penas:
Morte, Trabalhos forçados, Banimento, Prisão perpétua, Tortura.
 NOÇÕES DE DIREITO COMERCIAL
Conceito: na antiguidade já existiam institutos de direito comercial como empréstimos, juros, contratos de sociedades e comissões criada pelo código de Hamurabi. Na idade média (sec XII) ocorreu a formação e o fortalecimento do direito comercial como corporações de ofício.
O direito comercial divide-se em:
- Vulgar: relação entre pessoas.
- Econômico: é o emprego da atividade econômica destinada a colocar em circulação a riqueza produzida facilitando a troca e aproximando o produtor do consumidor.
- Jurídico: é a mediação a fim de lucro e habitualidade.
- Comércio: é o complexo de atos de intromissão entre o produtor e o consumidor. Quem os exercita habitualmente com o fim de lucros, realizam, promovem ou facilitam a circulação dos produtos de natureza e da indústria para tornar mais fácil e pronta a procura e a oferta. Direito comercial é o conjunto de relações jurídicas que regulam as relações das indústrias e atividades que a lei considera mercantis, bem como, os direitos e obrigações que profissionalmente exercem.
- Estabelecimento comercial: ou azienda, ou fundo de comércio é o conjunto de bens operados pelos comerciantes.
Existem 2 espécies de bens comerciais:
- bens corpóreos: balcões, vitrines, máquina (bens que podem ser pegos).
- bens incorpóreos: ponto comercial, títulos, marca...
Empresários: exercem atividade econômica organizada.
Comerciante: pratica atos de comércio.
Nome: a sociedade tem por nome uma firma ou razão social, ou ainda, denominação social. Firma ou razão social individual é o nome e assinatura formada por nome do titular da empresa.
Firma ou razão social vai o nome e assinatura formada com o nome dos sócios da empresa.
Denominação: é só o nome formada por uma expressão de fantasia.
Título: é o apelido do fundo de comércio.
Títulos de créditos: é um documento formal com força executiva, representativo da dívida líquida e certa de circulação desvinculada do comércio que o originou. Se dividem em títulos cambiais e cambiariformes.
Títulos cambiais: notas promissórias , letras de câmbio e duplicata
Títulos cambiariformes: cheques, cédulas de créditos de exportação
CARACTERÍSTICAS DOS TÍTULOS DE CRÉDITOS
a) Documentalidade: o documento do título de crédito é necessário para o exercício do direito que representa, isto é, deve estar representado por documento.
b) Força executiva: tem força de sentença judicial transitada em julgado.
c) literalidade: vale pelo que está escrito.
d) formalismo: se faltar uma palavra que por lei deveria constar, não vale como título de crédito.
e) solidariedade: cada coobrigado poderá responder pela totalidade da dívida.
f) autonomia: é desvinculada a causa do título em relação aos coobrigados.
g) independência: cada qual se obriga por si e responde pelo cumprimento da obrigação.
h) abstração: o título de crédito é desvinculado da obrigação que o gerou.
ENDOSSO
É a forma de transmissão do título de crédito, isto é, o proprietário faz o endosso lançando sua assinatura no verso do título.
- Endosso em preto: é aquele completo, isto é, indica um nome da pessoa a quem é endossado o título.
- Endosso em branco: é aquele que não contém o nome da pessoa em favor da qual é feita, consiste na simples assinatura do proprietário
- Endosso pigmorático: é o que sujeita o endossante ao pagamento de outra obrigação, dando ao endossatário o direito de retenção até que se efetue aquele pagamento. É o mesmo que endosso em garantia, como o penhor.
- Endosso póstumo: é o que se faz depois de vencido o título, valendo apenas como cessão regulada pelo direito.
PRESCRIÇÃO DOS TÍTULOS DE CRÉDITO
- Letra de câmbio: 3 anos
- Nota promissória: 3 anos
- Duplicata: 3 anos
- Cheque – 6 meses após a apresentação.
LC é uma ordem de pagamento sacada por um credor em favor de terceiro ou do próprio sacador. Obs.: sacador é o que emite a LC, sacado é o devedor, aceitante é o sacado que aceita a LC, tomador é o beneficiário da ordem que pode ser o terceiro ou o sacador.
NP é uma promessa de pagamento emitida pelo devedor.
DP após extraída a fatura, pode o vendedor sacar duplicata correspondente para circular como título de crédito.
CH é uma ordem de pagamento a vista sacado por uma pessoa contra um banco.
AVAL
O avalista se obriga pelo avalizado, assim como fiador pelo afiançado. No aval a responsabilidade é solidária, garantia de título de crédito.
FIANÇA
Na fiança a responsabilidade é subsidiária, garantia de contrato.
FALÊNCIA
O processo de execução coletivo em que todos os bens do falido são arrecadados para uma venda judicial forçada. Só comerciante pode ir à falência, isto é, é um instituto privativo do comerciante.
Insolvente civil á a pessoa física falida.
É caracterizada pela impontualidade. Os requisitos da falência são: título de crédito liquido e certo devidamente protestados, legitima o pedido de falência.
Declarada a falência ficam suspensas as ações e execuções contra o falido, exceto execuções fiscais e trabalhistas.
CONCORDATA
É uma instituição utilizada para prevenir a falência e ela se divide em 2:
- preventiva: evita a falência
- suspensiva: suspende a falência decretada. (possibilidade de se reerguer)
Juiz: decreta falência assim como os credores e comerciantes
Crédito pignoratício (garantido)
Crédito quirografários (último)
DIREITO DE FAMÍLIA
Histórico: 1889 (15 de novembro) ao longo dos tempos o conceito de família vem sofrendo variações. Varia de acordo com o momento temporal e social no qual é inserido e analisado sofrendo influências políticas, religiosa, econômica entre outras. Assim podemos afirmar que a família do sec passado não é comparada com os dias atuais. Num 1º momento há que se afirmar que nenhuma família pode viver afastada da proteção estatal e devemos tê-la em mente destituída de quaisquer paradigma filosófico. A família é a célula mater da sociedade ou seja, é nela que se instalam os primeiros vínculos entre os indivíduos e a sociedade.
FORMAS DE FAMÍLIA
A família atualmente pode ser constituída da seguinte forma:
Pelo casamento tradicional (lei protege)
Pela união estável (contrato) convivência
Pela família monoparental (1 parente pai ou mãe)
Pelo homoafetividade
Homoafetividade é discutível o reconhecimento da união homoafetiva para o efeito de entidade familiar e por assim dizer a formação da família. Tal fato se deve a questão relativa a dicotomia sexual exigida como requisito do casamento, bem como na união estável.
Na verdade quem se posiciona de modo desfavorável, utiliza-se do argumento que a CF não previu esta forma de casamento e as modalidades previstas descrevem expressamente a necessidade de conjunçãode sexo F e M. A condição favorável a homoafetividade invoca como entidade familiar vem sendo reconhecida pelo poder judiciário quando os casos chegam ao seu conhecimento em direitos afetos a família como: patrimônio comum, direito à adoção, direito previdenciário e outros direitos inerentes à família.
- Regime de bens do casamento (forma de escolha para dividir o patrimônio)
- Comunhão parcial de bens: todos os bens divididos 50 e 50%
Herança não une durante a união
Obs.: os bens adquiridos durante a união são chamados de bens aquistos. Os bens particulares de cada um, aqueles adquiridos antes do casamento não se comunicam.
Subrrogado: substituir um bem pelo outro
Pacto antinupcial: Comunhão universal, separação de bens e participação final dos aquistos
- Comunhão universal: Este regime estabelece que todos os bens do casal, tanto quanto as dívidas se unem.
Obs.: em separação unem-se todos os bens
- Separação de bens: de 18 a 70 anos é obrigatório: Este regime determina que os bens pertencentes a cada um dos cônjuges permanecer com eles, podendo usá-los livremente.
- Participação final dos aquistos: chamado de regime misto, durante a união funciona idêntico ao regime da separação de bens. Na separação serem partilhados os bens aquistos
- Alimentos: serão pagos a medida da necessidade do alimentado a possibilidade do alimentante.
Os alimentos podem ser pleiteados entre cônjuges conviventes ou parentes consanguíneos. No que diz respeito aos alimentos devidos aos filhos é importante dizer que ao atingir a maioridade nem sempre coincide com o término da pensão, neste sentido o STJ, emitiu a súmula 358 “o cancelamento da pensão alimentícia de filho maior idade está sujeito a decisão judicial, mediante contraditório”

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