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resumo análise do comportamento

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RESUMO: ANALISE DO COMPORTAMENTO: BEHAVIORISMO RADICAL (BR), ANALISE EXPERIMENTAL DO COMPORTAMENTO (AEC) E ANALISE APLICADA DO COMPORTAMENTO (AAC). 
Em primeiro momento o autor do artigo (Carvalho) faz um delineamento sobre a fundação do Behaviorismo, ele elenca que a psicologia no século 19 ao século 20 era exercida pelo método da introspecção (o sujeito falava sobre seus pensamentos e o psicólogo o analisava a partir do que o sujeito falava. Posteriormente foi considerada ineficaz pois não garantia que a pessoa estava falando objetivamente sobre seus pensamentos). Esse método era controlado em laboratório primeiramente por Wundt e posteriormente em outros. No século 20 Watson inaugura uma nova psicologia (BEHAVIORISMO), uma psicologia do comportamento dos organismos, ele defendia ser correto o que poderia ser observável diretamente, como as relações entre os indivíduos e o mundo externo, essa era uma psicologia influenciada pelos preceitos da física materialista a qual defendia o controle do comportamento, tinha uma relação de causa e efeito, esse método não deu conta da complexidade do comportamento. SKINNER- O Behaviorismo de Skinner começou em 1930, o qual quis dar uma relação mais funcional para a noção de reflexo, querendo excluir a noção de causalidade proposta por Watson, ele partiu para uma linha mais experimental e usou de métodos para tais estudos, Skinner diferente dos outros tinha um forte interesse pela intervenção social. 15 anos depois intitula seu behaviorismo como behaviorismo radical, como uma ciência do comportamento. Tourinho organizou os saberes behavioristas de Skinner em 3 subcategorias que se interligam entre si. A mais ampla seria a análise do comportamento (AC), a categoria empírica seria a analise experimental do comportamento (AEC), a categoria de criação de recursos para a intervenção social seria a analise aplicada do comportamento (AAC) e o seu manto filosófico para estudar essas categorias seria o behaviorismo radical. Skinner fez diferente dos behavioristas metodológicos, ele ampliou a psicologia incorporando a subjetividade do individuo e a complexidade do comportamento, a psicologia tradicional mentalista não foi totalmente excluída.
- Para se fazer um bom diagnostico comportamental é necessário que se identifique as relações funcionais presentes e os aspectos ambientais, para posteriormente poder intervir nesse meio. 
Analise experimental do comportamento- uma das categorias da analise do comportamento. A análise categoria metódica, de observação e produção dos dados observáveis, ela tem como objetivo a investigação das partes, pois segundo Skinner é pelas partes que se chega a complexidade, as variáveis são aumentadas para entender como é possível a interação delas num sistema complexo qual como o comportamento é, quanto mais se aumenta as variáveis mais se descobre as regularidades no conhecimento do evento comportamental, tornando a análise do comportamento mais precisa. O método e o arcabouço teórico são importantes para não colocar a culpa no objeto de estudo, a culpabilização deve ser referente ao método que não é suficiente para o objeto de estudo. A experimentação é uma forma de manipulação das variáveis, onde o pesquisador deverá observar um evento em que o ambiente é controlável, a relação funcional deve ser identificada. O comportamento tem interação com a sua ação no mundo externo e o seu próprio organismo. Segundo Neto, para a fisiologia o comportamento é descrito como sendo observado um movimento do organismo. A analise aplicada do comportamento- está relacionada com a intervenção institucional, com a intenção de resolver um problema em potencial e explica-lo; essa área deve manter o contato com o mundo externo fornecendo subsídios comportamentais do mundo externo para os pesquisadores; tem uma função de aumentar as teorias e pesquisas no campo social; deve intervir e promover uma transformação social. Skinner gerou uma tecnologia comportamental, onde há maior precisão nas alterações dos comportamentos não desejados. 
FICHAMENTO 5- BHAVIORISMO RADICAL E A PRATICA CLINICA- Esse artigo de Marçal tem como objetivo demonstrar o BR relacionando com a estratégia clínica. Ele faz um delineamento no primeiro paragrafo do surgimento do conceito operante do comportamento, o conceito operante não era o tradicionalmente utilizado, antes dele Skinner utilizava o conceito de E-R e quando viu que essa técnica era inadequada modificou para operante. Modelagem, reforçamento, extinção e punição se enquadram na modificação do comportamento, os comportamentos ou os diagnósticos que deveriam ser remodelados deveriam ser utilizadas técnicas como essas para a sua modificação do comportamento nos laboratórios. As variáveis independentes são aquelas manipuláveis pelo experimentador na intenção de modificar um comportamento, que são as variáveis dependentes. Nos anos 60 ao 70 foi se desenvolvendo as técnicas de experimentação e tratamento em ambientes externos, favorecendo assim a inclusão do pensamento e dos sentimentos na modificação do comportamento, os eventos particulares passam a exercer influência. As demandas de tratamentos não institucionalizados então começaram a aparecer, como os consultórios particulares. O behaviorismo (comportamento como objeto de estudo e possui um método) de Skinner é radical porque ele considera os eventos mentais particulares e o comportamento.
- O BR passou a fornecer bases teóricas para a estratégia clinica com o avanço do comportamento verbal. 
Visão monista e materialista (ciências naturais: física e biologia): o indivíduo é uma parte do ambiente e ambos interagem entre si; os comportamentos ocorrem em um mesmo organismo natural, então as entidades psicológicas conversam com o corpo tornando deles um só em uma relação funcional. Implicações clinicas: analisando o comportamento deve-se considerar a relação dos eventos naturais com o ambiente e com o organismo, o individuo vai construindo suas experiencias biologicamente através dessas relações. 
O comportamento é determinado: há um determinismo no comportamento, algo anterior deve ocorrer para ocasionar o comportamento, o passado determina o presente, esse determinismo é causado pelo ambiente com a sua historicidade. Implicações clinicas: analisar os fenômenos que aparentam estar relacionados ao diagnóstico do indivíduo, tal comportamento ocorre por tal fenômeno, essa é uma indicação determinista, sempre há uma explicação de o comportamento ocorrer. Na terapia analítico-comportamental o psicólogo deve deixar o cliente confiante para falar sobre seus eventos angustiantes, dizendo para ele que seu comportamento teve razões para acontecer, fazendo-o entender a sua historicidade. TODO COMPORTAMENTO É DETERMINADO. 
O comportamento como interação organismo-ambiente: no BR os eventos privados são considerados comportamentos, desse modo esses eventos são explicados a partir dessa logica comportamental. O comportamento então numa logica biológica é definida como a interação do organismo com o ambiente. O comportamento é histórico e as experiencias modificam esse comportamento; é preciso que o experimentador observe o comportamento e fique atento para as modificações que ocorrem com ele e por quais fenômenos. Implicações clinicas: o terapeuta deve ter uma abordagem interacionista; procurar as causas por quais desencadearam os comportamentos, os contextos e etc., na intenção de transforma-los; o organismo afeta o mundo da forma que pode, através de sua expressão no mundo, que seria um comportamento operante. Essa terapia desse ser pautada para formação ativa do sujeito no mundo, o individuo deve mudar sua realidade quando não lhe é agradável, as ações do individuo mudam o mundo. 
VISÃO CONTEXTULISTA (vem de Piper mas é relacionado com o behaviorismo radical): Essa teoria explica o comportamento em um contexto, possui uma relação entre o ambiente e o comportamento, o comportamento só pode ser explicado em um contexto incluindo seu passado e seu presente. Implicações clinicas: as condiçõesem que ocorre o comportamento é muito importante para o terapeuta, pois permite a ele verificar o que antecedeu e o que sucedeu para tal comportamento acontecer. O terapeuta nessa visão contextualista vai tentar procurar em qual situação o comportamento tem mais chance de acontecer, o que favoreceu o aparecimento desse comportamento e qual contexto mantem esse comportamento. 
VISÃO EXTERNALISTA: O ambiente é o que determina o comportamento humano, o ambiente determina os comportamentos privado e públicos, os eventos privados não são excluídos por Skinner, mas eles são expressos no comportamento, portanto os eventos privados têm origem pública. Implicações clinicas: as variáveis externas/ambientais que determinam os comportamentos/sentimentos/pensamentos. O terapeuta irá auxiliar o paciente a identificar o porquê de seu comportamento estar prejudicando sua vida, qual o processo histórico a qual se passou para que ocorresse esse comportamento. Em qual condição ocorre o comportamento, com qual frequência o terapeuta deve saber. As variáveis devem ser analisadas independentemente pelo terapeuta, ele deve saber o que determina tal comportamento, por exemplo, o cliente é agressivo, o terapeuta deve procurar as origens e raízes de porque esse sujeito é agressivo, procurando respostas e não perguntas, esse sujeito é agressivo porque ninguém ou quase ninguém o contraria, entre outras variáveis independentes que podem explicar porque esse comportamento agressivo foi sendo adquirido pelo sujeito. A mudança no ambiente/ nas variáveis que vai mudar o comportamento do sujeito. 
VISÃO SELECIONISTA (PROVEM DE DARWIN PELA SELEÇÃO NATURAL): animais membros de uma mesma espécie que sobrevivem em contextos iguais, mas possuem singularidades que se divergem possuem diferenças em sua sobrevivência (caso dos felinos com pelos maiores em temperaturas mais baixas), as espécies com maior adaptação ao ambiente sobrevivem e se reproduzem, se este ambiente muda as espécies também que revolucionam seus aspectos adaptativos, comportamentais e etc. Skinner ampliou esse modelo de seleção natural para a ontogênese (história do indivíduo) os comportamentos podem ser selecionados e reforçados para favorecer seu aparecimento, ou seja, eu posso selecionar e reforçar um comportamento porque eu sei a resposta que ele emite, e posso puni-lo também. Implicações clinicas: a pergunta “porque” para o comportamento é essencial, do porquê desse comportamento acontecer e porque ele permanece no indivíduo. Pessoas com padrões comportamentais parecidos podem exibir diferentes condições mantenedoras desses comportamentos pelo ambiente em que vivem. Na ontogênese o ambiente se transforma gradualmente e um comportamento de determinado individuo no contexto em que vive agora pode não ser apropriado 10 anos depois, o indivíduo acostumado a se comportar por determinado contexto se sente angustiado nas mudanças de contextos. Ex: ao longo da minha vida sou grossa com as pessoas e ríspida e começo a trabalhar em um lugar que exige que a seleção do meu comportamento seja agradável e atenciosa, isso exigira muito da seleção do meu comportamento, é desviante do meu comportamento “moldado”, eu não aprendi isso, somente quando compreender o que causou esse tipo de atitude poderia me sentir segura de desviar desse comportamento. 
É importante para um analista do comportamento saber as contingencias que levam a pessoa a querer mudar seu comportamento e possuir uma variabilidade comportamental que produz uma maior adaptação as mudanças do ambiente para o indivíduo, é um dos objetivos da clínica promover essa variabilidade comportamental, o reforço é o que se deve alcançar em ambientes variados. 
Modelo selecionista- fundamental para a análise motivacional das mudanças

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