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2ª CONSOLIDAÇÃO

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CIVIL I – PARTE GERAL
QUESTÕES PARA A CONSOLIDAÇÃO DA 2ª AVALIAÇÃO
Quanto ao objeto de direito é correto afirmar:
O objeto de direito é o que pode ser atingido pela eficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a coisa; nos direitos de crédito, a promessa. 
O objeto de direito é o que não pode ser atingido pela eficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a coisa; nos direitos de crédito, a promessa. 
O objeto de direito é o que pode ser atingido pela eficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a promessa; nos direitos de crédito, a coisa. 
O objeto de direito é o que não pode ser atingido pela eficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a promessa; nos direitos de crédito, a coisa. 
O objeto de direito é o que pode ser atingido pela ineficácia do fato jurídico. Nos direitos reais; a coisa; nos direitos de crédito, a promessa. 
Marque V ou F – Os bens podem ser distribuídos em 5 grandes grupo:
( ) Bens considerados em si mesmos: móveis e imóveis, fungíveis e infungíveis consumíveis e inconsumíveis, divisíveis e indivisíveis, singulares e coletivos
( ) Bens reciprocamente desconsiderados: principais ou acessórios
( ) Bens com relação com as pessoas que são seus titulares: público e particular
( ) Bens de família
( ) Bens fora do comércio
a) V, F, F, V, V
b) V, F, F, V, F
c) V, F, F, F, V
d) V, F, V, V, V
e) V, V, F, V, V
Quanto aos bens imóveis, marque V ou F:
( ) Compreende o solo e tudo que se lhe incorporar natural ou artificialmente.
( ) Imóveis por natureza: O solo, o espaço aéreo, as árvores, frutos pendentes, subsolo. 
( ) Imóveis por acessão física: Acessão significa aderência de uma coisa a outra por meio de absorção. As construções agregadas ao solo, salvo se de natureza provisória, como as barracas. As sementes, enquanto não agregadas ao solo são móveis, após, imóveis.
( ) O termo prédio, não obstante comumente utilizado com conjunto de apartamentos ou salas, ou seja, como sinônimo de edifício, tecnicamente, compreende os móveis, sejam eles edificados ou não. Assim, são prédios rurais os terrenos localizados dentro do perímetro urbano, mesmo que utilizados para pasto do gado.
( ) Perdem o caráter de imóveis os materiais provisoriamente separados de um prédio, bem como as edificações que, embora separadas, sejam removidas para outro luar sem perder sua unidade.
a) V, V, V, F, F
b) V, V, V, V, V
c) V, V, V, F, V
d) V, F, F, V, F
e) F, F, F, V, V
Imóveis por acessão intelectual (ou por destinação do proprietário):
Considera-se móvel, aquilo que for empregado e mantido, pelo proprietário ou seu representante, intencionalmente, em sua produção industrial, comodidade, etc. Note-se que o locatário ou mero detentor não tem esse poder. Neste tipo de imóvel há vontade subjetiva do instituidor.
Considera-se imóvel, aquilo que for empregado e mantido, pelo proprietário ou seu representante, intencionalmente, em sua produção industrial, comodidade, etc. Note-se que o locatário ou mero detentor tem esse poder. Neste tipo de imóvel há vontade subjetiva do instituidor.
Considera-se imóvel, aquilo que for empregado e mantido, pelo proprietário ou seu representante, intencionalmente, em sua produção industrial,comodidade, etc. Note-se que o locatário ou mero detentor não tem esse poder. Neste tipo de imóvel há vontade subjetiva do instituidor.
Considera-se imóvel, aquilo que for empregado e mantido, pelo proprietário ou seu representante, intencionalmente, em sua produção industrial,comodidade, etc. Note-se que o locatário ou mero detentor não tem esse poder. Neste tipo de imóvel não há vontade subjetiva do instituidor.
Considera-se imóvel, aquilo que for empregado e mantido, pelo proprietário ou seu representante, intencionalmente, em sua produção industrial,comodidade, etc. Note-se que o locatário ou mero detentor não tem esse poder. Neste tipo de imóvel há vontade objetiva do instituidor.
O importante para verificação de imóvel por acessão intelectual é:
A análise estatística. Isto dada a dificuldade em se verificar se realmente eram bens necessários a exploração de imóvel. Caso dos ar-condicionados, estátuas, máquinas, ferramentas. Antes do advento do novo código, ao vender-se um imóvel sem qualquer ressalva, entendia-se que o preço do mesmo comportava inclusive os imóveis por acessão intelectual. Situação esta modificada pelo novo Código Civil que criou a categoria das pertenças, passando-se a exigir que estes bens sejam individualizados.
A análise casuística. Isto dada a dificuldade em se verificar se realmente eram bens necessários a exploração de imóvel. Caso dos ar-condicionados, estátuas, máquinas, ferramentas. Antes do advento do novo código, ao vender-se um imóvel sem qualquer ressalva, entendia-se que o preço do mesmo comportava inclusive os imóveis por acessão intelectual. Situação esta modificada pelo novo Código Civil que criou a categoria das pertenças, passando-se a exigir que estes bens sejam individualizados.
A análise casuística. Isto dada a dificuldade em se verificar se realmente eram bens desnecessários a exploração de imóvel. Caso dos ar-condicionados, estátuas, máquinas, ferramentas. Antes do advento do novo código, ao vender-se um imóvel sem qualquer ressalva, entendia-se que o preço do mesmo comportava inclusive os imóveis por acessão intelectual. Situação esta modificada pelo novo Código Civil que criou a categoria das pertenças, passando-se a exigir que estes bens sejam individualizados.
A análise casuística. Isto dada a dificuldade em se verificar se realmente eram bens necessários a exploração de bem móvel. Caso dos ar-condicionados, estátuas, máquinas, ferramentas. Antes do advento do novo código, ao vender-se um imóvel sem qualquer ressalva, entendia-se que o preço do mesmo comportava inclusive os imóveis por acessão intelectual. Situação esta modificada pelo novo Código Civil que criou a categoria das pertenças, passando-se a exigir que estes bens sejam individualizados.
A análise casuística. Isto dada a dificuldade em se verificar se realmente eram bens acessórios a exploração de bem móvel. Caso dos ar-condicionados, estátuas, máquinas, ferramentas. Antes do advento do novo código, ao vender-se um imóvel sem qualquer ressalva, entendia-se que o preço do mesmo comportava inclusive os imóveis por acessão intelectual. Situação esta modificada pelo novo Código Civil que criou a categoria das pertenças, passando-se a exigir que estes bens sejam individualizados.
Quanto aos Imóveis por determinação legal é correto afirmar:
Teoricamente, os direitos são bens materiais, não podendo, portanto, serem entendidos como bens imóveis ou móveis. Entretanto, por questão de segurança jurídica, estes foram, por força de lei, assim determinados.
Assim, a enfiteuse, servidões, usufruto, uso, habitação, rendas sobre bens imóveis, penhora, anticrese, hipoteca e propriedade, bem como as ações que lhes asseguram são, por força de lei, bens imóveis.
Teoricamente, os direitos não são bens imateriais, não podendo, portanto, serem entendidos como bens imóveis ou móveis. Entretanto, por questão de segurança jurídica, estes foram, por força de lei, assim determinados.
Da mesma forma, o direito à sucessão fechada. A sucessão aberta é “um complexo patrimonial transmitido pela pessoa falecida aos seus herdeiros. É considerado bem imóvel, ainda que a herança seja composta apenas de móveis. Somente com a partilha e sua homologação deixa de existir a herança, passando os bens a serem encarados individuais.
Teoricamente, os direitos são bens imateriais, podendo, portanto, serem entendidos como bens imóveis ou móveis. Entretanto, por questão de segurança jurídica, estes foram, por força de lei, assim determinados.
Em relação aos bens móveis, pode-se afirmar: 
Os bens imóveis são categorias corpóreas que podem se movimentar, por força própria ou alheia, com exceção daquelas que se agregam aos imóveis. 
Os bens móveis podem ser divididosem três categorias: por natureza, por antecipação e por indeterminação da lei.
São bens móveis por natureza os suscetíveis de movimento próprio ou por força alheia com alteração de sua essência.
Os móveis por antecipação são aqueles incorporados ao solo com objetivo de comunhão. Caso das árvores para papel, casa para demolição.
Os móveis por determinação legal são as energias com valor econômico, direitos reais sobre objeto móveis e suas ações correspondentes, os direitos pessoais de caráter patrimonial e suas respectivas ações.
Quanto aos bens Fungíveis e Infungíveis é correto afirmar:
Fungíveis são os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade e infungíveis ou não-fungíveis são os que não o podem ser.
Os bens móveis são sempre infungíveis.
A distinção se faz útil, em especial, no campo do direito obrigacional, pois ao contratar-se um pintor famoso para criação de um quadro, o mesmo não pode ser substituído por outro, levando, assim, ao inadimplemento da obrigação. A análise da vontade das partes, nesses casos, não é de suma importância, o que não significa que o caráter de fungível ou infungível esteja disponível a vontade das partes. 
Os bens imóveis não são sempre infungíveis.
Fungíveis não são os bens que podem ser substituídos por outros da mesma espécie, qualidade e quantidade e infungíveis ou não-fungíveis são os que podem ser.
Quanto aos bens consumíveis e não consumíveis, é correto afirmar:
Dizem-se inconsumíveis os bens que são destruídos na sua substância pelo uso normal; consumíveis aqueles cuja utilização não atine a sua integridade.
O bem consumível admite uso reiterado.
Em regra, a coisa fungível é sempre inconsumível, mas pode ocorrer que coisa infungível seja consumível, como por exemplo, um vinho raro.
A noção de consumo deve ser entendida em relação à existência fática e não econômica/jurídica.
A coisa consumível pode ser considerada inconsumível pela vontade das partes, como por ex. um vinho emprestado para exposição.
 Quanto aos bens divisíveis e indivisíveis, assinale a afirmação incorreta:
Fisicamente todas as coisas são suscetíveis de divisão, e nada impede que se parta um relógio ou mesmo um cavalo em numerosas partes que contenham cada qual o mesmo peso. 
Nos bens divisíveis, mesmo quando partidos, eles mantêm as mesmas qualidades que quando no todo.
Deve ser desconsiderada a indivisibilidade material ou física e a intelectual ou jurídica, ambas decorrentes da lei, ou da vontade das partes. 
Normalmente, um imóvel não construído é divisível, porém as leis de zoneamento proíbem construções abaixo de determinada metragem. O imóvel rural, por disposição de lei (Estatuto da Terra), não é divisível em áreas de dimensão inferior à constitutiva do módulo rural, dimensão mínima que o legislador entendeu como produtiva.
A indivisibilidade pode ser por natureza, por determinação legal ou pela vontade das partes.
 Quanto aos bens singulares e coletivos, assinale a afirmação incorreta:
Singulares são os bens que mesmo reunidos podem ser considerados separados e independentes dos demais. 
Há os bens singulares simples e os compostos. 
Os singulares compostos são bens naturalmente ou por ato humano constituídos como um todo; os singulares simples são os que se juntam, unindo objetos diferentes, sem que desapareça a condição particular de cada um.
Bens coletivos são os que, sendo compostos de várias coisas singulares, se consideram em conjunto, formando um todo. São as universalidades de fato e de direito. 
As universalidades de fato são complexa de coisas corpóreas, as de direito, de coisas e direitos.
 Bens reciprocamente considerados, quanto ao seu estado, podem ser:
Pendentes = enquanto estão unidos à coisa que os produziu.
Percebidos ou colhidos = antes de separados da coisa que os produziu.
Estantes = se antes de separados existem armazenados para venda.
Percipiendos = os que deveriam e foram percebidos.
Consumidos = aqueles que ainda existem.
 Quanto às benfeitorias e pertenças, é incorreto afirmar:
É uma espécie de acessório, constante de obra levada a efeito pelo homem, com o propósito de conservar, melhorar ou simplesmente embelezar uma coisa determinada. Note-se que os incrementos naturais não são benfeitorias.
As benfeitorias podem ser: Necessárias: visa conservar a coisa, evitar que ela se deteriore; Úteis: aumentam ou facilitam o uso da coisa; Voluptuárias: tornam a coisa mais agradável.
As pertenças, que vêm do ermo em latim pertinere, que significa pertencer a, fazer parte de. Depende economicamente de outra coisa. Trata-se de um acessório. A correspondência com o Código anterior reside na noção de propriedade por acessão intelectual, embora as pertenças possam ser imóveis ou móveis.
As características da pertença são: vínculo intencional, estabelecido por quem faz uso da coisa, inserido com objetivo de utilidade ou principal; destino permanente; destinação concreta. 
No caso prático não será necessário distinguir benfeitoria de pertença.
Quanto às características dos bens sem relação com as pessoas que são seus titulares, é incorreto afirmar: 
Podem ser públicos ou particulares. Os bens públicos são, ordinariamente bens fora do comércio, inalienáveis e imprescritíveis.
Os públicos são os que não pertencem às pessoas jurídicas de direito público interno, todos os demais, são particulares. Podem ser, neste cenário, federais, estaduais ou municipais.
Bens de uso comum do povo: cumprido o regulamento, qualquer um pode usar;
Bens de uso especial: destinado a serviço de pessoa jurídica de direito público
Bens dominicais: dominias, aqueles que constituem patrimônio da pessoa jurídica de direito público. 
 Marque V ou F em relação às seguintes características dos bens fora de comércio e bem de família: 
( ) Bens fora de comércio: os bens, em regra, são considerados como ‘dentro’ do comércio, ou seja, podem ser negociados, vendidos, trocados. O mesmo não ocorre com os bens fora do comércio. Esses, não podem ser apropriados ou alienados. 
( ) Bens naturais: luz, ar, direitos personalíssimos; Bens fora do comércio por força de lei: bens públicos; Bens fora do comércio por força de vontade das partes: cláusula de inalienabilidade na doação.
( ) Bem de família: indecorre da lei ou da vontade das partes. No segundo caso necessita da escritura pública através da qual pode-se destinar até 1/3 do patrimônio líquido para constituição do bem de família.
( ) O bem de família pode ser objeto de execução para o pagamento de dívidas contraídas posteriormente a sua instituição. 
( ) No caso dos bens de família por força de lei, não importa o momento da dívida.
a) V, V, F, F, F
b) V, V, V, V, F
c) F, V, V, F, V
d) V, V, F, V, F
e) V, V, F, F, V
Assinale V ou F para as seguintes alternativas:
( ) Os fatos são os acontecimentos da vida, sejam eles provenientes dos homens ou da natureza. Quanto houver interesse em regrar alguma situação o direito cria um suporte fático, a partir do qual determinada situação sairá do mundo dos fatos e adentrará no mundo dos fatos jurídicos em geral.
( ) São elementos do suporte fático: relevância, fatos da natureza, dados psíquicos, probabilidades, tempo.
( ) Fato jurídico: é o acontecimento do mundo fático a que o direito não determina efeitos jurídicos.
( ) Fato jurídico é o acontecimento dependente ou não da vontade que venha a influir na esfera do direito. Geram, modificam, ou extinguem direitos.
( ) Fato jurídico lato sensu: Todo e qualquer fato que, na vida social, não venha a corresponder ao modelo de comportamento ou de organização configurado por uma ou mais normas de direito. Depende ou não da vontade humana.
( ) Fato jurídico stricto sensu: acontecimentos da natureza que não geram consequências jurídicas e que independem da vontade humana.
( ) Ato jurídico lato sensu (atos humanos) : todo e qualquer acontecimentoque independa da vontade humana.
( ) Ato jurídico estricto sensu: não há acordo de vontades. Os efeitos são por força de lei e não da vontade, há intuito negocial.
( ) Negócio jurídico: declaração de vontade dirigida no sentido de alcance de um objetivo específico. Acordo de vontades.
a) F, V, F, V, F, F, F, F, F
b) V, V, F, V, F, F, F, F, V
c) V, V, F, V, F, F, F, V, F
d) F, V, F, V, F, F, V, F, V
e) V, F, F, V, F, V, F, F, V
 Quanto ao modo de aquisição dos direitos é correto afirmar:
Classificam-se em originários/diretos ou inderivados/indiretos.
No modo direto, surge, pela primeira vez a relação objeto indivíduo, como se o objeto não tivesse pertencido a ninguém anteriormente. O direito nasce com o seu titular. Já os inderivados, o objeto já pertencera a outra pessoa.
Onerosos ou gratuitos: nos negócios onerosos não há dispendio de patrimônio de ambas as partes, em regra, uma contraprestação. Nos gratuitos, há dispendio de apenas uma das partes.
Podem ser por título universal ou título singular.
Classificam-se, também, em causa vivos ou inter mortis.
 Quanto à classificação do negócio jurídico é incorreto afirmar:
Unilaterais: basta a manifestação de uma vontade para a produção de efeitos jurídicos, sendo que em alguns casos, se exige o conhecimento da outra parte, mas não sua concordância, trata-se dos negócios jurídicos receptícios.
Bilaterais: dependem da manifestação de vontade de pelo menos 2 pessoas. Eles podem ser complexos quando há manifestação conjunta de vontades, sem que existam interesses antagônicos. Ou seja, as partes buscam uma finalidade comum, como é o caso dos contratos de sociedade.
Causais, concretos ou materiais: estão vinculados aos negócio jurídico subjacente, o motivo, a origem, a razão é parte do negócio jurídico; Abstratos (ou formais): possuem existência desvinculada da causa, da origem. Seus efeitos independem da causa que lhe deu origem. 
Onerosos: uma parte cumpre a sua prestação para receber a do outro; Gratuito: há prestação de somente uma das partes. Há diminuição do patrimônio de uma parte e aumento do da outra.
Podem ser comutativos ou aleatórios. Serão comutativos quando as prestações não forem equivalentes, certas e determinadas. Serão aleatórios quando independerem de acontecimentos incertos e inesperados.
 Quanto à classificação do negócio jurídico é correto afirmar:
Solenes ou formais: sua validades dependem de determinada forma. Não há exigência de escritura pública e registro no registro de imóveis.
Não solenes: exigem forma especial.
Pessoais: se ligam as disposições do direito de família. Patrimoniais: relacionados a patrimônio. Estes podem ser júri-reais ou júri-obrigacionais.
Real: quando não há tradição; Consensual: não há necessidade de tradição.
Pura administração: implicam transferência do domínio ou disposição de direitos. Disposição: implicam a transferência de direitos.
Quanto aos elementos do negócio jurídico, assinale V ou F:
( ) Podem ser essenciais, naturais e acidentais.
( ) Essenciais: distinguem dos demais e se faltarem, o negócio em questão não existe. Podem ser genéricos se referirem-se a qualquer negócio jurídico, ou específico quando dizem com um negócio em particular.
( ) Naturais: conseqüências do ato, com necessária manifestação de vontade. 
( ) Acidentais: aqueles que se somam ao ato para modificar suas características naturais.
( ) Elemento: tudo aquilo que se insere na composição da coisa.
a) F, F, V, F, F
b) V, V, V, V, V
c) V, V, V, V, F
d) V, V, F, V, V
e) F, V, V, V, V
 Quanto aos elementos essenciais do negócio jurídico, assinale V ou F:
( ) Vontade: A declaração/manifestação de vontade inconsciente é elemento essencial, também chamado de cerne do negócio jurídico. Esta vontade deve ser exteriorizada, seja tácita ou expressa. Será tácita quando a partir das atitudes do agente se puder concluir sua vontade. Note-se que há casos em que a lei exige forma específica da manifestação de vontade, como por exemplo, a forma escrita. 
( ) Capacidade do agente: para a validade do negócio jurídico a lei requer agente capaz.
( ) Legitimação: Conceito com origem na processualística. Na legitimação não se discutem as características intrínsecas das pessoas, mas sim a sua posição frente a determinadas situações.
( ) Forma: Requisito de validade. O negócio jurídico não deve obedecer a forma prescrita ou não defesa por lei. Se no negócio houver expressa menção de necessidade do instrumento público, sem o mesmo o negócio é inválido.
( ) Objeto: O objeto deve ser idôneo. O objeto deve ser lícito, possível, determinado ou determinável. Há o objeto mediato e o imediato. O mediato é aquele objeto sobre o qual recai o negócio jurídico. O imediato são os efeitos, o conteúdo do negócio jurídico.
( ) Causa: Todo negócio jurídico é imotivado, ou seja, tem uma razão que o justifica. Há diversas causas na aquisição de um imóvel: morar, revender, etc. Mas o motivo juridicamente relevante – causa- é que o vendedor quer (motivo) receber o valor da venda, o que ele fará com o dinheiro não importa.
a) V, V, V, F, V, V
b) F, V, V, F, F, F
c) V, V, V, V, V, F
d) F, V, F, F, V, F
e) F, V, V, F, V, F
Quanto aos elementos acidentais do negócio jurídico, assinale a alternativa incorreta:
Os elementos acidentais são aqueles que podem, facultativamente, fazer parte do negócio jurídico ou não. 
Ocorre que, quando da incorporação dos elementos acidentais ao negócio jurídico, sua presença se torna dispensável. Esses elementos não estão no plano da eficácia do negócio jurídico.
Os elementos acidentais não são da essência do ato e nem exurgem necessariamente.
O nosso Código Civil vigente elenca 3 elementos que, entretanto, são exemplificativos e não, portanto, taxativos.
São elementos acidentais: condição, termo e encargo.
 Quanto à condição do negócio jurídico, é correto afirmar:
A condição diz com a futuridade e certeza do evento. Ou seja, deve referir-se a fato futuro, que ainda não aconteceu, mas poderá acontecer ou não.
A condição deve ser, ainda, incerta. Se o acontecimento for certo, como por exemplo o evento morte, estamos a falar de termo e não de condição. 
A condição independe da vontade das partes.
Enquanto não verificada a condição, se pode exigir o cumprimento do ato negociado.
Há determinados atos que admitem condição. Como por exemplo, os de direito de família e os personalíssimos.
 Quanto à classificação da condição, assinale a afirmação incorreta:
Lícita e ilícita: condicionar determinado ato a mantença de um casamento é condição ilícita. Mas condicionar a entrega de determinada quantia quando as partes casarem é possível. As condições ilícitas podem ser imorais, ilegais e impossíveis.
Possíveis e impossíveis: dependem da viabilidade ou não de ocorrerem. As condições impossíveis não se coadunam com a ordem natural das coisas. A impossibilidade pode ser física ou jurídica. 
Perplexa e potestativa: São condições perplexas aquelas que não privam de todo efeito os negócios jurídicos. Há uma impossibilidade lógica de serem cumpridas, que invalidam o negócio jurídico. As potestativas são aquelas sujeitas ao puro arbítrio de uma das partes. Note-se que nem todas as condições potestativas são ilícitas, mas somente aquelas em que a eficácia do negócio jurídico não está exclusivamente ao arbítrio de uma das partes não comportando qualquer interferência externa.
Incompreensíveis ou contraditórias: ocorre quando o texto causa confusão. Ex. quando condiciona-se determinado negócio jurídico a testes cuja terminologia é desconhecida pelas partes.
Condição resolutiva e suspensiva: Suspensiva - o direito fica condicionado ao acontecimento da condição. Há uma mera expectativa; Resolutiva - quando ocorre os efeitos do ato ou negócio jurídico cessam. 
 Quanto ao termo do negócio jurídico, marque V ou F:
( ) Termo é o dia do início ou do fim da eficácia do ato jurídico. Ou seja, omomento em que a eficácia se inicia ou termina.
( ) O termo inicial não suspende a eficácia do negócio, e o final, a resolve.
( ) Apesar das semelhanças com as condições,o termo diz com um evento futuro e incerto.
( ) Há o prazo. O prazo é diferente do termo, prazo é o tempo decorrido entre o termo inicial e o termo final, ou ainda, o tempo decorrido entre a declaração de vontade e a superveniência do termo.
( ) O prazo pode ser por dia, anos ou horas. Em regra, conta-se o prazo excluindo o dia do começo e incluindo o do vencimento. O prazo em horas, conta-se hora a hora. Esta, em regra, previsto na legislação processual.
V, F, F, V, F
F, F, F, V, F
V, V, F, V, F
V, F, F, F, F
V, F, F, V, V
 Quanto ao Encargo/ modo no negócio jurídico, é incorreto afirmar: 
O encargo ou o modo é restrição imposta ao beneficiário de liberalidade.
É uma espécie de exigência, um ônus imposto ao beneficiário para que seja contemplado com o objeto da relação jurídica. 
O encargo é contraprestação. O encargo é coercitivo, o beneficiário é obrigado a cumpri-la. O não cumprimento poderá resultar na resolução do negócio jurídico. 
O encargo obriga, mas não suspende a eficácia do negócio jurídico.
No caso de dúvida, entre tratar-se de condição ou encargo, a melhor solução é aquela que entende pela existência do encargo, pois a restrição é menor. 
 Quanto à Forma e prova dos negócios jurídicos, assinale V ou F:
( ) Forma é o meio pelo qual se externa uma determinada coisa, seja vontade, objeto, etc. 
( )Forma não é meio de comunicação.
( ) No âmbito jurídico, há situações em que a lei exigirá forma especial condicionando a existência do negócio jurídico.
( ) Forma é diferente de prova. A forma é vista sob o aspecto estático; é aquele envoltório que reveste a manifestação de vontade. A prova é vista sob o aspecto dinâmico; serve para demonstrar a existência do ato. 
( ) Quando a lei impõe determinada forma, o ato não se pode provar senão quando obedecida.
( ) Escritura pública é o documento firmado pelas partes que devem dirigir-se perante oficial público, na presença de testemunhas para manifestar sua vontade. Este documento possuirá fé-pública. Nos casos em que a lei a exige, somente se prova a existência e os termos do negócio por meio dela.
( ) Instrumento particular é o documento escrito elaborado pelas partes. Note-se que os efeitos em relação a terceiros somente ocorrem quando devidamente registrado o instrumento.
( ) Prova é a demonstração de que algo ocorreu de determinada maneira.
( ) Meios de provas são os mecanismos existentes que podem provar o alegado pela parte. Assim, um bilhete pode ser meio de provar a vontade da parte, mas poderá não provar.
( ) Há casos no direito que o único meio de prova hábil a provar um determinado negócio jurídico é a prova escrita não podendo, portanto, ser suprida por testemunhas.
( ) De acordo com o atual Código Civil são meio de prova: confissão, documentos, testemunha, presunção, perícia.
( ) A confissão ocorre quando a parte admite a verdade de um fato, contrário ao seu interesse e desfavorável ao seu adversário. 
( ) Relativamente aos direitos disponíveis não se admite a confissão. Há a confissão expressa e a tácita. 
( ) A confissão é retratável, mas se provar-se a existência de erro de fato ou coação, pode ser anulada.
( ) Documento é qualquer papel útil a provar ato jurídico, trata-se de gênero; o instrumento é o veículo criador do ato jurídico, criado com a o intuito de fazer prova.
( ) Testemunha é a pessoa que presta depoimento oral. A prova unicamente testemunhal somente é aceita em contratos onde não se supere o décuplo do maior salário mínimo vigente no país a época da contratação. Podem ser judiciais ou instrumentárias. Judiciais quando depuserem em juízo e instrumentárias quando subscreverem documentos confirmando seu conteúdo.
( ) Presunção é a conclusão extraída de um fato conhecido para provar outro. Podem ser absolutas ou relativas. As absolutas ( iuris et de iuris) não admitem prova em contrário. As relativas (iuris tantum) são as que admitem prova em contrário.
( ) Perícias são quando o deslinde da causa depende de conhecimento técnico de que os juízes não dispõem. Pode ser somente judicial. 
V, F, V, V, V, V, V, V, V, V, V, F, F, F, V, V, V, F
F, F, V, V, V, V, V, V, V, V, V, F, F, F, V, V, V, V
V, V, V, V, V, V, V, V, V, V, V, F, F, F, V, V, F, F
V, F, F, V, V, V, V, V, V, V, V, F, F, F, V, F, V, F
V, F, V, F, V, V, V, V, V, V, V, F, F, F, F, V, V, F
Quanto aos defeitos do negócio jurídico, assinale a alternativa correta:
Podem ocorrer quando da manifestação de vontade apesar de o agente ser incapaz, o objeto lícito e possível, determinado ou determinável e tiver se adotado forma prescrita ou não defesa em lei. Ocorre, assim, que o agente declara algo que, em verdade, não queria.
Pode ocorrer quando da manifestação de vontade apesar de o agente ser capaz, o objeto ilícito e possível, determinado ou determinável e tiver se adotado forma prescrita ou não defesa em lei. Ocorre, assim, que o agente declara algo que, em verdade, não queria. 
Pode ocorrer quando da manifestação de vontade apesar de o agente ser capaz, o objeto lícito e impossível, determinado ou determinável e tiver se adotado forma prescrita ou não defesa em lei. Ocorre, assim, que o agente declara algo que, em verdade, não queria. 
Pode ocorrer quando da manifestação de vontade apesar de o agente ser incapaz, o objeto ilícito e impossível, determinado ou determinável e tiver se adotado forma prescrita ou não defesa em lei. Ocorre, assim, que o agente declara algo que, em verdade, não queria. 
Pode ocorrer quando da manifestação de vontade apesar de o agente ser capaz, o objeto lícito e possível, determinado ou determinável e tiver se adotado forma prescrita ou não defesa em lei. Ocorre, assim, que o agente declara algo que, em verdade, não queria. 
Quanto ao erro ou ignorância, é incorreto afirmar:
O erro é a falsa noção que o agente tem do objeto ou da outra pessoa envolvida na relação jurídica; ou o agente desconhece a realidade (ignorância), ou tem uma representação equivocada da mesma (erro). 
Quando o erro ou ignorância é provocado maliciosamente por outra pessoa, teremos dolo e não erro. Trata-se de vício de consentimento.
A parte final do art 138 do CC traz a noção de escusabilidade do erro. Exige que se analise a situação específica. Entretanto deve ser passível de conhecimento pela outra parte. 
O erro é causa de anulação do negócio jurídico. Temos o Erro substancial e o erro acidental, ambos diferentes um do outro.
O erro substancial é aquele que ocupa papel decisivo na manifestação de vontade, que dá causa ao negócio jurídico. O erro acidental, por sua vez, é aquele que não recai sobre questões secundárias. 
 Assinale V ou F para os seguintes enunciados referentes ao Erro:
( ) O erro de fato incide sobre as qualidades essenciais da coisa ou da pessoa. O erro de direito diz com a interpretação errônea da norma. 
( ) O Falso motivo ocorre quando o agente efetiva determinado negócio jurídico sob um motivo e, depois, se apura que não existiu.
( )O Erro decorrente da defeituosa trasmissão da vontade por instrumento ou interposta pessoa ocorre se, por ventura, a mensagem deturpada decorreu de culpa do transmitente, prevalecendo o negócio.
( ) O Erro proveniente de descuido injustificável é aquele que não basta existir o erro para justificar o negócio jurídico, é necessário que seja evitável, de modo a não se aceitarem escusas. Inescusável é o erro do que não entendeu quando todos entendem.
( ) O Erro obstativo ocorre quando se traça elementos equivocados para a formação da vontade. È o erro no iter, que vai entre a deliberação e a execução de um ato. 
V; V; V; F; F
V; V; V; V; V
V; V; V; F; V
V; V; F; F; V
V; F; V; F; V
 Em relação ao Dolo, é correto afirmar:
Dolo significa uma artimanha,uma vontade maliciosa, encenação, com o intuito de viciar a vontade do declarante. Há o dolo civil e o dolo penal.
Há o dolo bonu e o dolo malus. O dolus bonus ocorre quando há elogios demaziados a respeito de determinadas coisas. Este dolo não gera a anulação do negócio jurídico. No outro caso, não há o emprego de manobras enganosas para convencer a outra parte.
Requisitos para existência do dolo: intenção de induzir à prática de determinado negócio jurídico; utilização de recursos fraudulentos; que estes recursos sejam a causa determinante da declaração de vontade; que originem-se do ouro contraente ou de terceiro, mas não de conhecimento do contraente.
Tanto o erro quanto o dolo dizem com a falsa percepção da realidade. A diferença reside no fato de que no dolo esta falsa percepção não é provocada por uma das partes. Da mesma forma que o erro, existe a modalidade essencial e a acidental.
Dolo essencial leva a anulação do negócio jurídico e a indenização por perdas e danos. O dolo acidental, por sua vez, ocorre quando, a despeito da sua existência, o negócio não seria realizado de qualquer forma. 
 Em se tratando de dolo, é correto afirmar:
O tutor, pai, mãe, curador, são representantes por força de lei e não por convenção, vontade das partes. Desta forma, entendeu o legislador ser justo que a responsabilidade pelo dolo recaísse toda sobre aqueles a quem a lei obrigou à representação. Diferentemente, é o caso do representante ‘eleito’, nestes casos a responsabilidade pelo dano é solidária.
O tutor, pai, mãe, curador, são representantes por força de lei e por convenção, vontade das partes. Desta forma, entendeu o legislador ser injusto que a responsabilidade pelo dolo recaísse toda sobre aqueles a quem a lei obrigou à representação. Diferentemente, é o caso do representante ‘eleito’, nestes casos a responsabilidade pelo dano é solidária.
O tutor, pai, mãe, curador, são representantes por força de lei e não por convenção, vontade das partes. Desta forma, entendeu o legislador ser injusto que a responsabilidade pelo dolo recaísse toda sobre aqueles a quem a lei obrigou à representação. Diferentemente, é o caso do representante ‘eleito’, nestes casos a responsabilidade pelo dano é solidária.
O tutor, pai, mãe, curador, não são representantes por força de lei e nem por convenção, vontade das partes. Desta forma, entendeu o legislador ser injusto que a responsabilidade pelo dolo recaísse toda sobre aqueles a quem a lei obrigou à representação. Diferentemente, é o caso do representante ‘eleito’, nestes casos a responsabilidade pelo dano é solidária.
O tutor, pai, mãe, curador, são representantes por força de lei e por convenção, vontade das partes. Desta forma, entendeu o legislador ser justo que a responsabilidade pelo dolo recaísse toda sobre aqueles a quem a lei obrigou à representação. Diferentemente, é o caso do representante ‘eleito’, nestes casos a responsabilidade pelo dano é solidária
 No caso da coação, a manifestação de vontade da parte é viciada por ter sido provocada mediante agressão física ou psicológica, logo, não é espontânea. Sendo assim, assinale a afirmação incorreta:
Há a coação absoluta (vis absoluta) que é aquela que acaba totalmente com a vontade do agente, pode-se dizer que não há vontade.
Há a coação relativa (vis compulsiva) que é aquela que é o vício de vontade propriamente, situação em que o agente pode optar por submeter-se a penalidade por não sucumbir a coação, há, portanto, certa impossibilidade de escolha.
A coação, para viciar a declaração da vontade, há de ser tal que incuta ao paciente fundado temor de dano iminente e considerável à sua pessoa, à sua família, ou aos seus bens. 
Se disser respeito a pessoa não pertencente à família do paciente, o juiz, com base nas circunstâncias, decidirá se houve coação.
No apreciar a coação, ter-se-ão em conta o sexo, a idade, a condição, a saúde, o temperamento do paciente e todas as demais circunstâncias que possam influir na gravidade dela.
Quanto à coação, é correto afirmar:
Não se considera coação a ameaça do exercício anormal de um direito, nem o simples temor reverencial. 
O temor reverencial diz com o desgosto que pode-se causar ao pai, mãe, cônjuge, gerar desprazer as pessoas afetivamente vinculadas.
Vicia o negócio jurídico a coação exercida por terceiro, se dela não tivesse ou devesse ter conhecimento a parte a que aproveite, e esta responderá solidariamente com aquele por perdas e danos.
Subsistirá o negócio jurídico, se a coação não decorrer de terceiro, sem que a parte a que aproveite dela tivesse ou devesse ter conhecimento.
O autor da coação não responderá por todas as perdas e danos que houver causado ao coacto. 
 O Estado de perigo é uma modalidade de estado de necessidade, instituto conhecido no âmbito do direito penal. Sendo assim, assinale a alternativa incorreta:
Para aferir se a pessoa encontra-se em estado de necessidade, deve-se verificar se havia alternativa, outra saída viável para determinada circunstância.
Apesar das possíveis semelhanças com a coação, fazendo, inclusive, parte da doutrina equipara (estado de perigo e coação), na coação “leva-se em conta primordialmente o temor iminentes, o elemento subjetivo para a realização do negócio. No estado de perigo, o elemento objetivo é o que mais importa, isto é, as condições onerosas do negócio.
Configura-se o estado de perigo quando alguém, premido da necessidade de salvar-se, ou a pessoa de sua família, de grave dano conhecido pela outra parte, assume obrigação excessivamente onerosa.
Requisitos para constatar-se o estado de perigo são: situação de necessidade; iminência de dano atual e grave; ameaça de dano à pessoa do próprio declarante ou de sua família; conhecimento do perigo pela outra parte; assunção de obrigação excessivamente onerosa.
É possível que o juiz, atento às circunstâncias do caso sob judice, determine a anulação do negócio jurídico e sim a diminuição da prestação devida de forma que fique em um valor não oneroso excessivamente para a parte.
 A Lesão consiste no prejuízo que um contratante experimenta em contrato comutativo quando não recebe da outra parte valor igual ou proporcional ao da prestação que forneceu. Sendo assim, assinale a alternativa correta:
Nos contratos aleatórios, apenas excepcionalmente pode ser tipificada a lesão, quando a vantagem obtida não é frontalmente superior àquela do contrato.
Na lesão não há um desequilíbrio, desproporcionalidade da prestação e contraprestação. Trata-se do elemento objetivo. Também é necessário o elemento subjetivo, ou seja, a inexperiência ou preemente necessidade do lesado. 
Possui caráter subsidiário, ou seja, primeiro deve-se verificar não tratar-se de estado de perigo
Ao contrário do estado de perigo, a outra parte da relação jurídica precisa ter conhecimento da situação de risco.
A necessidade é negocial. Desta forma, pouco importa se o lesado é possuidor de grande fortuna ou não, pois a necessidade diz respeito à possibilidade de evitar o contrato.
 A Fraude Contra Credores trata da situação na qual o patrimônio do devedor torna-se insuficiente para saldar as dívidas contraídas pelo mesmo. É vício social e não propriamente de consentimento, como os demais. Neste caso, é incorreto afirmar:
A ação que visa a anulação do negócio jurídico por fraude contra credores é a ação pauliana ou revocatória.
A Fraude Contra Credores tem como requisitos: anterioridade do crédito; conhecimento dos danos resultantes da fraude; prejuízo.
Os negócios de transmissão gratuita de bens ou remissão de dívida, se os praticar o devedor já insolvente, ou por eles reduzido à insolvência, ainda quando o ignore, poderão ser anulados pelos credores quirografários, como lesivos dos seus direitos.
Não serão igualmente anuláveis os contratos onerosos do devedor insolvente, quando a insolvência for notória, ou houver motivo para ser conhecida do outro contratante.
Se o adquirente ignorava a insolvência do alienante enem tinha motivos para conhecê-la, o negócio não será anulado. Do contrário, caracterizado estará o 
consilium fraudis. Não é obrigado que esteja em conluio, bastando ter conhecimento do estado de insolvência.
 A Simulação é uma declaração falsa, enganosa, camuflada da vontade com o intuito de aparentar negócio diferente daquele que efetivamente se deseja firmar. Há um acordo, um conluio entre os contratantes. Com base nesta afirmação, assinale a alternativa correta:
Diferentemente dos casos de dolo, na simulação a suposta vítima não participa do negócio, sendo induzida em erro.
Há, no caso da simulação, uma divergência intencional entre o querer e o declarado. 
A simulação pode ser absoluta ou relativa. Será absoluta quando, em verdade, existir negócio algum. Será relativa quando as partes realizam um negócio. Há, portanto, 2 negócios, o simulado (aparente) e o dissimulado (oculto mas desejado). 
Há, segundo a doutrina, 3 formas de simulação relativa: sobre a competência do negócio; sobre o conteúdo ou objeto; sobre a pessoa.
Há a simulação maliciosa e a inocente. A diferença reside na boa ou má-fé dos agentes Na inocente, não há qualquer prejuízo, por isso, tolerada pelo ordenamento jurídico. Na simulada, não existe intenção de prejudicar terceiro.
 A simulação nos negócios jurídicos:
Aparentam conferir ou transmitir direitos a pessoas diversas daquelas às quais realmente se conferem, ou transmitem;
No caso de simulação por interposta pessoa o objetivo é terceiro que é parte no negócio jurídico. É o que conhecemos como o ‘testa de ferro’, o ‘laranja’.
Devem conter declaração, confissão, condição ou cláusula verdadeira;
Não pode ocorrer através de ocultação da verdade na declaração. 
Permite a conversão somente nos casos em que são proibidos. 
 Quanto à ineficácia dos negócios jurídicos, assinale V ou F para as seguintes alternativas:
( ) Quando estamos abordando a questão da nulidade ou anulabilidade do negócio jurídico, estamos, em verdade, falando dos casos de invalidade do mesmo. Ou seja, não se trata de negócio jurídico inexistente. 
( ) A nulidade que ofende preceitos de ordem pública é também chamada de nulidade absoluta; a que se refere a anulabilidade é a relativa.
( ) Será nulo o negócio jurídico quando se admitir a convalidação do mesmo, pois ofende preceitos de ordem pública. Em outras palavras, há um interesse que supera a esfera privada e interessa a sociedade. 
( ) A função da nulidade é tornar sem efeito o negócio ou ato jurídico. Tratá-lo como se nunca tivesse existido.
( ) A nulidade pode ser total ou parcial.
V; V; F; V; V
F; F; V; F; F
V; F; V; F; V
F; V; F; V; F
F; F; F; V; F
 Dentre as afirmações abaixo, 3 estão corretas. Identifique-as: 
A anulabilidade ocorrerá nos casos em que a lei admitir a convalidação do negócio jurídico, seja pelo decurso de tempo, seja pela vontade das partes. 
Admite-se esta possibilidade de convalidação, pois, entendeu o legislador tratar-se de interesses coletivos, não contemplando interesses sociais. 
Além dos casos expressamente declarados na lei, é anulável o negócio jurídico por incapacidade relativa do agente e por vício resultante de erro, dolo, coação, estado de perigo, lesão ou fraude contra credores.
O negócio anulável pode ser confirmado pelas partes, salvo direito de terceiro.
O negócio não pode ser ratificado, confirmado. Trata-se, em verdade, de um ato de recusa à possibilidade de anulação. Esta ratificação pode dar-se de forma expressa ou tácita. 
Estão corretas as alternativas a, c, d
Estão corretas as alternativas a, b, d
Estão corretas as alternativas a, c, e
Estão corretas as alternativas b, c, e
Estão corretas as alternativas b, c, d
Dentre as alternativas abaixo, analise uma a uma e responda:
O ato de confirmação não deve conter a substância do negócio celebrado e a vontade expressa de mantê-lo.
A confirmação do negócio jurídico não requer a utilização dos mesmos meios que para o firmamento do mesmo. Assim, se o negócio realizou-se por escritura pública, exige-se, em regra, que a ratificação se dê da mesma maneira.
 Anulado o negócio jurídico, restituir-se-ão as partes ao estado em que antes dele se achavam, e, não sendo possível restituí-las, serão indenizadas com o equivalente.
O termo anulação refere-se tanto a nulidade quanto anulabilidade. 
A invalidade do instrumento induz a do negócio jurídico sempre que este puder provar-se por outro meio.
Respeitada a intenção das partes, a invalidade parcial de um negócio jurídico não o prejudicará na parte válida, se esta for separável; a invalidade da obrigação principal implica a das obrigações acessórias, mas a destas não induz a da obrigação principal.
Estão corretas as alternativas a, b, c
Está correta apenas a alternativa a
Estão corretas as alternativas d, e, f
Estão incorretas as alternativas a, b, e
Estão todas incorretas
 O termo ‘prescrição’ deriva do verbo praescribere, que significa "escrever antes". A partir desta afirmação, assinale a alternativa correta: 
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do não-uso delas, durante um determinado espaço de tempo.
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do uso delas, durante um determinado espaço de tempo.
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do não-uso delas, durante um indeterminado espaço de tempo.
Prescrição é a perda da ação atribuída a um direito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do uso delas, durante um indeterminado espaço de tempo.
Prescrição é a perda da ação atribuída a um ato ilícito, e de toda a sua capacidade defensiva, em conseqüência do não-uso delas, durante um determinado espaço de tempo.
	
 Analise as afirmações abaixo e marque a alternativa incorreta:
A prescrição não extingue a pretensão, ou seja, a exigência de subordinação de um interesse alheio ao interesse próprio. 
De acordo com o art.189 do Código Civil de 2002, o direito material violado dá origem à pretensão, que é levada ao juízo por meio da ação. Extinta a pretensão extingue-se também a ação. 
A prescrição nasce com a violação do direito. 
Os direito sujeitos à uma obrigação exigem ação condenatória, pois é necessário que a parte obrigada cumpra uma obrigação. 
Os direitos potestativos/formativos exigem ação constitutiva, que levará a modificação, formação ou extinção do estado jurídico, independentemente da vontade da parte contrária.
	
 Analise as afirmações abaixo e marque a alternativa correta:
As ações condenatórias, (oriundas de pretensões) não prescrevem;
As ações constitutivas, (oriundas de direitos potestativos), decaem, salvo as que têm prazo fixado em lei;
As ações meramente declaratórias, que buscam a certeza jurídica, não decaem nem prescrevem, em princípio, sendo perpétuas, mas sujeitas a prazos decadenciais quando previsto em lei.
A espécie de prescrição Extintiva caracteriza-se como a prescrição propriamente dita, tratada no novo Código Civil, na parte geral, aplicada a todos os direitos. É a perda do direito de ação não atribuído a um determinado direito.
A espécie de prescrição Aquisitiva caracteriza-se como a aquisição de um direito real por força do decurso do tempo. É o caso do usucapião, onde, além do tempo exige-se a posse. Ao contrário da prescrição extintiva, na aquisitiva é a aquisição de um direito e uma perda.
 Quanto à prescrição, é incorreto afirmar:
A espécie de prescrição Ordinária é aquela aplicável aos casos em geral, não especificados.
A espécie de prescrição Especial é aquela aplicável aos casos previstos especificadamente. Os prazos prescricionais não são pontualmente previstos.
O Impedimento faz cessar, temporariamente, o curso da prescrição. Desaparecendo a causa impeditiva, a prescrição retoma seu curso, computandoo tempo já transcorrido antes da causa impeditiva.
Interrompida a prescrição, inicia-se novamente a contagem do tempo ignorando-se todo o tempo anterior. Zera-se a contagem.
A prescrição pode ser interrompida uma única vez.
 Assinale V ou F para as seguintes afirmativas abaixo:
( ) Preclusão é perda de uma faculdade processual. É quando determinado ato processual deveria ter sido realizado num certo curso de tempo e não o foi.
( ) A perempção ocorre somente quando o autor, por ter dado causa ao arquivamento por 5 vezes não pode mais continuar naquele processo.
( ) A renúncia é o ato pelo qual a parte manifesta seu interesse em abdicar, abandonar a possibilidade de exercício de um direito.
( ) Diz a legislação que a renúncia à prescrição não pode ocorrer depois de a mesma estar consumada. Entretanto, este posicionamento não é uníssono na doutrina, pois há quem sustente ser possível a renúncia no curso do tempo antes de consumar-se a prescrição.
( ) As partes não podem diminuir, nem aumentar o prazo prescricional, somente impedi-lo, suspendê-lo ou interrompê-lo.
V; V; V; F; V
V; F; F; F; V
V; F; V; V; V
V; F; V; F; F
V; F; V; F; V
 Quanto à decadência, é incorreto afirmar: 
O termo ‘decadência tem origem no verbo latino cadere, que significa cair.
A decadência é a extinção do direito pela inércia do titular, nos casos em que a eficácia do direito estava subordinada ao seu exercício, dentro de um certo curso de tempo, que esgota-se, sem o respectivo exercício.
O tempo age, no caso de decadência, como um requisito do ato.
O objeto da decadência, portanto, é o direito que nasce, por vontade da lei ou do homem, dependente do seu exercício em limitado decurso de tempo.
A decadência pode ser fixada somente pela vontade das partes bilateralmente ou unilateralmente, enquanto a prescrição só se estabelece por lei.
Em relação às diferenças entre Prescrição e Decadência, é correto afirmar:
A decadência começa a correr, como prazo extintivo, desde o momento em que o direito morre. Enquanto a prescrição não tem seu início com o nascimento do direito, mas a partir de sua violação, porque é nesse momento que nasce a ação contra a qual se volta a prescrição.
Diversa é a natureza do direito que se extingue, pois a decadência supõe um direito que, embora nascido, não se efetivou por falta de exercício, ao passo que a prescrição supõe um direito nascido e efetivo, mas que pereceu por ausência de proteção pela ação, contra a violação sofrida.
A decadência, como regra geral, não é suspensa nem interrompida e só é impedida pelo exercício do direito a ela sujeito. A prescrição não pode ser suspensa ou interrompida pelas causas expressamente colocadas em lei.
A decadência legal não pode ser reconhecida de ofício pelo juiz e independe da argüição do interessado. Porém a prescrição poderá ser reconhecida de ofício apenas nos casos de interesses de absolutamente incapazes.
A prescrição não admite renúncia depois de consumada, sendo admitida antes ou no curso do prazo, porque é instituto de ordem pública, decorrente da lei. A decadência legal não pode ser renunciada.
Quanto à decadência, assinale a afirmativa correta.
A decadência opera contra todos, salvo contra os relativamente incapazes, enquanto que a prescrição não opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002.
A decadência opera contra todos, salvo contra os absolutamente incapazes, enquanto que a prescrição opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002.
A decadência opera contra todos, salvo contra os relativamente incapazes, enquanto que a prescrição opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002.
A decadência opera contra todos, salvo contra os absolutamente incapazes, enquanto que a prescrição não opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002.
A decadência opera contra todos, salvo contra os absolutamente capazes, enquanto que a prescrição não opera para determinadas pessoas elencadas pelo art. 198 do Código Civil de 2002. 
Prescrição e seus dispositivos legais, bem fungível e infungível e disposição legal, erro ou ignorância e dispositivo legal, coação e dispositivo legal, elementos acidentais do negócio jurídico e dispositivo legal, bens móveis e imóveis e dispositivos legais, bens divisíveis e indivisíveis e dispositivos legais, bens singulares e coletivos e dispositivos legais, diferença entre bens e coisas, bens consumíveis e inconsumíveis e dispositivos legais, nulidade e anulabilidade com o dispositivo legal, bens feitorias e seus dispositivos legais,

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