Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
DERMATOPATIAS FÚNGICAS MICOSES SUPERFICIAIS DOENÇA CARACTERÍSTICA / TRANSMISSÃO SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO DERMATOFITOSE (Microsporum canis, M. gypseum, Trichophyton mentagrophytis, Epidermophyton) M. canis: 82% C, 98% G. M. gypseum: 13% C, 1.5% G. T. mentagrophytis: 5% C, 0.5% G. Maior incidência em locais úmidos e quentes, menos em seco e frio. Tecidos queratinizados (unhas, pelos, camada córnea), ZOONOSE, cães e gatos. M. canis: zoofílico, pelos e pele de C e G. M. gypseum: geofílico, terra rica em matéria orgaânica. T. mentagrophytis: zoofílico, pelo e pele de roedores. Transmissão direta e indireta. Cães e gatos são carreadores assintomáticos. Cão: falha no pelo. Local: cabeça, membro, tronco. Clássica: alopecia, descamação, crosta, prurido variável. Quérion, onicomicose, pelo tonsurado. DD: demodicose, piodermite. Gato: descamação, crosta, alopecia, eritema, prurido, hiperpigmentação, dermatite miliar. Fluorescência sob luz de Wood (luz UV + triptofano): 50% M. canis, falso positivo (?), erro de interpretação, selecionar pelos. Tricograma: hifas e artroconídeos (pelos). Cultura fúngica: agar, dermatobac. Histopatológico: coloração PAS, não específico. Lesões localizadas x generalizadas: tricotomia, tópico, contactantes, sistêmico, ambiente. Tópico: minimiza contaminação ambiental, contágio e tempo de terapia sisêmica. Cremes e pomadas BID, xampus 2-3x na semana. Clorexidine 2-4%, Cetoconazol 2%, Miconazol 2%, Terbinafina 1%. Sistêmico: cetoconazol, itraconazol, terbinafina, griseofulvina. Duração: 2 ou 3 culturas negativas (intervalo cada 7 ou 14 dias). Orientações: contactantes, queimar pelos, ambiente (hipoclorito de sódio), melhorar imunidade (corticoide?) DOENÇA CARACTERÍSTICA / FATORES PREDISPONENTES SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO MALASSEZIOSE (Malassezia pachydermatis, M. globosa, M. sympodiali, M. sloofiae, M. furfur) Comensal, lipofílica, saprofílica. Fatores: alteração da imunidade, microclima e fisiologia epidermal. Classificação: localizada ou generalizada. Prurido moderado a intenso, eritema, alopecia traumática, hiperqueratose, lignificação, odor de ranço. Exame citológico: swab, raspado superficial, impressão, fita adesiva. Cultura. Tópico: cetoconazol 2%, miconazol 2%, clotrimazol, sulfeto de selênio 2%, clorexidina 3 ou 4% (2 banhos/semana), miconazol 2% + clorexidine 2% (2-3x na semana). Sistêmico: cetoconazol, itraconazol, fluconazol. MICOSES SUBCUTÂNEAS DOENÇA CARACTERÍSTICA SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO ESPOROTRICOSE (Sporothrix schenckii, S. brasiliensi) Doença do jardineiro, contagiosa (felinos: alta proliferação), ZOONOSE, ocupacional: veterinários, tratadores, agricultor. Inoculação traumática: cães (incomum), gatos, humanos, bovinos, suínos, equinos. Apresentação clínica: cutânea localizada, cutâneo-linfático, cutânea-disseminada. Inicialmente cabeça tronco. Extra cutâneo: sinais respiratórios, ósseos. Gatos: lesões em cabeça, parte distal dos membros, base da cauda, auto inoculação (língua felino), lesões circulares (alopecia, ulceração central – úlcero-gomosa, exsudato purulento, nódulo crostoso, apresentação variável). Cães: forma cutânea (cabeça, orelha, tronco, nódulos firmes e múltiplos, ulceradas, crostas, bordas elevadas, alopecia), forma cutâneo-linfática (MT, face, ascendente), forma generalizada (imunossupressão). Histórico + exame físico. Exame citopatológico da secreção e CAAF, histopatológico, cultura fúngica. Prolongado, falhas. Sistêmico: itraconazol, terbinafila, anfotericina B, iodeto de potássio. Profilaxia: gatos suspeitos adequadamente contidos para evitar arranhão e mordida, usar luvas e aventais descartáveis, separar doentes, cremar mortos, proprietário usar luva, lavar mão e braço com clorexidine ou iodo-povidine. MICOSES SUPERFICIAIS DOENÇA CARACTERÍSTICA / TRANSMISSÃO SINAIS CLÍNICOS DIAGNÓSTICO TRATAMENTO Criprococose (Cryptococcus neoformans, C. Gatti) Solo, excreta de aves (distribuição mundial), “pombos”, homens, gatos, cães, ferrets, equinos, caprinos, ovinos, bovinos, golfinhos e coalas. Inalação, inoculação cutânea direta. Tegumentar: localizado x multifocal. Sistêmica: TRS. Cães: SNC, olho, pele (pápulas, nódulos, úlceras, abscessos, fístulas, nariz, lábio), sistema respiratório. Gatos: trato respiratório superior mais comum (espirro, obstrução, descarga nasal, uni ou bi), SNC, ocular, cutâneo (localizado x multifocal, pápulas, nódulos, úlceras, abscessos, fístulas, face, orelha, patas). Histórico (áreas endêmicas) + SC. Citologia, histopatologia, cultura fúngica (?). Prolongado / falhas. Sistêmico: itraconazol, fluconazol, terbanafila, anfotericida B. Recomendações: cal hidratada, humanos imunodeprimidos.
Compartilhar