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Facilitação Neuromuscular Proprioceptiva (FNP)

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FACILITAÇÃO NEUROMUSCULAR 
PROPRIOCEPTIVA (FNP)
Método Kabat
Histórico
1943 – Dr. Herman Kabat, médico e neurofisiologista, foi
solicitado a analisar o método Kenny (enfermeira australiana
que desenvolveu este método para tratamento de pacientes
afetados por poliomielite).
1946 – O industrial Henry Kaiser funda o Instituto Kabat Kaiser
em Washington em que o Dr. Kabat torna-se Diretor Médico.
1945- A chefe do Setor de Fisioterapia contratada por ele foi 
Margaret Knott. 2° Tenente por 2 anos e meio durante a 2ª 
guerra. 
1948 – Dr. Kabat e Margaret Knott mudaram-se para dirigir o 
centro em Vallejo-Califórnia.
14/03/1950 Dr. Kabat desenvolve o método FNP trabalhando com
pacientes, combinando movimentos para verificar a eficácia da
resistência máxima e estiramento muscular para facilitar a
resposta de um músculo distal fraco por irradiação de um músculo
proximal mais forte que esteja relacionado em função.
1951 – Deste modo ele identificou padrões de movimento em massa 
de características espiral e diagonal
No mesmo período, baseado na neurofisiologia do Sherrington
(inervação recíproca, indução sucessiva e o processo de irradiação), 
as técnicas específicas foram determinadas.
Definição
✓Conjunto de técnicas que promovem ou precipitam
(facilitam) a reação do mecanismo neuromuscular através
da estimulação dos proprioceptores, associado ao esforço
voluntário máximo do paciente.
Utilizada para opor-se ao mecanismo neuromuscular deficiente,
geralmente, manifestado por uma diminuição da amplitude de
movimento (ativa ou passiva). Esta pode ser ocasionada por
diversas fatores: fraqueza, incoordenação, encurtamento
adaptativo, imobilização de articulações, espasmo muscular e
espasticidade.
Proprioceptores
Sherrington classificou os receptores aferentes em dois
grupos: Exteroceptores e Proprioceptores.
Exteroceptores: receptores que têm a função de captar
estímulos do meio externo.
Receptores: calor, frio, tato, pressão, luz, som, etc.
Proprioceptores: receptores que têm a função de captar
estímulos internos, ou seja, do próprio organismo.
Receptores: músculo, tendões, ligamentos, cápsulas
articulares.
Proprioceptores principais: fuso neuromuscular e órgãos
tendinosos de Golgi (OTG).
Mecanismo Neuromuscular
■ Via final: conjunto formado pelo neurônio motor alfa e pelas fibras 
extrafusais inervadas por ele. 
The 
Motor 
Unit
Facilitação 
■ Impulsos induzidos experimentalmente ou ocorrendo
naturalmente, dos nervos e receptores periféricos ou de
origem central, aumentando a excitabilidade (ou
acréscimo nos impulsos de descarga) dos neurônios
motores alfa.
Para cada estímulo que atinge os neurônios motores na
medula espinhal, seja por meio das vias provenientes da
periferia, transmitindo impulsos de origem cutânea e
muscular ou de origem central, sistema piramidal ou
extrapiramidal, provoca a descarga de impulsos num
número limitado de neurônios motores alvo (isto é, os
situados na zona de descarga) e excita subliminarmente
outros neurônios anatomicamente próximos (i.e.
situados na franja subliminar).
Fig 6-3
Estímulos periféricos que alteram de forma mais intensa e
previsível a excitabilidade dos neurônios motores alfa, são os
receptores musculares (fuso neuromuscular), tendinosos (OTG)
e receptores dolorosos da pele.
In series
Tension
Static
Dynamic
S
T
R
E
T
C
H
O Uso do Reflexo de Estiramento como 
Agente Facilitador.
■ Mais potente e melhor aplicável dos estímulos periféricos para
facilitação.
■ Estímulo: Distorção mecânica do fuso neuromuscular.
■ Conexão monosináptica excitatória com o neurônio motor alfa da
musculatura agonista e polisináptica inibitória com neurônio motor
alfa antagonista (inervação recíproca).
Reflex Arc
Figure 13.14
Receptor1
2 3
4
Sensory neuron Integration 
center
5 Effector
Motor neuron
Stimulus
Skin
Spinal cord 
(in cross-section)
Interneuron
Stretch Reflex
Figure 13.17
O Uso do Reflexo de Estiramento como 
Agente Facilitador.
Mendell (1968) demonstrou que cada fibra aferente Ia do músculo
gastrocnêmio medial de gato fazia conexões excitatórias com todos
os neurônios motores do mesmo músculo. Também encontrou
conexões excitatórias com os neurônios motores de músculos
sinergistas (até 60%).
Golgi Tendon Reflex
A efetividade do disparo do fuso muscular depende
proporcionalmente à amplitude do estiramento muscular e da
velocidade (Janssen, 1962).
Esforço Voluntário Máximo
Segundo Harris (1969) a eficácia da resistência máxima ocorre devido à
existência de circuitos neurais em níveis cortical, tronco cerebral,
cerebelar e espinhal, tendo sido programados de tal modo que
determinados músculos tendem a entrar em atividade
simultaneamente.
Segundo Chang (1947) o córtex motor possui interconexões excitadoras
entre neurônios corticais vizinhos, de modo que uma forte atividade
motora num grupo de neurônios começa a irradiar e faz entrar em
atividade os grupos adjacentes que inervam músculos
funcionalmente correlacionados.
Elementos de Trabalho
1. Padrões de Facilitação.
2. Estímulo de Estiramento.
3. Reflexo de Estiramento.
4. Tração e Aproximação.
5. Comando Verbal.
6. Tipo de Contração Muscular.
7. Estímulo Visual.
8. Contato Manual.
9. Resistência Máxima.
10. Sequência de Movimento.
1. Padrões de Facilitação
Movimentos em massa, com característica diagonal e espiral.
Movimentos em massa: é uma combinação específica de 
movimentos, favoráveis a uma sequência específica de 
músculos primariamente responsáveis pela a ação. 
Características do movimento em massa: movimento em
várias articulações, vários músculos (em vários graus de
alongamento e encurtamento) e em vários planos e eixos.
1. Padrões de Facilitação
Diagonal e Espiral: característica espiral e rotatória do sistema
esquelético, articulações, estruturas ligamentares e alinhamento
topográfico e características estruturais dos músculos isolados.
Quando realizados contra resistência os padrões de facilitação 
promovem irradiações seletivas (Sherrington).
O posicionamento em diagonal e espiral permite o máximo 
alongamento e encurtamento muscular (Reflexo de Estiramento). 
1.2. Características
Duas diagonais de movimento para cada parte principal do corpo: 
cabeça e pescoço, tronco superior e inferior e extremidades.
Cada diagonal é composta por dois padrões antagonistas entre si.
1.3. Cabeça, Pescoço e Tronco (Simétricos).
Descrição: Flexão/Extensão e Rotação para Esquerda/Rotação para Direita.
Tronco Superior: associado ao movimento de cabeça e pescoço.
Tronco Inferior: associado a movimentos de membros inferiores.
Diagonal de Cabeça e Pescoço
Diagonal de Tronco Superior
Diagonal de Tronco Inferior
1.4. Extremidade Superior.
Eixo Proximal
Descrição do padrão: Ombro
Eixo Intermediário
Não alteram os componentes 
musculares proximais e distais.
Variação do padrão.
Eixos Distais
Ombro
Flexão Rotação Externa Adução/ Abdução
Extensão Rotação Interna Adução/ Abdução
Eixo Distais
Ombro Antebraço Punho
Flexão/Rot.ext Supinação Desvio Radial
Extensão/Rot int Pronação Desvo Ulnar
Eixos Digitais
Ombro Punho Dedos
Adução Flexão Flexão/adução
Abdução Extensão Extensão/Abdução
Rotação Externa Desvio radial Mov. radial
Rotação Interna Desvio ulnar Mov. ulnar 
Polegar
Polegar Ombro
Flexão Adução
Extensão Abdução
Adução Flexão
Abdução Extensão
Diagonal de Membro Superior
1.5. Extremidade Inferior
Eixo Proximal
Eixo Intermediário
Eixo DistalQuadril
Adução Rotação 
externa
Flexão/Extensão
Abdução Rotação interna Flexão/Extensão
Eixos Digitais
Quadril Tornozelo
Flexão Dorsiflexão
Extensão Flexão Plantar
Adução/rot. Ext. Inversão
Abdução/rot. Int. Eversão
Eixos Digitais
Quadril Tornozelo Dedos
Flexão Dorsiflexão Extensão e 
abdução
Extensão Flexão Plantar Flexão e 
adução
Adução/rot.ext. Inversão Mov. Tibial
Abdução/rot.int. Eversão Mov. Fibular
Diagonal de Membro Inferior 
1.6. Principais Componentes Musculares
Alinhamento topográfico sob o sistema esquelético.
Padrão MMII (padrão flexor diagonal funcional): quadril: músculos 
ântero-mediais: iliopsoas, adutor longo e curto, pectíneo, sartório e 
grácil.
1.6. Principais Componentes Musculares
Os músculos do eixo proximal participam apenas de um 
padrão, os dos intermédio de dois padrões. Os distais de 
quatro. Já os lumbricais participam de todos os padrões.
1.7. Função Muscular
O músculo isolado contrai do seu estado de completo 
alongamento para seu estado de completo encurtamento, 
em cooperação com os componentes musculares principais 
do padrão onde é localizado.
■ O músculo isolado não é unicamente responsável por um
único componente do padrão, mas é reforçado por
músculos relacionados e, sucessivamente, reforça os
componentes de ação destes músculos.
1.7. Função Muscular
A deficiência de um músculo isolado se expressa em maior 
grau em relação ao seu componente de ação primária, e em 
menor grau, aos seus componentes se ação secundária e 
terciária.
1.8. Tipos de Contração Muscular
Isotônica:
movimento. Primeiro a aparecer no desenvolvimento motor.
Isométrica: 
Postura Atividade Neuromuscular madura. 
Combinação: movimento ↔ postura
1.9. Indicações
Objetivos Gerais: Execução coordenada através de uma 
amplitude de movimento completa com um balanço de 
força entre os padrões antagonistas de ambos os 
movimentos diagonais.
Permitir que a amplitude de movimento desejada corra com 
maior facilidade e força.
2. Estímulo de Estiramento
Alongamento máximo do padrão.
Posicionamento: fase do alongamento do padrão ou fase de
encurtamento do padrão antagonista.
2. Estímulo de Estiramento
Todos os componentes do padrão devem ser considerados.
A parte respectiva deve ser levada a um ponto em que se sinta 
tensão em todos os componentes do padrão.
3. Reflexo de Estiramento
É uma intensificação do estímulo de estiramento.
Alongamento rápido. Atua em fusos musculares e músculo a 
músculo.
Coordenação: reflexo→esforço voluntário. 
4. Tração e Aproximação
Tração afastar as superfícies articulares sempre dentro de um 
padrão diagonal.
Ligamentos e ruffinni
Ligado ao movimento
4. Tração e Aproximação
Aproximação: aproximar as superfícies articulares.
Receptores de cápsula e paccini
Estabilidade e Postura.
5. Comando Verbal
Comando explicativo: explicações iniciais
Corretivo: a aprendizagem torna-se mais rápida quando a 
correção é feita dentro do erro.
Executivo: usa poucas palavras e é breve. 
6. Tipo de Contração Muscular
7. Estímulo Visual
8. Contato Manual
Exterocepção, guia e resiste o movimento
9. Resistência Máxima
■ Isotônica: que permite total amplitude de movimento
■ Isométrica: que não vença ou quebre a resistência do paciente.
■ Esforço Máximo: produz aumento na força
9. Resistência Máxima
Resistência: grande número de repetições.
Pacientes com deficiência de inervação: Irradiação: grupos 
mais fortes de um padrão e os padrões mais fortes devem 
ser usados para aumentar a resposta dos grupos 
musculares e dos padrões mais fracos.
■10.Seqüência de Movimento
Posicionamento
Movimento a ser executado: flexão do quadril com flexão do joelho
Posição para ajuda da gravidade: promoção (segmento fora da borda da mesa ou 
paciente em posição de quatro.
Reflexo Tônico Labiríntico: a postura de pronação aumenta o tono flexor.
Contatos Manuais: sobre a face anterior da coxa e do pé.
Posicionamento
Estiramento: a parte elevada em extensão completa (hiperextensão) proporciona 
estiramento dos flexores do quadril e flexores do tronco inferior.
Resistência: os flexores do quadril podem ser resistidos; estes também podem ser 
reforçados pelo tronco mais forte e pelos flexores do joelho e dorsiflexores do 
tornozelo
TÉCNICAS ESPECÍFICAS
Inversão Lenta
Inicia pelo padrão mais forte da diagonal
Utiliza-se todos os processos básicos (apenas no primeiro
movimento).
Trocam-se os contatos manuais alternadamente padrão
agonista e antagonista).
Inversão Lenta
Aumenta-se em cada inversão a resistência que o paciente 
pode suportar e, nenhum momento, o padrão que se está 
trabalhando vai ficar relaxado. 
Obs: Nos membros inferiores trocam-se primeiro o contato 
manual distal para o padrão antagonista e quando 
percebemos que já está trabalhando neste padrão, 
trocamos o contato proximal. Para padrões do membro 
superior é o inverso.
Inversão Lenta
Mecanismo Neurofisiológico: Indução Sucessiva, Facilitação Autogênica e 
Inibição Recíproca (fuso neuromuscular).
Indicações: Melhorar a coordenação do movimento, mas nem 
sempre é possível começar por esta técnica. Obter força 
muscular, amplitude muscular e relaxamento (menos da 
espasticidade). 
Contra-Indicações: Espasticidade, ataxia, fases agudas da 
ortopedia e reumatologia (principalmente quando se tem dor). 
Iniciação Rítmica 
Descrição: Esta manobra é constituída por três etapas e utiliza-se 
apenas um padrão da diagonal escolhida.
1ª etapa passiva: O paciente tem que relaxar totalmente, e o 
movimento é em todo padrão. Indo do máximo alongamento para o 
máximo encurtamento. O comando nesta fase é para relaxar.
2ª etapa assistida: Quando o paciente relaxa totalmente é solicitado 
que ajude ao movimento sem muita força e sem resistência, até 
obter o movimento coordenado.
3ª etapa resistida: Aqui o terapeuta põe resistência de distal
para proximal e em todos os componentes do padrão.
Poderá existir uma quarta etapa onde o movimento é livre.
Obs: Nem sempre é necessário fazer todas as etapas, mas é
necessário que a ordem destas, seja respeitada.
Iniciação Rítmica
Mecanismo Neurofisiológico: Inibição autogênica e excitação
recíproca (Órgão Tendinoso de Golgi (OTG)), facilitação
autogênica e inibição recíproca (fuso neuromuscular). A
manobra estimula os fusos neuromusculares e os corpúsculos
de Paccini das cápsulas e ligamentos.
Indicações: Facilitar a iniciação de movimentos que tenham rigidez 
articular, nas espasticidades, esclerose múltipla ou em paciente que 
tenha alterações no esquema corporal, da cinestesia e na iniciação do 
movimento (Parkinson).
Contra-Indicações: Quando existe dor, mas quando o paciente a tolera 
pode ser realizada.
Estabilização Rítmica
Descrição: Somente usa contrações isométricas.
Utiliza-se uma diagonal de movimento, com os dois padrões,
começando pelo mais forte e terminando no mais fraco.
Quando obtem-se a contração isométrica no padrão, muda-
se para o antagonista, alterando os contatos manuais como
na inversão lenta e assim sucessivamente.
Mecanismo Neurofisiológico: Indução Sucessiva, co-contração.
Indicações: coordenação (última etapa de tratamento), dores articulares 
(artrites, artroses e pós fraturas), ganho de amplitude de movimento e 
melhorar o equilíbrio postural.
Obs: Quando há dor, inicia-se antes do ponto dolorido.
Contra-Indicações: Nas espasticidades quando for moderada a severa, 
fase inicial da atetose e ataxia, instabilidade cárdio-respiratória mesmo 
leve, no Parkinson (só deve ser feita nas mãos).
ContraçõesRepetidas 
Englobam quatro modalidades diferentes em que se trabalha em
apenas em um padrão da diagonal escolhida. E possuem em
comum a melhoria da passagem do impulso nervoso devido à
repetição da contração da musculatura.
Reflexo de Estiramento Repetido 
Descrição: Trabalha-se no padrão a ser melhorado, fazendo 
reflexo de estiramento.
Mecanismo Neurofisiológico: Facilitação Autogênica e Inibição 
Recíproca (fuso neuromuscular), Inibição Autogênica e 
Excitação Recíproca (OTG).
Indicações: Utiliza-se quando o paciente não tem contração 
muscular voluntária e para relaxamento.
Reflexo de Estiramento Repetido
Obs: É possível através do reflexo de estiramento repetido,
obter respostas antagônicas, ou seja, facilitação e inibição,
através da alteração da intensidade e da freqüência do
estímulo. Para se obter maior relaxamento o estímulo será
de maior intensidade e menor freqüência (estimula os
OTGs). E para se obter facilitação a intensidade é a habitual,
porém com maior freqüência.
Contrações Repetidas Isotônicas 
Descrição: Contrações isotônicas precedidas do reflexo de 
estiramento.
Mecanismo Neurofisiológico: Facilitação Autogênica e Inibição 
Recíproca (fuso neuromuscular).
Contrações Repetidas Isotônicas
Indicações: É utilizada quando o movimento é fraco, ou seja, a 
força muscular não é suficiente para movimentar o 
segmento em toda amplitude do padrão. Pode ser utilizada 
para ganho de amplitude de movimento e relaxamento da 
musculatura antagonista
Contrações Repetidas Verdadeira 
É uma combinação de contração isotônica e isométrica. 
A técnica começa no máximo alongamento com todos os 
processos básicos, fazendo então uma contração isotônica 
até chegar à parte mais forte do padrão. 
Neste ponto fazemos uma contração isométrica e pede-se ao 
paciente que sustente e mantenha neste ponto durante um 
tempo de 4 a 6 segundos (tempo fisiológico para o músculo 
não entrar em fadiga). 
Contrações Repetidas Verdadeira
Dando grande importância ao controle do componente 
rotatório sem quebrar a força do paciente. 
Quando o terapeuta estiver sentindo o bloqueio entre a força 
do paciente e a sua, estará na contração isométrica. Esta 
tem que ser obtida de distal para proximal. 
Após a contração isométrica o terapeuta diminui a resistência 
para que o paciente possa continuar com contrações 
isotônicas, cada uma delas precedidas pelo reflexo e 
estiramento, menos a primeira.
Contrações Repetidas Verdadeira
Mecanismo Neurofisiológico: Facilitação Autogênica e Inibição
Recíproca (fuso neuromuscular) e a contração isométrica recruta
maior número de unidades motoras, portanto cria energia nervosa
em potencial para ser utilizada como trabalho na parte fraca padrão.
Indicações: Utiliza-se quando uma parte do padrão é fraca. Destas
manobras é principal no ganho de força e resistência muscular.
Pode ser utilizada para ganho de amplitude de movimento e
relaxamento da musculatura antagonista.
Contra-Indicações: Na fase aguda de qualquer doença e nas 
descompensações cárdio-respiratórias.
Pivot
Descrição: A técnica inicia como a manobra anterior. 
No ponto mais forte do padrão fazemos contração isométrica. 
Quando percebemos que está havendo irradiação para a área 
fraca, pedimos ao paciente que continue com o movimento 
nesta área, com contrações repetidas isotônicas somente 
na área fraca, mantendo o resto do padrão com contração 
isométrica. 
Pivot
O objetivo é procurar desenvolver a maior quantidade de 
energia através de contrações isométricas, para ser 
utilizada nas partes fracas.
Mecanismo Neurofisiológico: Facilitação Autogênica e Inibição 
Recíproca (fuso neuromuscular), Irradiação.
Obs: Caso não haja grupo muscular forte ou normal dentro de 
um padrão, não adianta fazer pivot.
Indicações: Utilizada para corrigir desequilíbrios musculares dentro do 
padrão.
Contra-Indicações: Na fase aguda de qualquer doença e nas 
descompensações cárdio-respiratórias.
TÉCNICAS ESPECÍFICAS DE RELAXAMENTO 
As técnicas de inversão lenta e contrações repetidas
servem também para obterem relaxamento, inibição,
alongamento ou ganhar ADM, baseadas no princípio da
inibição recíproca. Trabalha-se com máxima resistência
no padrão antagonista ao que se quer relaxar.
Contrair-Relaxar 
Descrição: Começa no padrão do próprio músculo que se quer
relaxar. No ponto máximo de tensão pede-se ao paciente os
movimentos deste padrão permitindo a amplitude nos
componentes rotatórios contra máxima resistência,
impedindo, porém, todos os outros movimentos. Quando
observa-se que foi atingido a contração máxima, pede-se ao
paciente que relaxe. Após o relaxamento o terapeuta alonga
suavemente na direção antagonista até sentir novamente a
tensão.
Contrair-Relaxar
Neste ponto a manobra é repetida. Os maiores benefícios são
alcançados quando é realizado resistência máxima aos
componentes rotatórios e manobra de alongamento é feita
suavemente. Este alongamento geralmente passivo, mas
podemos combinar com contrações repetidas no padrão
antagonista, ficando a intensidade do relaxamento muito
maior.
Contrair-Relaxar
Mecanismo Neurofisiológico: Inibição Autogênica e Excitação 
Recíproca (OTG).
Indicações: Alongamento e aumento da amplitude articular.
Manter-Relaxar 
Descrição: Utilizam-se somente contrações isométricas.
Começamos no ponto imediatamente anterior a dor,
fazendo uma contração isométrica e dando maior atenção
aos componentes rotatórios, colocando a resistência muito
de devagar e ensinando o paciente que tem que relaxar
imediatamente e devagar. Quando ele relaxa o terapeuta
alonga até o ponto de dor no padrão antagonista.
Manter-Relaxar
Mecanismo Neurofisiológico: Inibição Autogênica e Excitação 
Recíproca (OTG).
Indicações: dor articular ou muscular deste padrão. Muito 
utilizado em reumat, traumto e algias vertebrais

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