Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 1 Crescimento Transcorre de forma não linear com períodos de maior e menor crescimento É um marcador sensível do estado de saúde da criança Período pré natal grande variação da velocidade de crescimento conforme a idade gestacional: - média 1,2 a 1,5 cm por semana - meio da gestação: 2,5 cm por semana - fim da gestação: início da desaceleração 0,5 cm por semana pela velocidade de crescimento é possível se atentar para algumas doenças Período pós natal: Obs: geralmente cresce com 40 cm no priemiro ano ganha 25 cmg - 1° ano de vida: 25 cm/ano 15 cm no 1º semestre e 10 cm no 2º semestre - 2° ano de vida: 12 cm por ano - a partir do 3° ano: 4 a 6 cm/ano até o período que antecede o estirão puberal ( nas meninas entre 8 a 13 anos e os meninos entre 9 a 14 anos) Puberdade tem aceleração de crescimento atingindo 8 a 12 cm por ano estirão puberal após esse estirão a pessoa para de crescer e vira adulto Após a puberdade: 1 a 1,5 cm por ano que dura por 3 anos No fim da gestação cresce menos, ganha mais peso Fisiologia do crescimento 1. Crescimento observado no concepto pré implantação e período embrionário inicial: - principal influenciador do crescimento-depende de fatores genéticos do embrião - não há interferência dos fatores ambientais mãe e placenta Se a mãe é fumante ou usuária de doraagas, esse problema não vai passar para a criança 2. Último trimestre de gestação: - feto com crescimento mais acelerado - ambiente é fundamental placenta fornece substratos questões como a mãe ser fumante ou usuária de drogas é passada pela placenta para a criança - independe do hormônio de crescimento quem tem deficiência do hormônio nasce normal, mostra apenas essa deficiência mais para frente. - aporte adequado de nutrientes na gestação é o que define o comprimento das criança ao nascer 3. Pós natal – do nascimento aos 2 anos de idade: influência dos fatores ambientais e nutricionais, com pouca influência genética a genética pouco influencia, o que mais influencia é a parte ambiental ( ex: criança desnutrida não vai crescer bem) 4. Pré puberal ( antes da puberdade) – 3 anos até o início da puberdade: grande influência da genética e dos hormônios 5. Puberal: grande influência dos esteroides sexuais ( testosterona e estrógeno) e do GH ( hormônio de crescimento) Eixo GH-IGF-1: - GH é produzido na adenohipófise pelos somatotrofos sob regulação de peptídeos hipotalâmicos - GnRH: hormônio liberador de GH estimula a produção de GH pela hipófise GH vai la no fígado e o fígado produz fator de crescimento é o que vai fazer a ação do GH - Somatostatina: bloqueia a secreção de GH - IGF-1: fator de crescimento insulina-simili tipo 1 produzido pelo fígado, e interfere na concentração de GF-1 (desnutrição, hepatopatia, idade cronológica, sexo, puberdade) - GH é o principal promotor IGF-1, efetor das ações do GH - ação do GH: estimula a cartilagem de crescimento aumento da massa óssea e tecidos moles, maior mobilidade dos ácidos graxos do tecido adiposo, resistência insulínica, estímulo a síntese proteica GH é um hormônio pulsátil e liberado, cai a concentração, depois é liberado de novo se colhe GH de criança, por se pulsátil pode vir baixo, mas pode vir alto por se pegar no pico. Por essa razão se valoriza mais colher IGF 1 do que colher GH. AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 2 Se a criança for desnutrida, hepatopatia, idade cronológica, sexo e puberdade ele pode vir baixo, ou seja influencia o valor de GH que vai ser obtido. Baixa estatura Altura inferior ao p3 ( percentil 3) ou Z-escore menos 2 desvios padrão abaixo da linha vermelha Crianças com altura dentro da normalidade mas desacelerando O desaceleramento normal do crescimento ocorre: - 2 primeiros anos de vida - anos que imediatamente antecedem a início da puberdade Altura incompatível com a altura familiar abaixo da canal familiar Causas 1. Baixa estatura familiar : criança que é baixa na escola, mas está dentro do canal familiar, uma vez que os pais são baixos 2. Baixa estatura idiopática mecanismo não definido ela é baixa, com exames normais, ou seja não há causa para essa baixa estatura ( geralmente é uma causa muito molecular, onde não tem exame para diagnostico) 3. Retardo constitucional de crescimento e puberdade 4. Baixa estatura primária proporcional ou desproporcional em relação a parte óssea Anormalidades esqueléticas: síndrome de Turner ( são baixas), Síndrome de Noonan, Síndrome de Silves- Russel Anormalidades gênicas: acondroplasia ( anão- o problema dele é ósseo), Síndrome de Leri-Weill Retardo do crescimento intrauterino: ( PIG) - comprometimento do potencial de crescimento da cartilagem - a termo com peso de nascimento menor 2800 g, comprimento menor que 47 cm masculino ou menor que 46 cm feminino Normalmente essas crianças tem aumento da velocidade de crescimento nos primeiros 2 anos de vida ele cresce além do normal nesses primeiros anos 5. Baixa estatura secundária Doenças geralmente crônicas: como por exemplo anemia falciforme Desnutrição Nanismo Doenças crônicas: - renais: insuficiência renal, síndrome nefrótica, acidose tubular - gastrointestinais: doença celíaca, insuficiência hepática, doenças inflamatórias - hematológicas: anemias - cardíacas - respiratórias - endócrinas: hipotireoidismo, deficiência de GH, hipercortisolismo, raquitismo - medicamentos: glicocorticoides AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 3 Anamnese História pré natal: gestação, nascimento e parto se o bebe nasceu PIG, para assim investigar todas as causas e descartar as outras - peso, comprimento de nascimento e APGAR História patológica pregressa: quando a mãe notou que a criança parou de crescer - frisar idade de início do déficit de crescimento e eventos relacionados - internações e doenças – se tem doença cronica Desenvolvimento neuropsicomotor -> algumas crianças tem desenvolvimento atrasado, saber porque é atrasado, se é sindrômico ou não Hábitos alimentares pensar nas desnutrições História familiar: para calcular o canal familiar - altura e idade de desenvolvimento puberal dos familiares ( idade que os pais entraram na puberdade) - consanguinidade ( se pais tem grau de parentesco, pois isso aumenta as chances de doenças sindrômicas) Medicações ( como corticoides) Exame físico 1. Medidas antropométricas: Lactentes: até 23 meses - perímetro cefálico, comprimento, peso, persistência da fontanela, dentição - antropômetro: posição deitada, superfície rígida, borda fixa da cabeça e borda móvel nos pés Crianças maiores: após 2 anos a fita métrica, tomar cuidado para a criança não ficar com os pes afastados, olhando para o horizonte - altura, peso, proporções corpóreas, desenvolvimento puberal (Tanner) - estadiômetro: medida em pé, com a criança encostada na parede, com joelhos e pés juntos e a cabeça reta 2. Procurar estigmas : tunner por exemplo tem estigmas ( pescoço alado, implantação da orelha, olhos, cabelo) Se tiver algum estigma, deixar anotado na anamnese 3. Velocidade de crescimento é necessário, pois é o dado clinico mais importante, para saber o numero em cm que a criança cresceu no ultimo ano, para saber se cresceu bem ou mal Velocidade de crescimento: número em cm cresce a cada ano - altura em intervalos mínimos 4-6 meses 4. Proporções corpóreas Envergadura: medida com os braços abertos de uma mão ate a outra. - envergadura – estatura: maior que 5 cm está alterado - relação envergadura estatura: valores próximos de 1 Segmento inferior: distância da porção superiorda sínfise púbica até o chão Segmento superior: valor do seguimento inferior menos a altura Para ver displasias Relação SS/SI: menor que 0,85 cm está alterado Valores considerados normais: - nascimento: 1,7 cm - até 2 anos: 1,5 cm - pré puberal: 0,9 a 1 cm Estatura alvo: Target height – TH canal familiar - feminino: estatura mãe + (estatura do pai – 13)/2 ± 5 OU estatura mãe gráfico e estatura pai-13 gráfico - masculino: estatura pai + (estatura da mãe + 13)/2 ± 5 OU estatura mãe + 13 e estatura do pai gráfico AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 4 Doenças crônicas 1. Desnutrição Oferta inadequada pode ser primária ou secundária a má absorção Doenças celíacas, parasitoses, doença inflamatória intestinal Ocorre um grande atraso da idade óssea e menor velocidade de crescimento Menor capacidade ligadora de GH ao seu receptor hepático e menor IGF-1 2. Doenças respiratórias Asma: - hipóxia crônica - maior gravidade noturna que altera secreção noturna de GH - drogas que interferem na secreção de GH ou em sua ação periférica corticoide, aminofilina Droga da asma é o corticoide 3. Doenças gastrointestinais Desnutrição leva a diminuição dos receptores IGF-1 A síndrome disabsrotiva com diminuição da liberação de GH 4. Cardiopatia congênita Hipóxia, acidose, desnutrição e hipermetabolismo 5. Anemias Falciforme e talassemia Anóxia crônica Transfusões repetidas: depósito anormais de ferro culminando em hemocromatose diminuição da secreção de GH Fenômeno tromboembólicos na circulação porta-hipofisária causa insuficiência hipofisária Doenças hepáticas crônicas: diminuição da geração de IGF-1, apesar do aumento da concentração de GH Doença renal crônica: desaceleração devido a acidose 6. Doenças hepática crônica – ↓ geração IGF-1 apesar [ ] ↑ GH 7. Doença renal crônica – Desaceleração: acidose (tubulopatias...) Baixa estatura familiar Peso e comprimento de nascimento normais Proporções corpóreas normais Ausência de doenças crônicas e hormonais __P __M AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 5 Idade óssea compatível com a idade cronológica Velocidade de crescimento normal não tem baixa velocidade de crescimento Estatura dentro do canal familiar Estatura alvo: Target height – TH * - feminino: estatura mãe + (estatura do pai – 13)/2 ± 5 OU estatura mãe gráfico e estatura pai-13 gráfico - masculino: estatura pai + (estatura da mãe + 13)/2 ± 5 OU estatura mãe + 13 e estatura do pai gráfico Baixa estatura idiopática Sem causa conhecida Criança apresenta estatura abaixo de 2 desvios padrão ela está bem baixa Peso e comprimento ao nascimento normais Proporções corpóreas normais Ausência de doenças crônicas ou hormonais Apresentam resposta normal ao GH nos testes de estímulo Ela tem laboratório normal, cresce bem, mas é pequena Retardo constitucional de crescimento e puberdade isso não é doença, é uma variação da normalidade A criança tem um atraso de crescimento, ela é saudável, mas não cresce igual as outras Apesar do atraso, cresce normal, mas recupera esse atraso na puberdade Variante da normalidade causa mais comum de retardo puberal Idade óssea atrasada em 2 a 3 anos ex: tem 5 anos, mas a sua idade óssea é de 3 anos Baixa estatura é recuperada cresce por mais tempo, atrasando a puberdade Estatura e velocidade de crescimento inadequada para idade cronológica + compatível com a idade óssea Períodos de crescimento e maturação são mais lentos Está abaixo do canal familiar, exames são normais, mas a idade óssea é atrasada. A velocidade de crescimento segue a sua idade óssea, não a idade normal dele. Anormalidades cromossômicas 1. Síndrome Silver-Russel Causa de retardo de crescimento intrauteirno Características: - face triangular, comissuras labiais voltadas para baixo, micrognatia - malformações dentárias, hipoglicemia no período neonatal - micropênis, hipospádia, critorquidia, braquidactilia, sindactilia ___M ___P AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 6 2. Síndrome de Noonan Características: - baixa estatura, deformidade torácica, criptorquidia - defeito congênito: estenose de valva pulmonar, cardiomiopatia hipertrófica - face típica: fronte ampla, hipertelorismo ocular, ptose palpebral, denfa palpebral direcionada para baixo, micrognatia, face triangular - pescoço curto e largo , alado, implantação baixa das orelhas, orelhas anguladas posteriormente 3. Síndrome de Turner Incidência: 1:2000 a 1:5000 meninas Resultado monossomia completa ou parcial do cromossomo X Cariótipo: 45,X0 Características: - baixa estatura pós natal: desaceleração no 2° ano de vida - anormalidades fenotípicas: micrognatia, palato ogival, pescoço curto e alado, excesso de pele na nuca, baixa implantação dos cabelos, nevus pigmentados, baixa implantação do pavilhão auricular, quarto metacarpo curto, cúbito valgo, edema de mãos e pés observados ao nascimento, defeitos cardíacos (coarctação de aorta, defeitos da valva aórtica), otite de repetição, tireoidite, Hipogonadismo hipergonadotrófico Anormalidades gênicas 1. Síndrome de Leri-Weil Tende a ser mais graves em mulheres que homens Discretos na infância e se acentua com a idade Baixa estatura desproporcional: encurtamento dos membros (pernas e antebraços) 2. Acondroplasia Displasia esquelética autossômica dominante AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 7 Baixa estatura intensa desproporcional: encurtamento do segmento proporcional das extremidades (coxa e braço) Causas endócrinas Obs: criança obesa que é baixa, a causa é hormonal 1. Hipotireoidismo Clínica depende gravidade e período de vida em que houve deficiência de hormônio Período neonatal ocorre: - icterícia prolongada, letargia, obstipação, hérnia umbilical, fontanelas largas - macroglossia e hipotonia Primeiros anos de vida: - baixa velocidade de crescimento, baixa estatura, alguns tem bócio, ganho de peso - atraso importante na maturação óssea e odontológica 2. Hipercortisolismo geralmente é causa exógena Desaceleração importante associada a ganho de peso Obesidade centrípeta, giba, preenchimento da fossa supraclavicular Equimoses, pele atrófica, face característica, hirsutismo, estrias violáceas Hipertensão, diabetes Investigar: criança baixa estatura + velocidade de crescimento menor + obesidade sem uso de corticoide 3. Raquitismo Doença da placa de crescimento: - ocorre quando a matriz óssea recém formada não sofre adequada mineralização por deficiência de cálcio e/ou fósforo Na infância, observa-se atraso no fechamento das fontanelas Alargamento das extremidades dos ossos longos e das junções costocondrais (rosário raquítico) Deformidades esqueléticas principalmente na tíbia e no fêmur Desenvolvimento dentário prejudicado Alterações radiológicas: - linha metafisária distorcida e irregular - alargamento dos espaços entre metáfises e núcleos de ossificação Essa baixa estatura no raquitismo pode ser pela desnutrição que também está associada ao raquitismo Deficiência de hormônio de crescimento – GH DGH isolada ou combinada com deficiência de outros hormônios hipofisários ( deve investigar tiroide, cortisol) Criança pequena e acima do peso Etiologia causas que foram na cabeça e prejudicaram a hipofise Processos inflamatórios e infecciosos: meningoencefalite, hipofisite autoimune Processos infiltrativos: histiocitose, sarcoidose, hemossiderese Traumas cranianos Alterações vasculares: aneurismade base craniana, anemia falciforme Processos expansivos hipotalâmicos-hipofisários: craniofaringioma, gliomas, hidrocefalia, cisto III ventrículo Sequelas do tratamento de neoplasias: quimioterapia, radioterapia SNC AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 8 Defeitos congênitos na linha média facial: displasia septo-óptica, fenda palatina, lábio leporino Anormalidades genéticas: neurohipófise ectópica Aspectos clínicos Torna-se evidente após o segundo ano de vida - RN com tamanho normal Pode atingir valores bastantes baixos como menos 3 ou menos 4 desvios padrão Pode ter Hipoglicemia neonatal, pois GH é um dos hormônios contra regulatórios: agravada quando DGH associam-se a deficiência de ACTH e TSH Icterícia prolongada com hiperbilirrubinemia direita devido a colestase Micropênis, criptorquidia e hipoplasia da bolsa escrotal principalmente quando associada a deficiência de gonadotrofinas Relação SS/SI é normal Idade óssea atrasada em graus variáveis: mais intensa quando associada a TSH Obesidade truncal com mãos e pés pequenos obesidade mais central Aumento da espessura das pregas cutâneas Desenvolvimento muscular diminuído Aparência facial infantil: fáscies de boneca - fronte proeminente e nariz em sela As vezes voz aguda e infantil Atraso do fechamento das fontanelas Atraso na dentição Cabelos finos e esparsos Voz aguda e infantil Investigação – baixa estatura Solicitar: Hemograma: avaliar a presença de anemias , parte nutricional Velocidade de hemossedimentação (VHS): afastar doenças inflamatórias crônicas Albumina e ferritina: avaliar o estado nutricional Transaminases: afastar hepatopatias crônicas Ureia, creatinina, NA, K, gaso venosa e urina 1: afastar doenças renais Ca, fósforo, fosfatase alcalina: afastar raquitismo e doenças do metabolismo ósseo Ac anti endomísio: afastar doença celíaca Protoparasitológico: afastar verminose TSH e T4L: afastar a função tireoidiana Rx mãos e punhos: idade óssea GH, IGF-1, IGFPB3: avaliar eixo GH-IGF-1 Cariótipo: afastar a síndrome de Turner GH é secretado de maneira pulsátil em 24 horas o Maioria durante a noite A dosagem de GH em amostra basal isolada não descarta Def. Teste de estímulo secreção de GH o Tem mais sensibilidade e especificidade o Teste estímulo pós clonidina Clonidina - alfa2 adrenérgico estimula secreção GHRH e bloqueia STT Administra clonidina via oral e coleta GH tempos 0,45,60,90 min. Evitar obesos – não responde // Efeitos colaterais: sonolência e ↓ PA o Teste estímulo com insulina (ITT) Administra insulina leva hipoglicemia estimula secreção GH e ACTH Contraindicados: < 2 anos, < 20 kg ou história de convulsão o Teste estímulo pós glucagon AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 9 Estimula secreção GH pela ↓ brusca glicemia após pico hiperglicemia Tratamento – baixa estatura Tratar doença de base Hormônio de crescimento recombinante humano: - via subcutânea – 1x/dia a noite - efeitos colateriais: Hiperinsulinismo compensatório, mas aumento da glicemia são raras Deve ser evitado em pacientes com maior risco neoplásico Piora da escoliose, epifisiólise • Análogos de GnRH – Retardar maturação óssea, atrasa fusão da cartilagem – Usa-se associado ao GH • Bloqueadores da aromatase – Estrógenos regulam velocidade de fechamento da cartilagem – Bloqueando a aromatase não se converte Testo em estradiol – Usa-se em meninos com baixa estatura Velocidade de crescimento SS/SI Idade óssea Baixa estatura idiopática Normal Normal Normal RCCP Normal Normal Atrasada Doença endócrina Baixa Normal Atrasada Displasia óssea Baixa Alterada Normal Doença genética Baixa Normal Normal Alta estatura • Crescimento excessivo caracteriza-se por velocidade de crescimento que excede 2 DP da média para idade e sexo • Pediatras são pouco solicitados pois costuma ser fato de segurança e orgulho dos pais • ↑ VC pode ser uma recuperação fisiológica da desaceleração por uma patologia prévia – Catch-up growth – Período neonatal em prematuros – Crianças maiores após doenças crônicas ou subagudas – RCIU Classificação 1. Variantes normais Alta estatura familiar Aceleração constitucional do crescimento e puberdade 2. Causas patológicas Primárias pré natal: Síndrome de Klinefelter, Síndrome de Marfan, Sínd. do X frágil, Neurofibromatose 1, Def. aromatase Primárias pós natal: Síndrome Beckwith-Wiedemann , , Sind. Marshall-Smith, Sind. Weaver, Sínd. de Sotos Secundária pré natal: macrossomia diabética e nesidioblastose Secundárias pós natal: obesidade, gigantismo pituitário, hipertireoidismo, puberdade precoce Alta estatura familiar Apresentam estatura maior que dos padrões normais de crescimento História familiar de alta estatura Medidas corporais proporcionais, sem distrofias AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 10 Idade óssea compatível com a idade cronológica Puberdade ocorre no período normal, as vezes mais precoce Diagnóstico História familiar, exclusão de várias causas patológicas IGF-1 normal Tratamento Não requer tratamento não se trata, pois é perigoso pois se usaria hormônio Dificuldades psicossociais graves promove fechamento hipofisário - feminino: etinilestradiol - masculino: ésteres de testosterona Aceleração constitucional da puberdade Pessoas normais podem ter puberdade mais rápida Avanço proporcional da idade óssea Início e término na puberdade seguem os mesmos padrões de um dos pais Estatura final fica dentro do padrão familiar Afastar diagnósticos diferenciais patológicos Não requer tratamento Alta estatura patológica 1. Alta estatura pré natal a) Síndrome de Klinefelter: cariótipo 47, XXY É a causa mais comum de hipogonadismo e infertilidade Desproporção corporal com membros longos Estatura varia p75 e 97 b) Síndrome de Marfan Alta estatura e membros longos e finos Panículo adiposo escasso e hipotonia muscular Aracnodactilia Frouxidão articular com escoliose, pctus excavatum Subluxação, cristalino, miopatia e deslocamento de retina Cardiopatia: regurgitação aórtica e prolapso válvula mitral Nesidioblastose Alteração endócrina pancreática – macrossomia por ↑ insulina e ↑ IGF-1 Hiperinsulinemia intra-uterina Secundário ao diabetes materno – macrossomia por ↑ insulina e ↑ IGF-1 2. Alta estatura primária pós natal a) Síndrome de Beckwith-Wiedemann Síndrome congênita de excesso de crescimento mais comum Associada a macroglossia, macrossomia, hipolglicemia neonatal Defeitos da parede abdominal, visceromegalia, hemi-hipertrofia Suscetibilidade ao aumento para neoplasias AMANDA RODRIGUES VASQUES- T9 11 b) Obesidade Causa mais comum de alta estatura adquirida Excesso de nutrientes com aumento da gordura do corpo + crescimento linear Avanço da idade óssea e em mulheres, aparecimento precoce da puberdade c) Hipertireoidismo – atividade metabólica ↑ Doença de Graves ou Tumor hipofisário Aceleração crescimento + avanço de idade óssea c) Puberdade precoce Aparecimento de caracteres sexuais secundários em crianças menores de 8 anos em meninas e meiores de 9 anos em meninos Avanço da idade óssea levam a um crescimento rápido Fusão prematura da placa epifisária Acarreta alta estatura na fase puberal com baixa estatura no adulto d) Gigantismo pituitário Secreção excessiva de GH causa rara de alta estatura na infância Quando não tratada no indivíduopode ter altura acima de 2 metros na fase adulta Etiologia: adenoma hipofisária Apresentam pés e mãos grandes, prognatismo Fáscies acromegálicas Sudorese excessiva, cefaleia e alterações visuais
Compartilhar