Prévia do material em texto
Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Alvenaria é um maciço constituído de pedras ou blocos, naturais ou artificiais, ligados ou não com auxílio de argamassa, formando um conjunto rígido e coeso. A alvenaria pode ser empregada na confecção de diversos elementos construtivos (paredes, muros, blocos, baldrames, etc.) e pode ter função estrutural ou simplesmente de vedação. O método construtivo mais utilizado do brasil é a execução de paredes com blocos cerâmicos. Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Tipos de Bloco Prof. Esp. Antônio Filho Tipos de Bloco Prof. Esp. Antônio Filho Tipos de Bloco Prof. Esp. Antônio Filho Tipos de Bloco Cerâmico x Concreto Vedação x Estrutural Prof. Esp. Antônio Filho Blocos de Concreto - Vantagens • Tende a ter geometria mais plana e regular; • Exige menos gasto com material de revestimento; • Tem maior aderência e resistência mecânica; • Tem menor perda de material; • Melhor desempenho acústico; • Permite maiores peças, aumentando a produtividade de assentamento; Prof. Esp. Antônio Filho Blocos Cerâmicos – Vantagens • Mais leves, facilitando o manuseio; • Melhor desempenho térmico; • Menor absorção de água; • Maior facilidade de cortes; • Emite menos CO2 ao longo do seu ciclo de vida; • Mais barato; Prof. Esp. Antônio Filho Referências Normativas • NBR 15.270-1/2017: Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria – Parte 1: Requisitos; • NBR 15.270-2/2017: Componentes cerâmicos – Blocos e tijolos para alvenaria – Parte 2: Métodos de ensaio • NBR 15.812-1/2010: Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos Parte 1: Projetos; • NBR 15.812-2/2010: Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos Parte 2: Execução e controle de obras; • NBR 15.812-3/2017: Alvenaria estrutural — Blocos cerâmicos Parte 2: métodos de ensaio; • NBR 15.961-1/2011: Alvenaria estrutural — Blocos de concreto Parte 1: Projeto; • NBR 15.961-2/2011: Alvenaria estrutural — Blocos de concreto Parte 2: Execução e controle de obras; • NBR 8545/1984: Execução de Alvenaria sem função estrutural • NBR 13.281/2005: Argamassa para assentamento e revestimento de paredes e tetos Prof. Esp. Antônio Filho É um subsistema do edifício formado por elementos que dividem os ambientes internos; controlam a ação de agentes indesejáveis – entre os quais intrusos, animais, ventos, chuvas, poeiras, ruídos –, proporcionando condições de habitabilidade necessária às edificações. Utilizada para fechamento de vãos ou delimitação de áreas, seguindo projeto arquitetônico. Prof. Esp. Antônio Filho Execução 1. A primeira fiada de blocos deve ser executada com bastante atenção, pois servirá de marcação para toda a parede. Para melhorar a aderência, umedeça a área locada com auxílio de uma brocha; 2. Inicie o assentamento dos blocos pelos cantos das paredes, espalhando a argamassa com colher de pedreiro. 3. Amarre e estique o fio de náilon em blocos posicionados nas extremidades da primeira fiada, para que sirva de referência aos demais blocos da mesma fiada. Prof. Esp. Antônio Filho Execução 4. O assentamento das demais fiadas é feito com o posicionamento da régua de marcação (escantilhão) nas extremidades da primeira fiada. 5. Assente os demais blocos, completando a fiada. Lembre-se, ao executar esta etapa, de seguir o fio de referência e verificar o nível e o prumo. Ao assentar preencha as juntas verticais com a colher de pedreiro. Prof. Esp. Antônio Filho Execução Prof. Esp. Antônio Filho Execução Prof. Esp. Antônio Filho Execução Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Amarração de Fiadas Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Juntas de Argamassa NBR 15.961-2/2011 Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Amarração de Cantos Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Amarração de Cantos Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Encontro com Pilar A interface alvenaria-estrutura deve receber atenção especial para correto travamento. Como solução geral, a ligação alvenaria-pilar é feita com argamassa de assentamento, com limpeza prévia da superfície para melhor aderência. O travamento na estrutura, no entanto, pode ser melhorado com utilização de telas metálicas soldadas ou colocação de aço adicional (ferros-cabelo) Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Encontro com Pilar Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Encontro com Pilar Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Alvenaria de 1 vez x Alvenaria de ½ vez Parede em meia vez: É o sistema de assentamento de alvenaria em que a espessura da parede coincide com a menor dimensão do tijolo ou bloco. Em um tijolo de dimensões 9 cm x 14 cm x 19 cm, a espessura da parede seria de 9 cm. Em outras palavras, na alvenaria de meia vez os tijolos são assentados "em pé", com os furos na horizontal. Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Alvenaria de 1 vez x Alvenaria de ½ vez Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Quando a parede atinge a altura correta das aberturas de portas e janelas é necessário executar itens específicos para auxiliar na construção e permitir o correto desempenho da edificação acabada. Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Em uma parede executada as tensões ocorrem no sentido vertical, de cima para baixo, e se distribuem de maneira uniforme sobre toda a alvenaria. No entanto, numa parede com vãos de portas e janelas os esforços se redistribuem e se concentram com mais intensidade nos cantos das aberturas. Essas fissuras ou trincas podem acontecer apenas superficialmente, no revestimento externo, mas também podem atingir a própria argamassa de assentamento ou até mesmo atingir o próprio bloco ou tijolo. Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Pré-moldada ou pré-fabricada; Moldada in loco; Moldada in loco em blocos canaleta; Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Verga e Contraverga Tanto as vergas quanto as contra vergas devem ter um comprimento maior que a abertura e serem apoiadas dos dois lados na alvenaria de 20 a 40 cm de cada lado do apoio, assim distribuindo corretamente as cargas. Altura mínima de 10 cm; Quando o vão for maior do que 240 cm a verga deve ser calculada e dimensionada como viga;Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização O encontro entre a alvenaria de vedação e a estrutura de concreto do pavimento superior é uma região onde podem ocorrer fissuras, já que a estrutura pode transmitir esforços e deformações quando apoiada diretamente sobre as paredes. Essa ligação alvenaria-estrutura, conhecida como encunhamento (ou aperto de alvenaria), consiste no correto preenchimento da última fiada da parede para reduzir essa transmissão de esforços. Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização Encunhamento em desuso: Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização Encunhamento: Argamassa expansiva; Argamassa com baixo consumo de cimento e alto consumo de cal hidratada; Poliuretano expansivo; Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização Encunhamento: Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização Cintas e Pilaretes: A cinta de amarração superior (ou cinta de respaldo) é um elemento estrutural que se usa em edificações planas ou em construções que precisem de travamento superior.A cinta tem a função de “amarrar” a alvenaria para que forme um conjunto de maior solidez. A cinta de respaldo deve ser construída em toda a extensão da construção, acima da alvenaria. Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Execução – Finalização Cintas e Pilaretes: Pilaretes são elementos verticais de dimensões reduzidas em relação a pilares estruturais. Frequentemente concretados simultaneamente ao levante de alvenaria, a qual pode servir como forma (abafamento). Promove amarração e rigidez da parede. Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Cintas e Pilaretes: Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Nesse sistema construtivo as paredes possuem função estrutural, ou seja, são elas que suportam as cargas de toda a edificação, incluindo lajes, telhados e demais carregamentos fixos ou móveis, e distribuem para as fundações dispensando a construção de vigas e pilares. Para tanto, seu dimensionamento e detalhamento precisa ser feito por um engenheiro calculista, considerando metodologias de cálculo normatizados. Prof. Esp. Antônio Filho Além de suportar as cargas da construção, as paredes da alvenaria estrutural dividem os ambientes da casa, proporcionam o isolamento térmico e acústico e protegem os ambientes internos de chuvas e ventos. Elas podem ser feitas de blocos estruturais cerâmicos ou de concreto. Prof. Esp. Antônio Filho Principais características Maior agilidade de execução; Economia em consumo de formas, aço e concreto; Redução do uso de massa de assentamento; Redução de entulho de quebra de paredes; Maior restrição para reformas ou mudanças no projeto durante a execução ou utilização; Mais indicada para terrenos planos; Blocos com resistência entre 4,5 e 16 MPa; Prof. Esp. Antônio Filho Procedimento Executivo 1. A primeira fiada de blocos deve ser executada com ainda mais atenção do que em sistemas convencionais, visto que não há pilares para ajudar a referenciar. 2. É importante verificar se estão sendo seguidas as plantas de modulação das fiadas e cadernos de elevações, colocando os blocos corretos nos locais onde serão instaladas as tubulações hidráulicas e elétricas, onde serão as saídas/ pontos de uso de água, onde serão feitos os grautes e em quais fiadas serão feitas as vergas e contravergas 3. O graute é realizado depois que a última fiada foi assentada. As barras de aço são inseridas nos vazados dos blocos e o concreto graute é inserido para preencher os espaços. Prof. Esp. Antônio Filho Prof. Esp. Antônio Filho Blocos de gesso As vedações em alvenaria não estrutural de blocos de gesso destinam-se à execução de vedações verticais internas de edifícios, não sendo permitido seu uso em fachadas. Na execução dessas vedações são utilizados blocos de gesso hidrofugado nas áreas molhadas, molháveis e na primeira fiada de todas as paredes; blocos de gesso standard são utilizados nas áreas secas e blocos reforçados com fibra de vidro nas paredes de caixas de escada, caixas de elevadores, rotas de fuga e entre unidades habitacionais e áreas comuns. Para ligação dos blocos é utilizado gesso cola hidrofugada (azul) e standard (branca). Prof. Esp. Antônio Filho Blocos de gesso Prof. Esp. Antônio Filho Blocos de gesso Prof. Esp. Antônio Filho Blocos de gesso Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) O sistema de paredes em drywall é formado por estruturas de perfis de aço que fornecem sustentação e são revestidos por chapas de gesso. O centro da parede em drywall é ser oco, podendo servir para passagem de instalações elétricas e hidráulicas, bem como pode ser preenchido por sistemas de isolamento térmico e/ou acústico. Drywall é um sistema estrutural que não requer argamassa ou cola para ser construído, diferentemente da alvenaria.Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) Existem três espessuras mais comuns de perfis usados na construção de paredes de drywall: 48 mm, 70 mm e 90 mm. Para saber a espessura total da parede, é necessário somar também as medidas das placas de gesso, que têm 12,5 mm cada. Prof. Esp. Antônio Filho Parede em Gesso Acartonado (Drywall) Existem basicamente três tipos de chapas de drywall no mercado. Cada tipo de placa é indicado para um uso especifico. Chapas Drywall Standard (ST); Cor branca. Chapas Drywall Resistentes à Umidade (RU); Cor verde. Chapas Drywall Resistentes ao Fogo (RF); Cor rosa. Prof. Esp. Antônio Filho Outras Divisórias – Divisória Naval Prof. Esp. Antônio Filho Outras Divisórias – Divisória MDF Prof. Esp. Antônio Filho • YAZIGI, Walid. A técnica de edificar. São Paulo : Pini : SindusCon, 2009. • AZEREDO, Hélio AIves de. O edifício até sua cobertura. São Paulo: Edgard Blucher, 1997. • Construção Passo a Passo. Organização da Editora. São Paulo: PINI, 2009. • http://guiadaengenharia.com/ • http://equipedeobra17.pini.com.br/ Prof. Esp. Antônio Filho IMAGENS http://www.forumdaconstrucao.com.br/materias/imagens/02097_02.jpg http://www.agerengenharia.com.br/images/alvenaria-vedacao.jpg https://br.habcdn.com/photos/business/medium/alvenaria-de-vedacao_422219.jpg http://1.bp.blogspot.com/-tYt114hlMpQ/VcOyfEUjMBI/AAAAAAAAACY/yd_QxLrA8Ds/s1600/6_pavimento_torre_a_flex_guarulhos_tecnisa.jpg http://www.ceramicasaturno.com.br/produtos.asp http://www.iporablocos.com.br/imagens/informacoes/blocos-concreto-muro-03.jpg http://maosaobra.org.br/fasciculos/alvenaria-2/ https://http2.mlstatic.com/escantilho-para-alvenaria-estrutural-D_NQ_NP_936538-MLB26680284540_012018-F.jpg http://www.forumdaconstrucao.com.br/materias/imagens/00119_02.jpg https://www.ufrgs.br/eso/content/up/Fig.02-Espa%C3%A7o-entre-alvenaria-e-estrutura-para-encunhamento.jpg https://slideplayer.com.br/slide/1263458/3/images/13/AMARRA%C3%87%C3%83O+DA+ALVENARIA+NOS+PILARES+COM+FERRO+CABELO.jpg http://2.bp.blogspot.com/-pnve4trVzFY/T61AY6AlMvI/AAAAAAAAEqs/hQliHUaCXxU/s1600/4.gif https://www.teciam.com.br/files/upload/29386b33b845b2bf380805d1b670ed6c.jpg https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcS_iDumNZQKzXqmF2ox_Y5VgXHokw7PYzQ71_d1557xSMedr4Zrxw http://s3.amazonaws.com/magoo/ABAAABaC0AA-0.jpg http://www.suaobra.com.br/public/uploads/dicas/vergas-e-contra-vergas-desenho-sua-obra.png https://i.pinimg.com/736x/1e/d9/fb/1ed9fb609888c3c4596f047deeb2993a.jpg http://construindodecor.com.br/wp-content/uploads/2013/10/fissuras.jpg http://www.grupopremolar.com.br/assets/imagens/produto/0025.jpg Prof. Esp. Antônio Filho IMAGENS https://encrypted-tbn0.gstatic.com/images?q=tbn:ANd9GcSbWpyRzRN9IhWzi6yUks7lCd099qJ7jMu4ijk2_F9RGLsl0C75lg http://www.ceramicacity.com.br/bloco_ceramico/wp-content/uploads/2017/02/Verga_ContraVerga.jpg http://equipedeobra.pini.com.br/construcao-reforma/56/imagens/i369810.jpg http://3.bp.blogspot.com/-gEmg89c1pZQ/USfbkK49KyI/AAAAAAAAADQ/gqUYU0hAMtY/s400/Encunhamento_240.png https://www.ecivilnet.com/dicionario/images/encunhamento.jpg https://pedreirao.com.br/wp-content/uploads/2015/05/encunhamento-parede-pu-poliuretano-alvenaria-pedreirao.jpg http://1.bp.blogspot.com/-vLWT4S3gvfg/VEmSOGMaZKI/AAAAAAAAAs8/VczNq4PA99U/s1600/2014-10-16%2B16.53.53.jpg https://br.habcdn.com/photos/project/medium/formas-e-pilaretes-1549441.jpg http://blogpraconstruir.com.br/wp-content/uploads/2018/01/O-QUE-%C3%89-COTAS-1-1.jpg http://equipedeobra17.pini.com.br/construcao-reforma/37/imagens/i279648.jpg https://i2.wp.com/techne.pini.com.br/wp-content/uploads/sites/10/2016/04/7-1.jpg?w=300&ssl=1https://www.arquitetasnomades.com.br/wp-content/uploads/2017/02/D1.jpg http://rocherdrywall.com.br/site/wp-content/uploads/2015/09/estrutura-gesso2.jpg https://pedreirao.com.br/wp-content/uploads/2013/01/drywall-rejunte.png http://www.greenlar.com.br/upload/categoria_galeria/g/106.jpg http://destakacabamentos.com.br/wp-content/uploads/2016/10/galeria-divisoria-2.jpg https://www.mimura.com.br/wp-content/uploads/2018/06/div-mdf.jpgProf. Esp. Antônio Filho