Buscar

Aula 3_gineco

Prévia do material em texto

INCONTINÊNCIA URINÁRIA
RELEMBRANDO
 Mecanismo da continência:
 Suporte anatômico musculo-
ligamentar;
 Mecanismo intrínseco uretral;
 Integridade neurofisiológica;
 Ação hormonal.
RELEMBRANDO
 Uretra X estrógeno
INCONTINÊNCIA URINÁRIA... O QUE É?
 Perda involuntária de urina;
 Problema social ou higiênico.
FATORES PREDISPONENTES
 Obesidade
 Gestações
 Partos
 Menopausa
 Envelhecimento
 Cirurgias prévias
 Traumas
 Infecções urinárias recorrentes
 Doenças associadas
INCONTINÊNCIA URINÁRIA
 ≈ 200 milhões de pessoas;
 Maior em mulheres;
 25 a 60% procuram tratamento;
 Aumenta de acordo com a idade, paridade, cirurgias ginecológicas e
outros fatores predisponentes.
ETIOLOGIA
 Fatores uretrais:
 Hipermobilidade do colo vesical e 
uretra proximal;
 Deficiência esfincteriana 
intrínseca da uretra;
 Fatores vesicais:
 Hiperatividade idiopática ou 
neurogênica do detrusor;
 Hipocontratilidade do detrusor 
(incontinência por 
transbordamento);
 Baixa complacência.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
 Ao esforço físico, tosse ou espirro;
 Pressão intravesical > pressão intra uretral;
 Ausência de contração do detrusor.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
 Tosse;
 Espirro;
 Risada;
 Agachar;
 Subir e descer degraus;
 Exercício físico.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
 Causas:
 Hipermobilidade do colo vesical;
 Deficiência esfincteriana.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(HIPERMOBILIDADE DO COLO VESICAL)
 Colo vesical e uretra proximal saem da sua posição fisiológica:
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(HIPERMOBILIDADE DO COLO VESICAL)
 Causas:
 Debilidade dos elementos de sustentação pélvica;
 Alteração na condução nervosa;
 Lesões obstétricas;
 Déficit de estrógenos;
 Aumento crônico da pressão intra-abdominal.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(HIPERMOBILIDADE DO COLO VESICAL)
 Diagnóstico:
 História clínica;
 Exame físico (presença de distopias, teste de esforço +, teste do cotonete e 
teste de Bonney);
 Estudo urodinâmico (PPE + > 60 cmH2O);
 Videourodinâmica;
 Ecografia pélvica (JUV > 10 mm);
 Ressonância magnética.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(DEFICIÊNCIA ESFINCTERIANA INTRÍNSECA)
 Uretra incapaz de gerar resistência;
 Uretra “aberta”;
 Pode estar associada a hipermobilidade do colo vesical.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(DEFICIÊNCIA ESFINCTERIANA INTRÍNSECA)
 Causas:
 Lesão das estruturas intrínsecas;
 Traumas e cirurgias prévias;
 Hipoestrogenismo;
 Radiação;
 Malformações congênitas.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA DE ESFORÇO
(DEFICIÊNCIA ESFINCTERIANA INTRÍNSECA)
 Diagnóstico:
 História clínica;
 Exame físico (presença de distopias, teste de esforço +, teste do cotonete e 
teste de Bonney);
 Estudo urodinâmico (PPE + < 60 cmH2O);
 Videourodinâmica;
 Ecografia pélvica (JUV < 10 mm);
 Ressonância magnética.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERATIVIDADE DO
DETRUSOR
 Hiperatividade idiopática do detrusor X hiperatividade
neurogênica do detrusor;
 Fase de enchimento > contração vesical;
 Polaciúria, noctúria, urgência miccional e/ou urge-incontinência.
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERATIVIDADE DO
DETRUSOR
 Pressão vesical > pressão uretral
INCONTINÊNCIA URINÁRIA POR HIPERATIVIDADE DO
DETRUSOR
 Diagnóstico:
 História clínica;
 Estudo urodinâmico (cistometria – presença de contrações involuntárias).
INCONTINÊNCIA MISTA
 Perda urinária aos esforços associada aos sintomas irritativos;
Sintomas IUE Hiperatividade
Perda durante 
atividade física
Sim Às vezes
Capacidade de chegar
ao banheiro, após um 
desejo forte
Sim Não
Urgência acompanhada 
de incontinência
Raramente Frequentemente
Acorda para urinar Não Sim
INCONTINÊNCIA MISTA
IUE (42%)
Hiperatividade 
(22%)
Mista
(36%)
INCONTINÊNCIA MISTA
 Diagnóstico:
 História clínica;
 Estudo urodinâmico (cistometria – PPE + associada à contração
involuntária do detrusor).
INCONTINÊNCIA POR TRANSBORDAMENTO
 Perda de urina na capacidade vesical acima do normal;
 Diminuição da contratilidade do detrusor ou obstrução intra-
uretral.
INCONTINÊNCIA POR TRANSBORDAMENTO
 Diagnóstico:
 História clínica;
 Estudo urodinâmico (estudo miccional fluxo/pressão – sinal de obstrução e 
avaliações das pressões).
AVALIAÇÃO FISIOTERAPÊUTICA
DADOS PESSOAIS
 Nome
 Idade
 Endereço
 Estado civil
 Raça
 Profissão
 Peso
 Altura
QUEIXA E DURAÇÃO
 Relato do paciente;
 Queixa principal;
 Associação com algum evento;
 Início e duração dos sintomas.
ANTECEDENTES PESSOAIS
 Aparelho respiratório;
 Aparelho digestório;
 Doenças neurológicas;
 Doenças reumáticas, ortopédicas, cardíacas;
 Medicações em uso;
 Acompanhamento médico.
ANTECEDENTES GINECOLÓGICOS
 Método contraceptivo;
 Menopausa;
 TRH;
 Prurido vaginal;
 Ciclo menstrual;
 Dor pélvica crônica;
 Outras doenças.
ANTECEDENTES OBSTÉTRICOS
 Gestações e partos;
 Data do último parto;
 Partos instrumentados;
 Peso dos recém-nascidos;
 Episiotomia;
 Cicatrização cesária;
 Perda urinária na gestação.
ANTECEDENTES CIRÚRGICOS
 Cirurgias ginecológicas;
 Cirurgias uroginecológicas;
 Outras.
ANTECEDENTES URINÁRIOS
 História de infecção urinária;
 Doenças vesicais;
 Litíase renal;
 Disúria.
ASPECTOS DA VIDA SEXUAL
 Vida sexual ativa;
 Dispareunia;
 Incontinência urinária no ato sexual.
ASPECTOS DA DIETA
 Ingesta líquida;
 Tipo de bebidas;
 Fibras alimentares.
SINTOMAS URINÁRIOS
 Perda ao esforço (especificar);
 Polaciúria;
 Urgência miccional;
 Urge-incontinência;
 Noctúria;
 Enurese noturna;
 Disúria;
 Hesitação miccional;
 Sensação de esvaziamento incompleto;
 Gotejamento pós-miccional.
ASPECTOS DA INCONTINÊNCIA
 Início das perdas;
 Frequência;
 Características da perda;
 Volume;
 Desconforto;
 Utilização de absorventes.
EXAMES COMPLEMENTARES
 Urocultura;
 Ecografia;
 Teste do cotonete;
 Urodinâmica.
EXAME FÍSICO
 Geral:
 Postural
 Abdome
 Padrão respiratório
 Específica:
 Inspeção
 Palpação
FORÇA MUSCULAR
GRAU PALPAÇÃO
0 Ausente
1 Fraca (reconhecível)
2 Moderada (mantém a contração por menos de 3 segundos)
3 Forte (mantém a contração por mais de 3 segundos)
FORÇA MUSCULAR
PAD TEST
 Perda urinária em gramas;
 Sequência:
 Esvaziar bexiga;
 Colocar absorvente;
 Ingerir 500 ml de água em 15’;
 Aguardar 15’;
 Movimentar-se por 15’;
 Sentar e levantar (10x), tossir (10x), correr (1’), pegar objeto no chão (5x),
lavar as mãos por 1’;
 Retirar absorvente após 1 hora.
DIÁRIO MICCIONAL
Hora Volume 
ingerido
Volume 
urinado
Perda de 
urina
Urgência Eventos Absorvente
10:00 200 ml - - - - -
10:40 - 180 ml - + dor -
12:00 - - + - espirro Troquei
15:00 200 ml 150 ml + + - Troquei
17:00 150 ml 120 ml - + - -
QUALIDADE DE VIDA
 King’s health questionnaire;
 International Consultation on Incontinence questionnaire.
FIM!!

Continue navegando