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Trabalho 1º semestre em grupo

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SISTEMA DE ENSINO PRESENCIAL CONECTADO 
LICENCIATURA EM EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
 
CARLOS ANTONIO BRANDÃO FERRAZ 
FERNANDO RODRIGUES GUERIM 
LEANDRO FIGUEIREDO FLORIANO 
LUCIANO SOUZA DE BRUM 
MARCIO DA SILVA BIANCHINI 
VITOR CORSINI RAMÃO 
 
 
 
 
 
FATORES DETERMINANTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A 
SAÚDE 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Santiago-RS 
2018 
 
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CARLOS ANTONIO BRANDÃO FERRAZ 
FERNANDO RODRIGUES GUERIM 
LEANDRO FIGUEIREDO FLORIANO 
LUCIANO SOUZA DE BRUM 
MARCIO DA SILVA BIANCHINI 
VITOR CORSINI RAMÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
FATORES DETERMINANTES EM EDUCAÇÃO FÍSICA PARA A 
SAÚDE 
 
 
Produção Textual em Grupo (PTG) de 
Educação Física apresentado à 
Universidade Pitágoras Unopar - UNOPAR, 
como temática “Fatores determinantes em 
Educação Física para saúde”. 
Professores: Mário Carlos Welin Balvedi, 
Túlio Bernardo Alfano Macedo Moura, 
Alessandra Beggiato Porto, Marcio Saviani, 
Indiara Beltrame, Anísio Calciolari Jr. 
 
 
 
 
 
Santiago-RS 
2018 
 
 
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SUMÁRIO 
 
 
1. INTRODUÇÃO 04 
2. DESENVOLVIMENTO 06 
2.1 Análises dos Questionários 06 
2.1.1 Perguntas direcionadas ao aluno 06 
2.1.2 Perguntas direcionadas ao professor 07 
3. CONCLUSÃO 11 
 
REFERENCIAS 12 
 
ANEXOS 13 
 
Anexo 01: Carta de Solicitação 14 
Anexo 02: Questionário 1 15 
Anexo 03: Questionário 2 17 
Anexo 04: Questionário 3 19 
Anexo 05: Questionário 4 21 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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1 INTRODUÇÃO 
 
 
Ao longo da História, no final do século XIX e início do século XX, a 
transição epidemiológica envolve uma evolução gradual dos problemas de 
saúde que ocasionam mudanças na estrutura populacional, propiciando alta 
morbidade e mortalidade por doenças e agravos não transmissíveis (DANT) em 
detrimento das doenças infecciosa e parasitárias. Segundo GONÇALVES & 
VILARTA (2004), no Brasil se concretizou a partir dos anos 80, com predomínio 
das causas de óbito por DANT, pois a população começou a envelhecer em 
decorrência da queda da fecundidade e mortalidade por doenças infecciosas. 
GUEDES (1999) comenta que atualmente, o estilo de vida passou a 
ser fundamental na promoção da saúde e redução da mortalidade por todas as 
causa, no qual a saúde se embasa como uma multiplicidade de aspectos do 
comportamento humano voltados para um estado de completo bem-estar 
social, físico e mental. O autor GUEDES (1999) salienta que sedentarismo é o 
principal fator determinante de agravos à saúde, por isso os exercícios mesmo 
que moderados têm efeito protetor contra a doença arterial coronariana e sobre 
todas as causa de mortalidade e uma série de outros benefícios. 
Hoje, entretanto, os principais estudos sobre epidemiologia da 
atividade física continuam a investigar a relação entre sedentarismo, como fator 
de risco, ou estilo de vida fisicamente ativa, como fator de proteção, e agravos 
cardiovasculares: hipertensão arterial sistêmica, diabetes e saúde mental. No 
nosso país existe o Programa Agita Brasil que incentiva a prática de atividades 
físicas como um elemento essencial à saúde e ao bem-estar, uma excelente de 
prevenção de doenças crônicas e da obesidade. 
Por fim, com o aumento crescente da obesidade e de outras DANT na 
população brasileira, sendo responsável por grande parte dos óbitos e das 
despesas com assistência à saúde, devemos aproveitar o momento para 
desenvolver estratégias efetivas de promoção de saúde, com vistas à 
prevenção dos fatores de riscos modificáveis, cujos estes estão relacionados à 
inatividade física, má-alimentação e tabagismo. 
MINAYO (2000) em seus estudos aprofundado diz que a epidemiologia 
é o ponto central da saúde pública que proporciona bases para avaliação das 
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medidas de profilaxia onde podemos verificar a importância de se adotar um 
estilo de vida proativo aliado a uma alimentação saudável contribuindo em 
muito na prevenção de doenças e na melhora da qualidade de vida. TADDEI 
(2000) lamenta que a tecnologia esteja cada vez mais, deixando o homem mais 
sedentário aumentando os números de doenças relacionadas com a 
inatividade física, conhecidas como doenças hipocinéticas. O termo saúde não 
significa apenas a ausência de doenças e sim uma busca da melhora da 
qualidade de vida. 
Portanto a capacidade aeróbia deve ser trabalhada no ser humano, 
pois esta depende da eficiência dos sistemas respiratório, cardiovascular, 
sanguíneos e celulares que ajudam a utilizar o oxigênio durante o exercício. O 
não alcanço dos níveis mínimos dessa capacidade pelo indivíduo faz com que 
ocorram implicações agravando a sua saúde e bem-estar. O nível de 
capacidade aeróbica é influenciado pela hereditariedade, treinamento, idade, 
gênero e também pela saúde atual, dieta, hidratação, descanso e altitude. 
NAHAS (1995) comenta que o baixo nível de capacidade aeróbia está 
intimamente relacionado com um alto índice de agravos à saúde onde 
destacamos a seguir: capacidade de trabalho, a fadiga prematura, doenças 
cardiovasculares, força e resistência muscular, flexibilidade e composição 
corporal. 
Concluímos então que o profissional de Educação Física deve estar 
preparado para conduzir as pessoas na busca de seus diferentes objetivos, 
sem esquecer-se de dar maior importância para o aumento ou manutenção das 
capacidades físicas a fim de colaborar com a melhora da qualidade de vida, 
através da prescrição de exercícios e da conscientização constante ao estilo de 
vida saudável. 
 
 
 
 
 
 
6 
 
2. DESENVOLVIMENTO 
 
 
2.1 Análises dos Questionários 
 
 
Foi escolhida uma escola estadual, na cidade de Santiago-RS, para 
que fossem realizados os questionários para subsídios de informações ao 
trabalho. 
Foram entregues 4 (quatro) questionários para os alunos do ensino 
médio, sendo dois masculinos e dois femininos, sem identificação com 
múltiplas respostas e duas perguntas para quatro professores. 
 
 
2.1.1 Perguntas direcionadas ao aluno: 
 
► Pergunta 1: Como você avalia sua qualidade de vida? 
Resultado: 50% responderam Muito Boa e 50% responderam Boa 
 
 ►Pergunta 2: Quão satisfeito você está com sua saúde? 
Resultado: 50% responderam Muito Boa e 50% responderam Boa 
 
►Pergunta 3: Em que medida você acha que sua dor (física) impede você de 
fazer o que precisa? 
Resultado: 100% responderam nada 
 
► Pergunta 4: O quanto você precisa de algum tratamento médico para levar 
sua vida diária? 
Resultado: 50% responderam Nada e 50% responderam Muito pouco 
 
►Pergunta 5: Você tem energia suficiente para seu dia-a-dia? 
Resultado: 75% responderam Muito e 25% responderam Completamente 
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►Pergunta 6: Você capaz de aceitar sua aparência física? 
 Resultado: 100% responderam Muito 
 
►Pergunta 7: Você tem dinheiro suficiente para satisfazer suas 
necessidades? 
Resultado: 50% responderam Completamente e 50% responderam Médio 
 
►Pergunta 8: Quão disponíveis para você estão as informações que precisa 
no seu dia-a-dia? 
Resultado: 100% responderam Muito 
 
►Pergunta 9: Em que medida você tem oportunidades de atividades de lazer? 
Resultado: 75% responderam Muito e 25% responderam Médio 
 
►Pergunta 10: Quantas vezes você pratica atividades físicas por semana? 
Resultado: 75% responderam 5 ou mais e 25% responderam 3. 
 
2.1.2 Perguntas direcionadas ao professor: 
 
Pergunta 1 Você se sente seguro em realizar procedimentos de primeiros 
socorros?
Resultado: 75% responderam Não e 25% responderam Sim 
 
Pergunta 2 Considerando o ambiente escolar, quais ocorrências que exigem o 
atendimento de primeiros socorros você considera mais comum? 
Resultado: 75% responderam Entorse/Fratura e 25% responderam 
Cortes/hemorragias e Pancadas na cabeça. 
A seguir foi realizada uma pesquisa sobre conceito de Entorse/Fratura, 
as quais foram mais relevante na resposta dos professores referente Pergunta 
2. Segue abaixo: 
8 
 
 
►ENTORSE 
 
Uma lesão de tendão, músculo ou ligamento próximo a uma 
articulação. 
 
Considerações gerais: 
 
Se dentro de 48 horas depois da ocorrência da entorse a dor e o 
inchaço diminuírem, movimente a articulação afetada em todas as direções. No 
entanto, não pressione a área lesionada até que a dor tenha desaparecido 
(geralmente de 7 a 10 dias para entorses leves e de 3 a 5 semanas para os 
mais graves). 
 
Causas: 
 
Impacto direto na articulação causando a movimentação em posições 
anormais. 
Entorse pode ser uma sobrecarga grave, estiramento ou laceração de 
tecidos moles como cápsula articular, ligamentos, tendões ou músculos. 
Porém, esse termo é frequentemente usado em referência específica à lesão 
de um ligamento, recebendo a seguinte graduação: 
-Grau I - ligamento preservado, dor leve ligamentar e edema local. 
-Grau II - frouxidão ligamentar, dor intensa, edema difuso + hematoma. 
-Grau III - ruptura ligamentar parcial ou total, provável fratura por 
avulsão, dor intensa, instabilidade, edema difuso e hematoma. 
Os ligamentos frouxos no tornozelo, os músculos fracos, as lesões dos 
nervos da perna, certos tipos de calçado (como os sapatos de salto alto e 
estreito) e certas maneiras de caminhar, tendem a provocar a rotação do pé 
para dentro ou fora. As lesões do tornozelo são causadas por uma súbita 
aplicação de força que exceda a resistência dos ligamentos, rodando o pé em 
inversão ou eversão. 
As pessoas cujos tornozelos torcem com facilidade podem evitar as 
lesões subsequentes utilizando aparelhos ortopédicos, meias elásticas para os 
tornozelos e colocando dispositivos no calçado para estabilizar o pé e o 
tornozelo. Além disso, fisioterapia para restabelecer o movimento, fortalecer os 
9 
 
músculos que agem no tornozelo e melhorar o equilíbrio através de exercícios 
de propriocepção, treinos em terrenos irregulares (com supervisão de um 
profissional da área) 
Depende da gravidade da entorse. Os ligamentos têm a vascularização 
regular e cicatrizam lentamente. O reparo é feito por tecido fibroso e colágeno. 
O prazo é: 
- Grau I – uma a duas semanas de crioterapia (gelo), mais 
compressão, elevação, mais fortalecimento muscular e propriocepção 
(fisioterapia). 
- Grau II - imobilização de três a quatro semanas. Após faz-se: 
crioterapia, mais fortalecimento muscular e propriocepção. 
- Grau III – cirúrgico com recuperação de oito a 12 semanas 
 
 
►FRATURAS 
 
Fratura é a lesão óssea de origem traumática, produzida por trauma 
direto ou indireto. O conjunto de fragmentos ósseos produzidos pela fratura e 
os tecidos lesados em torno da lesão é denomina do foco de fratura. O osso é 
o único tecido do nosso organismo que cicatriza com o mesmo tecido anterior à 
lesão. O processo de cicatrização óssea denomina-se consolidação. 
O risco de surgir uma fratura óssea nas mulheres é maior devido a 
osteoporose, são fraturas resultantes de quedas de baixo impacto, portanto 
não resultantes de acidentes graves. A massa óssea, principalmente das 
mulheres, começa a diminuir depois da menopausa por influência dos 
hormônios. 
Os homens também podem sofrer de osteoporose, depois dos 65 anos 
de idade, mas a relação com os hormônios não é tão evidente. A qualidade de 
vida das pessoas idosas, que sofrem fraturas, geralmente, piora muito, pois, a 
cicatrização é mais lenta, e a recuperação muscular é mais difícil. 
Uma das fraturas mais grave no idoso é a do fêmur e para sua 
imobilização não está indicada a utilização de aparelho de tração de fêmur, 
assim como em fraturas expostas. 
 
 
10 
 
Como apontamento final do grupo, diga-se que as aulas de educação 
física contribuem positivamente para melhoria da qualidade de vida e saúde 
dos alunos, pois esta atividade rotineira proporciona melhores condições de 
saúde em relação ao sedentarismo, obesidade, e assim, autofavorece o 
desenvolvimento motor, a dignidade, o respeito mútuo e solidariedade com o 
próximo, respeitando as mudanças e os limites do próprio corpo. Já a forma 
negativa se atenta na questão financeira, pois as condições de acessórios e 
equipamentos necessários para a realização das atividades custam um valor 
elevado e alguns não tem acesso a este. Os problemas apresentado pela 
população na visão do grupo são os espaços públicos de área de lazer para o 
desenvolvimento de exercício físico, onde não existe e quando há, são 
privados ou limitados. A principal causa seria a falta de verba apresentada pela 
prefeitura, pois a mesma não tem como investir em áreas desse aspecto 
devido ao alto custo, envolvendo projeto de obras para a construção. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
11 
 
3. CONCLUSÃO 
 
 
Com relação à intervenção do profissional de educação física impacta 
nos indicadores de saúde da população através da intersetorialidade e 
multidisciplinaridade que através destes é capaz de desenvolver ações de 
promoção, proteção e recuperação da saúde, compatíveis com as metas 
dessas estratégias. Tudo isso com a implementação do programa de saúde 
familiar (PSF), onde este tem como objetivo a vigilância, prevenção e 
tratamento de alguma doença de forma completa, baseando-se em estatísticas 
epidemiológicas em uma área e população delimitada e especifica, sendo a 
porta de entrada para sistema de saúde. Atendendo a raiz do problema, 
evitando que ele evolua, diminuindo os gastos com saúde e proporcionando, 
consequentemente, uma melhor qualidade de vida para a população. 
As questões do questionário na sua grande maioria foram de uma 
maneira positiva para saúde coletiva, devido que os jovens analisados estarem 
praticando uma quantidade de atividades física regular acima da média na 
atualidade. 
Em relação às questões direcionadas aos professores, verifica-se que 
a maioria não sente seguro em realizar os procedimentos de 1ª Socorros e 
considera o Entorse/Fratura como ocorrências mais comuns no ambiente 
escolar, nesse contexto e analise, a escola necessita de uma reciclagem com 
pessoal especializado para um atendimento mais preciso e eficaz. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
12 
 
REFERÊNCIAS 
 
GONÇALVES, A. & VILARTA, R., Qualidade de Vida e Atividade Física – 
Explorando Teoria e Prática. Campinas: Ed. Manole, 2004. 
 
GUEDES, D.P. Educação para a saúde mediante programas de Educação 
Física Escolar. MOTRIZ, Rio Claro, v.5, n.1, p. 10-15, 1999. 
 
MINAYO, M.C. de S, HARTZ, Z.M. de A BUSS, P.M. Qualidade de Vida e 
Saúde: um debate necessário. Ciências e Saúde Coletiva, v.5, n.1, p.7-18, 
2000. 
 
NAHAS, Markus et al. Educação para atividade física e saúde. Revista 
Brasileira de Atividade Física e Saúde, v. 1, n. 1, p. 57-65, 1995. 
 
TADDEI, JAAC – Desvios Nutricionais em Menores de 5 anos. Evidências 
dos Inquéritos Nutricionais. São Paulo, 2000. Tese de Livre-Docência – 
Universidade federal de São Paulo – EOM. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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ANEXOS 
 
 
 
 
 
14 
 
 
15
16 
 
 
17 
 
 
 
18 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
19 
 
 
 
 
 
 
20 
 
 
 
 
 
 
21 
 
 
 
 
 
22 
 
 
	Considerações gerais:
	Causas:
	REFERÊNCIAS

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