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Prova de Evolução com Respostas - Dawinismo

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Prova de Evolução: 
Segundo E. Mayr, o darwinismo pode ser decomposto em 5 subteorias. Comente o significado de cada uma delas. Aponte os pontos críticos da teoria na atualidade?
 A 1ª é “Evolução propriamente dita”, as espécies mudam conforme o tempo e o lugar que habitam. 
 A 2ª é “Os seres vivos partilham ancestrais comuns”, as espécies que emergem vem de ancestrais comuns, criando assim a teoria que todos os seres vivos são parentes como na imagem metafórica da árvore que indica esse parentesco.
A 3ª “A variação dentro da espécie origina diferenças entre espécies”, indica que a evolução se deu por haver diferenças entre indivíduos da mesma espécie, com o aumento das diferenças e a criação das novas espécies algumas se agrupam e formam novos conjuntos de populações.
A 4ª é “A evolução é gradual”, a evolução se dá por modificações pequenas que ao se agruparem tornam-se “mutações” e essas mutações são passadas de geração a geração, de forma lenta.
A 5ª é “A seleção natural é o mecanismo subjacente à mudança evolutiva”, a evolução se dá pela competição pois nem todos os indivíduos podem sobreviver a competição por recursos.
2- Alternativas para o Darwinismo foram apresentadas ao longo da história das Ciências Biológicas. Estas propostas podem ser classificadas em científicas e não-científicas. Em decorrência disso: Que diferenças podem ser apontadas entre ciência e não ciência? Por que criacionismo “científico” (projetista inteligente, complexidade irredutível) não se enquadra em ciência? Que estratégias são usadas por pseudocientistas para sensibilizar novos adeptos? 
A ciência “verdadeira” se baseia na racionalidade, em fatos comprovados a partir de métodos científicos como experimentos. Busca sempre provas concretas, quando um cientista tem uma hipótese ele precisa prová-la por meio de diversos processos como experimentos, observação. Sendo necessários, muitos experimentos até que tenham comprovação da hipótese, e essa pode ser modificada ao longo da evolução. Ciência é identificação do provável. as ciências só levam em consideração evidências empíricas positivas para a explicação dos fatos. Admitem a reformulação das idéias com o intuito de melhor explicar os fatos. Há uma necessidade de uma validação externa para tal teoria, conceito ou experimento para ele ser aceito. A teoria da evolução foi construída com base em evidências positivas e muitas conjecturas já foram reformuladas e repensadas com o objetivo de melhor explicar os fatos e prever novas situações. Testabilidade, questionamento e liberdade para propor hipóteses são aspectos típicos da ciência dentro do humanismo secular.
A ciência trabalha com um conjunto de regras que possibilitam a aquisição de conhecimento: o método científico. Por método entendemos o conjunto de procedimentos que nos levam a alcançar determinado (s) objetivo(s). Em ciência podemos trocar idéias em função de novos fatos e novas evidências experimentais para promover uma nova concepção de um fato, e poder então dar mais um passo no quesito conhecimento. A ciência é uma disciplina de investigação, e de dúvida construtiva que busca com lógicas evidências e razão para elaborar conclusões. A ciência funciona através do estabelecimento de hipóteses, idéias ou modelos, com o cientista sempre fazendo perguntas, ou seja, sendo cético. A religião se resume em tornar uma crença não testada em uma verdade imutável, através do poder de algumas instituições e com o passar dos tempos.
A não ciência se baseia no “Eu acho” que é uma idéia irracional e contrária a evidências científicas. Tendo hipóteses não comprovadas pelo método científico.
O Criacionismo científico é um ramo do Criacionismo que propõe que as criaturas biológicas teriam sido criadas exatamente com suas formas presentes. Esta prática procura defender a história contida no Gênesis, um dos livros da bíblia, que fala sobre a origem da humanidade. O criacionismo cientifico é condenado pelos cientistas e não se enquadra em ciência pois não possui evidências, não há provas científicas de que realmente houve criação por Deus.
O pseudo-cientistas utilizam de vários meios para conquistar novos adeptos tais como jornais técnicos, debates e tentativas de introdução do criacionismo nas escolas, referências religiosas são retiradas de publicações dirigidas às escolas entre outras coisas.
A Sistemática Filogenética (Cladismo) apareceu na década de 1950 como uma proposta complementar ao neodarwinismo. Quais são os aspectos fundamentais desta escola de sistemática biológica? Por que ela demonstrou ser superior que as propostas alternativas? 
Cladograma é o diagrama representante da história de transformação de caracteres. Leva em consideração a história evolutiva dos caracteres morfológicos, analisa a homologia e o ancestral comum com intuito de construir relações de parentesco evolutivo. Considera obrigatoriamente a homologia e o ancestral comum para construir relações de parentesco evolutivo. Essas relações são construídas apenas levando-se em conta o ancestral comum mais recente. É necessário que tenha representação de uma característica específica e exclusiva (sinapomorfia) de cada grupo, cuja qual surgiu no ancestral em comum e está presente em todos os seus membros. Sendo assim um grupo monofilético. Somente grupos monofilético são admitidos nas classificações e o critério de parcimônia é utilizado na escolha do cladograma final.
A classificação filogenética mostrou-se superior por ter o único objetivo de descrever a genealogia, ao invés da forma dos organismos. Outras teorias de classificação procuraram combinar informações genealógicas com como os organismos se pareciam, sua ecologia e assim em diante. Mas há um consenso de que classificações, que são apenas listas de nomes, não conseguem atingir este objetivo. Classificações apenas dizem quem está relacionado com quem e em função do quê. Além disso, filogenistas modernos não apenas reconhecem a possibilidade de especialização múltipla, mas têm como demonstrá-lo em árvores filogenéticas e classificações.
4- Uma das questões mais intrigantes para as Ciência Biológicas é a questão da espécie. Por que há vários conceitos de espécie? Quais as principais críticas levantadas para o conceito biológico (reprodutivo) de espécie e quais os principais conceitos alternativos vigentes? 
O conceito de espécie está diretamente relacionado à forma de interpretação do processo de especiação – geração de novas espécies. Logo, há várias interpretações possíveis para este conceito. Além disso, há certo desacordo quanto aos critérios para reconhecer espécies como distintas quando geograficamente separadas.
O CBE elucida como as espécies divergem e permanecem distintas uma da outra. Porém, não mostra como novas espécies surgem por alopatria, ou seja, a separação de uma espécie em duas.
Entre os principais conceitos alternativos vigentes estão o conceito filogenético de espécie e o conceito genealógico de espécie.
O conceito de espécie está relacionado diretamente a interpretação do que é o processo de criação de novas espécies, como esta questão é relativa torna-se relativo também o conceito de espécie. Os principais problemas/limitações na definição do CBE são dificuldade para determinar o isolamento para populações geograficamente separadas, não sendo aplicável a todas as espécies, isto é, espécies assexuadas, espécies com introgressão e hibridização, espécies fósseis, não são úteis aos taxinomistas clássicos e não têm dimensão evolutiva. Deste modo, só podemos aplicar o conceito às populações mendelianas. Sobretudo as principais alternativas são o conceito filogenético de espécie e o conceito genealógico de espécie.
5- Seleção natural foi a explicação principal oferecida por Darwin para a origem das adaptações. No entanto, controvérsias surgiram entre os evolucionistas quanto a unidade de atuação ou níveis de generalidade. Contrasteos argumentos dos defensores das duas correntes. 
De um lado, estavam os defensores da seleção grupal, do outro, os defensores da seleção gênica.
O primeiro grupo defendia que eram os grupos, e não os indivíduos, as unidades de seleção. Considerou que se os organismos praticavam o “egoísmo reprodutivo”, uma população exploraria em excesso os seus recursos com perigo de extinção. Desta forma, argumentava que certas adaptações na natureza poderiam apresentar resultados opostos caso e seleção individual fosse a única força atuando. Propôs a idéia de que os organismos podem limitar a sua própria reprodução em benefício do grupo, através do que se chamou altruísmo, sobretudo quando a população se aproxima da capacidade máxima de suporte do ambiente. Apesar de certos comportamentos altruístas serem prejudiciais ao indivíduo, eles beneficiam uma unidade social maior.
O segundo grupo defendia que nem o indivíduo, nem o grupo eram a unidade de seleção, e sim o gene. Proclamavam que o organismo era somente a forma que possuía o gene de multiplicação e propagação. Considerou que a unidade que sobrevive a longo prazo é o replicante, não o indivíduo, e que a seleção natural atua graças à sobrevivência diferencial dos mesmos.

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