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Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 1 Descrição da Orientação dos Cristais em Materiais Policristalinos. Parte III - Solução Geral para a Inversão da Figura de Polo Autor: Ryong-Joon Roe Apresentação baseada no artigo do citado autor, publicado no Journal of Applied Physic (v. 36, n. 6, p. 2024-2031, abril, 1965). Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 2 Introdução • Importância teórica e prática de se conhecer a distribuição de orientações dos cristais em materiais policristalinos (metais laminados, etc). • Cada figura de polos direta só mostra as orientações de uma única família de planos, em relação às direções de referência da chapa. • O objetivo do trabalho é apresentar um método que permita uma representação quantitativa completa da distribuição de orientações dos cristais, a partir das informações fornecidas por algumas poucas figuras de polos (pelo menos 3). • A função distribuição de orientações que é obtida pode ser interpretada como a representação analítica ou numérica da figura de polos inversa. Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 3 Função Distribuição de Orientações • A orientação de um cristal na amostra policristalina pode ser representada pelos ângulos de Euler θ, ψ e φ , conforme mostrado na figura abaixo. 0XYZ – eixos de referência do cristal Θ , ψ , φ - ângulos de rotação do cristal para coincidir os 2 sistemas de eixos (do verde para o vermelho) ψ - rotação do sistema verde em torno do próprio eixo z θ - rotação do sistema verde em torno do novo eixo y φ - rotação do sistema verde em torno do novo eixo z Sequência de rotações: 0xyz – eixos de referência da amostra policristalina Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 4 Função Distribuição de Orientações • A normal a um determinado plano “i” é representada pelo vetor ri da rede recíproca do cristal que está sendo avaliado. A orientação do vetor ri pode estar referenciada às coordenadas do cristal ou às coordenadas da amostra: Com referência às coordenadas do cristal, representadas pelos ângulos Θi e Φi. Com referência às coordenadas da amostra, representadas pelos ângulos χi e ηi (α e β do Viana). Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 5 Função Distribuição de Orientações i isenisen iisen i isenisen iisen cos cos ,, cos cos 1 coscos coscoscoscoscos coscos coscoscoscoscoscoscos ,, sensensen sensensensensen sensensensensen • Relação entre os dois conjuntos de ângulos referindo-se ao mesmo vetor ri. Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 6 Função Distribuição de Orientações • A função distribuição de orientações de todos os cristais da amostra pode ser representada pela função w (ξ, Ψ, ϕ ), onde: 1),,( 2 0 2 0 dddw l l cos sendo A função w (ξ, Ψ, ϕ) não pode ser determinada por métodos experimentais. A ideia de ROE foi encontrar essa função w ( ξ ,Ψ, ϕ ), através do conjunto de distribuições das normais aos planos “i”, qi (ζi ,ηi) , obtidas experimentalmente por difração de Raios-X. Cada família de plano “i” gera uma figura de polo, da qual se pode determinar a função distribuição das normais aos tais planos dessa família, qi (ζi ,ηi). Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 7 Função Distribuição de Orientações • A função de distribuição de orientações das normais aos planos “i”, que é obtida experimentalmente por difração de Raios-X, é representada pela equação abaixo: 2 0 1 1 ),(),(),( ididiiIiiIiiqi Sendo que: ii cos ),( iiI = Intensidade medida dos Raios-x difratados (para um certo ângulo de Bragg fixo) i = ângulo entre a normal ao plano “i” e a normal à superfície da amostra (ângulo α do Viana) Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 8 Função Distribuição de Orientações • As duas funções de distribuição de orientações podem ser expandidas em séries de harmônicos esféricos e harmônicos esféricos generalizados , conforme abaixo: e iimm l l l lm i lm iPQiiqi )(),( 0 Função distribuição das normais aos planos “i”: Função de Legendre 0 )( ),,( l l lm l ln inim lmnlmn eeZWw Função distribuição das orientações dos cristais: Função de Jacobi OBS: Harmônicos esféricos são funções que representam a variação espacial de um conjunto ortogonal de soluções da equação de Laplace (equação diferencial parcial, que envolve várias funções incógnitas de várias variáveis independentes e dependente de suas derivadas), quando a solução é expressa em coordenadas esféricas (três valores de um sistema de referência que permite a localização de um ponto qualquer em um espaço de formato esférico). Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 9 Função Distribuição de Orientações • Os coeficientes das séries de harmônicos esféricos são determinados pelas expressões abaixo: iiddeiPiiqQ iimmli i lm )(),(2 1 2 0 1 1 dddeeZwW inimlmnlmn )(),,( 4 1 1 1 2 0 2 0 2 Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 10 Função Distribuição de Orientações • A relação entre as funções w (ξ, Ψ, ϕ) e qi (ζi ,ηi) : iin l ln i n l inim lmn iimm l ePeeZ l eiP )()( 12 2 )( 2/1 ii cos Onde: equivalente a: i isenisen iisen i isenisen iisen cos cos ,, cos cos 1 Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 11 Função Distribuição de Orientações • Integrando a equação do slide anterior, é gerada a expressão abaixo: iin l ln i n llmn i lm ePW l Q )( 12 2 2 2/1 • Medindo os (2l + 1) vetores de rede recíproca, é possível determinar os correspondentes Qlm i , permitindo então encontrar os Wlmn . • Se todos os Wlmn são conhecidos, pode-se então determinar a função qi (ζi ,ηi) para qualquer estrutura . Portanto, deve-se considerar que: Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 12 Função Distribuição de Orientações • Considerando os elementos desimetria do caso analisado, é possível definir convenientemente os sistemas de referência da amostra e do cristal (O-xyz e O- XYZ), simplificando a solução. • Conhecendo todos os Wlmn , deve-se escolher um novo sistema do cristal O- X’Y’Z’, e os novos coeficientes W’lmn são combinações lineares dos antigos Wlmn . • A rotação do sistema antigo do cristal O-XYZ com os ângulos α, β e γ gera o novo sistema O-X’Y’Z’ . Além disso, chamando de Θ’i e Φ’i os ângulos polar e azimutal do vetor ri , vem que: • E em consequência: i isenisen iisen i isenisen iisen 'cos ' ' 'cos ' ,, cos cos 1 iin l ln i n l inip lpn iipp l ePeeZ l eiP ' 2/1 )'()(cos 12 2)( imipl lp lpnlmplmn eeZW l W )(cos 12 2' 2/1 Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 13 Função Distribuição de Orientações • Da mesma forma, o novo sistema de referência da amostra O-x’y’z’ é obtido com a rotação do sistema antigo com os mesmos ângulos α, β e γ , gerando os novos coeficientes de expansão: imipl lp lpnlmplmn eeZW l W )(cos 12 2'' 2/1 • Para facilitar os cálculos: Wlmn = Almn + i Blmn e Qlm i = αlm i + i βlm i • Assim, as equações das funções distribuição passam a ser: imsenimiPiiqi ilmilmml l l lm cos )(),( 0 0 )( )cos()(),,( l l lm l ln lmnlmnlmn nmsenBnmAZw Textura e Propriedades Apresentação dos Alunos Turma 2015.3 Apresentação sobre o trabalho de ROE Slide 14 Função Distribuição de Orientações • As relações dos coeficientes podem ser escritas como: isenBiAP l lmnlmn l ln i n l i lm cos)( 12 2 2 2/1 iBisenAP l lmnlmn l ln i n l i lm cos )( 12 2 2 2/1 • Em função das propriedades de simetria de Pl m (z) e Zlmn (z): Onde: e * representa o conjugado complexo. m - m
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