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TRABALHO FILARIOSE LINFATICA

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FACULDADE DA CIDADE DE MACEIÓ
CURSO DE ESTÉTICA E COSMÉTICA
ALTERLYNNE BARBOSA DA SILVA - 3ºP
GEINE LARISSA DOS SANTOS MONTEIRO - 3ºP
		
FILARIOSE LINFÁTICA
MACEIÓ
2019
Filariose L infática: 
FILARIOSE LINFÁTICA
Wuchereria bancrofti (África e Américas), Brugia malayi (China, Ásia, Indonésia) e Brugia timori (Timor Leste);
Endêmica: Clima tropical e Subtropical;
Ásia, África e Américas;
1 bilhão de pessoas em áreas de risco;
120 milhões de parasitados (112 milhões: Wuchereria bancrofti);
Elefantíase : fase crônica
Hospedeiro vertebrado e invertebrado.
Endêmica: Clima Trop ical e Sub-
1 Bilhão de pessoas a filarioseem á reas de risco;
A filariose linfática (FL), doença parasitaria crônica, é causada pelo verme nematóide Wuchereria bancrofti, sendo também conhecida como bancroftose. Sua transmissão se dá pela picada da fêmea do mosquito Culex quinquefasciatus infectado com larvas do parasito. Os vermes adultos causam lesões nos vasos linfáticos onde se desenvolvem e, as lesões provocadas pela presença dos parasitos serão responsáveis pelo quadro clinico que apresentará. 
HABITAT
Vermes adultos, machos e fêmeas, permanecem juntos e enovelados nos vasos e gânglios linfáticos humanos, vivendo, em média, quatro a oito anos. As regiões do corpo humano que normalmente abrigam as formas adultas são: 
Pélvica (atingindo pernas e escroto),
Mamas e braços (mais raramente).
São frequentemente localizados nos vasos linfáticos do cordão espermático, causando aumento e dano escrotal.
As microfilárias eliminadas pela fêmea grávida nos ductos linfáticos ganham a circulação sanguínea do hospedeiro.
MANISFESTAÇÕES CLINICAS
Vermes adultos no sistema linfático;
Resposta imune/inflamatória contra as microfilárias.
Assintomático;
Manifestações agudas (linfangite: inflamação no
 vasos linfáticos);
Manifestações crônicas (hidrocele: líquido nos 
testículos, Elefantíase);
Eosinofilia pulmonar tropical (sintomas de asma).
PATOGENIA
Ação Mecânica (vermes adultos nos vasos):
Dilatação de vasos linfáticos;
Derramamento linfático (edema, ascite, linfocele).
Ação Irritativa (vermes adultos e produtos do metabolismo > processo inflamatório);
Fenômenos Imunológicos (Alergias)
Eosinofilia pulmonar tropical (ept);
Aumento de IgE e hipereosinofilia.
Elefantíase:
Crônico (>10 anos)
Hanseníase, estafilococcia etc.;
Inflamação + Fibrose crônica;
Hipertrofia do tecido conjuntivo + dilatação dos vasos linfáticos + edema;
Infecções bacterianas ou fúngicas secundárias agravam o quadro.
 
DIAGNÓSTICO CLINICO
O diagnóstico da Filariose Linfática (Elefantíase) deve ser bem específico e detalhado, para descartar a hipótese de outras doenças. Os testes laboratoriais que comprovam a presença do verme parasita causador da doença são:
Exame direto em lâmina;
hemoscopia positiva;
Testes imunológicos, especialmente apoiados em cartões ICT;
Ultrassonografia, que pode demonstrar a presença de filarias nos canais linfáticos.
IMPORTANTE: Uma característica deste parasito é a periodicidade noturna das microfilárias no sangue periférico do hospedeiro. O pico da parasitemia periférica coincide, na maioria das regiões, com o horário preferencial de repasto do mosquito (entre 23h e 01h da manhã). Durante o dia, essas formas se localizam nos capilares profundos, principalmente nos pulmões e, durante a noite, aparecerem no sangue periférico, com maior concentração em torno da meia-noite, decrescendo novamente até o final da madrugada.
TRATAMENTO
Orienta-se que devido à Filariose Linfática estar em vias de eliminação no Brasil, seja realizada a identificação morfológica do parasito (classificação da espécie filarial) antes do tratamento específico com a Dietilcarbamazina. A droga de escolha é na forma de comprimidos de 50mg da droga ativa. Sua administração é por via oral e apresenta rápida absorção e baixa toxicidade. Esta droga tem efeito micro e macro filaricida, com redução rápida e profunda da densidade das microfilárias no sangue.
PREVENÇÃO
Uma das medidas de controle adotadas é a redução do mosquito vetor, através de biocidas, instalação de mosquiteiros ou cortinas impregnadas com inseticidas para limitar o contato entre o vetor e o homem; utilização de inseticidas no interior das residências; informar às comunidades das áreas afetadas, sobre a doença e as medidas que podem ser adotadas para sua redução/eliminação; identificação dos criadouros potenciais; e tratamento em massa para as populações humanas que residem nos focos.
REFERENCIAS BIBLIOGRÁFICAS
http://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/filariose_linfatica_manual.pdf
http://portalms.saude.gov.br/saude-de-a-z/filariose-linfatica
http://portalarquivos2.saude.gov.br/images/pdf/2017/setembro/05/Guia-de-Vigilancia-em-Saude-2017-Volume-3.pdf

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