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LER e DORT - Completo

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Resumo tutoria 12
Conceituar LER/DORT
 Um fenômeno relacionado ao trabalho (KUORINKA; FORCIER, 1995). Ambos são danos decorrentes da utilização excessiva, imposta ao sistema musculoesquelético, e da falta de tempo para recuperação. Caracterizam-se pela ocorrência de vários sintomas, concomitantes ou não, de aparecimento insidioso, geralmente nos membros superiores, tais como dor, parestesia, sensação de peso e fadiga. Abrangem quadros clínicos do sistema musculoesquelético adquiridos pelo trabalhador submetido a determinadas condições de trabalho
Compreender a etiologia:
Força
Posturas inadequadas
Repetição
Compressão mecânica
Vibração: 8 à 100Hz;
Frio:
vasoconstrição das arteríolas da pele e de vários tecidos; má circulação, favorecendo lesões.
Postura estática durante o trabalho : 
ausência de ergonomia;
contração estática prejudica suprimento sgneo e favorece metabolismo anaeróbio;
Tensão do trabalho
Desprazer : liberação pouca endorfina;
Traumatismos anteriores ;
Atividades estressantes anteriores com caráter
cumulativo;
Perfil psicológico 
2.1) Ombro: 
Abdução de mais de 60º ou flexão por mais de 1h/dia.
Flexão de menos de 15º e abdução de 10º do braço para trabalho contínuo com baixa carga.
Abdução maior que 30º. 
Abdução maior que 45º.
Abdução maior que 100º.
Flexão dianteira de 30º do ombro. Abdução maior que 30º.
Mãos não mais que a 35º acima do nível do ombro.
Flexão ou abdução do membro superior a mais de 90º.
Mãos no nível dos ombros ou abaixo destes.
Flexão repetitiva do ombro.
Abdução ou flexão repetitiva do ombro.
Posturas que demandem carga estática em ombros.
Elevação dos membros superiores.
Elevação dos ombros.
Elevação dos ombros e abdução dos membros superiores.
Abdução e flexão dianteira demandando cargas estáticas nos ombros.
 Alcance superior e suspensão.
 2.2) Pescoço: Posição neutra do pescoço até 10° de flexão. 
Flexão estática. Ausência de dor no pescoço ou alterações eletromiográficas
flexão de 15º por 6 horas.
flexão de 30º, após 300 minutos, ocorrência de dor intensa.
flexão de 60º, após 120 minutos, ocorrência de dor intensa.
Flexão. Inclinação da cabeça a mais de 56º
Flexão dinâmica. Flexão média entre 19 e 39º: 
Flexão estática máxima.
2.3) Cotovelo e antebraço: 
Grande aumento de atividade do pronador teres e pronador quadrado a mais de 60º de pronação.
2.4) Punho e mão: 
Flexão dos punhos. Exposição por mais de 20 a 40 horas/semana.
Aumento da pressão sobre o nervo mediano.
Aumento da ativação dos músculos flexores dos dedos para agarramento.
Compressão no nervo mediano pelos tendões flexores.
Compressão do nervo mediano pelos tendões flexores.
Extensão dos punhos: Exposição por mais de 20 a 40 horas/semana.
Aumento da pressão do túnel intra carpal para extensão extrema de 90º.
Aumento do estresse do nervo mediano para extensão de 45º a 90º.
Desvio ulnar dos punhos : Desvio maior que 20º 
Manipulação das mãos.
Mais de 1.500–2.000 manipulações por hora levam à tenossinovite.
Movimentos dos punhos.
1.276 movimentos de flexão e extensão levam à fadiga.
Acelerações maiores do punho e velocidades em trabalhos de alto risco para LER/Dort.
Entender os fatores predisponentes/de risco
O posto de trabalho:
A exposição a vibrações
A exposição ao frio:
A exposição a ruído elevado
A pressão mecânica localizada
As posturas as posturas que podem causar afecções musculoesqueléticas possuem três características, que podem estar presentes simultaneamente: 
posturas extremas, que podem forçar os limites da amplitude das articulações
a	força	da	gravidade,	que	impõe	aumento	de	carga	sobre	os	músculos e outros tecidos. 
posturas que modificam a geometria musculoesquelética e podem gerar estresse sobre tendões, músculos e outros tecidos e/ou reduzir a tolerância dos tecidos
 A carga mecânica musculoesquelética: a carga mecânica exercida sobre seus tecidos e inclui: 
a tensão (ex.: tensão do bíceps); 
a pressão (ex.: pressão sobre o canal do carpo); 
a fricção (ex.: fricção de um tendão sobre a sua bainha); 
a irritação (ex.: irritação de um nervo).
 Entre os fatores que influenciam a carga musculoesquelética, encontramos:
a força
 Repetitividade
a duração da carga
 o tipo de preensão
 a postura 
método de trabalho; 
A carga estática
A invariabilidade da tarefa
As exigências cognitivas
Os fatores organizacionais e psicossociais ligados ao trabalho
Compreender o diagnóstico da patologia: 
Anamnese
história das queixas atuais; 
indagação sobre os diversos aparelhos;
comportamentos e hábitos relevantes; 
antecedentes pessoais; 
antecedentes familiares; 
anamnese ocupacional; 
exame físico geral e específico;
Geral: 
Ispeção 
Palpação
Específico ( Testes e manobras):
 Manobra de Finkelstein: Tenossinovite de De Quervain
Teste de Cozen: Epicondilite lateral (“cotovelo de tenista”)
 A percussão da região (Tinel): provoca parestesia na área do nervo mediano, isto é, do 1º à face radial do 4º quirodáctilo.
Manobra: cotovelo fletido em 90º com a mão posicionada em supinação - Cotovelo do golfista 
Teste de Jobe: Tendinopatia do supra-espinhoso
Teste do impacto ou teste de Neer: sindrome do impacto 
Manobra de Yergason: Tendinopatia biciptal
Teste de Gerber: Tendinopatia do subescapular
Teste de Adson: desfiladeiro torácico 
Teste de Phalen: síndrome do tunel do carpo
exames complementares e/ou avaliação especializada
Exames laboraoriais: 
Provas de atividade inflamatória: Correspondem à velocidade de hemossedimentação, à proteína C reativa, ao alfa 2 e às gamaglobulinas, entre outros indicadores. Quando os resultados são elevados, são indicadores de processo inflamatório, e não reumático. Dificilmente se elevam nos reumatismos extra-articulares ou de partes moles. Estão elevados em artropatias inflamatórias crônicas (artrite reumatoide, por exemplo) e agudas (artropatias microcristalinas e infecciosas, por exemplo).
A velocidade de hemossedimentação eleva-se também em algumas situações não inflamatórias, tais como nas ocasiões em que houver gestação, anemias, obesidade, hipercolesterolemia e insuficiência renal. Pode estar elevada em mulheres.
Fator reumatoide (FR) É um anticorpo geralmente da classe IgM dirigido contra uma imunoglobulina do próprio organismo. Está presente em 75% dos casos de artrite reumatoide. Atualmente está disponível também o teste para detecção de anticorpo antipeptídeo citrulinado, mais sensível e específico que o fator reumatoide.
Fator antinuclear (FAN): algumas doenças difusas do tecido conjuntivo
Antiestreptolisina O (Aslo) Este anticorpo é um indicativo de infecção estreptocócica recente, e não um marcador de febre reumática
Ácido úrico: gota
Exames de imagem: 
RX
TC
Ultrassonografia
RM
Eletroneuromiografia
 investigação do posto e/ou da atividade de trabalho in loco, se necessário.
Estabelecer diagnóstico diferencial: 
Artrite reumatóide
Osteoartrose
Doenças difusas do tecido conjuntivo (lúpus eritematoso sistêmico, esclerose sistêmica, síndrome de Sjögren e dermatopolimiosite)
Artropatias microcristalinas (gota e condrocalcinose) 
Dores musculoesqueléticas de origem metabólica
Orientar medidas de tratamento e prevenção:
Tratamento medicamentoso: 
 Os medicamentos analgésicos e antiinflamatórios: combate à dor aguda e à inflamação
Dor cronica: associação dos psicotrópicos (antidepressivos tricíclicos e fenotiazínicos), que proporcionam efeito analgésico e ansiolítico, estabilizam o humor e promovem alteração na simbologia da dor. 
Tratamento não medicamentoso:
Fisioterapia:
Eletrotermofototerapia
 massoterapia 
Cinesioterapia
grupos terapêuticos para pacientes crônicos, com abordagem de temas como percepção corporal, automassagem, alongamento e relaxamento
Psicoterapia
Terapia ocupacional 
Acumputura
Shiat- su
Do- in
Ginástica laboral
Estudos científicos têm mostrado que a prática da ginástica laboral reduz consideravelmente o absenteísmo em diversas empresas, públicas e privadas. Os exercíciossão realizados de duas a três vezes por semana, com duração máxima de quinze minutos. Podem incluir alongamentos, atividades de massagem e relaxamento ou práticas de fortalecimento muscular.
Tratamento cirúrgico:
Os procedimentos cirúrgicos não têm se mostrado úteis nos casos de LER/Dort. Frequentemente, os pacientes com história relativamente longa, submetidos a procedimentos cirúrgicos, evoluem para dor crônica de difícil controle.
Patologias e Mecanismos associados: 
Coluna vertebral:
Artrose: Sobrecarga, impacto
Dorsalgia: Postura inadequada; Trauma 
Cervicalgia: sobrecarga, postura inadequada da cabeça; trauma; postura estática
Lombalgia: Sobrecarga; postura inadequada; trauma; postura sentada
Dor ciática: Posição sentada
Síndrome cérvicobraquial: Sobrecarga, postura estática
Hérnia de disco
Excesso de peso
Excesso de flexão lombar
Membros superiores: 
Tendinite 
Etiologia: 
Esforço constante e repetitivo 
Desquilíbrio muscular
Instabilidades Articulares 
Alterações Anátomo Estruturais
Mecanismo: Solicitação constante - Limite de elasticidade e Resistência tecidual - Alteração Estrutural - Reação inflamatória
Sinovites e tenosinovites: Repetição
Síndrome de De Quervain: 
Desvio ulnar do punho + pinça + flexão de punho
Estabilização do polegar em pinça + desvio ulnar + força
Síndrome do Impacto do Ombro: MMSS elevados acima da cabeça
Tendinite do supra-espinhoso: 
Abdução do ombro + elevação/ trauma
Abdução do ombro + carga
Tendinite do Bíceps: Flexão do cotovelo + supinação do antebraço
Epicondilite medial
Flexão do punho
Esforço estático do punho
Preensão prolongada
Epicondilite lateral: 
Extensão do punho 
Tendinite da face ant. Do antebraço: 
Flexão do punho e dedos
Tendinite da face post do antebraço: 
Extensão do punho e dedos 
Síndrome do canal de Guyton 
Vibração 
Compressão da base da mão
Compressão da base ulnar do punho 
Síndrome do túnel cubital: 
Compressão na região do cotevelo contra superfície dura
Vibração 
Dedo em gatilho: 
Flexão dos dedos
Compressão palmar 
Tendinite dos flexores/ extensores dos dedos
Fixação antigravitacional do punho
Flexão e extensão dos dedos 
Bursite: 
Overuse
Compressão do segmento contra superficies duras
Contratura de Dupuytren:
Overuse
Vibração
Compressão palmar
Síndrome do desfiladeiro torácico: 
Carga no ombro
MMSS elevados
Cabeça elevada
Postura inadequada
Flexão lateral do Tronco
Síndrome do pronador redondo
Pronação/ supinação
Esforço manual do antebraço
Síndrome do túnel do carpo
Flexão do punho + força
Repetição 
Ergonomia: 
Cadeira: 
Encosto de 90° - 110°
Altura: Ajuste a altura de forma que sua coxa mantenha-se paralela ao solo, com uma angulação do joelho de cerca de 90º.
Cotovelo: Depois regule a altura de forma que seu cotovelo forme um ângulo de 90 graus, com o antebraço apoiado.
Monitor: O monitor deve estar centralizado à visão do usuário.
Mantenha a tela distante de 50 a 70 cm da sua visão.
Teclado:
O teclado deve estar centralizado com o monitor.
 Caso digite textos na maior parte do tempo, você deve centralizar o teclado com base na letra H. 
Caso utilize com maior frequência o teclado numérico, ajuste-o para a sua mão dominante.
Ao utilizar o teclado, evite colocar o punho em posição de extensão ou flexão. Mantenha-o em posição neutra
Mouse: 
Durante a utilização do mouse, deve-se evitar a manutenção do punho em extensão, flexão ou desvios laterais. 
Além disso, mantenha o cotovelo sempre apoiado.
Pausas
A recomendação atual é que realizemos breves pausas de 1 a 2 minutos a cada 17 minutos de intensa utilização do terminal.
 É considerada intensa utilização quando, a cada minuto, permanecemos mais de 40 segundos em atividade. 
Essas micropausas são independentes daquelas utilizadas para alimentação, necessidades fisiológicas e outras.

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