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Parasitas em Gatos: Diagnóstico e Tratamento

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Leme, 25 de fevereiro de 2019 (AULA 2)
ROTEIRO 2.1
SITUAÇÃO DA REALIDADE PROFISSIONAL:
	Outro animal, atendido pelo Dr. Jorge é um felino de mais de cinco anos que sempre gostava de dar “umas escapulidas” pela vizinhança. O proprietário estava preocupado, pois o animal estava com as fezes diarreicas havia mais de uma semana. 
	Por se tratar de um gato macho ainda não castrado, esse animal gostava de passear e “namorar” na vizinhança. O proprietário relatou, durante a conversa inicial com o médico-veterinário, que era comum a vizinha em frente à sua casa informar quando o animal ia “visitar” a gata que ela tinha em sua casa. Durante o exame clínico, Dr. Jorge pôde perceber aumento do volume abdominal, podendo concluir que o animal apresentava uma grande quantidade de gases. Outros sinais clínicos foram observados pelo profissional: apatia, prostração e desidratação. Ao realizar aferição da temperatura retal, o animal defecou na própria mesa de exame, pois a introdução do termômetro no reto do animal estimulou este reflexo. Com isso, o profissional pôde perceber as fezes diarreicas. Realizando uma técnica direta de diagnóstico laboratorial de fezes com material fecal presente no termômetro, ele pôde observar, em microscópio óptico, oocistos de Toxoplasma gondii.
SITUAÇÃO – PROBLEMA:
	A maior preocupação do Dr. Jorge é a persistência da diarreia por mais de uma semana, pois isso poderá levar a uma desidratação severa e à morte do animal parasitado. 
RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO – PROBLEMA:
Com base nestes dados, responda às seguintes afirmativas:
Descreva o ciclo biológico do Toxoplasma gondii, dando enfoque aos hospedeiros (intermediário e definitivo) e às fases iniciais de desenvolvimento deste parasita.
HD: GATO/ HI: ANIMAIS/ H. ACIDENTAL: SERES HUMANOS
É possível reverter o quadro de diarréia?
O prognostico é reservado, uma vez que não existe tratamento específico para doença e a recuperação do animal dependera exclusivamente do seu sistema imune, uma vez que este após a fase aguda (15 dias aproximadamente), ele desenvolve imunidade duradoura contra o protozoário. Porém para reverter seu quadro de desidratação pode ser instituído uma terapia de apoio com fluído terapia (ringer com lactato), uma dieta altamente palatável para que o animal reponha os seus nutrientes, além disso o tutor deverá fazer a higienização correta e diária do local onde o animal vive, a fim de eliminar os oocistos do ambiente e evitar novas contaminações, e também evitar que o gato tenha acesso a rua. Metronidazol 
ROTEIRO 2.2
SITUAÇÃO – PROBLEMA:
	Cláudia é uma advogada bem-sucedida, que adora animais. Em sua casa ela tem três gatos, sendo que um deles ela resolveu adotar após morar um tempo na Guatemala a trabalho. Como ela está gestante de apenas quatro semanas, ficou preocupada com as doenças que o gato poderia transmitir, “já que esses animais podem transmitir vários parasitas através das fezes”. Muito curiosa, Cláudia começou a ler bastante sobre essas doenças e concluiu que um dos sinais apresentados pelo animal que se encontra parasitado é a diarréia. Coincidentemente, os animais começaram a desenvolver tal sinal clínico. Cláudia então tratou de levar os animais ao médico-veterinário. Na clínica, o profissional percebeu que os animais apresentavam dores abdominais, além de diarréia. Foi solicitado um exame de fezes, em que foi detectado oocisto de Cystoisospora spp.
RESOLUÇÃO DA SITUAÇÃO – PROBLEMA:
Com base nestes dados, responda às seguintes afirmativas:
Descreva o ciclo biológico do Cystoisospora spp., dando enfoque aos hospedeiros (intermediário e definitivo) e às fases iniciais de desenvolvimento deste parasita.
O gato alberga as fases adultas do parasito, que contamina alimentos e animais atraves da materia fecal por ele expelida, o ser humano pode se contaminar ingerindo a carne contaminada, alimentos ou agua contaminada
Qual é a consequência dessa diarréia? 
Estes protozoários produzem alterações na mucosa intestinal, cuja gravidade está relacionada à densidade parasitária e à localização dos parasitas na mucosa. Em infecções maciças com espécies em que os esquizontes em desenvolvimento se localizam profundamente na mucosa, a destruição é tão grave que ocorre hemorragia produz ulcerações na mucosa intestinal, podendo sangrar, agravando o quadro de parasitismo. Pode ocorrer a partir daí infecções por bactérias oportunistas. A inflamação catarral passa a apresentar sangue e pus, evoluindo para uma enterite hemorrágica grave. A ulceração pode se aprofundar e causar perfuração intestinal com consequente septicemia por peritonite (PAIVA, 1996). Nas infecções mais leves, o efeito sobre a mucosa intestinal é a diminuição da absorção local. A isosporose é bastante importante na Medicina Veterinária, pois destrói as células intestinais, causando diarréia e acarretando uma baixa conversão alimentar, diminuição da resistência orgânica, redução do peristaltismo intestinal, perda de peso e infecção bacteriana secundária (RODRIGUES & MENEZES, 2003)
É necessário que a advogada abra mão da convivência com seu animal, oferecendo-o à adoção para alguém ou alguma instituição competente?
Claudia não precisa abrir mão da convivência com seu animal definitivamente pois não há risco de contaminação transplacentaria, porém para evitar novas contaminações o ideal é que ela isole o gatinho infectado dos animais sadios e mantenha os potes de ração e de água sempre limpos, além das caixas de areia. O controle de moscas, ratos, baratas é importante no controle dessa doença em todas as espécies de animais, pois eles podem transportar o protozoário de um local para outro. Além disso, o médico veterinário pode realizar um exame de fezes para os outros gatos de Claudia, afim de assegurar que os mesmos não se infectaram também. 
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