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Resumo de bioquimica II

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IINTRODUÇÃO AO METABOLISMO E BIOENERGÉTICA
	Como a célula extrai energia de seu ambiente? A partir da mitocondria celular por oxidação de nutriente organicos. Organismos precisam de uma entrada continua de energia para seu desempenho mecânico, transporte ativo de íons e moléculas, biossíntese de biomolécula.
	Como a célula sintetiza os blocos de construção de suas macromoléculas e a partir daí as suas próprias moléculas?
	Organismos vivos podem ser divididos em: autotróficos (utilizam o dióxido de carbono da atmosfera como fonte de carbono) ou heterotróficos (não conseguem utilizar o dióxido de carbono da atmosfera, obtém o carbono de moléculas orgânicas do ambiente).
	Organismos vivos necessitam de uma entrada contínua de ENERGIA para o desempenho de trabalho mecânico, transporte ativo de íons e moléculas e biossíntese de biomolécula.
	Organismos fotossintéticos obtêm energia da luz solar enquanto que organismos heterotróficos obtêm energia química pela oxidação de nutrientes orgânicos.
	A oxidação é a remoção de elétrons, quanto mais oxigênio, mais oxidado, quanto mais hidrogenio mais reduzido e quando tem os dois na molécula, verificar qual elemento tem mais. As enzima são especificas, pois possuem sítio ativo seletivo a um ou alguns subtratos.
	Metabolismo: conjunto de reações químicas que ocorre na célula, responsáveis por processos de síntese e degradação dos nutrientes. As reações do metabolismo estão organizadas em vias metabólicas. As enzimas permitem a realização de reações desejaveis mas termodinamicamente desfavoraveis. 
Esta dividido em:
ANABOLISMO
reações de sítese, biossinteticas que acontece na célula, precisam se energia. O organismo ganha massa.
Requerem coenzimas reduzidas e formam coenzimas oxidadas.
CATABOLISMO
reação degradativas que acontece na célula, formam energia por oxidação. O organismo perde massa, o que acontece no jejum ou em doenças.
Requerem coenzimas oxidadas e formam coenzimas reduzidas.
As vias anabólicas e catabólicas devem ser reguladas de forma que uma esteja ativa e a outra
inativa. Quando ligam nos mesmos produtos finais podem compartilhar muitas enzimas, mas pelo menos um passo deve ser catalisado por enzimas diferentes
Regulação do metabolismo
	Interação com o ambiente, refere-se ao aumento ou diminuição de sua atividade enzimática em resposta a estimulos e o controle exercido por esta enzima na velocidade total, controle do fluxo da via metabolica. Podem ser reguladas de diversas formas:
compartimentalização celular
variação na concentração de coenzimas
mudança na atividade de enzimas alostericas
modificação covalente
alteração na expressãi gênica de enzimas
intervenção hormonal. 
Glicose: gliconeogenese não pode acontecer ao mesmo tempo no mesmo tecido, porque não se oxida e forma de maneira desnecessaria. Coenzima irreversivel é de regulação e são alostéricas.
BIOENERGÉTICA 
	É o estudo quantitativo das transformações de energia que ocorrem nas células vivas. Os sistemas biológicos respeitam as leis gerais da termodinâmica
• Leis da termodinâmica:
1o Lei: Conservação da energia
2o Lei: O universo tende a desordem
processos naturais – entropia aumenta
	Parâmetros termodinâmicos que descrevem transformações de energia nas reações químicas: as Energia livre de Gibbs (G): energia disponível para realizar trabalho, a reação é favorável.
Entalpia (H): medida do calor liberado ou absorvido durante a reação.
Entropia (S): medida da desorganização
∆G é a diferença entre a energia dos produtos e dos reagentes em condições padrão.
	∆G negativo: quando uma reação ocorre com liberação de energia livre, reação exergônica. Os produtos possuem mens energia que os reagentes e a reação ocorre no sentido direto.
	∆G positivo: quando uma reação ocorre com ganho de energia livre, reação endergônica. Os produtos possuem mais energia que os reagentes e a reação ocorre no sentido inverso.
	As variações de energia são somatóras e isso explica como processos desfavoraveis podem ocorrer acoplados a outros favoraveis.
	As células são sistemas isotérmicos, a transferência de calor não fornece energia para realizar trabalho, a energia que as células podem utilizar é a energia livre de Gibbs, que permite predizer o sentido da reação, a posição de equilíbrio e a quantidade de trabalho que elas podem realizar.
	Quando realiza trabalho, gera calor aumentando a entropia do meio, a liberação de energia é favoravel termodinamicamente, ou seja, ∆H negativo.
Reações
• Reações endergônicas podem ser acopladas a reações exergônicas para que ocorram
Reações são acopladas por meio de intermediários comum.
ATP como carreador de energia
Transferência de grupo fosforil e ATP
• Fosfatos de alta energia são importantes na captação e ransferência de energia
• ATP (adenosina 5’-trifosfato) – principal “moeda energética” da célula.
	Trabalho mecânico
	Transporte ativo
	Trabalho bioquímico: vias anabólicas
	A hidrólise do ATP é associada a iberação de grande quantidade de energia porque os produtos são mais estáveis que o ATP
	as ligações de fosfato são ricas em energa do ATP podem ser utilizadas para levar adiante uma reação que de outra forma seria desfavoravel. A hidrolise de ATP é associada a liberaçã de grande quantidade de energia porque os produtos são mais estaveis que o ATP.
	
Reações de oxirredução (redox)
	Transferência de elétrons entre componentes da reação. 
Agente redutor: doa elétrons (se oxida)
Agente oxidante: recebe elétrons (se reduz)
	Também podem ser transferidos prótons junto com os elétrons.
 Células vivas ∼ circuito elétrico
• Glicose (composto reduzido): fonte de elétrons, os quais fluem a uma espécie química como o oxigênio é um processo exergônico.
	NAD+ e FAD+ captam elétrons e são reduzidos. O fluxo de eletrons é responsavel pelo trabalho biológico. As oxidações geralmente envolvem desidrogenações. Os elétrons são transferidos por uma das 4 formas:
Diretamente como elétrons
Como átomos de H
Como íon hidreto (:H-)
Por combinação direta com o oxigênio
	Potencial de redução: variação de energia quando o composto aceita eletróns. Quanto mais negativo o potencial de redução de um composto, maior é a energia disponivel para a produção de ATP quando o composto passa seu elétron para o oxigenio. 2 pares redox conjugados em solução - transferência espontânea de elétrons do doador para o aceptor.
Potencial de redução padrão (Eo): mede afinidade por elétrons.
	Enzimas envolvidas na oxidação e redução: OXIDORREDUTASES
Desidrogenases: NAD+ , FAD, NADP+ FMN são coenzimas que sofrem oxi-redução em muitas reações de transferencia de eletróns no organismo. As coenzimas de oxirredução atuam com as desidrogenases.
Oxidases: O2 é o aceptor de elétrons. Ex.: Citocromo oxidase – hemeproteína.
Oxigenases: incorporam atomos de oxigenio no substrato organico.
CICLO DE KREBS
	Ocorre no interior das mitocôndrias onde o fluxo é fortemente cordenado com velocidade da cadeia de transporte de eletrons e fosforilação oxidativa. É uma via anfibólica (catabólica e anabólica).
	Fontes de acetil-coa: carboidratos, lipídeos, aminoácidos
Respiração celular
oxidado completamente → acetil coa, que vem dos AA.
Piruvato é o produto da quebra da glicose.
Glicose → piruvato → acetilcoa (só na presença de O). A reação é irreversivel, pois é de regulação.
Descarboxilação do piruvato
Complexo enzimático da desidrogenase piruvato
Coenzimas: tiamina-pirofosfato (TPP - vitamina B), ácido lipóico (lipoato), CoA, FAD e NAD
o acido piruvico é resultante da degradação da glicose, este reage com a coa, originando 3 produtos (acetil-coa, CO2 e H), dado nome complexo enzimatico da piruvato desidrogenase.
	Ciclo de krebs: 4 enzimas (desidrogenases para oxidação) e resulta em 3 NAD + FAD. Na reação ocorre a presença de um numero maior de NAD porque ele gera +ATP e o FAD é um grupo prostético (fica sempre na enzima).
	Das 8 reações 3 são irreversiveis, com delta G negativo. O FAD é o aceptor de eletrons, pois seu poderredutor no succicnato não é suficiente para reduzir o NAD.
	Resumindo: 1 Acetil-CoA gera: 3 NADH, 1 GTP, 1 FADH2 e 2 CO2.
Conservação de energia: tres reações com valores negativo que favorecem a direção direta, essas são irreversiveis porque os produtos aumentam as concentrações altas o suficiente sob condições fisiologicas e as enzimas envolvidas catalisam a reação inversa muito lentamente.
	O ciclo é anabolico porque os intermediarios do ciclo podem ser usadas para biossintese.
Reações Anapleróticas ou de Reposição 
	Os intermediarios do ciclo servem como precursores para uma variedade de rotas diferetes, a remoção de qualquer intermediario remove 4C que são utilizados para regenerar oxaloacetato durante cada volta. Sem ele impossivel oxidar acetil-coa. O acetil-coa é ativadora da reação, ele sinalisa a enzima que é preciso a formação do oxaloacetato, quando tem pouca quantidade e para isso precisa de CO2 e ATP para que ocorra a reação que é covalente.
	O piruvato descarboxilase é uma das pricipais enzimas anapleroticas catalisa a adição de CO2 ao piruvato para formar oxaloacetato. 
Regulação do ciclo
	A velocidade do ciclo é regulada principalmente para corresponder à velocidade da cadeia de transporte de eletrons a qual é regulada pela razção ATP/ADP. 	
regulação do Citrato Sintase
	Controlada pela concentração de oxaloacetato e seu substrato pela concentração de citrato. Quando ativa o isocitrato desidrogenase a concentração de citrato diminui.
regulação isocitrato desidrogenase
	Etapa limitante, alostericamente ativada por aDP e inibida por NADH.
regulação de alfa-cetoglutarato desidrogenase
	Inibido por produto NADH e succicinil-coa . Ativados por Ca+ pode fornecer ativação condicional quando o aTP esta sendo hidrolisado.
Complexo piruvato desidrogenase:
	Controlada pela fosforilação do piruvato desidrogenase quinase que inibe a enzima. No coração o Ca+ intramitocondrial aumentado durante a contração ativa a fosfatase, aumentando a quantidade de CPD ativo e não fosforilado.
CADEIA TRANSPORTADORA DE ELÉTRONS
	A cadeia de transporte de eletrons oxida NADH e FADH2 e dos eletrons para O2, que é reduzido a H2O, a energia da redução de O2 é usada para fosforilar ADP à ATP. Quando eletrons passam pelos complexos, protons são transferidos da matriz mitocondrial para o lado citosólico da membrana mitocondrial interna.
Complexo I: transfere eletrons do NADH para coenzima Q. (ubiquinona) NADH em NAD+.
Complexo II: transfere eletrons do Succinato para a coenzima Q. 
Complexo III: transfere eletrons da coenzima Q para citocromo C.
Complexo IV: transfere eletrons do citocromo c para O2. Oxigenio possui o maior potencial de redução, e por sua grande afinidade.
Complexo V: é um canal de protons que permite um vazamento de protons, formando ATP. O espaço intermembrana fica acido e o espaço mitocondrial basico. 
Coenzima Q: fica na membrana e é um carreador movel de eletrons.
Do complexo III para o IV possui uma hemeproteína na qual posui ferro, que pode causar problemas no carreamento de eletrons.
Inibidores da CTE: 
Rotenona (inseticida)/Barbitúricos: inibem o complexo I
Antimicina A (antibiótico)/Deficiência de Fe: inibem o complexo III
Cianeto/CO/Azida/Deficiência de Fe e Cu: inibem o complexo IV
FOSFORILAÇÃO OXIDATIVA (complexo V)
	Transmembrana por onde passa os protons e muda a configuração das subunidades cataliticas B onde ocorre a formaççao e liberação de ATP.
	A energia fornecida pela oxidação de substratos energeticos é convertida a ligações de fosfato ricas em energia do ATP pelo processo de fosforilação oxidativa.
	A teoria quimiosmótica explica a dependência da transferência de elétrons em relação à síntese de ATP nas mitocôndrias. O gradiente eletroquímico acopla o fluxo de elétrons à síntese de ATP. 
	 Só necessario 4 protons para formar 1 ATP, 3 para a enzima ATP sintase liberar ADP e 1 para transportar o H+ para juntar com o Pi.
	ATP sintase produz ATP a partir de Pi e ADP. É um motor que roda conforme entrada de protons, de acordo com um mecanismo de trocas de ligação a nova posição altera a conformação e libera uma molécula de ATP e outra subunidade catalisa a sintese de ATP a partir de proton, ADP e Pi.
	Desacopladores químicos captam o proton e liberam de outro, inibindo a fosforilação sem afetar o transporte de eletrons. Diminui o numero de protons transmembrana, fazendo com que o organismos tenha que produzir ATP de outra maneira como oxidação de CHO, lipidios.
	Quando protons vazam de volta para a matriz mitocondrial sem passar pelo poro da ATP sintase eles dissipam o gradiente eletroquimico atraves da membrana sem a produção de ATP, resulta em consumo aumentado de oxigenio (peroxidos) e produção de calor quando o fluxo de eletrons e o bombeamento de protons tentam manter o gradiente eletroquimico. 
Regulação: Necessidade de energia.
	Doenças da CTE:
Sintomas musculares: fadiga por deficiencia de ferro, a qual diminui Fe para os centros Fe-S e citocromos.
Cardiomiopatia
distúrbios oftalmológicos
METABOLISMO DE CARBOIDRATOS
	As glicosidases hidrolisam ligações glicosidicas e transporta pelas celulas da mucosa intestinal para o fluido intestinal e entram na corrente sanguinea. O que não é digerido passa para o cólon onde pode ser fermentado.
	Enzimas nas celulas intestinais:
glicoamilase (exoglicosidase): ligações alfa-1,4 (maltosa-maltase).
Complexo sacarase-isomaltase: ligações alfa-1,6
lactase: ligações B
	O transporte de glicose é fundamental para o metabolismo energético celular. A rota glicolítica é empregada por todos os tecidos para degradação de glicose e fornecimento de energia (na forma de ATP) e intermediários para outras rotas metabólicas. Existem dois mecanismos de transporte de glicose através da membrana celular: transporte facilitado, mediado portransportadores de membrana específicos (GLUT) e o co-transporte com o íon Sódio (SGLT).
	O indice glicemico dos alimentos é um indicativo da velocidade do aumento da concentração sanguinea de glicose após o consumo. A glicose é transportada pelas celulas intestinais e por transporte facilitado dependente de Na+. 
	Alto Km, concentração de substrato necessario para a velocidade do mecanismo, é igual a baixa afinidade. Ex: o cerebro precisar captar glicose a todo momento então baixo KM e muita afinidade. Já o pancreas libera insulina só quando tem hiperglicemia assim o KM alto baixa afinidade (GLUT2).
	O glut transporta a glicose do lado com maior concentração para o de menor concentração, ao passar pelo GLUT e chegar a celula, a glicose recebe um fosfato, ficando fosforilada para depois metabolizar.
	GLUT 1: nas hemaceas, rins e cérebro
	GLUT 2: alta atividade, celulas do figado e celulas betas no pancreas.
	GLUT 3: neuronios e placenta. 
	GLUT 4: tecido adiposo, musculo esqueletico e coração. Captação de glicose mediada por insulina.
	GLUT 5: transportador de frutose, intestino delgado, rins, musculo esqueletico, adiposito e cerebro.
	Após ser transportada para dentro da celular, a glicose é fosforilada pela hexoquinase para formar glicose-6-fosfato, o qual seu principal destino é a via glicolitica.
	A glicose é armazenada nas celulas como glicogenio, principalmente nos muscuflos e no figado. A insulina mantem a glicose constante e no tecido adiposo induz piruvato como precursor de acidos graxos.
Principais vias do metabolismo da glicose
GLICOLISE ou VIA GLICOLÍTICA: é o primeiro estágio do metabolismo, e consiste em um processo anaeróbico, com saldo positivo de 2 ATP e 2 piruvatos (que podem ser convertidos a lactato ou a Acetil-CoA, e entrar no Ciclo de Krebs).
	Fase anaeróbica: citosol: conversão de glicose em lactato com produção de ATP.
	Fase aeróbica: mitocondria. requer oxigênio apara reoxidar o NADH formado durante a oxidação do gliceraldeído 3-fosfato, propiciando a descarboxilação oxidativa do piruvato em Acetil CoA para o Ciclo de Krebs.
Podemos então definir a concentração de glicose no sangue como glicemia:
Alta concentração de glicoseno sangue: hiperglicemia
Baixa concentração de glicose no sangue: hipoglicemia
Concentração ideal de glicose no sangue (indivíduo em jejum - 70 a 99mg/dL): normoglicemia
	A glicose que está no sangue e precisa entrar na célula. Para isso, inicia-se a Via de Sinalização da Glicose, no qual o hormônio insulina, produzido no pâncreas, atua estimulando uma cascata de reações bioquímicas ao se ligar ao seu receptor IR. Até que o GLUT (transportador de glicose) receba este estímulo e haja a sua translocação para a membrana da célula, abrindo um canal para a entrada da glicose do meio extracelular, para o interior da célula. Agora sim, temos glicose dentro da célula, e é divida em duas fases: preparatória e fase de pagamento
 	1. fase preparatória: há a preparação para a transferência de elétrons e a fosforilação do ADP, utilizando a energia da hidrólise de ATP. São precursoras da afinidade pelo substrato.
	2. fase de pagamento: até este momento, não houve nenhuma reação oxidativa, e foram usados 2 ATP. Por isso, esta fase recebe este nome, visto que haverá o pagamento dos das moléculas de ATP gastas, com saldo positivo de 2 ATP e 2 Piruvatos. Geração de ATP.
Pontos de controle da glicólise: há então 3 pontos de controle da via:
	1º- glicose para glicose-6-fosfato: produção de fosfato vindo do ATP, enzima hexoquinase, glicocinase para o figado e pancreas.
	2º- frutose-6-fosfato para frutose-1,6-bisfosfato (inibição da fosfofrutoquinase pelo excesso de ATP): enzima fosfofrutocinase só tem na via glicolítica e é a mais importante da regulação, pois é uma enzima limitante da velocidade da via glicolitica porque compromete a glicose com a via glicolitica.
	3º - fosfoenolpiruvato a piruvato (inibição da piruvato quinase por ATP): 
	O piruvato formado segue um dos seus três destinos: formação do etanol ou lactato (ambas são vias anaeróbicas) ou a formação da Acetil-CoA (via aeróbica - do Ciclo de Krebs). 
Regeneração do NAD+
	O NAD+ deve ser regenerado para permitir a continuidade da glicólise. O destino do piruvato depende da via de oxidação do NADH, podem ser por lançadeira, mas somente por aerobiose:
	1. Lançadeira Glicerol-3-P:
	Principal via de entrada de elétrons na mitocôndria, os elétrons são transferidos para DHAP formando glicerol-3-P, então elétrons são doados ao FAD formando FADH2 através da glicerol-3-P desidrogenase e por fim, os elétrons entram na CTE via ubiquinona.
	2. Lançadeira Malato-Aspartato:
	NAD+ é regenerado pela malato desidrogenase, o malato entra na mitocôndria por uma translocase, na mitocôndria os elétrons são transferidos ao NAD+ novamente (malato desidrogenase). Fígado, rim, coração:
Fermentação: extração de energia (ATP) sem a utilização de oxigênio, da glicose em etanol em
microorganismos
Controle da Via Glicolítica: 
	Hexocinase: Inibida pelo produto (glicose 6-P) irreversivel
	Glicocinase (hexocinase IV): o fígado e pâncreas continua a formação de glicose 6-P. Regulada por frutose 6-P
	Fosfofrutocinase-1: Enzima limitante, regulação alostérica. AMP ativador e ATP inibidor. Frutose 2,6-bifosfato ativador. Citrato inibidor, irreversivel
	Piruvato Cinase: Cérebro e músculo não são reguladas, a regulação alostérica no fígado. Frutose 1,6-bisP ativador: ATP inibidor também inibida por fosforilação estimulada por glucagon. irreversivel
	Complexo Desidrogenase da Piruvato: Regulada por fosforilação (inativa a enzima). Estimulada por Acetil-CoA e NADH e inibida por ADP e Piruvato.
Gliconeogênese: formação de glicose e pode acontecer no ciosol de mitocondria, é o oposto da via glicolitica. São 7 reações reversíveis da glicólise, 3 passos contornam as reações irreversíveis da glicólise = enzimas distintas
	Precursores gliconeogênicos, intermediários da glicólise e do Ciclo de Krebs: (o acetil-coa não pode ser fonte de carbono para gliconeogenese pois ele é totalmente oxidado no CK, mas o oxaloacetato pode)
Glicerol – liberado da hidrólise de triacilgliceróis
Lactato – liberado pelo músculo (Ciclo de Cori). Quando esta em muita concentração diminui o PH, causando acidose latica. Para que isso não aconteça os outros tecidos captam esse lactato para usa-lo.
Aminoácidos – liberados pela hidrólise de proteínas
esses intermediários podem ser usados na gliconeogenese pois são fontes de carbonos. O acetil coa nunca é fonte. 
	
Conversão de Piruvato em Fosfoenolpiruvato a partir de duas reações
	- Carboxilação do piruvato pela enzima Piruvato carboxilase, uma coenzima Biotina que ocorre na mitocôndria
	- Descarboxilação e fosforilação do oxaloacetato pela enzima Fosfoenolpiruvato carboxicinase com gasto energético e ocorre no citosol/mitocôndria.
	Desfosforilação da frutose 1,6-bisfosfato por hidrólise pela enzima: Frutose-1,6-bisfosfatase que é de importante ponto de regulação da via.
	Conversão de fosfoenolpiruvato e glicerol em glicose
Controle da Gliconeogênese
	Frutose 1,6-bisfosfatase : é a mais importante. Inibida por AMPporque se tem muito quer dizer que tem pouco ATP, é uma reação anabolica que precisa de energia e Inibida por Frutose-2,6-bisfosfato. Ativada por ATP (alto nível energético).
	Fosfoenolpiruvato Carboxicinase: Estimulada por glucagon e epinefrina.
	Piruvato Carboxilase: Estimulada por Acetil-CoA
	Glicose 6-fosfatase: Estimulada no jejum. Fica no reticulo endoplasmatico liso com o sitio ativo voltado para o lumem, ela não pode estar no citosol poruqe toda glicose fosforilada seria desfosforilada.
	Frutose-2,6-bisP: quando essa baixo, ativa a gliconeogenese e inativa a glicose, quando está alta é o contrario, isso depende de qual hormonio vai ser ligado. Estado alimentado = glicólise, no jejum = gliconeogênese. Insulina: glicose, glucagon: gliconeogenese.
Controle da Piruvato carboxilase
	Glicocinase: Glicose 6-fosfatase: Inibida por frutose 6-P Jejum ativador.
	Fosfofrutocinase 1: Frutose 1,6-bisfosfatase: AMP e Frutose 2,6-bisP AMP e Frutose 2,6-bisP ativador inibidor. ATP inibidor ATP ativador, Citrato inibidor 
	Piruvato cinase: Frutose 1,6-bisP ativador. ATP inibidor. Glucagon inibidor. Fosfoenolpiruvato
	Carboxicinase: Glucagon e epinefrina ativador
	Piruvato Carboxilase: Acetil-CoA ativador
	a ligação de insulina mando um sinal que tem que desfosforilar todas as enzimas. Ativa a PKF-2 que aumenta a F2,6P que vai ativas a glicose e inativa a gliconeogenese. A insulina sempre desfosforila, então quando a insulina se liga ao receptor e a PFK-2 estiver sem fosfato, a enzima esta ativa, forma frutose, se a PFK2 estiver com fosfato a enzima esta inativa, não forma F2,6P.
	O glucagon é o inverso, fosforila a PFK2 diminuindo a F2,6P que ativa a gliconeogenese e inativa a glicolise.
	Quando tem muito acetl coa, ele vai inibir a reação de piruvato e acetil coa, ou seja, inibe a piruvato desidrogenase e ativa a piruvato carboxilas que forma o oxaloacetato.
VIA DAS PENTOSES FOSFATO
	A via das pentoses forma rios 5 fosfato e NADPH. A via é dividida em 2 etapas e não precisa acontecer as duas fases para formar produto:
oxidativa: reações irreversíveis, formação de 2NADPH.
		1° Reação – Oxidação, Enzima: Glicose 6P-desidrogenase, Coenzima NADP+, Ponto regulatorio.
		2° Reação – Hidrólise, Enzima: Gliconolactonase ou 6-fosfogliconolactona hidrolase, Não limitante.
		3° Reação – Descarboxilação, oxidativa, Enzima: 6-fosfogliconato desidrogenase, Coenzima NADP+ não é ponto regulatorio porque aconteceu uma descarboxilação porque substrato é uma hexose e se quer chegar na ribose. Formação de ribose 5-P.
não oxidativa: somente reações reversiveis. Há uma interconversão de açúcares ocorre em células que sintetizam nucleotídeos e ácidos nucléicos, Ribulose 6-P é convertida em ribose 5-P, e pode formar intermediários da via glicolítica
Usos do NADPH: 
Biossíntese redutora
Remoção de peróxido de hidrogênio
Sistema citocromo P450
Deficiência de G6PD: acumulo de glicogenio hepatico e aumento do figado, inabilidade de corrigir a glicemia no jejum. Anemia hemolítica hereditáriaa,Desencadeadapor agentes oxidantes. Medicamentos (antibióticos, antipiréticos), Feijão-fava, Infecção grave.
METABOLISMO DO GLICOGENIO (Glicogênese e Glicogenólise)
	O glicogenio é sintetizado no figado e nos musculos quando a oferta de glicose supera as necessidades energeticas imediatas. O glicogenio hepatico é degradado produzindo glicose que é exportado para manter a glicemia entre as refeições e jejum noturno. O glicogenio muscular prove energia exclusivamente para a própria fibra muscular em contração intensa, quando a demanda ultrapassa o aporte de oxigenio. Em anaerobiose o glicogenio é convertido a lactato.
Glicogenólise
	Durante hipoglicemia e exercicio fisico, o glucagon e adrenalina ativam as enzimas da glicogenolise. Para iniciar a quebra a partir das extremidades não redutoras e por ação da enzima glicogenio fosforilase catalisa a fosforolise da ligação alfa-1,4,seu cofator é o piridoxal fosfato e para de atuar 4 resíduos antes da ramificação. A degradação continua atravez da enzima desramificadora, que a partir de transferases, trasfere glicose remanescente para outra cadeia de glicogenio.
	No musculo a G6P é convertida em piruvato que pode ser convertido em acetil-coa ou lactato. O musculo não tem receptor para o glucagon que manda fosforilar.
Glicogênese
	A insulina é o hormonio que ativa tanto no figado quanto no musculo, ela manda desfosforilar. Repetidas adições de glicose as extremidades de um nucleo de glicogenio. A glicose a ser incorporada deve estar sob forma ativada, ligada a um nucleotidio de uracila (UDP-G). 
glicose + ATP → G6P + ADP +H ↔ G1P + UTP ↔ UDP-G + PPi
	UDP-G é substrato da glicogenio sintase, enzima que catalisa a sintese. Este transformado em UTP à custa de ATP pela nucleosidio difosfato quinase e o pirofostato é hidrolisado por ação da pirofosfatase, mostranso um gasto de 2 ATP para cada residuo de glicose incorporado ao glicogenio.
	A enzima é ativada quando fosforilada. O Ca+ entra no musculo é um ativador alosterico, o AMP também é um ativador que precisa de glicose. Mais AMP, menos ATP. O ATP é um inativador e o G6P inativador poque se tem bastante, não tem porque ativar glicose do glicogenio.
	O glucagon se liga ao receptor que ativa o aumento de AMPc que ativa a proteina cinase que vai fosforilar o glicogenio fosforilase.
	O glicogenio sintase ativa quando desfosforilada os ativadores G6P porque se tem bastante pode fazer reserva de glicogenio. A insulina, nessa enzima, pode impedir a adição de fosfao, bem como remover o fosfato que foi adicionado.
 
Controle da Síntese e Degradação do Glicogênio
Fígado
	Síntese acelerada no estado alimentado e degradação acelerada no jejum.
Músculo esquelético
	Degradação acelerada no exercício e a síntese se inicia quando o músculo entra em repouso.
Glicogênio Fosforilase
Ativada (forma fosforilada) por: Glucagon, Epinefrina, Cálcio, AMP.
	Inibida por: Glicose 6-P e ATP.
Glicogênio Sintase
	Ativada (não fosforilada) por: Glicose 6-P, Insulina.
	Inibida por: Glucagon e Epinefrina
METABOLISMO DE LIPÍDIOS
	Processamento dos lipídeos da dieta, lipase lingual e gástrica, emulsificação no duodeno (ação dos sais biliares e do peristaltismo)
Degradação dos triacilgliceróis: obtida por ação da lipase pancreática (remove os ácidos graxos das posições 1 e 3) que hidrolisa os triacilglicerois a acidos graxos e glicerol. Colipase: liga a lipase na interface lipídeo-água. Os triacilglicerois são transportador pelos quilomícrons e hidrolisados pela lipase lipoproteica.
Degradação dos ésteres de colesterol
	Hidrolase dos ésteres de colesterol (colesterol esterase): tem sua atividade aumentada na presença de sais biliares.
Degradação dos fosfolipídeos
	Fosfolipase A2: remove 1 ácido graxo do fosfolipídeo
	Ação da Lipase Pancreática: responsável pela hidrólise das ligações ésteres dos lipídios liberando grande quantidades de colesterol, ácidos graxos, glicerol e algumas moléculas de mono-acil-gliceróis. as lipases lipoproteicas mais ativas nas celulas musculares e celulas adiposas.
	Absorção dos lipídeos pelas células da mucosa intestinal: os lipídios livres são, então, emulsificados pelos sais biliares em micelas e absorvidos pela mucosa intestinal que promove a liberação da porção polar hidrófila (sais biliares) para a circulação porta hepática e um processo de ressíntese dos lipídios absorvidos com a formação de novas moléculas de tri-acil-gliceróis e ésteres de colesterol, que são adicionados de uma proteína (apo-proteína 48, ou aop-48) formando a lipoproteína quilimíocron, liberada na circulação sangüínea.
	Ressíntese de triacilgliceróis e ésteres de colesterol nas células do epitélio intestinal: a mistura de lipidios migra para o eticulo endoplasmatico, onde ocorre biossintese de lipidios complexos. Os enterócitos são usados para formar triacilglicerois, fosfolipideos e esteres de colesterol. Os acidos graxos de cadeia curta e media são liberados para a circulação porta, sendo carregados para o figado pela albumina do soro. 
	Ativação dos ácidos graxos (acil -CoA graxo sintetase) → Síntese dos triacilgliceróis → Colesterol + Acil-CoA graxo → Acil transferase → éster de colesterol
	Secreção dos lipídeos a partir do enterócito: os triacilglicerois e os esteres de colesterol são muito hidrofobicos, então é necessario que eles sejam embaladas em goticulas de gorduras circundadas por fosfolipios, colesterol não esterificado e a apob48. Esta camada estabiliza a particula e permite sua interação com o meio. Os quilomícrons são liberados dos enterócitos por exocitose para os vãos lacteais para entrar na corrente sanguinea.
	A única sintese que requer NADH é a gliconeogenese, as demais sinteses é usado NADPH.
	Lipogênese: sintese de ácidos graxos e triacilglicerois, que são armazenados subsequentemente no figado e no tecido adiposo. Fígado e glândulas mamárias em lactação. Ocorre no citosol utilizando Acetil-CoA produzido a partir de glicose ou outros precursores (AA). São adicionados unidades ativadas de 2 carbonos à extremidade carboxila. Ácido palmítico (C16).
	
	O citrato transpoe a membrana e leva Coa para dentro da mitocondria. O oxaloacetato no citosol é convertido em malato → piruvato que forma NADPH. O Acetil-coa é transformado em malonil-coa porque recebi um carboxil.
	1° Passo: o acido graxo é sintetizado é de 16C, saturada pode-se insatura-lo. Produção de acetil-CoA citosólica, que é transportada para fora da mitocôndria na forma de citrato .
	2° Passo: Formação de malonil-CoA, carboxilação da acetil-CoA, catalisada pela acetil-CoA
carboxilase (coenzima Biotina), etapa limitante da síntese de ácidos graxos.
	3° Passo: Ligação de malonil-CoA à enzima, ácido Graxo Sintase. Proteina carreadora de Acila possibilita o crescimento do ac. Graxo e carrea acila. O braço curto é um reservatorio da cadeia de acido graxo. O acetil coa se liga a proteina de braço longo e perde o coa, forma tioester de alta energia, o acetil que vai para o braço curto e o malonil se liga ao acetil e manda tudo para o braço curto, no meio deles dentro tem uma cetona que deve sair, ai vai para o braço cirto, outro malonil se liga no braço longo sai carbono e começa tudo de novo.
	A condensação do malonil com acetil só é possível porque sai C=O, reduz com o NADPH desidrata com a saida de H2O e reduz novamente, após isso vai para o braço curto e começa tudo de novo a partir do malonil.
Reação global para a síntese de palmitato: 7 ciclos de condensação e redução. 8 Coa, 14 NADP
	Ponto de regulação: formação de malonil-coa, pois vai definir se vai formar acido graxo, requer ATP porque é uma descarboxilação.
	O citrato no citosol indica que tem carbono e a sintese de lipidios pode acontecer e inativa a fosfofrutocinase.
	Regulação da Acetil-CoA carboxilase: Etapa limitante na síntese de ácidos graxos, ativação alostérica por citrato, ativação por desfosforilação na presença de insulina, inativação alostérica por acil-CoA de cadeia longa, inativação por fosforilação na presença de glucagon e adrenalina.Regulação pela dieta
	na via glicolitica ativa o tecido adiposo a armazenar os triacilglicerois, o figado faz a sintese mas não armazena. O acido graxo é ativado com a ligação da Coa e usando glicerol 3 fosfato.
	Dessaturação dos ácidos graxos: Introdução de ligações duplas requer NADPH (NADH) e O2 Acil graxo-CoA dessaturase. Os ácidos graxos sintetizados no organismo ou obtidos através da dieta tem dois destinos principais:
Incorporação em triacilgliceróis para armazenamento de energia
Incorporação em fosfolipídeos para formação de membranas
	Biossíntese de Triacilgliceróis: Os triacilgliceróis são sintetizados pela adição de acil-CoA graxo ao glicerol−3−fosfato. A síntese ocorre principalmente no fígado (glicerol cinase), intestino e tecido adiposo(glicerol 3 P desidrogenase). O glicerol−3−fosfato é formado por duas vias: A partir da diidroxiacetona−fosfato gerada na glicólise ou formado a partir do glicerol pela ação da glicerol−cinase. A diidroxiacetona−fosfato é transformada em glicerol−3−fosfato em reação catalisada pela glicerol−3−fosfato−desidrogenase. No fígado, rim e intestino delgado ocorre a fosforilação do glicerol livre em presença de glicerol−cinase.
	Regulação da síntese de triacilgliceróis por insulina. Os acil−CoA empregados na síntese dos triacilgliceróis são provenientes de ácidos graxos livres ativados pela ação das acil−CoA−sintetases: Ácido graxo + CoA + ATP → acil−CoA + AMP + Ppi
A primeira etapa na biossíntese dos triacilgliceróis é a acilação dos dois grupos hidroxila livres do glicerol−3−fosfato por duas moléculas de acil−CoA graxo para formar diacilglicerol−3−fosfato (fosfatidato ou ácido fosfatídico) em presença da glicerol−3−fosfato−aciltransferase.
A enzima fosfatidato−fosfatase converte o diacilglicerol−3−fosfato (fosfatidato) em 1,2−diacilglicerol. O fosfatidato e o 1,2−diacilglicerol são precursores de triacilgliceróis e de glicerofosfolipídeos.
Na etapa final da biossíntese de triacilgliceróis ocorre a acilação da posição sn−3 do 1,2−diacilglicerol por meio da diacilglicerol−aciltransferase.
Lipólise: 
	Mobilização dos triacilgliceróis, proteina recebe um fosfato e muda a conformação para abrir caminho para a lipase. O tecido adiposo é formado principalmente por triacilgliceróis. Durante o jejum, exercício vigoroso e em resposta ao estresse, os triacilgliceróis são hidrolisados em ácidos graxos e glicerol pela ação da lipase hormônio-sensível (sensbilisada pelo glucagon e adrenalina).
	Os hormônios adrenalina e glucagon ativam a adenilil−ciclase na membrana plasmática dos adipócitos. A adenilil− ciclase transforma ATP em AMPc. A proteína− cinase dependente de AMPc, fosforila e ativa a lipase. Os triacilgliceróis são hidrolizados em ácidos graxos e glicerol. Elevados teores de glicose e de insulina exercem atividades opostas, acumulando triacilgliceróis no tecido adiposo.
	Beta-oxidação (Oxidação dos ácidos graxos) ocorre a mitocondria
	Os ácidos graxos são degradados por oxidação que produzem moléculas de acetil−CoA e liberam energia. Nas mitocôndrias, os ácidos graxos são degradados pela oxidação, posteriormente oxidada a CO2 no ciclo do ácido cítrico. Em cada ciclo da β−oxidação, forma-se um acetil−CoA, um FADH2 e um NADH. No fígado, a energia liberada pela β-oxidação é empregada para dirigir a gliconeogênese. Obs: No jejum prolongado, a maioria dos tecidos é capaz de utilizar os ácidos graxos como fonte de energia. 
	Transportador de ácidos graxos para o interior da mitocôndria: Carnitina que transfere ácidos graxos de cadeia longa para o interior da mitocôndria.
CAT I - carnitina aciltransferase I: transfere o acil para a carnitina formando acil-carnitina. Para esta chegar na mitocondria ela passa pelo transportador de carnitinina, de CAT II que vai transferir o Coa para acil liberando a carnitina dentro da mitocondria. O acil transportado para a mitocondria é sempre oxidado. O CAT I é a de regulação, passo mais importante de transporte para dentro da mitocondria em 3 passos: CAT I, CAT II e transportadora de carnitina.
Oxidação de ácidos graxos, quatro reações:
1- Acil-CoA desidrogenase (oxidação - formação de FADH2)
2- Enoil-CoA hidratase (hidratação)
3- β-hidroxiacil-CoA desidrogenase (oxidação – formação de NADH)
4- Acil-CoA acetiltransferase (tiolase) (clivagem – formação de acetil-CoA)
Cetose (Formação de corpos cetônicos)
	Em certas condições metabólicas como jejum prolongado, inanição e diabete melito, ocorre aumento na velocidade da β−oxidação, tornando necessário reciclar o excesso de acetil−CoA e liberar a CoA livre para novas β−oxidações. Obs: A síntese de corpos cetônicos só ocorre no fígado e se dá a partir da β-oxidação.
	Parte do acetoacetato é reduzido a β−hidroxibutirato pela enzima β−hidroxibutirato−desidrogenase NAD+ dependente ligada à membrana mitocondrial interna. 
	Cetose ocorre quando a velocidade de produção de corpos cetônicos pelo fígado excede a capacidade de sua utilização pelos tecidos periféricos, resultando em acúmulo no sangue (cetonemia). Ao ultrapassar o limiar renal, essas substâncias aparecem na urina (cetonúria). Obs: Os corpos cetônicos são os únicos lipídios que não necessitam ser carreados por uma proteína.
A cetogênese ocorre em três reações:
1. Formação de acetoacetil−CoA. Formação do acetoacetato pela condensação de duas moléculas de acetil−CoA para gerar acetoacetil−CoA.
2. Formação de HMG−CoA. A acetoacetil−CoA é convertida a HMG−CoA por condensação com uma terceira molécula de acetil−CoA.
3. Formação de acetoacetato e acetil−CoA. A clivagem da HMG−CoA fornece o acetoacetato livre.
	A grande quantidade de acetil−CoA produzida pela β−oxidação dos ácidos graxos no fígado é canalizada para a síntese de corpos cetônicos. Quando atinge níveis acima da capacidade compensatória dos sistemas tampões fisiológicos, desenvolve-se cetoacidose.
Obs: O acetil é o 2º substrato mais utilizado (1º lugar- glicose) porque não necessita de proteínas para ser carreado (o acetil é hidrossolúvel).
	O cérebro usa corpos cetônicos como fonte de energia durante o período de jejum prolongado e inanição, economizando a glicose e reduzindo a degradação da proteína muscular para a gliconeogênese.
O catabolismo dos corpos cetônicos ocorre da seguimte forma:
Nos tecidos periféricos, o β−hidroxibutirato é oxidado a acetoacetato.
A acetoacetato é então ativado pela ação de uma tioforase que emprega a succinil−CoA como fonte de CoA, formando acetoacetil−CoA.
Esta última sofre clivagem pela tiolase, produzindo duas moléculas de acetil−CoA que entram no ciclo do ácido cítrico.
Mecanismos de controle
Regulação da Acetil-CoA carboxilase – Síntese de ácidos graxos
Etapa limitante na síntese de ácidos graxos
Ativação alostérica por citrato desfosforilação (insulina)
Inativação alostérica por palmitoil-CoA
Inativação
fosforilação (glucagon e adrenalina)
Regulação pela dieta
Degradação dos ácidos graxos
Ativação da lipase hormônio sensível por glucagon
Inibição da carnitina aciltransferase I
por malonil-CoA, formado durante a síntese de ácidos graxos
Regulação da síntese e degradação de
ácidos graxos
ACC: acetil-CoA carboxilase
Regulação do metabolismo Lipídico (controle entre a lipólise e a lipogênese)
Ativadores da lipólise
Glucagon e a adrenalina estimulam a fosforilação de várias enzimas.
Fosforilação da lipase hormônio-sensível presente nos adipócitos, ativa a hidrólise de triacilglicerol.
A liberação de noradrenalina dos neurônios no sns e hormônio do crescimento da hipófise também ativa a lipase hormônio−sensível.
Subseqüentemente, os ácidos graxos são liberados para o sangue.
Os hormônios também regulam a utilização dos ácidos graxos pelos tecidos. Por exemplo: A acetil−CoA−carboxilase é inibida pelo glucagon.
Baixas concentrações de malonil−CoA, a síntese de ácidos graxos é reduzida. Como a malonil−CoA inibe a atividade da carnitina−acil−transferase I, os ácidos graxos podem ser transportados para a mitocôndria, onde são degradados para gerar energia.
Ativadoresda lipogênese
O efeito da insulina sobre o metabolismo dos ácidos graxos é oposta aos dos hormônios glucagon e adrenalina. A secreção de insulina em resposta a elevados níveis de glicose sangüínea estimula a lipogênese. A insulina induz a síntese de ácidos graxos pela fosforilação da acetil−CoA−carboxilase por um processo independente do mecanismo da proteína-cinase dependente de AMPc. A lipólise simultânea é evitada pela insulina por inibição da ativação da proteína-cinase mediada por AMPc. O processo provoca a desfosforilação (portanto, a inativação) da lipase hormônio-sensível.
Resumindo acidos graxos:
	
	SINTESE
	DEGRADAÇÃO
	Maior fluxo
	Após refeiços ricas em CHO
	jejum
	Estado hormonal
	Insulina/glucagon alta
	Insulina/glucagon baixa
	Sitio tecidual
	figado
	Musculo/figado
	Localização subcelular
	citosol
	Mitocondria
	transportador
	citrato
	carnitina
	Cofator oxi/red
	NADPH
	NAD FAD
	Doador/produto 2C
	 Malonil-coa: doa acetila
	Acetilcoa:produto de b-oxid
	ativador
	citrato
	-
	inativador
	Acetil coa de cadeia longa
	malonil-coa
	Produto da via
	palmitato
	acetil-coa
METABOLISMO DE AMINOÁCIDOS
	Não há “reservas de aa” ou seja, os aa ingeridos em excessos são degradados e têm seu N excretado. AA livres no organismo são chamados de moléculas em trânsito.
	Os aminoácidos são precursores de todos os compostos nitrogenados não-protéicos, que incluem as bases nitrogenadas, os lipídeos e polissacarídeos que contêm nitrogênio, as aminas e seus derivados (histamina, carnitina, creatina, etc.) 
	Intermediários do CK podem ser formados apartir de α-Cetoácido (malato, fumarato ou oxalacetato). Compostos nitrogenados não-protéicos:
Epinefrina, norepinefrina e dopamina provém do aa Tirosina.
GABA neurotransmissor utiliza o aa Glutamato.
Histamina, utiliza histidina
Serotonina, utiliza Triptofano.
(se não tem formação do ciclo da ureia, aumenta a concentração de nitrogênio, causando hiporamonemia, aumentando os niveis de amônia na corrente sanguine)
	Degradação oxidativa: corresponde a remoção e a excreção do grupo amino e a oxidação da cadeia carbonica remanescente (alfa-cetoácido). O grupo amino é convertido a ureia e as 20 cadeias carbonicas resultantes são convertidas a piruvato, acetilcoa ou outros intermediarios do CK. 	Compostos fonte de CHO para os AA: é glicose, atraves dos intermediarios do CK, pentoses.
Metabolismo geral do nitrogênio
	O pool de AA é utilizado para a sintese de proteinas endógenas e de outras moléculas que contenham nitrogenio. Renovação das proteínas constante. (Taxa de síntese = Taxa de degradação)
	Degradação protéica: degrada proteínas desnecessárias ou danificadas.
Via proteolítica ubiquitina-proteassomo: ubiquitina se liga as proteinas que devem ser degradadas.
Degradação lisossomal – catepsinas: Lipose pancreatica: é a mais importante na digestão das proteinas, as proteinas podem ser autodigeridas, porque as enzimas são proteinas, então enzimas digere proteina.
	Proteínas da dieta são muito grandes para serem absorvidas, hidrolisadas formando aminoácidos no estômago e Intestino
	O pancreas não é degradado, porque as enzimas precisam ser ativadas, elas se mantem bloqueadas até serem ativadas. O que bloqueia o sitio ativo é uma sequencia de aminoácidos que mantem as proteinas inativas, no órgão digestor é mandado sinais de ativação.
Peptidases: hidrolisam as proteínas
	Endopeptidases: hidrolisam ligações peptidicas internas.
	Exopeptidases: clivam 1 aminoácido por vez (como existem duas extremidades tem a extremidade carboxi – carboxipeptidase; extremidade amino – aminopeptidase)
Produtos formados: aminoácidos livres e oligopeptídeos
No estômago – há secreção de gastrina
	Ácido Clorídrico: mata bactérias, desnatura proteínas
	Pepsinogênio: é a forma inativa da pepsina. O pepsinogenio é a forma que o estomago libera, depois ele é ativado sendo a pepsina: endopeptidase. 
No pâncreas: é liberado o zimogênio e secreta bicarbonato para neutralizar o ph acido que vem do estomago.
	Secreta bicarbonato 
	Zimogênios (liberação e ativação)
No intestino
	Aminopeptidases: Digestão de oligopeptídeos
	Absorção de aminoácidos livres e peptídeos pequenos
Transporte do zimogenio: Enzimas são sintetizadas como precursores inativos.
	Nos tecidos os AA podem incorporar novas proteinas.
	A pepsina é ativa pelo ph acido. O tripsinogenio é ativado pela endopeptidase e vira tripsina, esta ativa a chimotripsinogenio proetastase.
Transporte de aminoácidos para o interior das células
	Cotransporte com sódio, e diferentes carreadores para diferentes aminoácidos. Entra aminoacido junto com sodio, o sodio ativo o transportador no qual entra potassio e sai o sodio, nessa troca de potassio sodio, transforma atp em adp. O grupo amino por transporte facilitado entra nas celulas.
	Destino dos carbonos e nitrogênio dos aminoácidos: os aminoacidos possuem então a parte do carbono, que libera CO2 e H2O para formar energia. E o nitrogenio que possui um acido carboxilico e uma amina que se direcionam para o ciclo da ureia.
Transaminação: remoção do grupo amino dos aminoacidos.
	O grupo amino na maioria dos AA é coletado inicialmente como glutamato. O grupo amino é retirado na transferencia deste glupo para o alfa-cetoglutarato, formando glutamato. A cadeia carbonica do aminoacido é convertida ao alfa-cetoácido.
Aminoacido + alfa-cetoglutarato ↔ alfa-cetacido + glutamato.
Glutamato: síntese de aminoácidos não essenciais ou desaminação oxidativa.
	Essas reações são catalisadas por aminotransferases, também chamadas de transaminases, enzimas presentes no citosol e na mitocondria e que têm como coenzima piridoxil-fosfato, derivada da vitamina B6.
	Na maioria dos tecidos utilizam o α-Cetoglutarato como aceptor do grupo amino, formando o glutamato. Todos os aminoácidos (exceto treonina e lisina) sofrem transaminação durante seu catabolismo.
	Especificidade das aminotransferases: Cada enzima é específica para um ou poucos aminoácidos e são denominadas a partir do doador de grupo amino. Exemplo:
cetoácido ↔ alfa-aminoacido / alfa-aminoacido ↔ cetoacido
Quando é tranferido o N do AA para o acetoácido forma-se o Aaalfa e o AA vira cetoácido
piruvato ↔ L-alanina / glutamato ↔ alfa-cetoglutarato
Alanina aminotransferase (ALT) (glutamato:piruvato transaminase): transferência do grupo amino da alanina para o α-cetoglutarato formando piruvato.
Oxalacetato ↔ aspartato Glutamato ↔ alfa-cetoglutarato
Aspartato aminotransferase (AST) (glutamato:oxalacetato transaminase): transferência do grupo amino do aspartato para o α-cetoglutarato formando oxalacetato. Reações reversiveis e acontece nos dois sentidos.
Função do piridoxal fosfato: é um cofator de reação que segura o N durante a transferencia.
	Grupo prostético covalentemente ligado à enzima. A aminotransferase transfere o grupo amino para o piridoxal fosfato formando piridoxamina fosfato, essa reage com o α-cetoácido formando um aminoácido.
Desaminação oxidativa: liberação de grupo amino como amônia livre
	Ocorre principalmente no fígado e rins, nas mitocôndrias, fornecem α-cetoácidos, para metabolismo energético, e amônia, para o ciclo da uréia.
	Glutamato desidrogenase: oxida o glutamato formando o alfa-cetoglutarato na desanimaçã oxidativa, liberando nitrogenio como íons amônia, formando também NADH ou NADPH. Catalisa a desaminação oxidativa do glutamato. O glutamato formado por transaminação de outrosaminoácidos sofre desaminação, liberando amônia e regenerando o α-cetoglutarato.	
Transporte de aminoácidos: Glutamina e alanina são carreadors entre os tecidos, as vantagens de utilizar a glutamina é que carrega 2N.
	Dois mecanismos são usados para transportar a amônia dos tecidos periféricos para o
fígado. 
Combinação da amônia com glutamato formando glutamina, pela glutamina sintetase. E transforma glutamina em glutamato pela glutaminase.
Transaminação do piruvato formando alanina.
Como a amonia é toxica e a sua conversão em ureia ocorreno fígado, o Nh4 poduzido nos outros tecidos, para ser transportador ao figado, é incorportado em copostos nao-txocios e que atravessam membranas com facilidade como a glutamina, na maioria dos tecidos hepaticos e alanina no músculo.
	Transporte de aminoacidos para o fígado.
Glutamina sintetase catalisa a formação de glutamina a partir de glutamato e amônia (forma não tóxica)
Nas mitocôndrias do fígado (intestino e rins) a glutamina é clivada pela glutaminase formando glutamato e amônia livre.
Principalmente no músculo, o piruvato é transaminado formando alanina. A alanina é transportada até o fígado onde é convertida novamente em piruvato (no citosol). Por gliconeogênese o piruvato pode formar glicose que irá para o músculo para ser utilizada.
	Glutamato em glutamina a partir da glutamina sintetase. Uma vez no figado, o grupo amina da glutamina é hidrolisado pela glutaminase, liberando NH4 que pode ser então ser consumido pelo ciclo da ureia.
	No musculo, a alanina, em lugar da glutamina, é o principal responsavel pela exportação de grupos aminos. Estes são transferidos para piruvato, originando alanina, que após o transporte até o figado, é convertida em glutamato. O glutamato, pode originar os dois atomos de N da ureia.
	
	Excreção do Nitrogênio e Ciclo da Uréia:
Amoniotélicos: excretam o nitrogênio da porção amino na forma de amônia.
Ureotélicos: excretam o nitrogênio da porção amino na forma de uréia.
Uricotélicos: excretam o nitrogênio da porção amino na forma de ácido úrico.
Ciclo da ureia
	A uréia é a principal forma de eliminação dos grupos amino dos aminoácidos. Corresponde a 90% dos compostos nitrogenados da urina. É sintetizada no fígado a partir de amônia, aspartato e CO2, secretada na corrente sanguinea, capitada nos rins e excretada pela urina. 
		A síntese da uréia ocorre através de 5 reações (2 na mitocôndria e 3 no citosol)
		Degradação e sintese de AA: os aa podem ser glicogênicos (glicose) ou cetogenicos (coros cetonicos)
		Compostos que formam piruvato e intermediarios do CK como oxaloacetato e alfa-cetoglutarato são glicogenicos, enquanto que o acetil-coa são são glicogenicos, porque oacetilcoa é completamente oxidade no CK, os compostos que formam acetilcoa não formam glicose.
Glutamato na síntese da uréia: o grupo amino de 12 AA é coletado como glutamato, que origina NH4 e aspartato por uma via comum catalisada por transaminase e glitamato desidrogenase. Outros 7 AA originam NH4 e glutamato por vias especiais. De modo geral, a degradação de 20 AA o grupo amino é convertido em NH4 e aspartato, os percursores da ureia.
	O glutamato é um carregador atóxico dos grupos amino. Isso fornece o íon amônio usado na síntese inicial do carbamoil-fosfato.
	
Regulação do ciclo da uréia: pode ser de forma lenta ou rápida. 
	A regulação lenta acontece em duas situações:
Dieta de teor de proteina muito alto: o excesso de AA são oxidados, dando origem a cetoácidos, e os grupos aminos resultam em um aumento na produção de ureia.
Jejum prolongado:. A degradação das proteínas dos músculos vão ser intensificadas, já que as cadeias carbônicas desses aminoácidos vão ser utilizadas na neoglicogênese; e a eliminação dos grupos aminos restantes vai aumentar a excreção de ureia. 
	
	Nas duas situações vai ocorrer um aumento da síntese de enzimas do ciclo da ureia e carbamoilfosfato sintetase.
	A regulação rápida, também chamada de alostérica, ocorre quando a carbamoilfosfato sintetase é estimulada por N-acetilglutamato, que é um composto produzido a partir de glutamato e acetil-coa. Esta reação é catalisada pela N-acetilglutamato sintase, que é ativada por arginina (que é um intermediário do ciclo da ureia). Portanto se a produção de ureia não conseguir eliminar toda a amônia produzida pela oxidação de aminoácidos, vai haver o acúmulo de arginina. O seu acúmulo vai provocar um aumento da concentração de N-acetilglutamato. O N-acetilglutamato então vai estimular a carbamoilfosfato sintetase, essa enzima vai fornecer um dos substrato do ciclo da ureia. Assim a arginina vai adequar a velocidade de formação de amônia à sua conversão em ureia.	
	Dieta rica em proteínas e jejum levam ao aumento na síntese das enzimas do ciclo o Carbamoil fosfato sintetase I: Ativador N-acetilglutamato, passo limitante da velocidade do ciclo. O N-acetilglutamato é formado a partir de acetil-CoA e glutamato, sua concentração hepática aumenta após refeição rica em proteínas. 
Ligação entre o Ciclo de Krebs e o Ciclo da Uréia:
	Pontos de entrada no CK, formação de oxaloacetato, fumarato, alfa-cetoglutarato e succinil-coa. Catabolismo de AA de cadeia ramificada acontece nos tecidos extra hepaticos, mais especificamente no musculo.
Catabolismo de aa de cadeia ramificada acontece nos tecidos extrahepaticos, mais especificamente no musculo.
Conversão de alanina em glicose e uréia
	A alanina funciona como um transportador da amônia e do esqueleto carbônico do piruvato desde o músculo até o fígado. 
	O ciclo da glicose-alanina é um exemplo de cooperação inter-tecidos. Durante o jejum prolongado as proteínas musculares são digeridas produzindo aminoácidos. Parte do nitrogênio gerado na oxidação dos aminoácidos é utilizada para converter o piruvato em alanina, que por sua vez é exportada para o sangue e, posteriormente, capturada pelo fígado. O fígado, por sua vez, reconverte a alanina em piruvato, que é utilizado para a síntese de glicose pela via da gliconeogênese. A glicose produzida é exportada para o sangue e pode ser capturada pelo músculo sendo usada para a produção de energia e piruvato pela via glicolítica. O piruvato é reutilizado para a produção de mais alanina. Note que esse ciclo resulta no transporte de átomos de nitrogênio do músculo para o fígado.
Metabolismo da Amônia
	Amônia: Eliminada na forma de uréia, essa conversao é fundamental para manter baixas as concentrações deste íon nos tecidos. Caso contrario causa hiperamonemia que é tóxica ao SNC, pois poderiam levar a grane consumo de alfa-cetoglutarato para a sintese de glutarato, haveria depledação do CK com redução da velocidade de oxidação da glicose, principal fonte de ATP para o cerebro.
Fontes de Amônia: Aminoácidos, ação de bactérias intestinais, aminas e purinas.
Hiperamonemia:
	Defeitos genéticos, doenças hepáticas: causam comprometimento da função hepática, aumento dos níveis plasmáticos de uréia (VR: 5-50 µmol/L), sintomas da hiperamonemia: tremores, discurso alterado, sonolência, vômitos, edema cerebral e visão borrada
 Hiperamonemia adquirida:
	A causa mais comum são as doenças hepáticas: Hepatite viral, isquemia, hepatotoxinas, Cirrose hepática, hepatite e obstrução biliar.
Hiperamonemia hereditária:
	Defeitos hereditários em uma das 5 enzimas do ciclo da uréia (1:10.000 – 30.000).
		Deficiência da Ornitina transcarbamoilase # ligada ao X
		Deficiência das outras enzimas # autossômicas recessivas.
		Todos os defeitos causam hiperamonemia, encefalopatia, resultando em retardo mental. Tratamento: restrição na ingesta de proteínas e administração de um composto que liga aos aminoácidos (fenilbutirato).
Balanço Nitrogenado: É a diferença entre a quantidade de nitrogênio ingerido e a quantidade de nitrogênio excretado diariamente. O nitrogênio é ingerido principalmente através das proteínas da dieta. É excretado principalmente através da urina na forma de uréia, mas também é eliminado através das fezes e suor.
Balanço nitrogenado negativo: excreção > ingestão.
Quando a quantidade de nitrogênio ingerido é menor que a excretado. Ex.: estado de jejum, dieta pobre em proteínas, dieta restritiva, doenças altamente catabólicas como câncer e AIDS.
Jejum prolongado: Os aminoácidos utilizados para produção de energia e biossíntese não são repostos. O nitrogênio liberado pela oxidação dos aminoácidos continua sendo excretado.
Balanço nitrogenado positivo: excreção < ingestão
Quando a quantidade de nitrogênio ingerido é maior que o excretado. Na Infância, adolescência e gestação. Períodos decrescimento rápido, síntese de novos tecidos há maior incorporação de proteínas ao organismo
Degradação e Síntese de Aminoácidos
	A partir dos intermediarios do CK e da via glicolitica. O aminoacido Gliciina doa N para formação de é o nucleo presente no heme de proteinas. A glutamina possui porção ativa SH proveniente da cisteina.
Catabolismo dos aminoácidos: 
	Remoção do grupo amino, Degradação dos esqueletos de carbono (formação de produtos intermediários).
Aminoácidos Cetogênicos
	Produzem acetoacetato (acetil-CoA ou acetoacetil-CoA)
	Produzem corpos cetônicos, não formam glicose
Aminoácidos Glicogênicos
	Produzem piruvato ou intermediários do ciclo do ácido cítrico
	São substratos para a gliconeogênese (síntese de glicose)
Catabolismo dos esqueletos de carbono
Cofatores importantes envolvidos na transferência de grupamentos de 1 carbono:
	Biotina (CO2), Tetraidrofolato e S-adenosilmetionina (CH3)
Tetraidrobiopterina: reações de oxidação
Catabolismo dos aminoácidos de cadeia ramificada
Leucina, Isoleucina e Valina: Transaminação (Aminotransferase dos aa de cadeia ramificada).
Descarboxilação oxidativa (complexo da desidrogenase dos α-cetoácidos de cadeia ramificada)
Desidrogenação Tecidos extra-hepáticos.
Aminoacidos não essenciais: sistematizar o estudo de sua degradação, os AA são agrupados em seis grupos, segundo o produto formado.
Moléculas derivadas de aminoácidos: Glicina é o principal precursor de porfirinas
Creatina e fosfocreatina são sintetizadas a partir de glicina, arginina e metionina
Glutationa é derivada de glutamato, cisteína e glicina.
Neurotransmissores são derivados de aminoácidos
Metabolismo do Colesterol
 Fontes de colesterol
– Dieta
– Síntese endógena no fígado e 
tecidos periféricos
	O colesterol é um componente essencial das membranas celulares dos mamíferos. Ele também é o precursor de compostos ativos biologicamente importantes, tais como os ácidos biliares, hormônios esteroides e vitamina D. A hemostasia do colesterol é importante na etiologia da aterosclerose e ele é o principal componente das pedras na vesícula.
	Após a absorção intestinal, o colesterol é transportado para o fígado e para os tecidos periféricos como um componente das partículas de lipoproteína, os quilomícrons. Eles são absorvidos pelo fígado. O fígado reempacota o colesterol e os triglicerídeos em outras lipoproteínas menores – as lipoproteínas de muito baixa densidade, VLDL. Os triglicerídeos contidos nas VLDL passam por hidrólises sequenciais nos tecidos periféricos, transformando as partículas em VLDL remanescentes e então, após hidrólises mais extensas, em lipoproteínas de baixa densidade (LDL). As VLDL remanescentes e as LDL levam o colesterol de volta para o fígado pela ligação ao receptor de membrana apoBE (receptor de LDL). Entretanto, eles também podem entrar pela parede vascular. Os humanos não podem metabolizar o anel esteroide do colesterol – ele é excretado na bile ou como colesterol livre ou na forma de ácidos biliares. A maior parte dos ácidos biliares é reabsorvida no Íleo terminal e volta ao fígado. Este ciclo é conhecido como circulação êntero-hepática.
	Nos passos iniciais, a via da síntese do colesterol fornece substratos para a síntese de compostos importantes na proliferação celular e no crescimento tumoral, no transporte de elétrons e na melhora do estresse oxidativo. Os oxiesteroides gerados nos estágios tardios da via são moléculas de sinalização que tomam parte na regulação da homeostasia do colesterol.
Síntese e ingestão.
Síntese do Colesterol: Sintetizado, principalmente, no citosol do:
	Fígado
	Córtex adrenal
	Tecidos reprodutivos 
A síntese de colesterol depende de:
	Acetil-CoA
	NADPH
	ATP
Ocorre em 4 estágios:
	I. Unidades de acetil-CoA são condensadas formando Mevalonato.
	II. Mevalonato é convertido a unidades de isoprenos ativados.
	III. Condensação dos isoprenos formando esqualeno
	IV. Conversão do esqualeno para o núcleo esteróide
Sintese de 3-hidroxi 3-metilglutaril-Coa (HMG-CoA)
	duas moleculas de acetil-coa condensam formando acetoacetil-coa. Outras moléculas de acetil-coa é adicionada formando HMG-Coa.
sintese de mevalonato (acido mevalonico)
	Redução irreversivel de HMG-Coa a acido mevalonico. Catalisada pela presença de HMG-Coa redutase presente na membrana do RE. Etapa limitante da via. Conversão do mevalonato em dois isoprenos ativados.
Formação de Esqualeno
	Condensação do isopentenil-pirofosfato e posteriormente mais uma molécula de isopentenil-pirofosfato. Condensação de duas moléculas de farnesil-pirofosfato.
Formação do Lanosterol e Colesterol
apartir da glicose, acidos graxos ou dos aminoacidos, temos a acetil-coa que se transforma em HMG-coa a apartir da HMG-coa redutase, formase mevalonato, este forma isoprenos, que forma esqualenos e por fim o colesterol.
	O colesterol da dieta trazido ao fígado está na maior parte de forma livre. No plasma, o colesterol está incorporado às lipoproteínas e presente principalmente na forma de ésteres de colesterol. Os ésteres também são as formas teciduais de armazenamento do colesterol. O colesterol é esterificado no plasma pela enzima colesterol-lecitina aciltransferase e nas células pela acil-CoA:colesterol aciltransferase (ACAT). Sessenta a oitenta por cento dos ésteres de colesterol presentes no plasma são absorvidos pelo fígado.
Regulação da síntese do colesterol
• HMG-CoA redutase
– Ponto de controle mais importante
– Sujeita a diversos tipos de controle
Regulação da expressão gênica
	A expressão gênica da HMG-CoA redutase é controlada por um fator 
transcricional . Quando os níveis de colesterol estão baixos a expressão do gene da redutase é ativada. Quando os níveis de colesterol estão altos o fator transcricional é inibido. A Insulina aumenta a expressão do gene e o glucagon reduz a expressão do gene.
Fosforilação/desfosforilação
	Glucagon reduz a atividade da HMG-CoA redutase (fosforilação) e a Insulina aumenta a atividade da HMG-CoA redutase (desfosforilação).
Inibição por drogas
	Estatinas são inibidores competitivos da HMG-Coa redutase: lovastatina, sinvastatina, pravastatina.
Degradação do Colesterol
	A estrutura cíclica do colesterol não pode ser degradada até CO2. O núcleo esteróide é eliminado na forma de ácidos biliares ou de colesterol que são secretados na bile e excretados nas fezes. 
	Hormônios Esteróides
	O Colesterol é o precursor das cinco principais classes de hormônios esteróides: progestagênios, androgênios, estrogênios, glucocorticoides e mineralocorticoides. Estes hormônios regulam uma grande variedade de funções no organismo. 
	Progesterona, um progestagênio, está envolvido na gravidez. 
	Androgênios e estrogênios são necessários para o desenvolvimento de características sexuais secundárias masculinas e femininas, respectivamente. 
	Glucocorticóides são essenciais na resposta ao estresse, promovendo gluconeogênese e a degradação de proteínas e lipídios, enquanto que os mineralocorticóides, principalmente aldosterona, aumentam a reabsorção de sódio e a excreção de potássio e hidrogênio nos rins, aumentando a pressão e o volume sangüíneos.
	Estes hormônios são sintetizados nas gônadas (estrogênios, androgênios) ou no córtex das glândulas adrenais (gluco- e mineralocorticóides). As pequenas diferenças estruturais entre eles permitem que interajam com receptores específicos, desencadeiando respostas fisiológicas diferentes.
	A conversão de colesterol em hormônios esteróides envolve uma série de hidroxilações que ocorrem na membrana do retículo endoplasmático, mais especificamente no citocromo P450. Todas essas hidroxilações consomem NADPH e O2. Um oxigênio proveniente de O2 forma o grupo hidroxila no substrato e o outro forma água.
Lipoproteína
	As lipoproteínas plasmáticas são partículas de diferentes tamanhos e densidade. Além de triacilgliceróis, colesterol, fosfolipídios e proteínas (apolipoproteínas). Também transportam vitaminas lipossolúveis, tais como a vitamina A ea vitamina E. Algumas proteínas, tais como as apolipoproteínas B (apoB), estão embebidas na superfície da partícula enquanto outras, tais como a apoC, são somente fracamente ligadas e podem ser facilmente trocadas.
	As lipoproteínas mantêm solúveis os lipídeos (colesterol e triacilgliceróis) e fazem o transporte dessas substâncias entre os tecidos
	Elas são classificadas com bases ou em suas densidades. As principais classes de lipoproteínas são os quilomícrons, lipoproteínas de densidade muito baixa(VLDL), partículas remanescentes (densidade intermediária, IDL), lipoproteínas de baixa densidade (LDL) e as lipoproteínas de alta densidade (HDL). As VLDL e as partículas remanescentes são ricas em triacilgliceróis, enquanto as LDL são pobres em triacilgliceróis e ricas em colesterol. A densidade das partículas aumenta e o tamanho diminui, com redução do conteúdo de triacilgliceróis de quilomícrons (os mais leves) passando pelas VLDL, IDL, LDL até HDL (a mais pesada). A HDL contém diferentes apolipoproteínas, colesterol e fosfolipídios, mas relativamente pouco triacilglicerol.	
Cinco classes de lipoproteínas:
	1. Quilomícrons: Transportam os lipídeos absorvidos no tubo digestivo. São partículas grandes, presentes na circulação no período pós-prandial. São sintetizados pelas células epiteliais do intestino
	Lipase Lipoprotéica: Encontrada principalmente na parede dos capilares dos tecidos adiposo, cardíaco e muscular esquelético. A lipase lipoprotéica é ativada por apoC-II das lipoproteínas circulantes. A síntese e a transferência da enzima na superfície da célula é estimulada por insulina. Existem diferenças entre as isoenzimas nos diferentes tecidos. Ex:. Adipócitos - Km maior; Músculo - Km menor.
	2. VLDL (lipoproteina de densidade muito baixa): Sintetizada no fígado. Responsável pelo transporte de lipídeos do fígado para os tecidos periféricos.
	Na circulação o HDL transfere apo C e apo E, bem como ésteres de colesterol para a VLDL. Na circulação, pela ação da lipase lipoprotéica, os triacilgliceróis são hidrolisados. A VLDL é convertida a IDL (ou VLDL remanescente).
	3. IDL (lipoproteína de densidade intermediária)
	4. LDL (lipoproteína de densidade baixa): Formada pela hidrólise da IDL por lipases (lipase lipoprotéica)Transporta até as células o colesterol para síntese de hormônios esteróides e formação de membranas.
	2/3 da LDL plasmática é removida por receptores hepáticos. O fígado pode utilizar o 
colesterol para síntese de ácidos biliares, síntese de lipoproteínas (VLDL), síntese de hormônios esteróides.
	5. HDL (lipoproteína de alta densidade): É sintetizado no fígado e intestino. Sua formação é dependente da síntese e liberação da apo A-I.
	A HDL funciona como um reservatório de apo E (ligação ao receptor) e apo C-II (ativador da lipase lipoproteica). A HDL doa apo E e C-II para VLDL e quilomícrons auxiliando na sua hidrólise. A HDL faz o transporte reverso do colesterol. Remove o excesso de colesterol das células e transporta até o fígado para reutilização ou eliminação como sais biliares.
	Metabolismo da lipoproteína: A via de transporte de combustível está ligada ao metabolismo energético e ao ciclo alimentação jejum. No estado alimentado, os quilomícrons transportam os triacilgliceróis para a periferia, onde a lipoproteína lipase hidrolisa os triglicerídeos, liberando ácidos graxos para as células. Os quilomícrons remanescentes são metabolizados no fígado. No estado de jejum, a VLDL transporta combustível do fígado para os tecidos periféricos. Seus remanescentes também retornam ao fígado. As partículas remanescentes adquirem ésteres de colesterol adicionais da HDL em troca por triglicerídeos. A via do fluxo excedente é a via do metabolismo da LDL. Geradas dos remanescentes da via de transporte de combustível, ricas em colesterol. Captadas em resposta à diminuição da concentração intracelular de colesterol. 
INTEGRAÇÃO DO METABOLISMO
	metabolismo é constituido de vias metabólicas interligadas. 
ATP: moeda universal de energia. Gerado pela oxidação de combustíveis energéticos
NADPH: principal doador de elétrons nas biossínteses redutoras.
As vias centrais do metabolismo tem papeis anabólicos e catabólicos.
As vias de degradação são geralmente diferetes.
Regulação do metabolismo: regulação alostérica, modificação covalente, ajuste de niveis enzimaticos, compartimentalização, especialização metabolica dos órgãos.
	Os principais tecidos envolvidos no metabolismo energético é o SNC, fígado, tecido muscular esquelético e o adipócito.
fígado: é um órgão central que processa e distribui nutrientes. Transforma os nutrients da dieta em combustíveis e precursores requeridos por cada um dos tecidos, e os exporta através da corrente sanguinea, possui alta flexibilidade metabólica. 
	Metabolismo da G6F no fígado: 
	Metabolismo de AA no fígado:
	Metabolismo de Ac. Graxos no fígado: 
tecido adiposo: armazena e fornece acidos graxos: tecido aiposo branco: armazena grande quantidade de triacilglicerois em resposta à epinefrina e glucagon. Papel endócrino importante: sinaliza o estado das reservas de energia. Tecido adiposo marrom: especializado na termogenes, resultante da oxidação de acidos graxos na mitocondria desacoplada.
Músculo em contração: utiliza glicose, acidos graxos e corpos cetonicos como fonte de energia. Possui reservas de glicogenio e possui uma reserva de fosfocreatina (fosforila ADP em ATP). 
Cooperação metabólica entre músculo e fígado: extremamente musculos ativos usa glicogenio para gerar lactato na via glicolitica. Durante o processo, uma parte do lactato é transportado para o fígado e convertido a glicose pela via gliconeogenica. A glicose entra na corrente sanguine e retorna ao músculo para repor os niveis de glicogenio. ( glicose → lactato → glicose).
Metabolismo no encéfalo: utiliza glicose como fonte de energia, armazena muito pouco glicogenio, em jejum prolongado, adapsta-se à utilziação de corpos cetonicos. Não utiliza acidos graxos como fonte de energia.
	Homeostase metabólica: insulina e hormonios contra regulatorios.
Epinefrina: sinaliza atividade iminente
cortisol: sinaliza situações de estresse
glucagon: inaliza baixos niveis de glicose no sangue
insulina: sinaliza altos niveis de glicose no sangue.
	Pancreas: glandula endocrina.
insulina (celulas beta): hormonio peptideo composto por 51 AA em duas cadeias lgadas por pontos dissulfeto. A pro-insulina é clivada formando insulina e peptideosC dentro de vesiculas de armazenamento. 
Secreção de insunila:
- glicose: principal estimulo para a liberação de insulina.
- AA: induzem a secreção de insulina principalmente arginina.
- hormonios GI: peptideos intestinal secretina estimula a secreção de insulina.
- inibição da secreção: escassez de combustiveis e durante periodos de estresse (adrenalina)
glucagon (celulas alfa): peptideos de 29 AA, produzido nas celulas alfa das ilhotas de langerhans do pancreas, liberação estimulada por baixos niveis plasmáticos de glicose. Promove a formação do AMPc que leva a fosforilação de enzimas. Efeitos: degradação do glicogenio, lipideos (principalmente no fígado e tecido adiposo).
Secreção de glucagon:
- Glicemia baixa: principal estimulo para a liberação de glucagon, durante o jejum prolongado o glucagon previne a hipoglicemia.
- AA: estimulam a liberação de insulina e glucagon. O glucagon previne a hipoglicemia que seria causada por uma refeição proteica.
- Adrenalina: niveis elevados de adrenalina estimulam a liberação de glucagon.
- Inibição da secreção: secreção de glucagon diminui com o aumento da glicemia e da insulina no sangue.
É o principal hormonio contra-regulatorio da insulina, diminui em resposta a ingestão de carboidratos e aumenta durante o jejum. Promove a sintese de glicose mantendo sua disponibilidade (glicogenolise e gliconeogenese). Níveis aumentados de glucagon tambem estimulam a mobilização de ac. Graxos do tecido adiposo.
Adrenalina: produzida na medula supra renal, liberada por estimulos nervoso, exerciciofisico, hipoglicemia e exposição a baixas temperaturas. Receptores adrenergicos: encontrados no fígado, músculos e tecido adiposo.
somatistatina (celulas gama)
polipeptideo pancreatico (celulas pp ou f)
REGULAÇÃO INTEGRADA DO METABOLISMO
jejum: regulação metabolica: intensificação dos processos de degradação das reservas de glicogenio e gordura, visando obter energia e glicose para o cerebro. Estudos mostram que a concentração do glicogenio do figado diminui e permanece assim o resto do periodo de jejum. O glicogenio do musculo tambem sofre decrescimo. A glicemia permanece normal por cerca de 4 semanas. A degradação de glicogenio permite a manutenção da glicemia no inicio do jejum.
	Após esgotamento do glicogenio, começam a ser degradados triacilglicerois do tecido adiposo, a oxidação de triacilglicerois é acompanhada por aumento de corpos cetonicos no sangue. O indivíduo começa a perder peso, pois esta consumindo a reserva de gordura.
	Corpos cetonicos são acidos carboxilicos que quando ionizados liberam protons podendo causar acidose. Produzidos no figado, em pequenas quantidades por pessoas sadias. Em situações especiais, como o jejum prolongado e diabetes, corpos cetonicos são produzidos porque há um excesso de degradaçao de triacilglicerois ou falta de intermediarios do CK para oxidar todo acetilcoa formado.
	No jejum a quantidade de nitrogenio excretado na urina aumenta, portanto, aumento da degradação de proteinas corporais. Porque comeca a ser degradada proteinas se as reservas de gordura ainda não foram esgotadas? Porque o cerebro precisa de glicose, a glicose não pode ser sitetizada a partir de acidos graxos ou corpos cetonicos. Então deve ser sintetizada a partir aa glicogenicos. No jejum são consumidas grandes quantidade de proteinas endogenas por dia. O balanço nitrogenado passa a ser negativo. Ao final da 4 ou 6 semana de jejum, diminui a degradação de proteina/dia. A degradação de gorduras recomeça, pois o cerebro passa a utilizar corpos cetonicos para obter energia, não há alteração da capacidade mental.
	A grande produção de corpos cetonicos leva a acidose, com significativa redução do bicarbonato plasmatico. Após terem se esgotado as reservas de gordura, o inviduo volta a utilizar proteinas para obter energia. São degradadas as proteinas musculares e o indivíduo poderia chegar a obito.

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