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PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE MINAS GERAIS João Jardel Cardoso de Campos COLISÕES PERFEITAMENTE INELÁSTICAS Contagem, 2019 João Jardel Cardoso de Campos Colisões inelásticasRelatório referente à aula de quarta-feira dia 08 de maio de 2019, sobre o assunto colisões perfeitamente inelásticas, na disciplina de Laboratório de Física Geral I, no curso de Engenharia Elétrica na Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. Prof.: Euzimar Marcelo Leite. Contagem, 2019 Resumo Para a colisão ser inelástica, esta não pode ter a conservação de energia cinética, ou seja, a energia cinética inicial tem que ser diferente da final, na qual é possível perceber que houve transformação dela em outra energia qualquer, tendo apenas a conservação do momento linear. Nesta prática foi analisado o momento linear final e o inicial buscando encontrar os resultados mais próximos do esperado. SUMÁRIO 1. INTRODUÇÃO.......................................................................................................................05 2. DESENVOLVIMENTO.............................................................................................................06 2.1 Objetivos Gerais.................................................................................................................06 2.2 Objetos utilizados...............................................................................................................06 2.3 Prática................................................................................................................................08 3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES.......................................................................................09 4. REFERÊNCIAS........................................................................................................................10 INTRODUÇÃO Se, ao ocorrer uma colisão, não houver conservação da energia cinética, ela será denominada colisão inelástica. Nesse tipo de colisão, a energia pode ser transformada em outra forma, por exemplo, em energia térmica, ocasionando o aumento da temperatura dos objetos que colidiram. Dessa forma, apenas o momento linear é conservado. As colisões inelásticas podem ser classificadas de duas formas: perfeitamente inelásticas e parcialmente inelásticas. Quando ocorre a perda máxima de energia cinética. Após esse tipo de colisão, os objetos seguem unidos como se fossem um único corpo com massa igual à soma das massas antes do choque. Veja a figura: Antes da colisão Depois da colisão Figura 1 – Colisões inelásticas Após um choque perfeitamente inelástico, os dois objetos seguem juntos na mesma direção como se fossem um único objeto. Como citado anteriormente, nesse caso, ocorre apenas a conservação do momento linear. Podemos obter uma expressão para a velocidade final VF dos objetos. Veja as equações a seguir: Qi = Qf —> mA . VIA + mB . VIB = (mA + mB) VF Isolando VF, temos: VF = mA . VIA + mB . VIB mA + mB 2. DESENVOLVIMENTO 2.1 Objetivos Gerais Encontrar os valores do momento linear inicial e momento linear final e a energia cinética inicial e final a partir dos experimentos realizados na prática. 2.2 Objetos utilizados Para a realização deste experimento foram utilizados os seguintes itens; Um trilho de ar; Dois carrinhos; Uma turbina para fluxo de ar (compressor); Acessórios para simular os tipos de colisão; dispositivos com elásticos. Sensores digitais para medir o tempo de colisão; Balança analógica; Pesos para os carrinhos; Figura 2 – Trilho de ar Imagem 1 – Equipamento utilizado em sala de aula 2.3 Prática Na prática foram feitas 4 medidas diferentes, sendo que em cada uma delas fomos alterando as massas dos carrinhos e observando o tempo entre eles. Os dados obtidos estão contidos na imagem abaixo: Medida mA(Kg) mB(Kg) To(s) Tf(s) Vo(m/s) 1 0,2137 0,2004 0,1880 0,4210 0,5212 2 0,2537 0,2004 0,2010 0,4375 0,3206 3 0,2137 0,2404 0,3940 0,2487 0,1714 4 0,2243 0,2404 0,2780 0,3525 0,2162 Tabela 1 – Dados da prática Com estes dados obtidos do experimento podemos resolver as equações dadas e ver se o resultado estava dentro do esperado. Equações dadas: P(inicial)=Ma.Vo P(final)=(Ma+Mb).Vf Eco=Ma.Vo²/2 Ecf=(Ma=Mb).Vf²/2 Resultado esperado na ausência de força externa resultante: Po=Pf Ecf<Eco Resultados obtidos: Po(N.s) Pf(N.s) Eco(J) Ecf(J) 0,1113 0,0993 0,0290 0,0119 0,1237 0,1456 0,0344 0,0233 0,0531 0,0778 0,0667 0,0660 0,0791 0,1005 0,0130 0,0108 Tabela 2 – Resultados O resultado obtido na prática através dos cálculos realizados como mostrado na imagem acima foi encontrado dentro dos valores esperados e comprovados pelos resultados esperados na ausência de forças externas resultante. 3. CONCLUSÕES E RECOMENDAÇÕES Com os valores obtidos nas medições de tempo e velocidade, calculamos o momento linear antes da colisão e reparamos que P1= m1*v1, pois o planador está em repouso, então m2* v2 = 0. C om isso calculamos a energia cinética do sistema antes e depois da colisão através das formulas: Ec1 = antes => Ec1 = (1/2) *m1*v1 Ec2 = depois => Ec2 = ((m1+m2) /2) * v2 Os valores encontrados a partir da prática ficaram dentro do esperado, conforme demonstrado no gráfico elaborado no SciDAVis. 4. REFERÊNCIAS Caderno de atividades de Laboratório – DFQ - Departamento de Física e Química – Física I – Mecânica – Pontifícia Universidade Católica de Minas Gerais. 1° semestre de 2019. HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Geral. Fundamentos de física. 8 ed. LTC: Rio de Janeiro, RJ, 2008. vol. 1. p.27. Colisões elásticas e inelásticas. Mundo Educação. Disponível em <https://mundoeducacao.bol.uol.com.br/fisica/colisoes-elasticas-inelasticas.htm> Acesso dia 14 de maio de 2019.
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