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Metodologia Da Ginástica Geral

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METODOLOGIA DA GINÁSTICA 
 
 
 
 
Prof. Ms. Adriano Guilherme Schmaedecke Tonial 
 
 
 
 
 
 
Maceió – 2012. 
 
1. GÊNESE DA GINÁSTICA E CONCEITOS 
1.1 ETIMOLOGIA: 
• Ciência que estuda a formação ou distinção das palavras. 
• Ginástica é uma palavra de origem grega “GYMNADZIEN” que significa 
treinar, a arte de desenvolver o corpo nu, já que os gregos faziam nus a 
atividade física. 
 
DISCOBULO DE MIRON – 
SIMBOLO DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
1.2 ORIGENS: 
O homem começou a praticar os primeiros exercícios físicos obrigados 
pela sobrevivência. A medida em que se consolidaram as comunidades as 
necessidades de conquista e defesa deram origem à criação dos exercícios, 
cada povo tentando aprimorar-se nos exercícios físicos fundamentais aos 
apuros dos guerreiros. 
O CULTO AO CORPO E A ORIGEM DAS LUTAS 
 
 
1.3 ANTIGUIDADE: 
A cultura grega, foi a primeira a constatar que a ginástica tinha outras 
aplicações além da preparação de soldados, os esportes cujo conjunto de 
modalidades os gregos a definiram por ginástica que ocupou lugar 
preeminente em sua civilização. 
Depois do desenvolvimento que alcançaram entre os gregos, os 
exercícios físicos foram deixados de ser praticados por competição, com o 
aparecimento da civilização romana os espetáculos assumiram a afeição de 
lutas mortais entre gladiadores, contra feras ou simplesmente de homens 
indefesos, a ginástica sofreu uma transformação profunda. 
A GINÁSTICA COMO ESPETA-CULO: PÃO E CIRCO PARA OS 
ROMANOS 
 
 
1.4 IDADE MÉDIA: 
Os espetáculos sangrentos das arenas e circos desprestigiaram de tal 
maneira a pratica do esporte como competição, que mesmo depois da queda 
do império romano, os jovens continuaram a não demonstrar qualquer 
interesse pelos exercícios físicos. 
Esse desinteresse acentuou-se durante a idade média. As caças e os 
torneios, não eram considerados descentes para os esportes. Os exercícios 
físicos voltaram a ser praticados quase que exclusivamente nos exércitos, para 
a preparação de soldados. 
TREINAMEN-TO FÍSICO, A GINÁSTICA NA PREPARAÇÃO DOS 
EXÉRCITOS 
 
 
1.5 RENASCIMENTO: 
O interesse pelas civilizações antigas durante o renascimento, levou a 
redescoberta dos exercícios físicos, que tiveram tão importante papel na mais 
evoluída até então, de todas as culturas principalmente a grega. 
Os humanistas italianos do século XIV e XV, podem ser considerados 
precursores desta tão nova tendência que reconduzia aos exercícios físicos. 
 
 
 
MOVIMENTOS RELACIONADOS A SOCIABILIZAÇÃO: ATIVIDADE EM 
GRUPOS. 
 
 
• As escolas do renascimento fizeram da Educação Física uma parte 
importante do sistema educacional então vigorante e incluíram em seus 
programas: 
• Equitação; Corridas; 
• Saltos; Esgrima. 
• E diversos jogos com bola e outras modalidades esportivas, praticadas 
todos os dias pelos seus alunos e realizadas ao ar livre sem limitação de 
tempo. 
 
1.6 IDADE CONTEMPORÂNEA: 
Na Europa em meados do século XVIII, Jean Jacques Rosseau (1712-
1778) tem o seu nome ligado ao reaparecimento da cultura física como fator de 
educação. Em seu livro “Emile” (1762-Emílio), afirma “se deseja cultivar a 
inteligência de seu aluno, cultiva as forças que devem regê-la. Exercite seu 
corpo continuamente. Faça-o forte e são, para que possa fazê-lo inteligente e 
racional. Deixe-o sempre em movimento. Deixe-o trabalhar, correr, gritar. 
Deixe-o Ser homem de vigor e pronto, será racional”. 
Nesta época na Europa despertou o interesse pela ginástica em torno da 
qual se criaram as principais escolas. 
 
1.7 CONCEITOS DE GINÁSTICA: 
A Ginástica pode ser conceituada como um meio da Educação Física, 
que consiste na execução de movimentos naturais ou adaptados 
harmoniosamente combinados e executados de acordo com um plano 
sistemático e progressivo para desenvolver todas as massas musculares e 
funcionais, e aperfeiçoar a função psicomotriz paralelamente as demais 
funções do organismo cumprindo as funções da Educação Física. 
A função faz o órgão ir ao trabalho das articulações e dos músculos que 
favorecem o desenvolvimento de uma base sólida. Para desenvolver uma 
estrutura neuromotriz é indispensável criar bases e isso só é conseguido, 
iniciando-se a prática da ginástica desde a primeira infância por que o processo 
de crescimento e desenvolvimento está indeterminado por fatores de ordem 
genética e ambiental que levam a criança no decorrer do tempo a uma série de 
transformações fisiológicas, psicológicas e sócio-culturais. 
 
1.8 OUTROS CONCEITOS: 
Para os gregos a ginástica denotava uma preocupação de ordem 
médica. Platão assim a define: “A GINÁSTICA tem por objetivo regular a 
assimilação e desassimilação e obter a simetria fisiológica da vida orgânica, da 
qual a saúde a força e outros bens físicos”. Dois séculos depois de Platão, a 
ginástica não possuía mais aquele sentido grego tão abrangente, mas a 
abordagem médica era ainda preponderante. 
Renascimento: Em “De Arte Ginástica” (MERCULARE) um médico 
renascentista conceituou ginástica como “a capacidade de prever o efeito dos 
exercícios corporais e de conhecer a sua execução prática a fim de obter e 
conservar a saúde e o bem estar”. 
 
1.9 EVOLUÇÃO DA GINÁSTICA 
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas e não 
competitivas e envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de 
força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento 
físico e mental. 
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios, incluindo 
habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a 
executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, 
os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos 
chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. 
A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar no 
final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jaques Rousseau, do 
posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn de 
movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força e da escola sueca, de 
Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do 
esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora 
subdividida. 
Anos mais tarde, a Federação Internacional de Ginástica foi fundada, 
para regulamentar, sistematizar e organizar todas as suas ramificações 
surgidas posteriormente. Já as práticas não competitivas, popularizaram-se e 
difundiram-se pelo mundo de diferentes formas e com diversas finalidades e 
praticantes. 
 
1.10 ETIMOLOGIA E SIGNIFICADO 
O termo ginástica originou-se do grego gymnádzein, que tem por 
tradução aproximada "treinar" e, em sentido literal, significa "exercitar-se nu", a 
forma como os Gregos praticavam os exercícios. Seu sentido advém da ideia 
primeira, que é a prática milenar de exercícios físicos metódicos, ao contrário 
da ginástica surgida como modalidade esportiva. 
A denominação ginástica, foi ainda inicialmente utilizada como referência 
aos variados tipos de atividade física sistematizados, cujos fins variavam de 
atividades para a sobrevivência, como na pré-história, aos jogos, ou à 
preparação militar, para o atletismo e as lutas. 
A ginástica é a ciência racional de nossos movimentos, de suas relações 
com nossos sentidos, inteligência, sentimentos e costumes, e o completo 
desenvolvimento de nossas faculdades. É a ciência do movimento racional, 
sujeito a uma disciplina e a um fim prático. (Amoros). 
Na Grécia Antiga, a ginástica era praticada nas chamadas palestras e 
nos ginásios,junto a filósofos e artistas, que esculpiam com perfeição o corpo 
harmônico dos atletas. Na imagem, cópia romana em mármore do original 
Apoxyomenos, em bronze, de Lisspo. O nome significa "aquele que esfrega", e 
ilustra o preparo para a atividade física esfregando óleo sobre o corpo nu. 
 
Como prática esportiva, a ginástica teve sua oficialização e 
regulamentação tardiamente, se comparada a seu surgimento enquanto mera 
condição de prática metódica de exercícios físicos, já encontrados por volta de 
2 600 a.C., nas civilizações da China, da Índia e do Egito, onde valorizava-se o 
equilíbrio, a força, a flexibilidade e a resistência, utilizando, inclusive de 
materiais de apoio, como pesos e lanças. Este conceito começou a 
desenvolver-se pela prática grega, que o levou através do Helenismo e do 
Império Romano. 
Foram os gregos os responsáveis pelo surgimento das primeiras escolas 
destinadas à preparação de atletas para exibições ginásticas em público e nos 
ginásios. Seu estilo nascia da busca pelo corpo são, mente sã e do ideal da 
beleza humana, expressado em obras de arte deste período. 
Definida por Platão e Aristóteles, era uma prática que salientava a 
beleza através dos movimentos corporais. Foi ainda na Grécia Antiga, que a 
ginástica adquiriu seu status de Educação Física, pois esta desempenhava 
papel fundamental no sistema educativo grego para o equilíbrio harmônico 
entre as aptidões físicas e intelectuais. Já em Esparta, na mesma época, este 
conceito servia unicamente ao propósito militar, treinando as crianças desde os 
sete anos de idade para o combate. 
Os filósofos reuniam-se para discutir sobre a união corpo e mente. 
Apresentada à Roma, este conceito esportivo atingiu fins estritamente 
militares, para os jovens acima dos quatorze anos, e adquiriu um novo nome, o 
de ginástica higiênica. Aplicada nas termas, já que os romanos viam o culto 
físico como algo satânico e, em nome de Deus e da moral, decretaram o fim 
dos Jogos Olímpicos Antigos. 
Jogos Olímpicos Antigos ( Início Grécia 776 a.c.). Teodósio I estinguiu 
em 393 d.c. Nos quais estava inserida a ginástica enquanto festividade e 
preparação. No entanto, parte do povo manteve o culto ao corpo e a Educação 
Física como práticas secretas. 
 
1.11 IDADE MÉDIA 
Na Idade Média, a ginástica perdeu sua importância devido a rejeição do 
culto ao físico e à beleza do homem, ressurgindo somente na fase 
renascentista, influenciada pela redescoberta dos valores gregos, aparecendo 
assim nos teatros de rua, que motivavam os espectadores a praticarem em 
grupo as atividades físicas. Estruturalmente, ressurgiu o termo ginástica 
higiênica, voltada para a prática do exercício apenas direcionada para a 
manutenção da saúde do indivíduo. 
Por volta do século XVIII, recuperou-se e desenvolveu-se conceituada 
em duas linhas, como expressão corporal e como exercício militar, após a 
publicação de Émile, livro do pedagogo Jean Jacques Rousseau, que defensor 
da aprendizagem indutiva, definiu: 
“ O exercício tanto torna o homem saudável como sábio e justo (...) 
quanto maior sua atividade física, maior sua aprendizagem.” 
Desse momento em diante, inúmeros Educadores voltaram-se para a 
prática esportiva, na busca de uma melhor elaboração de métodos 
especializados e escolas de educação física. 
Destacamos o Espanhol Francisco Amoros: Que desenvolveu um 
estudo voltado para a resistência física; 
O alemão Freidrich Ludwig Jahn: que desenvolveu aparelhos e deu 
início a sistematização da ginástica artística; 
O sueco Pehr Henrik Ling: que iniciou a separação da ginástica em 
categorias, como a de fins militares e a para a formação; 
O dinamarquês Niels Bukh: que desenvolveu vestimentas, novas formas 
de toque na prática coletiva e envolveu o conceito, assim como Jahn, com a 
política. 
Com a evolução da Educação Física, a ginástica especializou-se, de 
acordo com as finalidades com que é praticada ou então em correspondência 
com os movimentos que a compõem. 
Enquanto modalidade esportiva, não parou de se desenvolver. Dentre as 
provas esportivas dos Jogos Olímpicos, é uma das mais antigas. Por isso e por 
seu desenvolvimento, sua história é constantemente confundida com a de sua 
primeira ramificação, a artística, o que não fere suas individualidades. 
Fora das escolas e dos ginásios, a ginástica conquistou espaço por 
desempenhar função na sociedade industrial, apresentado-se capaz de corrigir 
os vícios da postura acarretados pelos esforços e repetições físicas no 
ambiente de trabalho. 
Tal capacidade mostrava sua vinculação com a medicina e isso lhe 
rendeu status entre os adeptos e estudiosos dessas questões, adquirindo 
então uma nova ramificação em sua história evolutiva. 
Durante o século XIX, a ginástica passou a refletir apenas o significado 
de prática esportiva moderna, deixando para trás a preparação militar e a 
preparação para e junto a outras atividades, como o atletismo praticado nos 
Jogos Olímpicos antigos. 
Nesta época, surgiram e aprimoraram-se as escolas inglesa, alemã, 
sueca e francesa. Exceto a inglesa, destinada unicamente a elaboração de 
jogos e a atividade atlética 
 
A GINÁTICA E SUAS VARIAÇÕES 
• GINÁTICA GERAL; 
• GINÁSTICA DE APRESNTAÇÃO; 
• GINÁSTICA ACROBÁTICA; 
• GINÁSTICA CURATIVA; 
• GINÁSTICA PREVENTIVA; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Ginástica Rítmica; 
Aparelhos: 
- Corda; 
- Arco; 
- Maças; 
- Fita 
 
 
• Ginástica Artística; 
 
Aparelhos Masculinos: 
- Solo; 
- Cavalo; 
- Argolas; 
- Salto; 
- Paralelas; 
- Barra; 
 
 
 
 
 
 
Aparelhos Femininos: 
- Salto; 
- Paralelas Assimétricas; 
- Trave; 
- Solo; 
 
Ginástica de Trampolim 
Provas masculinas e femininas: 
- Trampolim individual; 
- Trampolim sincronizado; 
- Duplo Mini-Trampolim; 
- Tumbling.; 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
2. POSTURA E POSIÇÕES ANATÔMICAS 
2.1 EVOLUÇÃO DA ESPÉCIE 
 Pré – História; 
 Antiguidade; 
 Idade Média; 
 Idade Moderna; 
 Idade Contemporânea; 
 
 Atividade física sobrevivência humana auto defesa; 
 Movimento continuado e repetitivo desenvolve órgãos e aperfeiçoa 
funções; 
 O exercício era sistematizado de forma rudimentar; 
 A ginástica representada pelo movimento natural; 
 Principais atividades realizadas: 
 * Marchar * Trepar * Correr 
 * Saltar * Lançar * Atacar 
 * Defender * Transportar. 
 Na antiguidade (principalmente no Oriente) 
 Os exercícios se sobressaem das mais variadas formas: 
• Diferentes tipos de lutas * Hipismo 
• Exercícios utilitários * Arco e Flecha 
• Formação p\ guerra * Rituais Religiosos 
• Remo * Dança * Jogos 
• Ideal para beleza humana: Grécia > Saúde e vigor 
• O exercício c\ educação corporal: Atenas, Esparta 
• O exercício como formador do espírito e da moral. 
2.2 Na Idade Média 
 Período inexpressivo para a educação do movimento: 
 Decadência romana; 
 Fim dos Jogos Olímpicos; 
 Guerras; 
 Cruzadas: empreendidas pelas igrejas. 
 Ideologia da igreja > abandono do trabalho corporal; 
 O exercício > formação militar; 
 A esgrima e a equitação – atividades da nobreza; 
 Outras atividades: arco e flecha, caça e pesca, escalada,saltos, lutas, 
marcha, corrida, pelota. 
2.3 Na Idade Moderna 
 Os exercícios ganham destaque novamente; 
 Centro cultural antes Grêcia > agora Italia; 
 O exercício é muito valorizado como agente educador; 
 Surgimento do movimento de sistematização da ginástica; 
2.4 Na Idade Contemporânea 
 Até 1.800, os execícios se apresentavam sobre as formas de: 
 Lutas; 
 Danças; 
 Jogos populares; 
 Atletismo; 
 Ginástica atual > início do século XIX; 
 Surgimento das Escolas ou Métodos Ginásticos; 
 
 
 
3. POSIÇÃO ANATÔMICA: 
 
 O corpo está numa postura ereta ou em pé, com os braços ao lado 
do tronco e as palmas voltadas para a frente. A cabeça e pés também estão 
apontados para frente. 
 
3.1 CURVATURAS DA COLUNA VERTEBRAL 
 Uma boa postura é a atitude 
que uma pessoa assume utilizando a 
menor quantidade de esforço 
muscular e, ao mesmo tempo, 
protegendo as estruturas de suporte 
contra traumas. Manter posturas 
erradas por tempo prolongado pode 
acarretar alterações posturais 
ocasionando enrijecimento das 
articulações vertebrais e 
encurtamento dos músculos. 
 
 
 
3.2 LORDOSE 
 É o aumento anormal da 
curva lombar levando a uma 
acentuação da lordose lombar 
normal (hiperlordose). Os 
músculos abdominais fracos e 
um abdome protuberante são 
fatores de risco. 
Caracteristicamente, a dor nas 
costas em pessoas com 
aumento da lordose lombar 
ocorre durante as atividades 
que envolvem a extensão da 
coluna lombar, tal como o ficar 
em pé por muito tempo. 
 
 
3.3 CIFOSE 
 É definida como um aumento 
anormal da concavidade posterior da 
coluna vertebral, sendo as causas 
mais importantes dessa deformidade, 
a má postura e o condicionamento 
físico insuficiente. Doenças como 
espondilite e a osteoporose senil 
também ocasionam esse tipo de 
deformidade. 
 
 
 
 
3.4 ESCOLIOSE 
 É a curvatura lateral da coluna 
vertebral. A progressão da curvatura 
na escoliose depende, em grande 
parte, da idade que ela inicia e da 
magnitude do ângulo da curvatura 
durante o período de crescimento na 
adolescência, período este onde a 
progressão do aumento da curvatura 
ocorre numa velocidade maior. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
4. PRINCIPAIS ESCOLAS GINÁSTICAS 
 
“Um corpo débil enfraquece a alma” Jean Jaques Rousseau. 
 
4.1 OS SISTEMAS GINÁSTICOS EUROPEUS 
 A Ginástica privilegiou em suas sistematizações o conhecimento 
científico, localizado, sobretudo, na Anatomia, Fisiologia, Higiene e Mecânica, 
fazendo alguma alusão à Filosofia, à Música e ao Canto. 
 Esta forte vinculação com o universo científico é que foi permitindo 
sua inserção no discurso do poder, juntamente com a compreensão de ser ela 
técnica capaz de contribuir para a incorporação de alguns cuidados de si. 
 A Ginástica destaca-se pelo seu caráter ordenativo, disciplinador e 
metódico. Como decorrência de sua prática sistemática, adquire-se e preserva-
se a saúde, compreendida já como conquista e responsabilidade individual. 
 Esta era a opinião de médicos e pedagogos que, ao afirmarem que 
a Ginástica, acentuavam as críticas aos “excessos do corpo” vividos por 
acrobatas e funâmbulos. 
 Abarcando uma enorme gama de práticas corporais, o termo 
Ginástica, pertencente ao gênero feminino, de designação feminina e que 
historicamente se constrói a partir de atributos culturalmente definidos como 
masculinos: força, agilidade, virilidade, energia/têmpera de caráter, entre 
outros, passa a compreender diferentes práticas corporais. 
 São exercícios militares de preparação para a guerra, são jogos 
populares ou da nobreza, acrobacias, saltos, corridas, equitação, esgrima, 
danças e canto. 
 Os Sistemas Ginásticos Europeus foram, portanto, um primeiro 
esboço deste esforço e o lugar de onde partiram as teorias da hoje 
denominada Educação Física no Ocidente. Balizaram o pensamento moderno 
em torno das práticas corporais que se construíram fora do mundo do trabalho, 
trazendo a idéia de saúde, vigor, energia e moral; coladas à sua aplicação, 
podendo ser pensados como conjunto sistematizado, pela ciência e pela 
técnica, do que ocorreu em diferentes países ao longo do século XIX, 
especialmente na Alemanha, Suécia e França. 
 E é somente a partir da constatação da cientificidade da Ginástica 
que a burguesia, no século XIX, inicia um lento processo de tentativa de 
diferenciar sua aplicação entre os militares e a população civil. 
 
 
 
PRINCIPAIS LINHAS DOUTRINÁRIAS 
 
4.2 LINHA DOUTRINÁRIA FRANCESA. 
 Início do século XVIII. Surge com Amoros (Dom Francisco Amoros 
y Ondeano), que define Ginástica como “A ciência provada de nossos 
movimentos, de suas relações com os nossos sentidos, inteligência, 
sentimentos, costumes e o desenvolvimento de todas as nossas faculdades“. 
Amoros admite quatro tipos de ginástica: civil e industrial, militar, médica e a 
finástica cênica ou funambulesca. 
 O Brasil quando de sua independência teve que optar por um país 
que ensinasse a formar a sua força militar. 
 Foi realizado convênio com a França que nos enviou uma missão composta de 
oficiais e que implantou a organização militar em nosso país, por acharem que 
o francês teria certa segurança com o nosso povo. 
 Com essa missão veio a parte de Educação Física, que naquela 
ocasião era o Método Francês, adotado em todo aquele país. “Regulamento 
Geral do Método Francês”. Esse método foi implantado, inicialmente em 
nossas escolas militares, e mais tarde também nas organizações civis. 
 Apesar de que os imigrantes e as organizações estrangeiras aqui 
existentes passariam suas sociedades onde praticavam a ginástica (Educação 
Física). 
 Adotado em seus países de origens, como por exemplo, os 
alemães com a sociedade-1888, e italianos com a sociedade Dopolavoro 
(Depois do Trabalho), o Método Sueco, que também possuía adeptos no Brasil. 
O Método Francês foi adotado pelas escolas de Educação Física do nosso 
país, inicialmente no Rio de Janeiro, depois em São Paulo, outras escolas que 
foram se criando em nosso país, quando o professor Augusto Listello nos 
trouxe a ginástica esportiva generalizada num curso realizado em Santos. 
 Foi uma revolução, e houve educadores que ocupavam cargos 
importantes em seus Estados que não queriam aceitar o método Francês como 
novo método. Mais tarde, diante dos fatos, todos aceitaram, e hoje cada um 
adota o seu método. 
 Mas naquele tempo o método francês preencheu a nossa lacuna e 
foi muito difundido e apreciado. Para as escolas era o método ideal. 
Autores que contribuíram para a composição do Método Francês: 
Rabelais: Com o Gargantua – atleta excepcional – saltava, lançava, corria, 
etc... 
Amoros: Formou 15 séries de ginástica – entre elas, correr, lutar, nadar, etc... 
De Démeny: Pesquisando entre outros países deixou dois livros, um deles: - 
Mecanismo e Educação dos Movimentos. (carinho todo especial à Educação 
Física Feminina). 
Hébert: Oficial da Marinha - método Natural. Iniciou com os fuzileiros, 
movimentos em paralelas, sempre contínuos: - marcha, corrida, salto, luta, 
etc... 
Regulamento geral em 1927 – pela escola Joinville Lê Point. 
 
A) Bases Fisiológicas: 
Infância: Desenvolvimento harmonioso do corpo. 
Adulta: Manter e melhorar os órgãos. Coração, respiração. 
Madura: conservação. 
 
O Regulamento: 
1. Educação Física elementar – 4 a 13 anos. 
2. Educação Física Secundária – 13 aos 18 anos. 
3. Educação física superior – 18 a 35 anos. 
4. Educação Física feminina. 
5. Adaptações profissionais. 
6. Ginástica conservação – idade madura. 
7. Observação:Não há rigidez nas idades. 
 
B) Bases Pedagógicas: 
A Educação Física é um conjunto de exercícios cuja prática racional e metódica 
é capaz de fazer com que o homem atinja o mais alto grau de aperfeiçoamento 
físico, compatível com a sua natureza. Aprender a explorar suas capacidades. 
 
C) Formas de trabalho: 
a) Jogos: São movimentos instintivos que todo Ser é levado a executar 
quando impulsionado pela necessidade do exercício. Constitui a forma de 
ginástica mais adequada para a vida escolar. Pequenos jogos. 
b) Flexionamentos: Movimentos com efeitos corretivos e localizados em cada 
uma das articulações e dos músculos que a comandam. 
c) Educativos. São partes essenciais das aplicações que já foram preparadas 
pelos flexionamentos. 
d) Aplicações: Sete famílias: marchar, correr, trepar, lançar, atacar, defender-
se, transportar, saltar, e mais a natação. 
e) Esportes individuais: São exercícios em que colocamos em jogo 
qualidades físicas como: velocidade, força e resistência. As disputas se fazem 
individualmente. Condenava a especialização-prematura, pois acarreta 
desequilíbrio orgânico. Dificuldades diversas, esportes ao mesmo tempo – 
velocidade contrapõe à resistência. 
f) Esportes coletivos: Indicados para os adultos, normalmente desenvolvidos. 
O basquete, futebol, além de vencer o adversário, fisicamente, há parte moral 
do conjunto. É o coroamento da Educação Física. 
 
4.3 LINHA DOUTRINÁRIA SUECA. 
 O idealizador do sistema sueco de ginástica foi Per Henrik Ling, 
que nasceu na cidade de Lyunga em 1776, perdeu o pai aos 4 anos e aos 13 
anos a mãe. Sua Infância e adolescência não foram felizes. Em 1792 foi 
dispensado do Colégio de Wexjo por não aceitar a disciplina rígida do 
estabelecimento (a partir daí já começa a despertar algumas ideias com 
relação a métodos), matriculou-se na Universidade de Lund e mais tarde na de 
Upsala. Toda a sua carga intelectual esta fundamentada em autores 
dinamarqueses e alemães. 
 
A) Característica do Antigo Sistema Sueco: 
 GINÁSTICA PEDAGÓGICO OU EDUCATIVA: aplicável às pessoas com 
o objetivo de assegurar a saúde, evitar a instalação de vícios e defeitos 
posturais e enfermidades, desenvolvendo normalmente o indivíduo. 
 GINÁSTICA MILITAR: baseada na parte pedagógica, à qual se 
acrescentam os exercícios caracteristicamente militares como o tiro e a 
esgrima, objetiva preparar o guerreiro para colocar fora de combate o 
adversário. 
 GINÁSTICA MÉDICA OU ORTOPÉDICA: ainda baseada na primeira, 
visa por intermédio de certos movimentos especiais para cada caso, 
eliminar vícios ou defeitos posturais e curar certas enfermidades. 
 GINÁSTICA ESTÉTICA: também aproveitando os movimentos da 
ginástica pedagógica, procura desenvolver harmonicamente o 
organismo, completada as atividades que emprestam graça e beleza ao 
corpo, como dança e certos movimentos suaves. 
 
B) Segundo a concepção fundamental, os movimentos podem ser 
classificados sob três aspectos: 
Pelos seus efeitos sobre o desenvolvimento normal dos órgãos; 
Pelos seus efeitos corretivos; 
Pelo grau de dificuldade (da simplicidade à complexidade). 
 
C) Evolução do Método Sueco 
 Hjalmar, filho de Ling (1820 – 1886) foi considerado pai da 
Ginástica Escolar Sueca (pedagógica ou educativa), por ter continuado o 
trabalho do pai. 
 Com esse movimento a ginástica escolar ou higiênica, disseminou-
se pelas escolas da Suécia, com o apoio de Ellin Falk (1872 – 1942) inspetora 
de Ginástica das Escolas Elementares de Estocolmo, criadora dos “Exercícios 
em forma de jogos ginásticos”. 
 Graças ao Major J. G. Thulin, foi quebrada a rigidez disciplinar do 
tradicional método Sueco sendo introduzido com êxito os “contos animados” 
bem aceito pelas crianças. 
 Mudança essa que significa muito, pois passou de uma concepção 
puramente anátomo-fisiológica para uma concepção psicológica e social. 
 
OS OBJETIVOS A SEREM ALCANÇADOS PELA GINÁSTICA SUECA 
PODEM SER RESUMIDOS EM CINCO ITENS: 
 Manter e se possível, melhorar a mobilidade normal das 
articulações e a capacidade funcional dos músculos; 
 Criar o gosto por uma boa atitude física e estética; 
 Atender às imposições da vida real e levar à prática de um método 
econômico de movimento e repouso, por intermédio de exercícios adequados; 
 Do desenvolvimento individual e formação do caráter, assegurar o 
equilíbrio mental; 
 O gosto pela vida e a alegria do trabalho, dando aos exercícios um 
conteúdo de interesse e utilidade, de maneira a torná-los estimuladores e 
suscitadores de prazer. 
 
4.4 LINHA DOUTRINÁRIA ALEMÃ\ METODO NATURAL AUSTRIACO. 
 
Origens Históricas: 
 A população era unida apenas por tradições comuns a um mesmo 
futuro, e onde as nacionalidades conservavam suas individualidades. Exceto o 
exército e algumas instituições privadas. 
 Apesar das notáveis obras do grande pedagogo Tcheco Coménius, 
pouco se ocupou da Educação Física de sua juventude. 
 Em 1825 a 1853 foi fundado a Associação Acadêmica de Ginástica 
em Viena, o Dr. Melicher abriu o primeiro instituto ortopédico. 
 Em 1869 os exercícios físicos tornaram-se obrigatórios. 
 Já em 1870 inaugurou-se na Universidade de Viena o curso para a 
formação dos alunos de Ginástica, a fim de formarem em dois anos 
professores de Ginástica. 
 1883 a 1889 foi introduzida, obrigatoriamente no ensino secundário 
Austríaco. 1890 organizado exercícios físicos ao ar livre. 1910 o ministro do 
ensino, designou uma comissão, a fim de fazer pesquisas sobre Educação 
Física e propôs a reforma dos programas e da formação dos professores. 
 
 LINHA DOUTRINÁRIA ALEMÃ 
 Johann Bernhard BASEDOW (1723-1790), é considerado o 
precursor da linha doutrinária alemã; 
 Gust Must, é o pai da ginástica pedagógica moderna, suas 
principais obras: A ginástica para a juventude e ginástica para os filhos da 
pátria; 
 Gust Must estabeleceu um grupo de oito atividades: saltos, 
marchas, arremessos, lutas, trepar, equilibrismo, levantar e transportar e 
exercícios de ordem (escola de soldados); 
 Friedrich-Ludwuig Jahn, fundador da ginástica patriótica, substitui a 
palavra “gymnastik” por “Turnkunst” = torneio. O movimento ginástico tinha um 
fundo patriótico. 
Adolph Spiess, dedicou a sua vida a causa da Educação Física. Instituiu os 
aparelhos para a prática da ginástica, introduziu alterações fundamentais, 
ressaltando o valor pedagógico dos exercícios físicos e atribuindo à recreação 
papel preponderante na educação moral e social; 
 
 SISTEMÁTICAS FUNDAMENTAIS PARA A PRÁTICA DA GINÁSTICA: 
SEGUNDO SPIESS: 
 A ginástica deve ser reconhecida e tratada com o mesmo grau de 
importância que qualquer outra matéria escolar. Os alunos dever receber graus 
de acordo com o seu trabalho em ginástica. 
 Um período por dia deve ser destinado ao trabalho em ginástica. 
Deverá ser estabelecido um sistema especial para moças. O material de 
ginástica deve ser graduado de acordo com as diferentes idades e sexo. 
 Um ginásio e uma praça de desportos devem fazer parte de cada 
escola. 
 
Crítica ao sistema de Spiess: 
 O sistema não passava de um conjunto de exercícios dispostos 
com pouco critério e selecionados arbitrariamente. Pouco desenvolvimento 
científico; 
 
4.5 ESCOLA INGLESA. 
 Esta Escola não se orienta no campo ginástico, mas apresenta 
suas contribuições posteriormente, no período das influências recíprocas e 
universalização de conceitos. Satisfaz suas necessidades sobre a base dos 
jogos, a atividade atlética e o esporte. Tem como principal representante 
Thomas Arnold (1795-1842). 
 
4.6 MÉTODO CALISTÊNICO. 
 Calistenia é palavra de origem grega.É um sistema ginástico que 
apresenta como características a predominância de formas analíticas, a divisão 
dos exercícios em oito grupos, a associação da música ao ritmo dos 
movimentos, a predominância dos movimentos sobre as posições e exercícios 
a mão livre e com pequenos aparelhos (halteres, bastões, maças, etc.). 
Origens e evolução 
 Em 1828 Catherine Beecher contribuiu e fundou o “Hartford 
Female Seminary” em Connectticut. A escola logo se converteu na mais 
famosa instituição feminina de educação superior para mulheres nos Estados 
Unidos e sua fundadora a principal líder no movimento de educação feminina. 
A idéia de Miss Beecher era de que a Educação Física e a moral tinham igual 
importância que a intelectual. 
 Os exercícios consistiam em simples movimentos acompanhados 
de música. Quando o interesse pela Educação Física em geral voltou, Miss 
Beecher, escreveu seu livro “Psicologia e calistenia”, onde aconselhava o uso 
destas duas matérias na escola. 
Objetivos: 
 Higiênicos: saúde e correta postura corporal. 
 Educativos: maior controle neuro-muscular, melhor eficiência mecânica, 
incluindo equilíbrio e destreza. Promover a graça e a força corporal por 
meio de exercícios musculares. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5. PRINCIPAIS CLASSIFICAÇÕES DOS EXERCÍCIOS FÍSICOS 
 
I – GENERALIDADES: 
 Os exercícios físicos de um modo geral, têm sido objeto de 
distintas classificações, segundo o ponto de vista em que se coloca o 
respectivo autor, considerando o interesse que o possa dominar ou a finalidade 
que objetiva. 
 Cada um de nós poderá organizar uma classificação própria dos 
exercícios físicos em relação a determinado fim, e, deste modo, reuni-los do 
ponto de vista estético, utilitário, etc, ou segundo as qualidades de força, 
destreza, flexibilidade, etc.; que desenvolvem podem ainda os exercícios 
físicos ser grupados de acordo com as sinergias musculares interessadas, ou 
famílias consoante o tipo de atividade 
 
II – CLASSIFICAÇÃO DOS EXERCÍCIOS DE UM MODO GERAL 
A – Natureza: Primeiramente poderemos dividir os exercícios, segundo a sua 
natureza, em dois grandes grupos: Naturais e Artificiais . 
 Os primeiros traduzem a atividade a que o homem é levado na sua 
vida habitual, isto é, exercícios que não estão efetivamente concebidos e cuja 
execução não obedece a uma forma rigorosa, pré-estabelecida; os últimos são 
justamente os exercícios construídos pelo homem e que devem ser executados 
seguindo a forma traçada, conforme o modelo estabelecido. 
 
B - Valências Físicas: As valências Físicas podem ser sintetizadas em quatro 
grupos representados pela força, resistência, equilíbrio e destreza; a destreza 
compreende a velocidade, a agilidade e a habilidade. Os exercícios físicos 
estão classificados como geradores de força, resistência, destreza (Velocidade 
e agilidade) e equilíbrio. 
 
C – Esforço: Relativamente ao esforço despendido na sua prática, isto é, ao 
consumo de energia, podem os exercícios físicos ser grupados em suaves ou 
fracos e intensos ou fortes, havendo entre eles uma escala de geração, que 
admitiria um termo médio. 
Exercícios – suaves ou fracos\ de intensidade média\ intensos ou fortes. 
 
D - Ação: Os exercícios físicos podem atuar principalmente sobre 
determinadas sinergias musculares e, neste caso, são ditos de ação localizada 
ou analítica, ou podem ter ação generalizada sobre o organismo, chamados de 
sintéticos. 
Exercícios de ação – localizada – analíticos - generalizada – sintéticos. 
 
E - Coordenação Neuro-muscular: As coordenações neuro-musculares são 
estimuladas, são estimuladas, desenvolvidas, aperfeiçoadas por intermédio de 
exercícios físicos que estabeleçam conexões psico-somáticas cada vez mais 
importantes e, assim, os exercícios poderiam ser classificados em simples ou 
fáceis e complexos ou difíceis , conforme o grau de coordenação neuro-
muscular exigido para a sua execução. 
Exercícios de coordenação neuro-muscular – complexa ou difícil - simples ou 
fácil. 
 
F - Valores bio-psico-sociais: Há exercícios que se apresentam, conforme a 
sua duração, intensidade, complexidade, condições ambientais, etc., com 
expressão positiva sob o ponto de vista bio-psico-social, enquanto outros 
poderão se apresentar como expressão negativa, sob o mesmo ponto de vista. 
Assim, determinada atividade física pode beneficiar fisicamente o indivíduo ou 
pode prejudica-lo, pode ser-lhe agradável ou desagradável, e, finalmente, pode 
sublimar os seus instintos de agressão ou exalta-los. 
Exercícios de valores bio-psico-sociais – negativos\ positivos. 
 
III – ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES ESPECIAIS DOS EXERCÍCIOS 
 Doutor Bicudo de Castro, classificou os exercícios físicos em: 
1) MIOGÊNICOS: são exercícios de ação exclusivamente muscular, que 
objetivaria o desenvolvimento do músculo, os aumentos de sua tonicidade. Ex. 
os exercícios que constituem as séries usadas em halterofilismo 
2) PNEUMOGÊNICOS: são exercícios que atuam fundamentalmente sobre a função 
respiratória, classificando-se aqui os exercícios de velocidade a custa dos membros 
inferiores, entre os quais a corrida como principal; é preciso fazer restrição aos 
chamados exercícios respiratórios, porque na realidade, não atuam sobre a função 
respiratória , sendo exclusivamente miogênicos. 
3) NEUROGÊNICOS: São exercícios que solicitam o sistema nervoso e cuja 
realização obrigasse o praticante a um esforço mental; os exercícios 
assimétricos do “método francês” seriam neurogênicos por excelência. 
 4) EXERCÍCIOS DE DESGASTE: São aqueles que consomem as energias de 
reserva do praticante, desgastando-o. Todos os exercícios intensos, de duração 
prolongada, se transformariam evidentemente em exercícios de desgaste. 
 
 
 
6. FUNÇÃO DA GINÁSTICA NA ESCOLA 
 
 Educação Física Isolada do contexto, que fique excluída pelos 
cantos da escola e/ou restrita ao ginásio e pátios. Novo Formato/Nova visão: 
Evitar a desvalorização, a perda de espaço, a falta de motivação dos alunos. A 
Educação Física é a disciplina que mais atrai os alunos nos primeiros anos do 
ensino fundamenta. Os Alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, e do 
Ensino Médio perdem o interesse. 
 Já na adolescência os alunos procuram se integrar em grupos 
diversos e nos padrões impostos pela mídia. As aulas de Educação Física, 
para estes alunos perdem o valor, fazendo a maioria tirar atestados médicos, 
ou substituir por outra atividade. Pouco a pouco então os alunos vão perdendo 
a motivação não se esforçando mais, considerando as aulas de Educação 
Física uma “perda de tempo”. 
 A realidade encontrada nas escolas em relação as aulas de 
Educação Física, desmente todos os princípios e propostas estabelecidas nos 
cursos de formação. 
 
6.1 A PEDAGOGIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 Para grande maioria a Educação Física é sempre deixado para 
segundo plano, nas Escolas. 
• “Aulas não devem acontecer num único dia da semana?” 
• “Pode-se encaixar uma aulinha ali.” 
• “Podemos por essas aulas no turno contrario.” 
• Que postura o professor de Educação Física deve assumir na escola? 
• Qual seu papel como educador? 
• Que importância tem a valorização de sua disciplina? 
 
6.2 CONCEPÇÕES DISTINTAS 
Educação física elitista: 
 - técnica. 
 - ensino centrado nos conteúdos. 
 -Caráter Competitivo. 
 - valorização de resultados. 
 - não há questionamento. 
Educação física p/ todos: 
- necessidades de todos. 
- princípios educativos 
- orientação não-formal. 
- busca de novos valores. 
- a prática é o meio e não o fim. 
 
 
6.3 FUNÇÃO DA GINÁSTICA NA ESCOLATem um papel importante no desenvolvimento das potencialidades 
do indivíduo, contribuindo para a sua socialização através da cultura dos jogos, 
das atividades corporais, da prática reflexiva de diferentes atividades corporais 
inter-relacionadas, sem dissociar estas atividades do momento histórico de 
sua vivência. 
 
Objetivos Gerais 
 Proporcionar aos alunos atividades corporais, onde as mesmas 
estabeleçam entre si relações equilibradas e construtivas com o grupo, de 
modo que sejam respeitadas as características físicas de cada um, sem que 
haja discriminação por características físicas, sexuais ou sociais. 
 Melhorar problemas de ordem corporal em diferentes contextos, 
regulando e dosando o esforço em um nível compatível com as possibilidades, 
considerando que o aperfeiçoamento e o desenvolvimento das competências 
corporais decorrem de perseverança e regularidade e devem ocorrer de modo 
saudável e equilibrado. 
 
6.4 CONHECIMENTOS E HABILIDADES 
• Ginástica: esporte, lutas, jogos, dança, o que mais? 
• Sistematização: visão dos educadores e educandos sobre as 
experiências motoras do educando, resultantes da apropriação e 
reflexão dos fundamentos técnicos e socioculturais que caracterizam o 
fazer nas aulas de educação física. 
• Professor: Dar importância para os domínios cognitivo, fisico-motor 
e afetivo-social. 
• Escolha de conteúdos: necessidade e expectativa do educando, 
nível de desenvolvimento e realidade social do grupo de alunos. 
Formas de abordagem dos conteúdos: 
 - Conceitual. 
 - Procedimental. 
 - Atitudinal. 
 
6.5 A GINÁSTICA E SUAS FORMAS DE APRESENTAÇÃO 
Formas Básicas 
 Exercícios Livres: 
 Locomotores; 
 Manipulativos; 
 Estabilizadores: Exercícios em aparelhos fixos. E Exercícios em 
aparelhos manuais. 
 
Formas Sistematizadas 
 Ginástica Aeróbica; 
 Ginástica Localizada; 
 Ginástica Intervalada; 
 Ginástica Suave (alongamento); 
 Hidroginástica; 
 
Formas Esportivizadas: 
 Ginástica Artística ou Olímpica; 
 Ginástica Rítmica; 
 Formas de Treinamento: Treinamento Aeróbio\ Treinamento Anaeróbio\ 
Treinamento de Força; 
 
 
 
 
7. MEIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
7.1 Atividades Analíticas. 
1. Ginástica Formativa: 
 A ginástica formativa é constituída de exercícios artificiais, formais 
que pretendem “educar” ou “formar” o organismo e com este o ser humano, por 
partes ao invés de considera-lo como um todo. 
2 Ginástica de Compensação: 
 A ginástica de compensação tem por objetivo impedir que se 
instalem vícios de postura em face da posição que o indivíduo é obrigado a 
permanecer durante o desempenho de sua atividade habitual. Usa exercícios 
que proporcionem atividades as sinergias musculares pouco solicitadas e 
relaxamento às que trabalham em fabricas e industrias que passam todo o 
tempo desempenhando trabalho sentado ou mesmo em outras posições que 
poderá prejudicá-lo futuramente, é necessário então uma ginástica de 
compensação. 
3 Ginástica de Conservação: 
 Denominada de manutenção, tem por fim assegurar o equilíbrio 
morfo-físiológico alcançado pelo indivíduo permitindo que sua forma e funções 
permaneçam estáveis. 
4 Ginástica Corretiva: 
 Tem por finalidade o restabelecimento do equilíbrio do antagonista 
muscular. E utiliza exercícios específicos que visam encurtar os músculos que 
estão alongados ou alongar os que estão encurtados. 
 É necessário ressaltar que o efeito dessa ginástica se faz com o 
alto número de repetições que ela exige, devendo ter um caráter totalmente 
individual, para cada caso um tipo de exercício. 
PENSAR NO INDIVÍDUO COMO UM TODO; 
5 Ginástica de Solo: 
 Apresenta características especiais, perfeitamente definidas pelos 
exercícios que emprega, incluindo pequenas marchas, saltos e paradas. Nos 
campeonatos de ginástica de solo, as atividades deste gênero compreendem 
uma parte do programa obrigatório. 
 
 
6 Ginástica com Aparelhos: 
 A ginástica com aparelhos difere da ginástica de aparelhos, 
classificada entre as atividades desportivas, e a ginástica em aparelhos, que 
pode ser mais variada e na qual o aparelho e considerado fixo. 
 A ginástica com aparelhos caracteriza-se pelo uso de exercícios 
com o emprego de pequenos aparelhos portáteis, tais como: maças, halteres, 
pesos, bastões, etc. 
7 Ginástica Rítmica: 
 O idealizador do sistema conhecido por ginástica rítmica foi 
Jacques Dalcrose, professor de música do Conservatório de Genebra. 
 Dalcrose partindo da marcha, como exercício elementar, criou 
séries de exercícios com as quais objetivava desenvolver e aprimorar o sentido 
auditivo através da música. 
 Esta forma de trabalho esta bastante disseminada nas escolas 
secundárias, na parte a que se refere o programa de Educação Física 
Feminina, correspondendo satisfatoriamente aos interesses que dominam os 
adolescentes. 
 
 
8. MEIOS DA EDUCAÇÃO FÍSICA 
 
8.1 ATIVIDADES SINTÉTICAS 
A) CONTESTES 
 Os contestes, são comparações de habilidades dentro de limites 
especiais. Qualquer prova de habilidade pode ser chamada de teste, para 
termos um conteste é necessário termos um concorrente. Os contestes 
poderão ser praticados com quaisquer dos exercícios físicos fundamentais, e a 
corrida de revezamento , é um exemplo típico de conteste. Esta forma de 
atividade pode ser largamente aplicada às crianças e aos adolescentes, 
explorando o espírito competitivo, que, mais tarde, poderão ser traços 
predominantes ao caráter do individuo. 
 Os contestes podem ser utilizados a partir das seguintes frases 
propostas: 
 Vamos ver quem chega mais rápido até determinado local? 
 Vamos ver quem arremessa mais longe um determinado objeto? 
 Vamos ver quem salta mais alto? 
 A criança é influenciada pelo fator psicológico, e motivada a conseguir 
sempre o melhor resultado. Deve-se no entanto tomar cuidado com o 
tipo de conteste a ser aplicado e a clientela a praticar. A criança pode às 
vezes entrar em sofrimento para que se conclua o conteste proposto, 
portanto deve ser o conteste sempre adequado à idade e 
desenvolvimento. 
 
B) JOGOS 
 Essa é uma forma de atividade mais espontânea e natural de 
todas. Segundo Lagrange: “o jogo é atividade natural e espontânea, para qual 
todo individuo é impelido, quando premido pela necessidade instintiva de 
movimento”. Os jogos constituem fontes de meios e oportunidades, de valores 
inesgotáveis para a educação. 
 Segundo Oliveira “o jogo é uma atividade onde a pessoa tem 
oportunidades de se reconstituírem como tais, reintegrando o cognitivo, o 
psicomotor e afetivo social, num todo”. 
 As atividades em forma de jogo são as que mais podem facilitar o 
desenvolvimento da criança, em virtude, da riqueza de oportunidades que o 
lúdico oferece. O jogo estimula a crítica, a criatividade e a socialização. A 
partir do aparecimento de regulamentos mais rígidos, universalização das 
regras, a formação de federações e confederações, o jogo perde a sua 
característica livre, e a atividade do jogo passa a ser esporte. 
 O esporte com raízes etimológicas no francês “desport”, os 
ingleses alteraram para “sport”, cujo termo tinha a conotação de prazer, 
divertimento e descanso, apoiando no conceito lúdico com característica 
básica. Apartir do momento que o esporte começa a visar resultados nas 
escolas ele se conduz prematuramente, inibindo o desenvolvimento psicomotor 
das crianças. Neste caso os alunos menos dotados são marginalizados e 
preteridos em prol dos grandes talentos. 
 
 
 
 
 
8.2 CLASSIFICAÇÃO DOS JOGOS 
1 - Jogos de função geral 
 Sensoriais: Sãoos que atuam sobre os sentidos da criança, 
proporcionando-lhes sensações agradáveis e são destinadas as 
crianças de pequena idade. Ex: aluno de olhos tapados, tenta proteger 
uma bola sendo que seus colegas tentarão roubá-la. 
 Motores: São os mais numerosos e os que mais nos interessam 
diretamente, desenvolvem força, destreza, a coordenação neuro-
muscular, a velocidade de movimentos; exercem grande atração sobre 
as crianças. Ex. aluno de posse de bola tenta carimbar o colega, 
formando dupla com ele para pegar os demais, e assim sucessivamente. 
 Psíquicos: Dividem-se em intelectuais e afetivos. 
 Intelectuais: atuam sobre o intelecto ex. xadrez, dama. 
 Afetivos: experimenta o prazer em provocar emoções, mesmo quando 
essas são desagradáveis e penosas. Ex. quem fica mais tempo embaixo 
da água? 
 
2 - Jogos de função específica: 
A- Competições: são aqueles que se caracterizam pela disputa de 
força, destrezas , velocidade ou determinada habilidade , na realidade o 
espírito de competição está de tal forma ligado ao ser humano que seria 
de lastimar se não fosse conveniente explorado. Podem ser de caráter 
individual como a corrida, a luta; ou caráter coletivo, em que predomine 
o espírito de equipe cabo de guerra, futebol; 
B- Caça: são jogos de perseguição, em que o individuo se compraz, em 
esconder-se para não ser descoberto, ou em descobrir o que esta 
escondido, em esquivar-se ou em perseguir. 
Ex. pega-pega, esconde-esconde. 
C- Sociais: São aqueles cujo objetivo esta caracterizado pela 
socialização da criança, esta procura imitar, desenvolver qualidades 
indispensáveis á sua vida na idade adulta, criando situações 
correspondentes, tais como as pequenas sociedades infantis. 
 Os desportos coletivos são aqui classificados, quando a criança ou 
o adolescente deixa de usa-lo como meio de competição para preferi-lo 
como elemento de recreação. Entre os adultos este aspecto é mais 
comum. O que interessa não é a vitória do grupo, mas o prazer do 
jogo. Ex: passar anel . 
D- Familiares: são os que se originam do instinto materno ou doméstico 
e a boneca desempenha aqui papel importante. Fazer comida, brincar 
de carrinho e outros brinquedos semelhantes caracterizam estes jogos. 
E- Imitação: Distinguem-se naquelas duas variedades: o jogo de 
imitação ou imitação-jogo, no qual o menino imita pelo exclusivo prazer 
de imitar é o jogo com imitação, em que a imitação tem principalmente 
por objetivo proporcionar elementos para o desempenho do jogo. 
 
3 - Brinquedos Cantados. 
 Representa os brinquedos cantados a mais elementar forma de 
atividade lúdica e se aplicam às crianças de pouca idade; sobre as quais o 
ritmo das canções ou da música exerce notável influência, facilitando-lhes 
muitos movimentos que seriam difíceis ou penosos se, por acaso, não fossem 
auxiliados pela música. 
 Podemos considerá-lo como jogo puramente recreativo. Quando 
aplicado ás crianças conduz a uma auto formação real, contribui para o 
desenvolvimento corporal, anatômico e fisiológico, faz com que surjam amor ao 
próximo, bem como a cooperação, compreensão para com os semelhantes. 
 Sabe-se que de longa data já eram praticados os brinquedos 
cantados, como rodas. Vem de geração em geração fazendo um bem enorme 
a quem às pratica. 
 Através dos brinquedos cantados a criança se inicia para as 
danças elementares e depois para as mais complexas já na adolescência. A 
criança a partir dos 11 anos já deixa de lado as rodas e parte em busca de 
dancinhas mais elementares. 
 
4 Acrobacias 
 As acrobacias são atividades individuais ou coletivas que visam 
sobretudo ao desenvolvimento da destreza, representada pela velocidade, 
agilidade, habilidade e equilíbrio. As acrobacias poderão ser graduadas 
segundo a intensidade e a complexidade do exercício. 
É interessante assinalar que, na graduação, a complexidade ou dificuldade 
apresenta escala de maior amplitude do que a de intensidade. Representam 
atividade que, muitos dos exercícios exigem audácia e sangue frio. No Exército 
e na Aeronáutica, as acrobacias são empregadas em larga escala. As 
acrobacias são também conhecidas, em seu conjunto, pela denominação de 
ginástica acrobática. 
 
5 Desportos 
 Os desportos representam a forma de atividade física que melhor 
corresponde às necessidades do adolescente e do adulto. 
 Traduzem exercícios físicos que se realizam, individual ou 
coletivamente, segundo regras pré-estabelecidas e aceitas internacionalmente. 
Inúmeras classificações podem ser apresentadas para os desportos, segundo 
o aspecto social, a idade, o sexo, as valências físicas, o esforço exigido, o grau 
de coordenação neuro-muscular, os valores bio-psico-sociais, o meio físico em 
que seja praticado, o número de participantes, etc. 
 Os desportos poderão ser encarados como agente educacional, 
elemento de recreação, meio de competição ou recurso profissional; em cada 
um desses casos apresenta características próprias que o identificam. 
 
6 Danças 
 As danças em todas as épocas da história e para todos os povos 
representaram sempre as manifestações do estado de espírito traduzidas por 
meio de uma série de gestos e movimentos acompanhados de música ou 
canto. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
9. VALÊNCIAS FÍSICAS

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