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UNIP 2018.2 Ginástica Geral-1

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GINÁSTICA GERAL
Prof. Ms. Helton lima

Carga Horária: 60 h/a 
Matriz Curricular: 1º / 2º Semestres
Instituto Aprender – 200 Horas Complementares 
Whatsapp – Líder e Vice 
PRD 2020 – 17/02/2020 a 10/06/2020
Avaliação: ( A ao J / K ao Z )
GINÁSTICA GERAL

Licenciatura Plena em Educação Física – 2006
Especialista em Educação Física Escolar – 2008
Formação em Educação a distância - 2019 
Mestre em Ciências da Educação – 2020
Professor da Prefeitura de Fortaleza – PMF 2007
Professor da Faculdade Ratio Fortaleza
Professor do IAMP – Instituto Antônio Mesquita Parente
Professor da UNIP – Universidade Paulista
Coordenador do PELC 
Coordenador do Projeto Segundo Tempo - PST 
Projeto Esporte Amigo do Idoso. PMF 
E-mail: heltonblima@gmail.com
http://lattes.cnpq.br/9173320359418041 CREF: 10992-G/CE

AVALIAÇÃO PRESENCIAL ( 26/11, 27/11, 28/11 e 29/11) A – J
 K – Z ( 03/12, 04/12, 06/12, 10/12)
2ª CHAMADA ( 11/12/2018 ) Todas as disciplinas A - Z
EXAME FINAL ( 17/12, 18/12, 19/12 e 20/12) A - Z
2ª CHAMADA ( 21/12) Todas as disciplinas A - Z
REGIME ESPECIAL 
PRD – Programa de recuperação de disciplina 
Avaliações

	 NOTAS	NÚMERO DE FALTAS
	 10,0 	0 a 4 Faltas
	 7,0	5 a 8 Faltas
	 0,0 ( zero)	9 ou mais Faltas
Noite: Turno I I – 20h:20min às 22h:00min

NOTA DE PARTICIPAÇÃO (NP) X 0,25 Ex: 7,0 x 0,25 = 1,75
NOTA DA AVALIAÇÃO PRESENCIAL ( AP) x 0,75
 Ex. 5,0 x 0,75 = 3,75
Média: 1,75 ( NP) + 3,75 (AP) = 5,5 ( Reprovado)
 
	 Média : 6.0

A prática de atividades físicas acompanha a história da humanidade desde os seus primórdios. Já no período dos primeiros homens sobre a terra, nota‑se a importância do movimento e das atividades corporais para a manutenção de suas necessidades básicas, uma vez que, ao homem daquele período, era fundamental a utilização de todos os seus recursos corporais para a sobrevivência. Caçar, pescar e manter sua tribo em segurança faziam parte de seus afazeres cotidianos.
 O UNIVERSO GINÁSTICO

Ao longo da história tais recursos foram, aos poucos, perdendo sua função, e o desenvolvimento tecnológico a que temos acompanhado na atualidade fez que, cada vez mais, essas necessidades fossem sendo substituídas pela automatização, ao ponto de, nos dias atuais, não sermos capazes de imaginar uma sociedade sem a presença de carros, escadas rolantes, elevadores, controles remotos e todos os outros recursos que, a cada dia, exigem menos de nossas destrezas motoras.
História da Ginástica

O nome ginástica vem do grego gymnastiké, que quer dizer o ato ou a ação de exercitar‑se para fortalecer o corpo e torná‑lo ágil e harmonioso. 
Na sociedade grega a ginástica correspondia a uma série de atividades físicas, dentre os quais a corrida, os saltos, as lutas, os lançamentos etc.
A atividade física para os gregos era parte de
 sua cultura, principalmente para os homens 
gregos, exercitar-se fazia parte de sua formação. 
 História da Ginástica

Além da concepção de corpo belo e harmônico, os gregos associavam a prática da atividade física e do treinamento à preservação da saúde. 
História da Ginástica

No ano de 1851 foi feita a Reforma Couto Ferraz, a qual tornou obrigatório a Educação Física nas escolas do município da corte. Houve uma grande contrariedade por parte dos pais em ver seus filhos envolvidos em atividades que não tinham carácter intelectual. Em relação aos meninos, a tolerância era um pouco maior, já que a ideia de ginástica associava-se às instituições militares; em relação as meninas, houve pais que proibiram a participação de suas filhas. 
História da Ginástica

Em 1882, Rui Barbosa deu seu parecer sobre o projeto 224 – Decreto n. 7.247, de 19 de Abril de 1879, da Instrução Pública, na qual defendeu a inclusão da ginástica nas escolas e a equiparação dos professores de ginástica aos da outras disciplinas. Nesse parecer, ele destacou e explicitou sua ideia sobre a importância de se ter um corpo saudável para sustentar a atividade intelectual. 
História da Ginástica

No início desde século(Década de 1920), a Educação Física, ainda sob o nome de ginástica, foi incluída nos currículos dos Estados da Bahia, Ceará, Distrito Federal, Minas Gerais, Pernambuco e São Paulo.
A Educação Física que se ensinava nesse período era baseada nos métodos europeus: Século XIX 
História da Ginástica

A ESCOLA FRANCESA
A ESCOLA SUECA
A ESCOLA ALEMÃ
As escolas europeias
	Princípios Biológicos


As aulas consistiam de:
Sequências de exercícios de corridas; 
Marchas;
Flexões;
Equilíbrios; 
Destrezas motoras.
A escola francesa

O objetivo principal era educar moralmente, mas para Amorós, o desenvolvimento das capacidades físicas também era fundamental. A melhor maneira de divulgar tal método e conseguir novos praticantes era por meio de festivais e de demonstrações em eventos públicos. 
As apresentações contavam com exercícios de caráter muito rigoroso e com vários elementos acrobáticos em que era fundamental apresentar força, resistência e flexibilidade. 
A escola francesa

A grande intenção aqui é manter a população sadia e preparada fisicamente, além de promover um comportamento adequado para o melhor convívio social e o respeito às normas e às autoridades constituídas. 
A escola francesa

A ginástica sueca surge com a proposta de ser um sistema ginástico a ser implantado nas escolas, então seu caráter pedagógico e educativo é bastante evidente. Seu precursor é Per Henrik Ling, para quem a relação entre corpo e alma deve ser considerada pela proposta, e tanto um quanto outro precisam participar da vivência; isso significa dizer que o praticante, diferentemente das demais propostas, precisa sentir prazer ao praticar a ginástica. 
A escola sueca


A ginástica sueca proposta por Ling preocupa‑se em ser educativa e social; é importante que os praticantes sintam alegria ao praticá‑la, ao mesmo tempo em que se reconhecem como portadores de possibilidades e limitações. Nesse sentido, a exclusão por falta de capacidades físicas correspondentes não é uma opção aceitável. O aluno da ginástica sueca proposta por Ling deve ser fundamentalmente uma pessoa feliz! Para ele, não se ensina nem se aprende nada com tristeza.
A escola sueca

O método é constituído de:
Exercícios livres masculinos e femininos;
Exercícios de equilíbrio e de suspensão; 
Exercícios de disciplina; 
Jogos motores: com características lúdicas.
A escola sueca

 Friedrich Guts Muths, viveu entre 1759 e 1839 e foi um dos principais estimuladores da ginástica na Alemanha; sua principal preocupação foi com a criação de uma ginástica “pedagógica” que pudesse ser amplamente desenvolvida nas instituições de ensino e que ajudasse a formar homens e mulheres saudáveis e fortes e com um alto teor nacionalista. Portanto, a defesa do país estaria garantida e o respeito a seus valores e seus símbolos também.
A escola alemã

Para Guts Muths o aprimoramento do corpo deveria vir acompanhado do aperfeiçoamento da mente. Nesse sentido, o melhor lugar para que essas atividades físicas fossem introduzidas seria o ambiente escolar, pois assim estariam reunidas as duas principais propostas (formação corporal/formação intelectual) em um único ambiente. Para ele, a ginástica era uma arte.
A escola alemã

No entanto, Joahnn Friedrich Ludwig Christoph Jahn é considerado o pai da ginástica alemã. Jahn criou um método de ginástica que incorporou o pensamento nacionalista. 
 Suas propostas incluíram a adaptação e a criação de aparelhos, já utilizados pelos treinamentos militares, que foram aplicadas às práticas cotidianas de seus alunos. 
 A escola alemã

Guts Muths foi o criador da ginástica pedagógica na Alemanha, tendo elaborado a proposta da ginástica educativa e introduzido seu método no sistema escolar, o que fezsua prática ser ampliada significativamente. Mas Jahn foi o grande responsável pela criação e massificação de um método de ginástica com aparelhos que se difundiu mundialmente de maneira inimaginável! O método é considerado completo por estimular todos os segmentos corporais, além das capacidades força, flexibilidade, equilíbrio e coordenação. 
A escola alemã

Seu método originalmente propõe “obstáculos artificiais” que devem ser ultrapassados pelos atletas a partir de técnicas de movimentos específicos. Com o passar do tempo e o desenvolvimento do método, tais obstáculos passaram a ser chamados de aparelhos de ginástica (por exemplo: cavalo com alças, barras paralelas, argolas, barras assimétricas etc.).
A escola alemã

EDUCAÇÃO FÍSICA HIGIENISTA
EDUCAÇÃO FÍSICA MILITARISTA 
EDUCAÇÃO FÍSICA PEDAGOGICISTA
EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETITIVISTA
EDUCAÇÃO FÍSICA POPULAR 
Tendência Pedagógica da Educação Física 

 Até 1930 – Eugenização da raça à Educação Física.
Higienismo: hábitos de higiene e saúde
Valorização o físico e a moral – Exercício 
Exclusão de alunos
 EDUCAÇÃO FÍSICA HIGIENISTA 

Década de 1930 – 1945
Suporta a Guerra, o Combate.
Selecionar indivíduos perfeitos.
EF Totalmente prática, não necessitava de fundamentação teórica
EDUCAÇÃO FÍSICA MILITARISTA 

Esta concepção ganha força principalmente no período pós guerra (1945-1964). 
A Educação Física Pedagogicista é, pois, a concepção que vai reclamar da sociedade a necessidade de encarar a Ed. Física não somente como prática capaz de promover saúde ou disciplinar a juventude, mas ser uma prática eminentemente educativa.
 EDUCAÇÃO FÍSICA PEDAGOGICISTA

Pela primeira vez a saúde passa a ser discutida de forma teórica e assuntos como primeiros socorros, higiene, prevenção de doenças e alimentação saudável são incorporados às aulas de Educação Física. Entretanto, no período ainda não se notava uma preocupação com a saúde coletiva, e sim individual. Não havia discussões sobre lazer, moradia, emprego e saneamento, condições básicas para a saúde, na visão da Saúde Coletiva (FERREIRA, 2009).
EDUCAÇÃO FÍSICA PEDAGOGICISTA

Nos anos 64-85, o desporto de alto nível fica subjugada a Ed. F., tentando colocá-la como mero apêndice de um projeto que privilegia o Treinamento Desportivo. 
No âmbito da Ed. Física Competitivista, a ginástica, o treinamento e os jogos recreativos ficam submetidos ao desporto de elite e performance.
EDUCAÇÃO FÍSICA COMPETITIVISTA

1985 – dias Atuais
A Educação Física pautada na tendência Popular é dominada pelos anseios operários de ascensão na sociedade. Conceitos como inclusão, participação, cooperação, afetividade, lazer e qualidade de vida passam a vigorar nos debates da disciplina. 
EDUCAÇÃO FÍSICA POPULAR 

Psicomotricidade
Desenvolvimentista
Construtivista – Interacionista
Crítico – Superadora
Crítico – Emancipatória
Saúde renovada
PCNs
Abordagens da EF

É o primeiro movimento mais articulado que surge a parti da década de 70 em contraposição aos modelos anteriores. Nele o envolvimento da Educação Física é com o desenvolvimento da criança, com o ato de aprender, com os processos cognitivos, afetivos e psicomotores, ou seja, buscava garantir a formação integral do aluno ( SOARES, 1996). 
Na verdade, esta concepção inaugura uma nova fase de preocupações para o professor de Educação Física que extrapola os limites biológicos e de rendimento corporal, passando a incluir e valorizar o conhecimento da origem psicológica. 
Psicomotricidade

O autor que mais influenciou o pensamento psicomotricista no país, foi sem dúvidas o francês Jean Le Bouch, através da publicação de seus livros, da sua presença no Brasil, e de seus seguidores, presentes em várias partes do mundo. Para a construção das suas ideias Le Bouch inspirou-se em autores que já tinham uma certa penetração, senão na Educação Física, em outros campos de estudos. Entre eles podem ser citados os trabalhos de Jean Piaget, H. Wallon e P. Vayer. 
Psicomotricidade

O modelo desenvolvimentista é explicitado no Brasil principalmente nos trabalhos de TANI (1987) e MANOEL (1994). A proposta elaborada por eles é uma abordagem dirigida especificamente para crianças de 4 a 14 anos e busca nos processos de aprendizagem e desenvolvimento uma fundamentação para a Educação Física. Segundo eles é uma tentativa de caracterizar a progressão normal do crescimento físico, do desenvolvimento fisiológico e motor na aprendizagem motora e em função destas características, seguir aspectos ou elementos relevantes para a estruturação da educação física.
Desenvolvimentista

Os autores dessa abordagem defendem a ideia de que o movimento é o principal meio e fim da Educação Física. A aula de educação física deve privilegiar a aprendizagem do movimento, embora possam estar ocorrendo outras aprendizagens em decorrência da prática das habilidades motoras.
Habilidades motoras é um dos conceitos mais importantes dentro desta abordagem. 
Desenvolvimentista

Os conteúdos devem ser desenvolvidos segundo uma ordem de habilidades, do mais simples que são as habilidades básicas para as mais complexas, as habilidades específicas. As habilidades básicas podem ser classificadas em habilidades locomotoras (por exemplo: andar, correr , saltar , saltitar), e manipulativas (por exemplo: arremessar, chutar, rebater, receber) e de estabilização ( por exemplo: girar , flexionar, realizar posições invertidas). Os movimentos específicos são mais influenciados pela cultura e estão relacionados à prática dos esportes, do jogo e da dança.
Desenvolvimentista

Dentro da perspectiva Construtivista a intensão é a construção do conhecimento a partir da interação do sujeito com o mundo. Nesta concepção a aquisição do conhecimento é um processo constituído pelo individuo durante toda a vida, não estando pronto ao nascer nem sendo adquirido passivamente de acordo com as pressões do meio. Conhecer é sempre uma ação que implica em esquemas de assimilação e acomodação.
Construtivista – Interacionista

Além de procurar valorizar as experiências dos alunos, sua cultura, a proposta construtivista também tem o mérito de propor uma alternativa aos métodos diretivos, tão impregnados na prática da Educação Física. O aluno constrói o seu conhecimento a partir da interação com o meio, resolvendo problemas. Na proposta construtivista o jogo enquanto conteúdo/estratégia tem papel privilegiado. É considerado o principal modo de ensinar, é um instrumento pedagógico, um meio de ensino, pois enquanto joga ou brinca a criança aprende. Sendo que este aprender deve ocorrer num ambiente lúdico e prazeroso para a criança. 
Construtivista – Interacionista

O trabalho mais marcante desta abordagem foi publicado em 1992, no livro intitulado “ Metodologia do ensino da Educação Física” publicada por um coletivo de autores.
Dermeval Saviani e José Carlos Libâneo.
Esta abordagem levanta questões de interesse, esforço e contestação. Acredita que qualquer consideração sobre a pedagogia mais apropriada deve versar, não somente sobre questões de como ensinar, mas também sobre como se adquiri estes conhecimentos, valorizando a questão da contextualização dos fatos e o resgate histórico.
Crítico – Superadora

Deve também, evitar o ensino por etapas e adotar a simultaneidade na transmissão dos conteúdos, ou seja, os mesmo conteúdos devem ser trabalhados de maneira mais aprofundada ao longo das séries, sem a visão de pré-requisitos. 
A Educação Física é entendida como uma disciplina que trata de um tipo de conhecimento denominado de cultura corporal que tem como temas, o jogo, a ginástica, o esporte, a dança, a capoeira e de outros temáticas que apresentarem com os principais problemas sociais e políticos do país. 
Crítico – Superadora

Um dos principais autores dessa abordagem é o professor Elenor Kunz, para ele o ensino na concepção crítico-emancipatória busca apresentar uma reflexão sobre as possibilidades de ensinar os esportes pela suatransformação didático-pedagógica, de tal modo que a Educação contribua para a reflexão crítica das crianças e jovens. 
Crítico – Emancipatória

KUNZ, defende o ensino crítico, pois é a partir dele que os alunos passam a compreender a estrutura autoritária dos processos institucionalizados da sociedade. Assim, a tarefa da educação crítica é promover condições para que estas estruturas autoritárias sejam suspensas e o ensino encaminha no sentindo de uma emancipação, possibilitado pelo uso da linguagem.
Crítico – Emancipatória

NAHAS(1997), GUEDES & GUEDES(1996), foram alguns dos autores que começaram a advogar em prol de uma educação física dentro da matriz biológica, embora não tenham se afastado das temáticas da saúde e da qualidade de vida. 
Ao longo do século XX, foram muitos os autores que defenderam a educação física numa perspectiva biológica, no entanto que as considerações desses autores representem uma nova proposta, sobretudo a partir de meados da década de 90, pois propõem novas formas de compreensão destas relações, com novos argumentos.
Saúde renovada

O autor observa que esta perspectiva procura atender a todos os alunos, principalmente os que mais necessitam, sedentários, baixa aptidão física, obesos e as pessoas com necessidades especiais.
Eles também criticam professores que trabalham na escola apenas as modalidades esportivas tradicionais: Vôlei, basquete, handebol e futsal. 
Saúde renovada

O ministério da educação e do desporto, através da secretaria de ensino fundamental, inspirado no modelo educacional espanhol, mobilizou a partir de 1994 um grupo de pesquisadores e professores no sentido de elaborar os PCNs. Incluindo um documento específico para a Educação Física. 
Em 1997, foram lançados os documentos referentes ao ensino fundamental e 1999, foram publicados os PCNs do ensino Médio, a supervisão ficou sob responsabilidade da secretaria do ensino médio e do ministério da educação e do desporto 
PCNs
Parâmetros Curriculares nacionais

Segundo Ayoub (2003, p. 46‑7):
A Federação Internacional de Ginástica define a GG como a atividade que [...] compreende a esfera da ginástica orientada para o lazer e engloba programas de atividades no campo da ginástica (com ou sem aparelhos), dança e jogos, conforme as preferências nacionais e culturais [...] Ela é em primeiro lugar uma atividade dentro de um contexto de entusiasmo e de jogo, e a participação é, sobretudo, determinada pelo prazer de praticar [...].
FIG = Fundada 23 de Julho 1881 - Lausana, Suíça. 
Conceito de Ginástica

• Ginásticas de condicionamento físico:
Englobam todas as modalidades que têm por objetivo a aquisição ou a manutenção da condição física do indivíduo (normal ou atleta). Step, localizada, abdominais, musculação, Método Pilates, aulas do sistema body e etc.;
• Ginásticas de competição:
Reúnem todas as modalidades competitivas. Ginástica artística, ginástica rítmica, ginástica aeróbica esportiva, ginástica acrobática, trampolim acrobático e suas variações de provas;
Estrutura da ginástica:

• Ginásticas de conscientização corporal:
Reúnem as novas propostas de abordagem do corpo, também conhecidas por técnicas alternativas ou ginásticas suaves. Ex: Ginástica Laboral, RPG. 
• Ginásticas de demonstração:
Não têm caráter competitivo; a sua função principal é a interação social, isto é, a formação integral do indivíduo em seus aspectos motor, cognitivo, afetivo e social. 
Ex: Ginástica Circenses ( Malabares e Acrobacias)
 
Estrutura da ginástica:

• Ginástica artística masculina: GM (mens artistic : MAG);
• Ginástica artística feminina: GF (womens artistic: WAG);
• Ginástica rítmica: GR (rhytmic: RG);
• Ginástica aeróbica esportiva: GAE (aerobic: AER);
• Ginástica acrobática: GAC (acrobatic: Acro);
• Ginástica de trampolim: GTR (trampoline: TRA).
Segue a lista com os comitês:

A ginástica aeróbica é uma modalidade esportiva que integra ritmo, movimento e cooperação, contribuindo para o desenvolvimento motor, afetivo-social e cognitivo, sendo assim considerada uma nova possibilidade de atividade para a educação física escolar. 
A Ginástica Aeróbica surgiu como uma forma de praticar exercícios físicos para o público em geral no fim da década de 80. Mas logo transformou-se, também, em uma modalidade competitiva de alto nível. 
Ginástica aeróbica esportiva (GAE)

É uma modalidade esportiva em que os atletas apresentam uma rotina coreográfica com o tempo de 1’45”, com tolerância máxima de cinco segundos para mais ou para menos. As rotinas são compostas por combinações complexas e de alta intensidade de passos básicos, que vêm da tradicional Dança Aeróbica e elementos específicos de dificuldade da modalidade, que cumprem as famílias obrigatórias de movimento. 
Ginástica aeróbica esportiva (GAE)

A apresentação é executada em um palco delimitado com fitas demarcatórias em uma área de 7 metros quadrados, acompanhada por música adequada. 
As categorias da Ginástica Aeróbica são:
 Individual feminino e masculino, 
 Pares mistos, 
 Trios, 
 Equipes compostas por 6 a 8 atletas. 
Ginástica aeróbica esportiva (GAE)

É a mais nova modalidade da FIG, surgiu nos últimos 30 anos como uma nova forma competitiva e é caracterizada pala execução de exercícios de força, equilíbrio, flexibilidade e agilidade. É um esporte bonito, dinâmico e espetacular para homens e mulheres. Engloba muitos movimentos de solo da Ginástica Artística em suas séries, movimentos rítmicos que ligam os exercícios dinâmicos e estáticos.
Ginástica Acrobática

A GA é praticada em cinco provas oficiais:
Pares femininos, 
Pares masculinos, 
Pares mistos, 
Trios (somente ginastas do sexo feminino), 
Quartetos (somente ginastas do sexo masculinos). 
As séries (rotinas) são executadas em um tablado de 12x12 metros, semelhante ao de Ginástica Artística. 
As séries são executadas dentro de no máximo 2’30” (não está estipulado o limite mínimo) 
 Ginástica Acrobática

A Ginástica de Trampolim é, entre as ginásticas, a menos conhecida como esporte. Por outro lado, é bastante conhecida como um elemento do circo. O trampolim é muito utilizado como um aparelho auxiliar para o aprendizado de exercícios que tenham uma fase aérea (mortais), como na ginástica artística, saltos ornamentais, esqui, alguns esportes radicais, entre outros. Além de ser encontrada em áreas de lazer infantis, Shoppings e buffets, pois é popularmente conhecida e chamada de cama elástica. 
Ginástica de Trampolim

Seu maior benefício está no desenvolvimento da coordenação motora, autoconfiança e da autoestima. Por causa dos benefícios proporcionados aos seus praticantes, a GTR tem sido estudada por pesquisadores e terapeutas que começaram a utilizá-la com crianças de diversas síndromes e deficiências. As atividades realizadas sobre o trampolim são muito interessantes e prazerosas para pessoas de todas as idades. 
Ginástica de Trampolim

A GR é uma modalidade competitiva, que combina de maneira harmoniosa, os elementos corporais (ginásticos e alguns acrobáticos) ao manejo dos aparelhos oficiais como Bola, Arco, Corda, Maça e Fita, contextualizados e executados em um ritmo musical (TOLEDO,2009). 
Ginástica Rítmica

É uma modalidade competitiva feminina, que só pode ser individual (duração de 1’15” a 1’30”) e em conjunto (cinco ginastas), duração de 2’15” a 2’30”,isso em competições oficiais. 
A participação nestas coreografias estimula a prática da modalidade, principalmente para aquelas crianças que sentem prazer pela prática e não estão em busca do alto rendimento. No ambiente escolar pode ser praticada por meninos e meninas, já que visa à participação de todos, ou seja, a inclusão.
Ginástica Rítmica

Apesar de ser uma modalidade oficialmente feminina, sabe‑se que em muitos países da Europa e da Ásia, mas principalmente no Japão, existe a ginástica rítmica masculina, praticada com algumas variações da feminina.
Ginástica Rítmica

O espaço oficial é de 13 m x 13 m, mas qualquerquadra, sala com um espaço livre, pode ser utilizada para prática, desde que preserve a segurança dos praticantes.
Ginástica Rítmica 

• Bola
• Arco
• Corda
• Fita
• Maças
Aparelhos da ginástica rítmica feminina

A ginástica artística é uma modalidade competitiva que possui um código de pontuação, elaborada e regulamentada pela FIG (Federação Internacional de Ginástica). Nos últimos anos a ginástica artística vem ganhando popularidade no Brasil, por bons resultados de alguns ginastas e pela divulgação na mídia.
Ginástica artística

Aparelhos da ginástica artística feminina:
Mesa de salto, 
Barras paralelas Assimétricas,
Trave de equilíbrio e 
Solo.
 Ginástica artística

Aparelhos da ginástica artística masculina:
 Solo,
 Cavalo com alças,
 Argolas,
 Mesa de salto,
 Barras paralelas simétricas e 
Barra fixa.
 Ginástica artística

O que você, caro aluno, verá neste presente tópico, é a nomenclatura oficial e técnica que é utilizada na ginástica, como na educação física, analisada sob o ponto de vista da anatomia, da biomecânica e também do treinamento desportivo, ou seja, a nomenclatura que deve ser utilizada para qualquer profissional de educação física em suas aulas.
Terminologia dos posicionamentos do corpo

Posição Fundamental e Anatômica
– Deve estar em pé, tronco ereto, membros superiores ao longo do corpo no prolongamento, olhar voltado para o horizonte.

MS
– membro superior (esquerdo ou direito).
MMSS
– membros superiores. 
Apresentam‑se as seguintes siglas:

MI
– membro inferior (esquerdo ou direito).
MMII
– membros inferiores. 
Apresentam‑se as seguintes siglas:

• Ajoelhado: MMII flexionados, joelhos e pés apoiados no solo. Os MMII podem estar unidos ou afastados, o tronco elevado;
Posicionamentos corporais

• Semiajoelhado: variação da posição ajoelhada. Um dos MMII deve estar com o joelho apoiado no solo, e o outro, apoiado sobre o pé;
Posicionamentos corporais

• De cócoras: MMII totalmente flexionados com equilíbrio na parte anterior ou com toda a planta dos pés no solo, tocando glúteos no calcanhar;
Posicionamentos corporais

• Decúbito dorsal: deitado com a região dorsal do tronco apoiada no solo;
Posicionamentos corporais

• Decúbito ventral: deitado com a parte anterior do tronco apoiado no solo.
Posicionamentos corporais

• Decúbito lateral: deitado com apoio da lateral do tronco, esquerda ou direita, no solo.
Posicionamentos corporais

• Quatro apoios: apoio de mãos e pés no solo, parte anterior do tronco voltada para baixo, quadril elevado de forma a criar um ângulo próximo a 90° entre o tronco e MMII.
Posicionamentos corporais

Terminologia referente aos movimentos articulares
Estes movimentos se referem às articulações do corpo. Os posicionamentos dessas articulações diante dos movimentos são: 
• Extensão: aumentar o ângulo da articulação de um segmento do corpo, distanciando suas partes; 
• Flexão: diminuir o ângulo da articulação de um segmento do corpo, aproximando as suas partes.
• Hiperextensão: é a extensão continuada de uma articulação para além da posição anatômica.

• Abdução: ato de afastar um segmento da linha mediana do corpo;
• Adução: ato de aproximar um segmento da linha mediana do corpo;
Terminologia referente aos movimentos articulares

• Elevação: suspender qualquer parte do corpo no sentido contrário ao da ação da gravidade;
• Depressão: volta da elevação, movimento antagônico;
Terminologia referente aos movimentos articulares

• Circundução: combinação de movimentos realizados em um determinado plano, em que o centro do movimento é um ponto fixo (articulação); movimento de 360°.
Terminologia referente aos movimentos articulares

• Pronação: rotação interna do antebraço;
• Supinação: rotação externa do antebraço.
Terminologia referente aos movimentos articulares
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• Anteversão: progressão da crista ilíaca para frente; 
• Retroversão: progressão da crista ilíaca para trás;
Terminologia referente aos movimentos articulares
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• Inversão: elevação da borda medial do pé; 
• Eversão: elevação da borda lateral do pé;
Terminologia referente aos movimentos articulares
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• Dorsiflexão: movimentação do peito do pé em direção à canela; 
• Flexão plantar: movimentação da sola do pé para baixo (apontar os dedos).
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O desenvolvimento das capacidades físicas está ligado à ginástica como um meio, ou seja, como um instrumento para desenvolvê‑las, devido à sua importância em nível orgânico. São possibilidades motoras naturais e adquiridas, podendo‑se realizar esforços de acordo com cada indivíduo.
Na educação física os movimentos corporais realizados nos seus conteúdos e até mesmo os do dia a dia dependem do desenvolvimento dessas capacidades físicas, para que as ações se tornem de fácil execução, sem nenhum tipo de transtorno.
CAPACIDADES FÍSICAS
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Força “[...] É a habilidade de um músculo ou grupamento muscular de vencer uma resistência, produzindo tensão na ação de empurrar, tracionar ou elevar[...]” (Tubino, 1992, p. 20). É o resultado de processos de inervação e de utilização de substâncias energéticas na musculatura, dos quais ressaltamos: 
Força
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• Força dinâmica: quando o fator determinante do movimento tem a intensidade da resistência a ser vencida, e não a velocidade de execução. Suporta o peso do próprio corpo em deslocamentos repetitivos; 
• Força isométrica: quando não há produção de trabalho ou deslocação. Há produção de força, mas ela é estática; 
• Força explosiva: quando se exerce o máximo de energia em uma ação explosiva.
Força
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“[...] Qualidade particular do músculo e das coordenações neuromusculares que permite uma sucessão rápida de gestos [...]” (Tubino, 1992, p. 30). Pode ser de intensidade máxima e duração breve ou muito breve. 
Há três tipos:
Velocidade
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• Velocidade de deslocamento, que é a capacidade máxima de uma pessoa mover‑se de um ponto ao outro;
• Velocidade de reação, que é a rapidez com a qual um indivíduo é capaz de responder a um estímulo (visual, auditivo ou tátil). Tempo requerido para ser iniciada a resposta a um estímulo recebido; 
• Velocidade de membros, que é a habilidade de mover membros superiores e/ou inferiores tão rápido quanto possível.
Velocidade
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Qualidade em realizar um esforço continuado, reagindo contra uma fadiga, durante um determinado tempo. Existem diferentes tipos de resistência; cada um exigirá a utilização de uma determinada fonte de energia.
 Destacaremos a seguir alguns deles:
• Resistência aeróbia: permite manter, por um determinado período de tempo, um esforço em que o consumo de O2 equilibra‑se com sua absorção, sendo os esforços de fraca e média intensidade; 
Resistência
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• Resistência anaeróbia: possibilita preservar, por um prazo definido, um esforço em que o consumo de O2 é superior a sua absorção, acarretando um débito que somente será recompensado em repouso, sendo os esforços de grande intensidade; 
• Resistência muscular localizada (RML): capacidade individual de realizar em um maior tempo possível a repetição de um movimento estabelecido, em um mesmo ritmo e com a mesma eficiência. É a habilidade de repetir várias vezes uma tarefa igual utilizando‑se baixos níveis de força. É a possibilidade de o músculo trabalhar contra uma resistência moderada durante longos períodos de tempo.
Resistência
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O conceito de potência emitido pela física é igual à força multiplicada pela velocidade. Para a atividade física, o sinônimo corrente de potência é a força explosiva, ou seja, a quantidade de trabalho feito na unidade de tempo.
Potência
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Capacidade de executar movimentos complexos de modo conveniente, para que possam ser realizados com o mínimo de esforço. Constitui‑se uma atividade psicomotora indispensável em todas as habilidades desportivas, devendo ser trabalhada em todos os programas de educação física desde os primeiros níveis. A repetição contínua de deslocamentos combinados melhoragradualmente a coordenação.
Coordenação
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“Qualidade física responsável pela execução voluntária de um movimento de amplitude articular máxima, por uma articulação ou conjunto de articulações, dentro dos limites morfológicos, sem risco de provocar lesão” (Dantas, 1998, p. 173).
 É a propriedade motora que permite realizar ações em nível articular; estruturalmente a flexibilidade depende dos músculos, tendões, ligamentos, cápsula articular, estrutura óssea e pele, que são fatores limitantes. A flexibilidade envolve a mobilidade articular (movimento das articulações) e a elasticidade muscular (alongamento dos músculos).
Flexibilidade
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• Flexibilidade ativa: quando a ação sobre determinada articulação é exercida por forças internas do próprio indivíduo;
 • Flexibilidade passiva: quando o funcionamento sobre determinada articulação é exercido por forças externas ao corpo do executante, como um auxiliar, pesos ou outra forma de auxílio
Flexibilidade
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“[...] Qualidade física conseguida por uma combinação de ações musculares com o propósito de sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade [...]” (Tubino, 1992, p. 41). O equilíbrio é uma das capacidades motoras mais importantes, pois precisamos dele nas ações do dia a dia, como andar, ficar em pé ou mesmo para andar de bicicleta.
Equilíbrio
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• Equilíbrio estático: adquirido em determinada posição; 
• Equilíbrio dinâmico: obtido durante o movimento;
• Equilíbrio recuperado: explica a recuperação da estabilidade após o corpo ter estado em deslocamento.
Equilíbrio
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Instituição / Escola: 
Tema: Ginástica
Professor: 
Data: 
OBJETIVO / PÚBLICOS ALVO / RECURSOS UTILIZADOS.
 Total : 50’
Parte Inicial / Aquecimento 5’ a 10’.
Parte Principal /Desenvolvimento 30’
Parte Final / Volta à calma. 5’ a 10’
Plano de Aula
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Taxonomia de bloom
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