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Direito do Consumidor - Aula 06 II

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DIREITO DO CONSUMIDOR 
 
 
 
1a Questão 
 
 
Assinale a opção que não está de acordo com o Código de Defesa do Consumidor. 
 
 
 
É direito do consumidor a informação adequada e clara sobre os diferentes produtos e serviços, o 
que inclui a especificação correta de quantidade, características, composição, qualidade e preço e a 
explicitação dos riscos relacionados a produtos e serviços. 
 
É direito do consumidor a facilitação da defesa de seus direitos, incluindo-se a inversão do ônus da 
prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando 
ele for hipossuficiente. 
 O consumidor tem direito à modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam 
prestações desproporcionais, mas não à revisão delas em razão de fatos supervenientes 
que as tornem excessivamente onerosas. 
 
O consumidor tem direito à efetiva reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos 
e difusos. 
 
 
2a Questão 
 
 
Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada pelo CDC, é correto afirmar 
que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento em 10 prestações 
 
 
 
deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente 
mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas 
 
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou ocultos 
que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual. 
 
dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada no 
estabelecimento comercial do fornecedor. 
 pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, exigindo 
redução proporcional dos juros cobrados. 
 
 
3a Questão 
 
 
A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor: 
 
 
 
É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova 
de certos fatos constitutivos do seu alegado direito. 
 
O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias. 
 Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio. 
 
É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente. 
 
Não é automática, depende da iniciativa da parte. 
 
 
4a Questão 
 
 
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA. 
De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor: 
 
 
 a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos. 
 
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral. 
 
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais. 
 
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova. 
 
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos. 
 
 
5a Questão 
 
 
José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida 
empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho 
saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial 
a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos avaliar a atitude do juiz? 
 
 
 
d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal 
procedimento poderá ser concedido. 
 a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem 
pública, sendo assim, a inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício. 
 
e) Nenhuma das alternativas acima. 
 
b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não 
poderia inverter o ônus. 
 
c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença 
 
 
6a Questão 
 
 
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, 
modificativo ou extintivo do direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, 
entretanto, prevê a possibilidade de inversão do onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar 
que: 
 
 
 
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova. 
 
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo 
exceções, sendo declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário. 
 
Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido 
previamente ajustada por meio de cláusula contratual. 
 
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os 
desconstituam, já que o autor é hipossuficiente nas relações de consumo. 
 Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do 
consumidor ou quando for ele hipossuficiente. 
 
 
7a Questão 
 
 
A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de 
Defesa do Consumidor, é cabível: 
 
 
 a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for 
ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. 
 
a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, 
segundo as regras ordinárias de experiência. 
 
sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita 
 
sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o 
consumidor é litigante de má-fé 
 
mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade. 
 
 
8a Questão 
 
 
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, 
quando for verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente 
 
 
 
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de 
procedimento. 
 
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. 
 
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis. 
 deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo 
ou, pelo menos, assegurar à parte prejudicada a reabertura de oportunidade para 
apresentação de provas. 
 
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.

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