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Direito do Consumidor_6

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07/04/2021 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 1/4
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a opção correta.
Analise as assertivas e, em seguida, marque a alternativa CORRETA.
De acordo com o Direito do Consumidor, não é direito básico do consumidor:
(Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de
saúde, assinale a afirmativa correta:
1.
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do dever de indenizar os danos
por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do
produto no mercado se deu por ato de um representante autônomo do fornecedor.
A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e pólvora, causando lesão corporal e morte a
diversas pessoas, acarreta a responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se fi car demonstrada a
exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos consumidores equiparam-se todas as pessoas que,
embora não tendo participado diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as conseqü.ncias do evento danoso
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver dano, incide
cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade por perdas e danos, além das sanções
administrativas e penais.
A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a possibilidade de reparação por
danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do
consumidor.
NRA NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
Explicação:
É o mesmo que acidente de consumo. Haverá fato do produto ou do serviço sempre que o defeito, além de atingir a incolumidade
econômica do consumidor, atinge sua incolumidade física ou psíquica. Nesse caso, haverá danos à saúde física ou psicológica do
consumidor. Em outras palavras, o defeito exorbita a esfera do bem de consumo, passando a atingir o consumidor, que poderá ser
o próprio adquirente do bem - consumidor padrão ou stander ¿ art. 2º do CDC - ou terceiros atingidos pelo acidente de consumo,
que, para os fins de proteção do CDC, são equiparados àquele - consumidores por equiparação bystander ¿ art. 17 do CDC.
 
2.
a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova.
a efetiva prevenção e reparação de danos patrimoniais e morais, individuais, coletivos e difusos.
a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
a dilação dos prazos quando do acesso aos órgãos judiciários e administrativos.
a adequada e eficaz prestação dos serviços públicos em geral.
Explicação: CDC, art. 6º, inciso X; CDC, art. 6º, inciso VI; CDC, art. 6º, inciso VIII; CDC, art. 6º, inciso V.
 
3.
A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC.
O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o
tratamento convencional se mostre eficaz.
A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica.
A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula
expressa no contrato.
É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso.
Explicação:
 Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se
houver cobertura da doença e prescrição médica para o caso. 
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
07/04/2021 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 2/4
ANS ¿ 2007-Antônio realizou compra no valor de R$ 150,00 correspondente aos gêneros alimentícios que sua família
necessitava, dividindo tal valor em três parcelas mensais e consecutivas, sendo expedido carnê de pagamento. Antônio pagou
pontualmente as três parcelas, mas, decorridos trinta dias do último pagamento, foi surpreendido com a cobrança de mais R$
100,00 que seriam referentes a encargos moratórios. Com temor de que seus dados pessoais fossem averbados nos órgãos de
proteção ao crédito, Antônio efetuou o pagamento dessa quantia indevida. Segundo a Lei nº 8.078/90, Antônio terá direito à
repetição do indébito por valor igual
Na hipótese de ação indenizatória por vício do produto, a inversão do ônus da prova a favor do consumidor, quando for
verossímil a alegação e quando for ele hipossuficiente
O ônus da prova incumbe a quem alega a existência do fato constitutivo de seu direito e impeditivo, modificativo ou extintivo do
direito daquele que demanda. O Código de Proteção e Defesa do Consumidor, entretanto, prevê a possibilidade de inversão do
onus probandi e, a respeito de tal tema, é correto afirmar que:
Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as
partes.
Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma
mais benéfica ao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e
custear o tratamento.
Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do
consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito.
 
4.
e) ao que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e de juros legais, inclusive na hipótese de engano
justificável
d) ao dobro do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
a) ao que pagou em excesso, acrescido de juros legais e de multa de 2% e atualização monetária, inclusive na hipótese de
engano justificável.
b) ao triplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
c) ao quádruplo do que pagou em excesso, acrescido de correção monetária e juros legais, salvo hipótese de engano
justificável.
Explicação:
Em respeito ao que preceitua o art. 42, parágrafo único do CDC.
 
5.
deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório.
deve ser determinada pelo Juiz preferencialmente na fase de saneamento do processo ou, pelo menos, assegurar à parte
prejudicada a reabertura de oportunidade para apresentação de provas.
prescinde de decisão judicial, ocorrendo ope legis.
não será cabível nas ações coletivas que tenha como tutela direitos de consumidores.
pode ser determinada pelo Juiz na própria sentença, por se tratar de regra de julgamento e não de procedimento.
Explicação:
Com intuito de assegurar a ampla defesa e o contraditório.
 
6.
É regra e basta ao consumidor alegar os fatos, pois caberá ao réu produzir provas que os desconstituam, já que o autor é
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
07/04/2021 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 3/4
Tommy adquiriu determinado veículo junto a um revendedor de automóveis usados. Para tanto, fez o pagamento de 60% do
valor do bem e financiou os 40% restantes com garantia de alienação fiduciária, junto ao banco com o qual mantém vínculo de
conta-corrente. A negociação transcorreu normalmente e o veículo foi entregue. Ocorre que Tommy, alguns meses depois,
achou que a obrigaçãoassumida estava lhe sendo excessivamente onerosa. Procurou então você como advogado(a) a fim de
saber se ainda assim seria possível questionar o negócio jurídico realizado e pedir revisão do contrato que Tommy sequer
possuía. A esse respeito, assinale a afirmativa correta.
hipossuficiente nas relações de consumo.
Ocorrerá em casos excepcionais em que o juiz verifique ser verossímil a alegação do consumidor ou quando for ele
hipossuficiente.
O CDC não prevê a inversão do ônus da prova.
Ocorrerá em todo processo civil que tenha por objeto as relações consumeristas, não se admitindo exceções, sendo
declarada abusiva qualquer cláusula que disponha de modo contrário.
Será deferido em casos excepcionais, exceto se a inversão em prejuízo do consumidor houver sido previamente ajustada
por meio de cláusula contratual.
Explicação:
O inciso VIII, do artigo 6º do CDC facilita a defesa dos direitos dos consumidores com a inversão do ônus da prova a seu favor no
processo civil, quando a critério do juiz, for verossimil a alegação ou quando for ele hipossuficiente. É a inversao "ope judicis".
 
7.
A questão comporta aplicação do CDC, mas para propor ação revisional, a parte deve ingressar com medida cautelar
preparatória de exibição de documentos, sob pena de extinção da medida cognitiva revisional por falta de interesse de
agir.
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA
A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia que transfere ao credor o domínio resolúvel e a posse indireta do
bem alienado, não havendo aplicabilidade do Código de Defesa do Consumidor e, portanto, nem o pedido de revisão na
hipótese, haja vista que a questão jurídica está submetida unicamente à leitura da norma geral civil, sem a inversão do
ônus da prova.
A questão comporta aplicação do CDC e a ação revisional pode ser proposta independentemente de medida cautelar
preparatória de exibição de documentos, já que o pleito de exibição do contrato poderá ser formulado incidentalmente e
nos próprios autos.
A questão versa sobre alienação fiduciária em garantia, que transfere para o devedor a posse direta do bem, tornando-o
depositário, motivo pelo qual a questão jurídica rege-se exclusivamente pelas regras impostas pelo Decreto-lei nº 911, de
1969, que estabelece normas de processo sobre alienação fiduciária.
Explicação:
Item C - A questão comporta aplicação do CDC e a ação revisional pode ser proposta independentemente de medida cautelar
preparatória de exibição de documentos, já que o pleito de exibição do contrato poderá ser formulado incidentalmente e nos
próprios autos.
Explicação - 
Como não poderia deixar de existir, o CDC trouxe importante inovação na tutela dos contratos de consumo. Cuida-se da revisão
contratual por onerosidade excessiva, prevista no art. 6º, inciso V, do Código de Defesa do Consumidor.
O artigo supracitado possui a seguinte redação, in verbis:
¿Art. 6o São direitos básicos do consumidor:
 (...)
V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de
fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas. (grifos nossos)¿
A revisão contratual prevista no CDC é um direito básico do consumidor, e apenas deste. No dispositivo, vislumbramos a
possibilidade de modificação das cláusulas que estabeleçam, no momento mesmo da formação do contrato, prestações
desproporcionais, o que caracteriza, devido à vulnerabilidade do consumidor frente ao fornecedor, o instituto da lesão. Na segunda
parte, deparamos com o direito à revisão contratual em razão de fatos supervenientes que tornem as prestações demasiadamente
onerosas.
O consumidor, como parte vulnerável no microssistema jurídico do Código de Defesa do Consumidor, contrata por necessidade,
pois não pode abrir mão de bens e serviços básicos do dia-a-dia e da vida moderna, muitas vezes consumindo para a sua própria
subsistência, além do seu lazer ou divertimento.
Devido a essa necessidade, muitas vezes o consumidor é lesado, no momento mesmo da formação do vínculo contratual, tendo
freqüentemente que aceitar condições manifestamente desproporcionais para ter acesso aos bens e serviços de que não pode
abrir mão. Esta situação configura a lesão, que autoriza a modificação das cláusulas contratuais consideradas desproporcionais, as
quais geram obrigações iníquas. Cuida-se de direito previsto na primeira parte do art. 6º, inciso V: a modificação das cláusulas
contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais.
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https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp#
07/04/2021 Estácio: Alunos
https://simulado.estacio.br/alunos/ 4/4
A inversão do ônus da prova de que trata o Código de Defesa do Consumidor:
 
8.
O prazo para a reclamação, pelo consumidor, quanto ao vício de produtos duráveis é de 90 dias.
É automática se ao consumidor, quando parte de um processo judicial, interessa somente a prova de certos fatos
constitutivos do seu alegado direito.
É admitida, em juízo, sob critérios do juiz, adotados livremente.
Poderá ser determinada tanto a requerimento da parte, como ex officio.
Não é automática, depende da iniciativa da parte.
Explicação:
Item: A.
Explicação: Art. 6º - São direitos básicos do consumidor: [...] VIII- a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a
inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele
hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência
O detentor do poder econômico ou do conhecimento técnico, para provar contrariamente as alegações do autor, utilizando essa
inversão como medida de efetivação dos direitos dos consumidores, a fim de equilibrar as forças na relação processual, aplicando-
se, também, assim o princípio da isonomia e da razoabilidade. Também, não se pode esquecer a vulnerabilidade do consumidor,
que no CDC, art. 4º, inciso I, reconhece: o consumidor é vulnerável. Tal reconhecimento é garantido constitucionalmente,
respeitando assim o princípio da isonomia
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