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Disc.: DIR.CONSUMIDOR Disc.: DIR.CONSUMIDOR 2021.1 (G) / EX Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta. Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame, para que se possa responsabilizar o fabricante do produto pelos danos causados. Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC. a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor. A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso se convença o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou situação de hipossuficiência por parte do autor. Explicação: O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas do evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de consumo, não adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção do Código de Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal. No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que: ¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a sofrer os efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a prevenção e a reparação de eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica- se em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o que se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006). 2. A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível: sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência. 2021.1 (G) / E X https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3002756','7065','1','3691276','1'); javascript:duvidas('191114','7065','2','3691276','2'); a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade. sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita 3. (OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta. B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos. C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado. D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. E Nenhuma das alternativas anteriores. A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa. Explicação: Item D. Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O Principio da Vinculação da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o consumidor ao erro, ou se utiliza de artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são totalmente exigíveis 4. (Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde, assinale a afirmativa correta: A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula expressa no contrato. A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC. É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso. A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica. O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o tratamento convencional se mostre eficaz. Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1116353','7065','3','3691276','3'); javascript:duvidas('671256','7065','4','3691276','4'); Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se houver cobertura da doença e prescrição médica para o caso. Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as partes. Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma mais benéficaao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e custear o tratamento. Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito. 5. (Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...) Nesse sentido, é correto afirmar: a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem econômica. c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de seu conteúdo. d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure como autor da demanda. b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis. e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos probandos, o ônus probatório em relação a todos os outros fatos será invertido automaticamente em seu benefício. Explicação: Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de Defesa do Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor. 6. Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta. Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2933184','7065','5','3691276','5'); javascript:duvidas('153143','7065','6','3691276','6'); Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus. Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes. Exige a imprevisibilidade do fato superveniente. 7. José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos avaliar a atitude do juiz? b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o ônus. c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício. e) Nenhuma das alternativas acima. d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá ser concedido. Explicação: "Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles para propiciar a inversão. A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi. A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz. 8. (OAB/Exame Unificado ¿ 2013.2) Carla ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos em face do dentista Pedro, lastreada em prova pericial que constatou falha, durante um tratamento de canal, na prestação do serviço odontológico. O referido laudo comprovou a inadequação da terapia dentária adotada, o que resultou na necessidade de extração de três dentes da paciente, sendo que na execução da extração ocorreu fratura da mandíbula de Carla, o que gerou redução óssea e sequelas permanentes, que incluíram assimetria facial.Com base no caso concreto, à luz do Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. O dentista Pedro responderá objetivamente pelos danos causados à paciente Carla, em razão do comprovado fato do serviço, no prazo prescricional de cinco anos. Haverá responsabilidade de Pedro, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço, no prazo decadencial de noventa dias. há relação de consumo mas inexiste o dever de indenizar. Inexiste relação de consumo no caso em questão, pois é uma relação privada, que encerra obrigação de meio pelo profissional liberal, aplicando-se o Código Civil. A obrigação de indenizar por parte de Pedro é subjetiva e fica condicionada à comprovação de dolo ou culpa. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('884251','7065','7','3691276','7'); javascript:duvidas('766875','7065','8','3691276','8'); Explicação: Nas das relações de consumo, verifica-se também a presença da responsabilidade civil subjetiva, muito embora esteja relacionada a apenas uma única hipótese: a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais. Para caracterização da responsabilidade civil, e segundo Carlos Roberto Gonçalves,quatro são os elementos essenciais: ação ou omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Na ausência de qualquer destes elementos não há que se falar em dever de indenizar. No âmbito da responsabilidade civil subjetiva ou aquiliana, o elemento subjetivo culpa está fortemente enraizado, devendo a vítima, além de provar a lesão e o nexo de causalidade, fazer a prova de que o agente violador da norma agiu com dolo ou culpa. Prezado (a) Aluno(a), Você fará agora seu TESTE DE CONHECIMENTO! Lembre-se que este exercício é opcional, mas não valerá ponto para sua avaliação. O mesmo será composto de questões de múltipla escolha. Após responde cada questão, você terá acesso ao gabarito comentado e/ou à explicação da mesma. Aproveite para se familiarizar com este modelo de questões que será usado na sua AV e AVS. 1. Fortunato, empresário, proprietário de uma rede de supermercados nesta Capital, enquanto auxiliava seus funcionários na reposição de algumas garrafas de cerveja, colocando-as na prateleira de um de seus estabelecimentos comerciais, foi surpreendido pela explosão de um dos vasilhames, vindo a ser atingido pelos estilhaços da garrafa, que provocam graves e irreversíveis lesões em um de seus olhos. Inconformado, propôs ação de reparação de danos, em face do fabricante do produto. De acordo com o CDC e o entendimento atual do STJ, assinale a opção correta. Em razão de sua condição econômica de comerciante, caberá a Fortunato, que não se qualifica como hipossuficiente e nem como destinatário final do produto, comprovar a existência do defeito no vasilhame,para que se possa responsabilizar o fabricante do produto pelos danos causados. Fortunato, no evento em exame, deve ser legalmente equiparado a consumidor, razão pela qual a responsabilidade do fabricante, pelos danos causados ao empresário, será objetiva e apurada segundo os ditames do CDC. a inversão do ônus da prova deve ser determinada pelo Juiz antes da citação do réu, sob pena de ofensa ao contraditório. A explosão do vasilhame configura vício do produto, a atrair, por força de presunção legal, a responsabilidade do fabricante, obrigado a indenizar Fortunato, ainda que este não possa, à luz do CDC, ser considerado consumidor. A inversão do ônus da prova, na situação em exame, poderá ser decretada (ope judicis), em favor de Fortunato, caso se convença o juiz, em decisão fundamentada, de que existe, no caso em julgamento, verossimilhança nas alegações ou situação de hipossuficiência por parte do autor. Explicação: O art. 17 do CDC determina que se equiparam a consumidor o terceiro em uma relação de consumo, isto é, ¿todas as vítimas do evento danoso¿ ocorrido no mercado de consumo, ou seja, todos aqueles que não participaram da relação de consumo, não adquiriram qualquer produto ou contrataram serviços, mas sofreram alguma espécie de lesão e merecem a proteção do Código de Defesa do Consumidor como se consumidores fossem, invocando a proteção dos arts. 12 e 14 do mesmo dispositivo legal. No julgamento os Ministros do STJ ressaltaram que: ¿esse alargamento do âmbito de abrangência do Código do Consumidor para todos aqueles que venham a sofrer os efeitos danosos dos defeitos do produto ou do serviço decorre da relevância social que atinge a prevenção e a reparação de eventuais danos. E a equiparação de todas as vítimas do evento aos consumidores, na forma do citado artigo 17, justifica-se em função da potencial gravidade que pode atingir o fato do produto ou do serviço. É o que se verifica na hipótese em análise, em que o acidente mencionado nos autos causou, não apenas prejuízos de ordem material ao autor, que teria sofrido, também, danos emocionais e psíquicos¿. (Recurso Especial nº 540.235 ¿ SP, DJ, 06.03.2006). 2. A inversão do ônus da prova, no processo civil, quando a matéria estiver incluída no âmbito do Código de Defesa do Consumidor, é cabível: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('3002756','7065','1','3691276','1'); javascript:duvidas('191114','7065','2','3691276','2'); sempre a favor do consumidor, mas também a favor do fornecedor, se o juiz entender que o consumidor é litigante de má-fé a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou for ele vulnerável, segundo as regras ordinárias de experiência. a favor do consumidor, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiência. mediante simples requerimento do consumidor que invocar sua vulnerabilidade. sempre que ao consumidor forem concedidos os benefícios da assistência judiciária gratuita 3. (OAB/CESPE ¿ 2006.2) Acerca do direito de proteção ao consumidor, assinale a opção correta. B Nos contratos regidos pelo Código de Defesa do Consumidor, as cláusulas contratuais desproporcionais, abusivas ou ilegais podem ser objeto de revisão, desde que o contrato seja de adesão e cause lesão a direitos individuais ou coletivos. C Em todo contrato de consumo consta, implicitamente, a cláusula de arrependimento, segundo a qual o consumidor pode arrepender-se do negócio e, dentro do prazo de reflexão, independentemente de qualquer justificativa, rescindir unilateralmente o acordo celebrado. D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. E Nenhuma das alternativas anteriores. A Na execução dos contratos de consumo, o juiz pode adotar toda e qualquer medida para que seja obtido o efeito concreto pretendido pelas partes em caso de não-cumprimento da oferta ou do contrato pelo fornecedor, salvo quando expressamente constar do contrato cláusula que disponha de maneira diversa. Explicação: Item D. Explicação - D Segundo o princípio da vinculação da oferta, toda informação ou publicidade sobre preços e condições de produtos ou serviços, como a marca do produto e as condições de pagamento, veiculada por qualquer forma ou meio de comunicação, obriga o fornecedor que a fizer veicular ou dela se utilizar e integra o contrato que vier a ser celebrado. O Principio da Vinculação da oferta deve ser aplicado em casos onde claramente observamos que o fornecedor induz o consumidor ao erro, ou se utiliza de artifícios de marketing com o intuito de depois se eximir de obrigações que são totalmente exigíveis 4. (Analista/Advogado 2015 - DPE/MT - FGV) Em relação à cobertura de tratamento experimental por operadora de plano de saúde, assinale a afirmativa correta: A operadora de plano de saúde será compelida a custear o tratamento experimental apenas quando houver cláusula expressa no contrato. A obrigação da operadora de plano de saúde de custear o tratamento experimental está expressamente prevista no CDC. É abusiva a cláusula de contrato de plano de saúde que vede a cobertura de tratamento experimental em qualquer caso. A operadora de plano de saúde deve custear tratamento experimental se houver indicação médica. O consumidor poderá optar pelo tratamento experimental às expensas da operadora de plano de saúde, ainda que o tratamento convencional se mostre eficaz. Explicação: https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('1116353','7065','3','3691276','3'); javascript:duvidas('671256','7065','4','3691276','4'); Conforme entendimento dos tribunais brasileiros, o plano de saúde deverá cobrir o tratamento, ainda que experimental, se houver cobertura da doença e prescrição médica para o caso. Sob a ótica da boa-fé, a recusa ao tratamento representa quebra da relação de confiança existente entre as partes. Ademais, considerando a determinação do CDC, para que as cláusulas contratuais sejam interpretadas de forma mais benéfica ao consumidor, temos que não havendo expressa exclusão contratual, deverá o plano autorizar e custear o tratamento. Ainda sob a luz da legislação consumerista, as cláusulas contratuais que limitam os tratamentos, exigem do consumidor vantagem excessiva, sendo nulas de pleno direito. 5. (Defensor Público - 2017) Prevê o artigo 6° , VIII, do CDC, como direito básico do consumidor: VIII ¿ a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências (...) Nesse sentido, é correto afirmar: a) A hipossuficiência a que alude o dispositivo é apenas a de ordem econômica. c) Trata-se de norma de caráter geral, aplicável a priori a todo e qualquer litígio civil que envolva consumidor e fornecedor, independentemente de seu conteúdo. d) O dispositivo aplica-se somente aos casos em que o consumidor figure como autor da demanda. b) O dispositivo expressa caso de inversão do ônus da prova ope legis. e)Verificada a hipossuficiência do consumidor em um dos fatos probandos, o ônus probatório em relação a todos os outros fatosserá invertido automaticamente em seu benefício. Explicação: Com o advento da Lei 8.078/90, ao consumidor foi garantido como direito básico a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, esta se justifica como uma norma dentre tantas outras previstas no Código de Defesa do Consumidor para garantir e estabilizar a relação de consumo, diante à reconhecida vulnerabilidade do consumidor. 6. Analisando o artigo 6º, V, do Código de Defesa do Consumidor, que prescreve: ¿São direitos básicos do consumidor: V - a modificação das cláusulas contratuais que estabeleçam prestações desproporcionais ou sua revisão em razão de fatos supervenientes que as tornem excessivamente onerosas¿, assinale a alternativa correta. Almeja, em análise sistemática, precipuamente, a resolução do contrato firmado entre consumidor e fornecedor. Admite a incidência da cláusula rebus sic stantibus. https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('2933184','7065','5','3691276','5'); javascript:duvidas('153143','7065','6','3691276','6'); Não traduz a relativização do princípio contratual da autonomia da vontade das partes. Exige a imprevisibilidade do fato superveniente. 7. José, sentindo-se lesado pela loja X ingressa com ação de indenização baseado no CDC contra a referida empresa. Sendo assim, o juiz ao apreciar adequadamente a demanda inverte o ônus da prova no despacho saneador. Ocorre, que a parte Ré alega, e prova que em momento algum José requereu em sua peça inicial a referida inversão. Diante do caso concreto como podemos avaliar a atitude do juiz? b) A atitude do juiz foi arbitrária, tendo em vista, que sem a requisição da parte o mesmo não poderia inverter o ônus. c) O juiz agiu de forma incorreta pois ele deve inverter o ônus no momento da sentença a) A atitude do juiz foi correta, haja vista, tratar-se o CDC de uma norma de ordem pública, sendo assim, a inversão do ônus da prova pode ser concedida de ofício. e) Nenhuma das alternativas acima. d) O juiz agiu de forma correta pois o CDC não é uma norma de ordem pública, sendo assim, tal procedimento poderá ser concedido. Explicação: "Art. 6º. São direitos básicos do consumidor: (...) VIII - a facilitação da defesa de seus direitos, inclusive com a inversão do ônus da prova, a seu favor, no processo civil, quando, a critério do Juiz, for verossímil a alegação ou quando for ele hipossuficiente, segundo as regras ordinárias de experiências;" Ve-se então que, para a inversão do ônus da prova, deve o juiz verificar no caso concreto a ocorrência dos requisitos alternativos, quais sejam, a verossimilhança da alegação ou a hipossuficiência do consumidor, bastando um deles para propiciar a inversão. A hipossuficiência da parte na relação jurídica é fator determinante para a inversão do ônus probandi. A doutrina e jurisprudência vêm reconhecendo a possibilidade da inversão do ônus da prova, de ofício, pelo juiz. 8. (OAB/Exame Unificado ¿ 2013.2) Carla ajuizou ação de indenização por danos materiais, morais e estéticos em face do dentista Pedro, lastreada em prova pericial que constatou falha, durante um tratamento de canal, na prestação do serviço odontológico. O referido laudo comprovou a inadequação da terapia dentária adotada, o que resultou na necessidade de extração de três dentes da paciente, sendo que na execução da extração ocorreu fratura da mandíbula de Carla, o que gerou redução óssea e sequelas permanentes, que incluíram assimetria facial.Com base no caso concreto, à luz do Código de Defesa do Consumidor, assinale a afirmativa correta. O dentista Pedro responderá objetivamente pelos danos causados à paciente Carla, em razão do comprovado fato do serviço, no prazo prescricional de cinco anos. Haverá responsabilidade de Pedro, independentemente de dolo ou culpa, diante da constatação do vício do serviço, no prazo decadencial de noventa dias. há relação de consumo mas inexiste o dever de indenizar. Inexiste relação de consumo no caso em questão, pois é uma relação privada, que encerra obrigação de meio pelo profissional liberal, aplicando-se o Código Civil. A obrigação de indenizar por parte de Pedro é subjetiva e fica condicionada à comprovação de dolo ou culpa. Explicação: Nas das relações de consumo, verifica-se também a presença da responsabilidade civil subjetiva, muito embora esteja relacionada a apenas uma única hipótese: a responsabilidade pessoal dos profissionais liberais. Para caracterização da responsabilidade civil, e segundo Carlos Roberto Gonçalves,quatro são os elementos essenciais: ação ou https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp https://simulado.estacio.br/bdq_simulados_exercicio.asp javascript:duvidas('884251','7065','7','3691276','7'); javascript:duvidas('766875','7065','8','3691276','8'); omissão, culpa ou dolo do agente, relação de causalidade, e o dano experimentado pela vítima. Na ausência de qualquer destes elementos não há que se falar em dever de indenizar. No âmbito da responsabilidade civil subjetiva ou aquiliana, o elemento subjetivo culpa está fortemente enraizado, devendo a vítima, além de provar a lesão e o nexo de causalidade, fazer a prova de que o agente violador da norma agiu com dolo ou culpa.
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