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Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Psicologia Fernanda Cristina de Oliveira Ramalho Diniz Mayara Ellen Morais de Oliveira Mendes Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus João Pessoa 2014 Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus Universidade Federal da Paraíba Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes Departamento de Psicologia Fernanda Cristina de Oliveira Ramalho Diniz Mayara Ellen Morais de Oliveira Mendes Relatório apresentado a disciplina Processos Psicológicos Básicos I, do Curso de Graduação em Psicologia, como requisito obrigatório para obtenção da segunda nota. Profº Natanael Antônio. Processos Psicológicos Básicos I Relatório Turma A Novembro/2014 Resumo Esta pesquisa teve por finalidade observar e relacionar como a aprendizagem acontece através de um experimento em que todas as condições são controladas rigorosamente. O experimento envolveu a espécie Rattus novergicus mantida em privação de água por 24 horas antecedentes ao procedimento, que se descreve na inserção do rato dentro da caixa de Skinner e em seguida manipulando as variáveis. Nossa Variável Independente (VI) neste caso foi a água, utilizada como um estímulo reforçador. Ao passo que esse estímulo era liberado ou não, a Variável Dependente (VD), que foi o comportamento de pressão à barra, sofria mudanças. Todos os procedimentos neste trabalho descritos foram seguidos segundo instruções contidas no Manual de Análise Experimental do Comportamento cujos autores são Paula Gomide e Lídia Weber e que fora introduzido pela disciplina Processos Psicológicos Básicos I, do primeiro período do curso de graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba. As teorias em que esse manual e todo o experimento se baseiam originam-se da corrente Behaviorista que teve início no começo do século XX com o teórico John B. Watson, rapidamente sucedido e de certa forma complementado por outros como Skinner e Pavlov. Essa base teórica é fundamental para que se possa formular e aperfeiçoar tais procedimentos bem como compreender os resultados obtidos. Palavras-chave: Experimento, Pesquisa, Behaviorismo, Variáveis, Aprendizagem, Comportamento, Análise. Sumário Introdução_______________________________________________________01 Método__________________________________________________________13 Sujeito__________________________________________________________ Instrumentos_____________________________________________________ Procedimentos____________________________________________________ Nível Operante_____________________________________________ Treino ao Bebedouro_________________________________________ Modelagem________________________________________________ Reforçamento Contínuo (CRF)_________________________________ Nível de Saciação___________________________________________ Extinção após CRF__________________________________________ Intervalo Fixo (FI)___________________________________________ Intervalo Variável (VI)_______________________________________ Resultados________________________________________________________ Discussão_________________________________________________________ Referências Bibliográficas_________________________________ Anexos___________________________________________________________ Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus A psicologia tem uma longa trajetória passada, porém, como disciplina independente, possui uma curta história (Ebbinghaus, 19xx). Isso se deve a sua origem em dois períodos distintos – Antiguidade clássica e Idade Contemporênea – que depende da forma como se irá definir psicologia. A primeira delas ocorreu no século V a.C. em conjunto com a filosofia, quando os gregos discutiam questões semelhantes às que ocorrem atualmente. Enquanto a segunda ocorreu no século XIX, após a sua emancipação da filosofia como única fonte e incorporação de métodos, instrumentos, questões de interesse e pesquisas no campo da fisiologia. Portanto, a união dessas áreas construiu a base para a independência da psicologia moderna (Schultz & Schultz, 2014). Wilhelm Wundt foi o psicólogo alemão responsável pelo estabelecimento da psicologia como uma ciência independente, definindo o objeto de estudo e a metodologia para as quais ela deveria convergir. Além disso, foi responsável por ocupar o primeiro posto de professor de psicologia e pela criação do primeiro laboratório do gênero, possibilitando a mesma a alcançar o status de disciplina acadêmica formal. Essa visão wundtiana dominou o cenário dessa nova psicologia durante um curto período de tempo, pois novas visões começaram a divergir dessa escola de pensamento (Schultz & Schultz, 2014). Essa divergência teve iniciou quando, alguns teóricos como Edward Titchener (1867-1927) apresentaram diferenças com relação a teoria de Wundt e a sua concepção de ciência, argumentando que existiam certos aspectos do objeto de estudo da psicologia que não poderiam ser estudados apenas pelos métodos experimentais, que Wundt propunha. A partir de então, caminhos foram abertos para o surgimento de uma série de correntes de pensamentos (Schultz & Schultz, 2014). Novas perspectivas foram desenvolvidas e divergiram de forma intensa do estruturalismo de Wundt. Dessas, podemos destacar a perspectiva psicanalítica, que tem como seu maior representante Sigmund Freud (1856-1939); a cognitiva - desenvolvimental representada pelo teórico Jean Piaget (1896-1980), que visava a interação com o meio ambiente, como principal forma de desenvolvimento (Shaffer & Kipp, 2012). Em oposição as ideias estruturalistas, o Funcionalismo foi desenvolvido por William James (1842-1910) que afirmava: “A psicologia é a ciência da vida mental, abrangendo tanto os seus fenômenos como as suas condições” (James, 1890, v. 1, p. 1). Argumentava a favor de uma visão de consciência abrangendo um fluxo constante e abrindo espaço para as interações com o meio ambiente, a incorporação de aspectos humanos como emoções, vontades e valores. Desse modo, a função dos processos mentais conscientes, como sendo a principal característica do movimento funcionalista. O funcionalismo teve importante papel para a fundamentação teórica do behaviorismo, deixando a herança da aplicação prática e a metodologia experimental. Ao passo que o behaviorismo não trabalhava com o conceito de mente, buscava uma psicologia científica que considerasse apenas os comportamentos observáveis e sujeitos à descrição de forma clara onde a consciência não tinha lugar na perspectiva comportamental (Schultz & Schultz, 2014). O Behaviorismo sofreu grande influência de John B. Watson (1878-1958), que defendia o papel da aprendizagem como absoluto, ao passo que as constantes ambiental e hereditária não exerciam função determinante no desenvolvimento humano. Afirmou que seria possível moldar crianças consideradas sadias a tomar qualquer direção desejada por ele, ignorando todas as experiências antepassadas (Horowitz, 1992). A escola de pensamento desenvolvida por Watson gerou um grande impacto no cenário da psicologia que era praticada e estudada na época, caracterizando-a como movimento revolucionário europeu que entusiasmou dezenas de teóricos e estudantes. “[O behaviorismo de Watson] abalou as estruturas tradicional, nascida na Europa e nós o recebemos de braços abertos” (Jones, 1974, p. 582). Apesar de Watson ser considerado o fundador da escola behaviorista, houveram outros teóricos que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento da mesma. Entre eles, podemos citar Ivan Pavlov (1849-1936), Edward L. Thorndike (1874-1949)e B. Skinner (1904-1990). Os três foram responsáveis pelo desencadeamento dos experimentos envolvendo animais para explicar aspectos existentes nos seres humanos (Schultz & Schultz, 2014). Talvez o mais importante conceito deixado por Pavlov foi, através de um estudo sobre o salivar de cães, elaborar e detalhar as condições requeridas para que essa associação feita pelos cães ocorre-se. O próprio Pavlov descreve as bases de suas pesquisas da seguinte forma: Se o alimento ou alguma substância rejeitável é colocada na boca, uma secreção de saliva é produzida. O objetivo dessa secreção é, no caso de alimento, alterá-lo quimicamente, e no caso de uma substância rejeitável, diluí-la e removê-la da boca. Este é um exemplo de um reflexo que ocorre devido às propriedades físicas e químicas de uma substância quando ela entra em contato com a membrana mucosa da boca e língua. Mas, além disso, uma secreção reflexa semelhante é evocada quando essas substâncias são colocadas a uma distância do cão e os órgãos receptores afetados são apenas aqueles do olfato e da visão. Mesmo o recipiente no qual o alimento é dado é suficiente para evocar um reflexo alimentar completo em todos os seus detalhes; e, além disso, a secreção pode ser provocada mesmo pela visão da pessoa que trouxe o recipiente, ou pelo ruído de seus passos (Pavlov, 1927, p.13). Com base em suas observações, Pavlov enunciou o conceito de condicionamento clássico que teorizava dois tipos de reflexos – incondicionado e condicionado – que seria possível modelar o comportamento tanto de animais quanto de humanos. Entretanto, Pavlov atribuiu a Thorndike o posto de primeiro cientista no campo da psicologia a se utilizar de experimentos, para realizar uma pesquisa metódica com o objetivo de compreender como a aprendizagem dos animais ocorre e se desenrola. É também atribuído a ele, a criação da conhecida lei do efeito (Goodwin, 2005). Thorndike realizou um experimento conhecido por condicionamento operante em uma caixa problema, obtendo a solução para tal, assim que o animal teve a capacidade de associar aspectos da situação-estimuladora com a sequência de movimentos que viria a abrir a porta, essa ideia foi posteriormente introduzida como a Lei do Efeito: Das várias respostas à mesma situação, as que foram acompanhadas ou seguidas de perto pela satisfação do animal, serão, em iguais condições, mais firmemente relacionadas com a situação, de modo que, quando esta tornar a ocorrer, aquelas terão maior probabilidade de voltar a ocorrer. Quanto maior for a satisfação ou o desconforto, maior o fortalecimento ou o enfraquecimento da ligação (Thorndike, 1911, p. 244). Dessa forma, Thorndike apresentou as bases diretas para o que vem a ser o condicionamento operante, desenvolvido por Skinner, e como diferiam da pesquisa realizada por Pavlov sobre o comportamento respondente (Schultz & Schultz, 2014). Skinner foi um psicólogo behaviorista dos mais conhecidos e foi reconhecido como a “principal figura da ciência do comportamento deste século XX” (Keller, 1991, p. 3). Ele elevou a outro patamar a possibilidade de modelar e modificar o comportamento humano, demonstrando essa possibilidade na realização de experimentos envolvendo animais. O behaviorismo de Skinner é denominado neobehaviorismo, pois ele promove a repaginação da teoria proposta por Watson em sua primeira fase: Skinner não se preocupava em especular sobre o que ocorria dentro do organismo. Seu programa não apresentava suposições a respeito das entidades internas, fossem as variáveis intervenientes, os impulsos ou os processos fisiológicos. O que acontecia na relação entre estímulo e resposta não era o tipo de dado objetivo com o qual o behaviorista skinneriano lidava. Assim, o behaviorismo puramente descritivo de Skinner foi denominado adequadamente de abordagem do “organismo vazio”. Nessa visão, o organismo humano seria controlado e operado pelas forças do ambiente, pelo mundo exterior, e não pelas forças internas. Skinner não duvidava da existência das condições mentais ou fisiológicas internas, apenas não aceitava a sua validade no estudo científico do comportamento. [...] Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, Skinner não considerava necessário usar grande quantidade de indivíduos nas experiências ou realizar comparações estatísticas entre as respostas médias dos grupos de pesquisados. O seu método consistia na investigação compreensiva de um único indivíduo (Schultz & Schultz, 2014, p. 243). Skinner diferenciava o condicionamento operante dos reflexos condicionados a partir do pressuposto de que os reflexos, sejam eles condicionados ou não, deliberava a respeito de aspectos da fisiologia interna do indivíduo, enquanto o papel do comportamento operante afetaria de alguma forma o mundo ao redor e esse comportamento implicaria na maior parte das problemáticas das relações humanas, ou seja, “os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação” (Skinner, 1978 b, p. 15). Bem como os efeitos de tal tem poder de mudança das estruturas fisiológicas presentes no organismo (Goodwin, 2005). Sendo assim, Skinner acreditava em ideais deterministas, onde o meio em que o sujeito está inserido o atravessa de diversas formas diariamente. Em relação à Pavlov, Skinner realiza uma interpretação divergente sobre os conceitos de condicionamento operante, comportamento operante e comportamento respondente. Para ele, a diferença existente entre os tipos de comportamento que ocorrem seria dependente do tipo de estímulo antecedente ao esboço da reação. No comportamento respondente, o estímulo exterior seria passível de observação, enquanto no comportamento operante, não. Uma segunda diferença aparece na forma com que essa resposta comportamental irá agir sobre o meio em que o indivíduo está inserido, operando ou não sobre o mesmo (Schultz & Schultz, 2014). Novos comportamentos irão surgir ou desaparecer no comportamento respondente de acordo com o sistema ação-reação existente entre o sujeito e o seu meio, tendo valor de sobrevivência e visando a sua adaptação a esse. Isso é explicado pelo poder de controle exercido sobre o ambiente pelo indivíduo - apenas quando o mesmo se encontra sozinho - em um processo evolutivo que busca a internalização de comportamentos considerados apropriados (Skinner, 1974; 1981; 1984). Entretanto, Skinner acreditava que uma aprendizagem ativa era mais vantajosa do que a que não operava sobre o meio, pois essa é uma situação típica da que ocorre no comportamento operante ao se utilizar dos processos de condicionamento e extinção. Ele elabora essa conclusão após a realização de testes com ratos inseridos em um aparelho de condicionamento operante, que ficou conhecido popularmente como “caixa de Skinner”, onde havia o controle das variáveis intervenientes e independente e a modelagem do sujeito experimental (Schultz & Schultz, 2014). Quando se faz uso do comportamento operante, torna-se necessário evidenciar que ele se consolida através da relação existente entre o organismo e o ambiente e promove o fortalecimento não só de uma única reação, mas sim de uma sequência interligada de reações de semelhante classe de função. Então, para a análise da eficiência, ou não, da modelagem e aprendizado desse comportamento, observa-se o tipo de resposta e a sua frequência de emissão, bem como as probabilidades surgidas a partir das condições anteriores à presença de estímulo (Melo, 2004). Com base nessas experiências e nas conclusões verificadas, Skinner desenvolveu a lei da aquisição que atesta que um estímulo reforçador presente logo após o acontecimento de um comportamento operante irá aumentar a sua potencialidade. Contudo, não houve a medição das consequências desse esquema reforçador e o seu limite. Sobre isso, Skinner ressalta: Nem sempre encontramos uma boa camada de gelo ou uma boa neve quando vamos patinar ou esquiar. [...] Nem sempre temos uma ótima refeição nos restaurantes, porque os cozinheiros não são muitoprevisíveis. Nem sempre que telefonamos a um amigo conseguimos falar com ele, porque nem sempre ele está em casa. [...] Os reforços característicos do trabalho e do estudo são quase sempre intermitentes porque não é viável controlar o comportamento reforçando toda resposta (Schultz & Schultz, 2014, p. 245). Mesmo com essa constatação, Skinner ainda possuía a intenção de modificar e modelar a sociedade humana, levando-a para um maior grau de controle através da introdução do reforço positivo em um comportamento considerado eticamente correto. Ele atingiria essa ordem por meio da descrição de como deveria ser o funcionamento da sociedade em todos os seus níveis. Diferentemente dele, Watson acreditava que uma base behaviorista era a que iria garantir a construção benéfica do bem estar individual e da coletividade (Schultz & Schultz, 2014). Assim, o Behaviorismo de Watson, Pavlov e de Skinner – principalmente – ganha o mundo e influencia teóricos de áreas que vão além da experimental. Com possibilidade de aplicabilidade prática ao cotidiano social, Rutherford (2009) relatava que, apesar de neobehaviorista radical e influenciado pelas raízes do mecanicismo, Skinner pretendia empregar o Behaviorismo à vida dos sujeitos, objetivando a sua melhoria. Ele “esperava que a sua tecnologia do comportamento ajudasse a aliviar o sofrimento humano e sentia-se muito frustrado ao ver que as suas ideias, embora populares e influentes, não eram aplicadas de forma mais sábia e mais ampla” (Schultz & Schultz, 2014, p. 250). Portanto, este relatório de pesquisa experimental sobre a influência da variável independente – no caso, a água – no comportamento da espécie Rattus norvegicus teve por objetivo a observação, o treino, a modelagem, o condicionamento e a extinção de comportamentos apresentados naturalmente, introduzidos pelo reforço ou excluídos pela falta do mesmo. Bem como replicar a experiência realizada por Skinner e perceber o alto grau de generalização para todas as espécies que sua teoria possui. Método Sujeito O sujeito utilizado neste experimento é um rato macho da espécie Rattus novergicus e de linhagem Wistar, nascido do dia 24 de agosto do ano de 2014, pesando entre 350 e 500 gramas e foi concedido pela Universidade Federal da Paraíba. Nascido e criado em biotério próprio da instituição, e não foi submetido a experimentos laboratoriais anteriores a este. O sujeito foi mantido durante todos os procedimentos em privação de água pelo período de 24 horas anteriores as sessões. Instrumentos Nos procedimentos, foi utilizada a caixa de Skinner, que é própria para tais experimentos. É feita de alumínio anodizado na coloração cinza fosco e fabricada pela FUNBEC, com 25 cm de altura e comprimento, e 20 cm de largura. O chão é composto de grades paralelas em aço inoxidável, que são fixadas nas extremidades por rebites de acrílico, sendo a distância entre elas de 1,5 cm. Na parte lateral direita há uma barra do mesmo material da caixa medindo 8 cm de comprimento e cerca de 0,5 em diâmetro. 8 cm abaixo da barra, há um bebedouro no nível do piso que possui aproximadamente 0,7 de diâmetro. Ao pressionar a barra, um interruptor é acionado fazendo com que o pescador do bebedouro desça até a cuba de água e emerja com uma gota d’água. Na parte anterior da caixa, fica o local onde o seu fechamento ocorre e é feita de vidro fumê. Do lado externo, fica a unidade de controle, um módulo também em alumínio anodizado, possuindo 30 cm de comprimento, 14 cm de altura e 22 cm de largura. Em sua superfície superior encontra-se uma chave dotada de três posições (automática, manual e neutra) para acionamento ou não do bebedouro. Esta chave é usada nos esquemas de resposta e reforço. Foram usadas também folhas de registro para a anotação dos dados necessários a cada procedimento, um cronômetro para melhor controle do tempo e uma garrafa cheia de água para controle do nível desta presente na cuba. Para o melhor direcionamento do experimento, foi usado como referência o Manual Análise Experimental do Comportamento (Gomide & Weber, 1998). Procedimentos Todos os procedimentos que foram realizados seguiram as instruções do Manual Análise Experimental do Comportamento (Gomide & Weber, 1998). O sujeito foi mantido em privação de água nas 24 horas antecedentes a todos os procedimentos. Nível operante O exercício consistia apenas na observação dos comportamentos apresentados pelo sujeito, a fim de determinar a intensidade da resposta de pressão à barra (RPB), bem como a frequência de outros comportamentos como os de limpeza (L), andar (A), ficar parado (P), erguer-se nas patas traseiras (E) e farejar (F). Todos foram anotados na folha de registro em intervalos de 1 minuto. A observação estava prevista para durar 30 minutos e cumpriu com essa previsão, a contagem iniciou-se após a verificação de todos os aparelhos a serem utilizados e da colocação do sujeito na caixa experimental. O procedimento tem como objetivo a avaliação do efeito do reforço antes e após sua introdução. Treino ao bebedouro Após a verificação dos aparelhos e do sujeito, que estava em privação de água durante 24 horas, ser introduzido na caixa de Skinner, a chave da unidade de controle foi colocada na posição manual, permitindo a manipulação da apresentação da água, para que o sujeito associasse o ruído do bebedouro com essa apresentação. Toma-se o cuidado de nunca acionar a chave quando o sujeito encontrar-se com a cabeça no bebedouro, pois essa resposta poderia ser condicionada e não é o que o exercício almeja. Após a 10ª tentativa a exigência aumenta, espera-se o sujeito afastar-se do bebedouro e só então a chave é acionada. Devido a essa exigência não ter sido atendida inicialmente, foram necessárias três tentativas em dias distintos para que o sujeito se afastasse do bebedouro e o exercício pudesse ser concluído corretamente, não atendendo a previsão de duração de 15 minutos. Registrando o tempo de reação (RT) para todas as tentativas, o exercício encerrou-se quando o sujeito, estando longe do bebedouro, ouviu o ruído e aproximou-se do orifício do bebedouro num RT de 1 a 3 segundos. Ao término desse procedimento, o ruído do bebedouro foi associado corretamente com a apresentação da água. Modelagem Este procedimento tem previsão de duração de 40 minutos, que inclui o reforçamento contínuo logo após o seu término. Os aparelhos são checados e então o sujeito privado de água nas 24 horas anteriores, é posto na caixa experimental. O estímulo reforçador é liberado à medida em que o sujeito apresenta um comportamento em relação à barra que se aproxime do objetivo final, que é o comportamento de pressioná-la. Inicialmente, comportamentos como farejar a barra eram reforçados e então, após a repetição da resposta por cerca de 3 vezes, passa-se para outra exigência, como colocar uma pata sobre a barra. Continua-se com o exercício até que o sujeito pressione a barra por 10 vezes consecutivas. Todos os comportamentos do sujeito, bem como as RPB, foram anotados. Reforçamento contínuo (CRF) O exercício possui tempo previsto de 40 minutos, e foi executado logo após a conclusão da modelagem. Porém, foram necessárias à execução de duas tentativas, uma primeira que não foi considerada, pois o sujeito não alcançou o tempo de 10 minutos consecutivos sem RPB. Essa tentativa foi seguida de remodelagem, visto que o animal pareceu desassociar o comportamento de pressão a barra com a apresentação da água e só após isso, foi executada a segunda tentativa que foi a considerada. As duas tentativas somaram um tempo total de 62 minutos, e a tentativa considerada alcançou 41 minutos de exercício. A chave foi posta em posição automática para que, cada vez que o animal pressionasse a barra, recebesse o reforço. Foram anotadas então todas as RPB emitidas, assim como outros comportamentos de L, A, E, F e P em intervalos de 1 minuto. O procedimento foi dado por concluído quando o sujeito ficou 10 minutos consecutivos sem pressionar a barra. Nível de saciação Oprocedimento teve tempo previsto de 60 minutos, mas o sujeito experimental se mostrou saciado num período de 37 minutos. Os instrumentos foram verificados e o animal, posto dentro da caixa de Skinner. A chave foi colocada na posição automática com o sujeito estando em privação de água nas 24 horas antecedentes. A remodelagem se mostrou desnecessária visto que o sujeito pressionou a barra para obter a água nos primeiros minutos. Neste exercício, foram anotadas na folha de registro específica as RPB com um traço (/) e as respostas de contato com um C em intervalos de 1 minuto. O exercício foi concluído quando o sujeito passou 10 minutos sem nenhuma RPB, e seu objetivo era verificar quanto tempo e quantas gotas de água seriam necessárias até que o sujeito estivesse completamente saciado. Extinção após CRF A previsão é de uma sessão experimental com duração de 60 minutos, porém o comportamento se mostrou extinto passados 22 minutos de procedimento. Após a verificação do aparelho e da inserção do animal na caixa experimental, a chave foi posta em automático até que o sujeito pressionasse a barra e obtivesse 10 reforços em CRF. Feito isto, a chave foi colocada na posição manual para que o sujeito não recebesse reforço ao pressionar a barra. Todas as RPB, respostas de contato com a barra e respostas emocionais também foram anotadas em intervalos de 1 minuto. O exercício foi encerrado após 10 minutos consecutivos sem nenhuma RPB e após já ter emitido no mínimo 50 delas. O objetivo foi observar como a frequência de RPB e outros comportamentos mudariam quando o reforço fosse suspenso. Intervalo Fixo (FI) O exercício se deu em 1 hora 51 minutos e 30 segundos, distribuídos em 3 sessões. Após toda a verificação dos instrumentos o sujeito foi colocado na caixa experimental e a chave foi posta em automático para que o animal receba 10 reforços em CRF. O sujeito realizou os 10 reforços em CRF, dispensando a remodelagem. Feito isso, esperou-se passarem 2 minutos e a chave de controle foi colocada em automático de modo que a primeira RPB emitida após esse intervalo fosse reforçada. Em seguida a chave voltou para o manual e a contagem do intervalo de 2 minutos recomeçou. Procedeu-se assim durante toda a primeira sessão. Na segunda sessão, a exigência aumentou e apenas a primeira resposta que fosse emitida durante os primeiros 30 segundos do intervalo de 2 minutos seria reforçada. Caso o animal não o fizesse, ele perderia o direito ao reforço nessa tentativa. A segunda sessão seria encerrada quando o animal pressionasse a barra todas as vezes nos primeiros 30 segundos e neste, não emitisse nenhuma outra resposta por 5 vezes consecutivas. Este critério não foi atingido na segunda sessão e então foi reiniciado outro dia, em que foi reforçada a primeira resposta que o animal emitiu e depois nenhuma outra, iniciando o intervalo de 2 minutos e ao término deste, voltando para onde se parou. O exercício visou a obtenção do desempenho típico de intervalo fixo. Intervalo variável (VI) A previsão é de 1 hora e 20 minutos em uma sessão experimental. Devido a fadiga do animal, foram executadas duas sessões somando 1 hora e 54 minutos de exercício. Após a verificação dos instrumentos e colocação do animal dentro da caixa de Skinner, iniciaram-se as 10 primeiras RPB reforçadas em CRF. Ao contrário de FI, neste exercício o intervalo variava de acordo com uma série programada de tempo. A série utilizada foi: 30seg - 2min30seg - 1min30seg - 1min30seg - 2min - 1min - 3min - 1min30seg - 4min - 2min30seg. Esperou-se 30 segundos e então a primeira resposta que ocorresse após desse tempo decorrido foi reforçada e a chave foi colocada em posição manual pelos próximos 2 minutos e 30 segundos. Ao passar esse intervalo, a chave voltou para a posição automática de modo que o sujeito recebesse o reforço na primeira RPB. Prossegue-se assim durante todos os intervalos programados. Ao concluir a série, repetiu-se a mesma por mais 4 vezes e então o experimento foi dado por encerrado. Resultados Nível Operante O exercício de nível operante durou o tempo previsto de 30 minutos. A taxa de RPB foi baixa, sendo esta de 0,03 Rs/min, em que a única vez durante o procedimento que o sujeito apresentou esse comportamento foi no décimo sétimo minuto. Portanto, a taxa de RPB dos outros minutos foi de 0 Rs/min. A taxa de resposta dos outros comportamentos foi de 7,16 Rs/min, sendo apresentado com maior frequência o comportamento de farejar, que obteve taxa de 3,18 Rs/min, enquanto a frequência com que o sujeito se limpou foi a menor, atingindo a taxa de 0,36 Rs/min. Quanto as outras respostas, as taxas foram as seguintes: 0,96 Rs/min de andar, 0,72 Rs/min de erguer-se sobre as patas traseiras e 1,23 Rs/min de ficar parado. Figura 1. Histograma feito pela frequência de respostas obtidas em nível operante. Treino ao bebedouro Na tentativa considerada, o tempo de reação já foi de 2 segundos nas primeiras tentativas, apresentando um aumento considerável na 5º tentativa, onde atingiu 15 segundos, e logo diminuiu gradativa e diretamente proporcional às tentativas realizadas, pois a associação do estímulo – que é o ruído, antes neutro – com a liberação de água – como reforço positivo ao comportamento de ir ao bebedouro – foi bem sucedida. Figura 1. Curva de RTs absolutos durante as tentativas do treino ao bebedouro. Legenda: RTs = Respostas Modelagem Na sessão considerada, o animal realizou o comportamento de farejar, erguer-se sobre a barra e de resposta de pressão à barra, associando-o à liberação de água no bebedouro, em 29 minutos. A partir da 26ª tentativa, considerou-se a RPB devidamente associada com a apresentação da água. Tabela 1. Comportamentos emitidos pelo animal e o número de vezes que cada um foi reforçado. Comportamentos Reforços Farejar a barra Erguer pata direita próximo a barra Erguer as duas patas próximo a barra Erguer as duas patas na barra Erguer-se em direção a barra Pata esquerda na barra Pata direita na barra Duas patas na barra Pressionar a barra 5 1 2 5 1 4 2 2 7 CRF A tentativa considerada durou 41 minutos. As respostas acumuladas de pressão a barra alcançaram o valor de 9,33 Rs/min. Para chegar-se a essa taxa, os minutos finais, em que não foram apresentadas RPB, foram desconsiderados. Figura 2. Curva acumulada de RPB durante o exercício de CRF, em intervalos de 1 minuto. Legenda: RPB= Repostas de Pressão à Barra Comparando a frequência de outros comportamentos entre nível operante e CRF, notamos uma diferença à medida que comportamentos como andar, farejar e ficar parado foram apresentados em menor frequência no CRF, devido a associação que o sujeito experimental fez da RPB com a apresentação de água, aumentando assim o comportamento de pressionar a barra, em detrimento de outras respostas. Figura 3. Histograma das frequências de respostas obtidas em nível operante e em CRF Legenda: CRF= Reforçamento Contínuo Nível de saciação A sessão alcançou um tempo total de 37 minutos e um total de 245 RPB acumuladas, resultando numa taxa de resposta de 6,62 Rs/min e 42 respostas de contato acumuladas, obtendo 1,13 Rs/min. O intervalo de tempo em que o comportamento de pressionar a barra se encontra mais evidenciado, foi o oitavo minuto, e o que obteve a menor frequência – desconsiderando os minutos finais – foram o 20º, 22º, 23º 24º e 25º minutos. A frequência se deu de forma maior no início do exercício, pois o sujeito estava sob privação de água em 24 horas, logo o estado de sede era mais evidente. À medida que ele pressionava a barra, chegava mais perto de alcançar o seu nível de saciação, fazendo com que essa frequência diminuísse nos últimos intervalos de tempo. Figura 4. Curvas acumuladas de RPB e de contato com a barra, obtidas em um procedimento de saciação. Legenda: Rs= Resposta Extinção O procedimento deu-se em um tempo de 22 minutos, chegando a taxa de pressão à barra de 3,5 Rs/min e taxa de contato com a barra de 1,5 Rs/min. Algunscomportamentos de cunho emocional, como morder a barra e o bebedouro, foram apresentados diversas vezes durante todo o exercício, comprovando o quanto a retirada do reforço afetou o animal. O intervalo em que se obteve maior frequência de resposta foi o primeiro, e os menores – desconsiderando os minutos finais – foram o 4º, 5º, 6º e 7º minutos. Comparando a curva de saciação com a de extinção, percebe-se uma frequência maior de respostas de contato em saciação em relação às respostas de contatos obtidas em extinção. Isso deu-se pelo fato do reforço ainda estar sendo apresentado no nível de saciação, fazendo com que o animal pressionasse a barra e fizesse um contato com ela por mais tempo. Figura 5. Curvas acumuladas de pressão à barra e de contato com a barra, alcançadas num procedimento de extinção de RPB. Legenda: Rs= Resposta Intervalo fixo O procedimento teve a duração de 1 hora 51 minutos e 30 segundos, distribuídos em 3 sessões. Não foi necessário o recondicionamento operante, visto que, logo após o sujeito ser posto na caixa experimental, ele pressionou a barra 10 vezes obtendo o reforço em CRF. Feito isto, deu-se início a primeira sessão (fase inicial), em que a primeira resposta após o intervalo de 2 minutos era reforçada, alcançando uma taxa de resposta de 10,54 Rs/ min, onde a frequência da mesma variou. Em alguns intervalos de tempo, ela se mostrou mais forte no início e em outras ao fim, não seguindo o que geralmente ocorre na fase inicial. Na segunda sessão (fase intermediária) e terceira sessão (fase final) mais uma exigência foi adicionada. O sujeito apenas recebeu reforço na primeira resposta que ocorria nos primeiros 30 segundos após o intervalo de 2 minutos. No início da segunda sessão a frequência se mostrou baixa, com o sujeito perdendo o reforço duas vezes por não ter apresentado RPB nos primeiros 30 segundos, mas após alguns minutos ela permaneceu relativamente constante. A taxa de resposta obtida foi de 5,95 Rs/min. Na terceira sessão, o animal inicialmente pressionou a barra de forma distribuída no intervalo de 2 minutos, mas, nos minutos finais, sua RPB se concentrou no fim do intervalo, pois a probabilidade de reforçamento aumentara. O sujeito perdeu por 3 vezes o reforço, pois não apresentou RPB nos primeiros 30 segundos. A taxa de resposta alcançada foi de 6,55 Rs/min, sendo 1ª > 2ª < 3ª, não obedecendo ao que geralmente ocorre. O exercício não foi concluído de forma correta, pois o animal não conseguiu pressionar, nos 30 segundos iniciais, a barra e não apresentou outra RPB após essa nesse espaço de tempo por cinco vezes consecutivas. Figura 6. Curva acumulada de RPB em esquema de FI 2 min, registradas em intervalos de 30 seg. Legenda: RPB= Respostas de pressão à barra FI= Intervalo Fixo Intervalo variável O exercício ocorreu em duas sessões durante um mesmo dia, uma feita em 1 hora e 11 minutos e uma segunda em 43 minutos, somando ao total 1 hora e 54 minutos de exercício. Na primeira sessão, a taxa de resposta obtida foi de 4,69 Rs/min, ao passo que na segunda a taxa atingida foi de 4,32 Rs/min, observando assim, que a resposta do animal foi distribuída de forma consideravelmente uniforme durante todo o exercício e resultou numa taxa total de respostas de 4,5 Rs/min. Se compararmos essa taxa total com a da terceira fase de intervalo fixo, notamos a sua inferioridade em relação a ela, visto que a taxa alcançada na 3 fase de intervalo fixo foi de 6,55 Rs/min. Trabalhou-se com a hipótese de que a taxa de intervalo variável seria inferior, pois à medida em que os intervalos de tempo fossem, em sua maioria, maiores que os do procedimento anterior e as duas sessões de intervalo variável, foram executadas durante o decorrer de um mesmo dia, o sujeito estava num estado de fadiga após passado certo tempo de exercício. Figura 7. Curva acumulada de RPB em esquema de VI, registradas em intervalos de 30 seg utilizando a série: 30seg- 2min30seg- 1min30seg- 1min30seg- 2min- 1min- 3min- 1min30seg- 4min- 2min30seg. Legenda: RPB= Respostas de pressão à barra VI= Intervalo Variável Discussão O primeiro exercício foi o de nível operante, onde o animal foi apenas observado a propósito de verificar os comportamentos emitidos antes da introdução da água como reforço. Comportamentos como andar, farejar, erguer-se sobre as patas traseiras e apenas uma RPB foram emitidos, este segundo foi devido à falta de reforço para este comportamento. Na sequência, foi executado o treino ao bebedouro, o objetivo consiste em associar o ruído apresentado pelo bebedouro com o reforço da água (Gomide & Weber, 2001). Comprovando assim as teorias presentes na perspectiva da aprendizagem, que afirmam que todo comportamento humano era aprendido. Em modelagem, o sujeito começou a receber reforços ao passo que emitisse comportamentos como farejar a barra, erguer-se sobre ela, colocar as patas sobre ela, comportamentos esses que eram próximos aquele que era desejado, o de pressão a barra. Com o decorrer do exercício e o aumento de exigências, o animal chega ao comportamento final e finalmente o associa com o ruído do bebedouro e a apresentação de água, e isso ocorre num processo gradual de aprendizagem onde o resultado final é o condicionamento do comportamento de pressão à barra. Passando para CRF, observa-se que a partir do ponto em que o animal fez a associação em modelagem, ele apresenta o comportamento de pressão à barra e agora, todas essas respostas foram reforçadas pelo fato da chave de controle estar na posição automática, permitindo que o sujeito fosse motivado a emitir essa resposta repetidamente e diminuir a frequência de outros comportamentos, confirmando o que Skinner propunha, que “tanto animais como humanos repetem os atos que levam a resultados favoráveis e suprimem aqueles que levam a resultados desfavoráveis” (Shaffer & Kipp, 2012 p. 53) No nível de saciação, foi possível verificar o quanto de água é necessário para atingir um estado de satisfação e quais os efeitos que esse estado desencadeia. À medida que o animal se sentiu saciado, ele parou de emitir a reposta que antes foi condicionada, anuindo com a afirmação de que a frequência de uma resposta pode decair em função de um exercício de reforçamento contínuo (Reese, 1966). No exercício de extinção de RPB, espera-se que o animal diminua o comportamento de pressão à barra ao passo que o reforço é retirado, levando a um aumento da frequência de outras respostas como andar, farejar e ficar parado. Esse processo foi proposto por Thorndike e sua elaboração da lei do efeito, que prediz que aquelas respostas emitidas pelo sujeito que forem acompanhadas de reforço, terão tendência a serem repetidas, bem como a partir do momento que isso não mais ocorre, o enfraquecimento da associação feita é iminente (Thorndike, 1911). O procedimento seguinte é intervalo fixo, onde o reforço é apresentado em intervalos de 2 minutos, visando alcançar um desempenho final próprio de intervalo fixo em que o sujeito finalmente compreende que duas respostas reforçadas não irão acontecer de forma imediata, e sim que há uma pausa entre uma e outra, fazendo com que ao fim de cada intervalo de 2 minutos, o animal aumente a taxa de resposta e após o reforço ser apresentado, essa taxa diminua (Gomide & Weber, 2001). Finalizando, há o exercício de intervalo variável, onde o reforçamento agora ocorre seguindo uma série de intervalos predeterminados e sem duração fixa, produzindo assim certo aumento da frequência do comportamento de pressão à barra, pois o sujeito experimental não tem ideia temporal de quando irá ser reforçado. O padrão característico de resposta nesse caso é a presença de uma frequência constante da resposta durante os intervalos, aumentando apenas à medida que esse intervalo diminua (Gomide & Weber, 2001). A partir disso, concluiu-se que houve certo acordo entre as teorias que alicerçam o experimento e os resultados que puderam ser obtidos através dele. Os resultados foram congruentes com o que os autorescitados teorizavam sobre aprendizagem, possibilitando o desfecho de que qualquer comportamento pode ser condicionado à repetição ou extinção, ao passo que apresentamos ou não o estímulo reforçador. Referências Bibliográficas Gomide, P. I. C.; Weber, L. N. D. (2001). Análise experimental do comportamento: Manual de Laboratório. (6ª ed.). Curitiba: Editora da UFPR. Goodwin, C. J. (2005). As origens do Behaviorismo. História da Psicologia Moderna. (pp 390-391). São Paulo: Cultrix. Horowitz, F. D. (1992). John B. Watson’s legacy learning and enviroment of development Psychology. (pp 360-367). Keller, F. B.; Skinner, F. (1991). Journal of the history of the Behavioral Science, n. 27, p.3-6. James, W. (1890). Os princípios da psicologia. NY: Holt. (Reprinted 1950, Dover Publication). Jones, M. C.; Albert, P.; Watson, J. B. American Psychologist, n.29, p. 581-583, 1974. Melo, C. M. de. (2004). A concepção de homem no behaviorismo radical de Skinner: um compromisso com o “bem” da cultura. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos UFSCar. Pavlov, I. P. (1927). Conditioned reflexes. London: Oxford Univer. Press. Reese, E. P. (1966). A análise do Comportamento Humano. (3ª ed.). Rio de Janeiro, RJ: Livraria José Olympio Editora S. A. Schultz, D.; & Schultz, S. E. (2014). Behaviorismo: as influências anteriores. História da Psicologia Moderna. (10ª ed.). São Paulo: Editora Cengage Learning. Shaffer, D. R.; Kipp, K. P. (2012). Psicologia do Desenvolvimento: Infância e adolescência. (pp 51-53). São Paulo, SP: Cengage Learning. Skinner, B. F. (1984). The evolution of behavior. Jornal of the Experimental Analysis of Behavior, 41(2), 217-221. Skinner, B. F. (1981). Selection by consequences. Science, 213, 4507,501-504. Skinner, B. F. (1978). O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix (b). Skinner, B. F. (1974). About behaviorismo. New York: Vintage Books. Thorndike, E. L. (1911). Animal Intelligence. New York: Macmillan. (p 244). Anexos Nível Operante Data: 30/10/2014 Tempo do exercício: das 10:06 às 10:36 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1min RPB Comportamentos: L, A, E, F, P Outros comportamentos 1 F, F, A, E, E, L, L 2 F, E, A, F, F, P, E, F, P, P 3 E, P, A, F, P, P, P 4 P, F, P, F, F 5 F, A, F, F 6 A, F, E, F, A, F, P 7 P, F, F, P, F, A, F Defecou 8 E, F, F, E, F, A, F, F, A, E, E, F 9 E, A, F, A, F, A, F, F, E 10 F, P, L, L, L 11 L, L, F, F, A, P 12 F, F, F, F 13 F, A, F, F, F 14 F, E, P, L, P, A, F, A, F, F 15 F, F, A, F, A, P, F 16 F, P, E, F, P, F, F, P, F 17 X F, F, F, E, A, F 18 P, F, A, P, F, F 19 F, F, P, F 20 F, F, F 21 F, P, F, F, L, F, P, F 22 P, L, F, F, F, P, F, F 23 F, F, A, F, E, F, P, F, A, E, F, A, F, E Mordeu o rebite 24 F, A, F, E, F, A, F, F, E, L, F, L, F, E 25 F, F, F, P, F 26 P, F, F, A, F 27 F, F, F 28 F, F, F, A, F 29 F, P, A, F, P, F, A, F, F, A, E, F 30 F, P, P, F, P, F, P, P Legenda: RPB = Respostas de pressão à barra L = Comportamentos de limpeza (exemplo: lamber-se, coçar-se) A = Andar E = Erguer-se nas patas traseiras F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade, etc P = Ficar parado Treino ao Bebedouro (1ª tentativa) Data: 30/10/2014 Tempo do exercício das 10:37 às 10:54 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Tentativas RT (em segundos) Resposta de beber Observações 1 146 X 2 10 X 3 3 X 4 2 X 5 2 X 6 22 X 7 2 X 8 1 X 9 2 X 10 2 X 11 75 X Legenda: RT = tempo de reação Observação: esta sessão não foi considerada. Treino ao Bebedouro (2ª tentativa) Data: 31/10/2014 Tempo do exercício: das 10:05 às 10:52 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas. Tentativas RT (em segundos) Respostas de beber Observações 1 25 X 2 13 X 3 5 X 4 4 X Não bebeu e possuiu alta taxa de F Legenda: RT = tempo de reação Observação: esta sessão não foi considerada e o sujeito experimental emitiu altas taxas de comportamentos como farejar e ficar parado. Treino ao Bebedouro (3ª tentativa) Data: 04/11/2014 Tempo do exercício: das 10:14 às 10:20 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Tentativas RT (em segundos) Respostas de beber Observações 1 2 X 2 2 X 3 7 X 4 2 X 5 15 X 6 3 X 7 2 X Legenda: RT = tempo de reação Observação: esta sessão foi considerada Modelagem (1ª tentativa) Data: 04/11/2014 Tempo do exercício: das 10:21 às 10:55 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Tentativas Comportamentos Reforços Observações 1 Olha para a barra X Início da 1º sessão, F, L, F 2 Olha para a barra X A, F 3 Olha para a barra X L 4 Fareja a barra X 5 Fareja a barra X 6 Fareja a barra X F, F, P 7 Ergueu pata direita na barra X Ergueu-se próximo a barra e em pouca altura, L 8 Ergueu as patas sobre a barra X Ergueu-se próximo a barra e em pouca altura 9 Farejou a barra X Retornou ao comportamento de farejar a barra, L, F 10 Ergueu as patas sobre a barra X A, F Observação: essa sessão foi desconsiderada Modelagem (2ª tentativa) Data: 06/11/2014 Tempo do exercício: das 10:05 às 10:30 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Tentativas Comportamentos Reforços Observações 1 Fareja a barra X 2 Fareja a barra X 3 Fareja a barra X 4 Ergue-se próximo a barra X 5 Pata na barra X E 6 Duas patas na barra X F, E 7 Duas patas na barra X 8 Fareja a barra X E, F 9 Ergue-se próximo a barra X L, F, A, E 10 Ergue-se próximo a barra X E 11 Ergue-se próximo a barra X 12 Ergue-se na barra X L, F, E 13 Ergue uma pata na barra X E 14 Ergue as duas patas na barra X 15 Ergue uma pata na barra X 16 Ergue as duas patas na barra X 17 Pressionou a barra X 18 Ergue as duas patas na barra X 19 Pressionou a barra X 20 Pressionou a barra X 21 Pressionou a barra X 22 Pressionou a barra X 23 Pressionou a barra X 24 Ergue as duas patas na barra X P 25 Ergue as duas patas na barra X 26 Pressionou a barra X 27 Pressionou a barra X 28 Pressionou a barra X 29 Pressionou a barra X 30 Pressionou a barraX 31 Pressionou a barra X 32 Pressionou a barra X 33 Pressionou a barra X 34 Pressionou a barra X 35 Pressionou a barra X Observação: esta sessão foi desconsiderada apesar das 10 respostas de pressão a barra seguidas, pois o sujeito experimental não fixou esse comportamento, possuindo baixa taxa na sessão de reforçamento contínuo, sendo necessária outra tentativa de modelar Modelagem (3ª tentativa) Data: 07/11/2014 Tempo do exercício: das 10:05 às 10:54 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Tentativas Comportamentos Reforços Observações 1 Fareja a barra X 2 Ergue a pata direita próximo a barra X 3 Ergue as duas patas próximo a barra X 4 Ergue as duas patas próximo a barra X 5 Ergue as duas patas na barra X 6 Ergue as duas patas na barra X 7 Pressionou a barra X 8 Pressionou a barra X 9 Ergue as duas patas na barra X 10 Ergue as duas patas na barra X 11 Ergue as duas patas na barra X Mordeu a barra 12 Fareja a barra X 13 Fareja a barra X 14 Fareja a barra X 15 Fareja a barra X 16 Ergue-se em direção a barra X 17 Pata esquerda na barra X 18 Pata esquerda na barra X 19 Pata esquerda na barra X 20 Pata direita na barra X 21 Pata direita na barra X 22 Pata esquerda na barra X 23 Pressionou a barra X 24 Duas patas na barra X 25 Duas patas na barra X 26 Pressionou a barra X 27 Pressionou a barra X 28 Pressionou a barra X 29 Pressionou a barra X Observação: esta sessão foi considerada Reforçamento Contínuo (1º tentativa) Data: 06/11/2014 Tempo do exercício: das 10:30 às 10:51 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Resposta de pressão à barra RPB acumuladas Outras respostas: L, A, E, F, P. 1 // 2 F, P 2 //////// 10 F, P, F, F 3 ///////// 19 F, P, P, F 4 //// 23 E, F, E, A 5 /// 26 E, L, F, F 6 //////// 34 E, E, F 7 ////////// 44 F 8 // 46 E, F 9 ///// 51 L 10 // 53 F, E, L, E, F 11 - 53 E, A, F, E, E, A, F 12 / 54 E, F, A, F, E 13 - 54 F, P 14 - 54 L, P, F 15 - 54 P 16 - 54 P, F 17 - 54 P, F, P 18 - 54 L, L 19 - 54 E, A, E 20 /// 57 F, E, F, F, E 21 //// 61 F Legenda: RPB = Respostas de pressão à barra L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se A = Andar E = Erguer-se nas patas traseiras F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc P = Ficar parado Observação: esta sessão foi desconsiderada devido à baixa taxa de RPB, devendo modelar o sujeito novamente. Reforçamento Contínuo (2º tentativa) Data: 11/11/2014 Tempo do exercício: das 10:12 às 10:53 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra RPB acumuladas Outras respostas: L, A, E, F, P 1 ////////////// 14 L, F, F 2 /// 17 L 3 - 17 A, F, F, F 4 ////// 23 E, F, E, A, E 5 ////////////// 37 F 6 //////////////////// 57 F 7 //// 61 P, F 8 ////////// 71 F, A, A, F, E, E, F, L 9 ///////////////// 88 10 //////////////////// 108 11 /////////////////// 127 L 12 /////////////////// 146 13 ///////////////////// 167 14 //////////////// 183 F, L, E 15 ////////////////////// 205 L 16 //// 209 E, A, F, A, F 17 - 209 F, A, F, F, F, E, E, E, E, F, E 18 - 209 P, F, F, L 19 / 210 E, E, F, A, A, F 20 - 210 F, P 21 //////////////////// 230 22 ///////////////////// 251 23 ////////////////////// 273 24 //////////// 285 L, F, E 25 //////////////// 301 F, P 26 - 301 P Legenda: RPB = Respostas de pressão à barra L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se A = Andar E = Erguer-se nas patas traseiras F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc P = Ficar parado Reforçamento Contínuo (2ª tentativa) Data: 11/11/2014 Tempo do exercício: das 10:12 às 10:53 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra RPB acumuladas Outras respostas: L, A, E, F, P 27 - 301 P, F, F, P, P, F 28 - 301 F, P, P, F, F, P 29 - 301 F, P, F, P, F, F 30 /// 304 F, P, F, E, F, A 31 - 304 E, F, A, P 32 ////////// 314 F, E, A, E, E 33 //////////// 326 F, E 34 /// 329 L, F 35 // 331 E, E, A, F, F, A, E, F 36 - 331 E, F, P, F, A, F, F 37 - 331 F, P, A, F 38 - 331 F, P, F, L 39 - 331 L, L, F, L, L 40 - 331 F, L, L, L, L 41 ///// 336 F, P, F Legenda: RPB = Respostas de pressão à barra L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se A = Andar E = Erguer-se nas patas traseiras F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc P = Ficar parado Observação: esta sessão foi considerada Nível de Saciação Data: 12/11/2014 Tempo do exercício: das 09:13 às 09:50 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra (/) e de contato com a barra (C) Total de R de pressão Total de R de contato R acumuladas de pressão R acumuladas de contato 1 CC/////C//C/C// 10 5 10 5 2 //////////////////C//C// 22 2 32 7 3 /C/CC//////////C 12 4 44 11 4 /C///////////C//////// 20 2 64 13 5 C////////C//// 12 2 76 15 6 /////////////C//////C//C 21 3 97 18 7 //CC///C/C/ 7 4 104 22 8 //C////C////////////C/////// 25 3 129 25 9 /////////////// 15 0 144 25 10 ///////// 9 0 153 25 11 C/////////C//// 13 2 166 27 12 ////////////// 14 0 180 27 13 C/////// 7 1 187 28 14 /////////C/C 10 2 197 30 15 ///CC////// 9 2 206 32 16 ////C/C/ 6 2 212 34 17 /C/////C//C// 10 3 222 37 18 /////// 7 0 229 37 19 / 1 0 230 37 20 - 0 0 230 37 21 / 1 0 231 37 22 - 0 0 231 37 23 - 0 0 231 37 24 - 0 0 231 37 25 - 0 0 231 37 26 C/ 1 1 232 38 27 CCC/////////C//// 13 4 245 42 28 - 0 0 245 42 29 - 0 0 245 42 30 - 0 0 245 42 31 - 0 0 245 42 32 - 0 0 245 42 33 - 0 0 245 42 Legenda: R = Respostas Nível de Saciação Data: 12/11/2014 Tempo do exercício: das 09:13 às 09:50 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra (/) e de contato com a barra (C) Total de R de pressão Total de R de contato R acumuladas de pressão R acumuladas de contato 34 - 0 0 245 42 35 - 0 0 245 42 36 - 0 0 245 42 37 - 0 0 245 42 Legenda: R = Respostas Extinção da Resposta de Pressão à Barra Data: 13/11/2014 Tempo do exercício: das 10:13 às 10:35 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra e de contato com a barra Total de Rs RPB Total de Rs RC Rs acumuladas de pressão Rs acumuladas de contato Observações 1 ////////////////////// 22 0 22 0 Anda e ergue-se2 ///C//C/// 8 2 30 2 Fareja a caixa 3 ///C// 5 1 35 3 Sujeito agitado 4 //// 4 0 39 3 Mordeu a barra 5 // 2 0 41 3 6 C 0 1 41 4 Farejou o bebedouro 7 CC//// 4 2 45 6 8 C////C/C/// 8 3 53 9 9 //C////C///CCC/C/ 11 6 64 15 Mordeu a barra 10 C////C 4 2 68 17 11 C/C///C/C/CCC/// 9 7 77 24 Mordeu a barra 12 - 0 0 77 24 Mordeu o bebedouro 13 - 0 0 77 24 Farejou o bebedouro 14 - 0 0 77 24 Mordeu o bebedouro 15 - 0 0 77 24 Lambeu o bebedouro 16 - 0 0 77 24 17 CC 0 2 77 26 Olhou para a barra 18 CC 0 2 77 28 Mordeu a barra Legenda: Rs RPB = Respostas de pressão à barra Rs RC = Respostas de contato com a barra Extinção da Resposta de Pressão à Barra Data: 13/11/2014 Tempo do exercício: das 10:13 às 10:35 horas Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas Intervalos de 1 min. Respostas de pressão à barra e de contato com a barra Total de Rs RPB Total de Rs RC Rs acumuladas de pressão Rs acumuladas de contato Observações 19 CC 0 2 77 30 Lambeu o bebedouro 20 C 0 1 77 31 Lambeu o bebedouro 21 CC 0 2 77 33 Lambeu o bebedouro Legenda: Rs RPB = Respostas de pressão à barra Rs RC = respostas de contato com a barra Intervalo fixo (1ª, 2ª e 3ª sessões) Data: 14/11/2014 (1ª sessão), 18/11/2014 (2ª sessão) e 20/11/2014 (3ª sessão) Tempo do exercício: das 10:10 às 10:41:30 (1ª sessão), das 10:12 às 10:52 (2ª sessão) e das 10:18 às 10:58 (3ª sessão) Do 1 intervalo ao 73 1ª sessão, do 74 intervalo ao 153 2ª sessão Rato da gaiola n. 19, em privação 24 horas Intervalos de 30 seg. Respostas Respostas acumuladas Observações 1 XXXXXXXXXX 10 CRF 2 /////////////// 25 Início do FI 3 - 25 4 /// 28 5 - 28 6 X 29 1ª R Reforçada após 2min 7 ////// 35 8 //// 39 9 /// 43 10 X// 46 2ª R Reforçada após 2min 11 // 48 12 //// 52 13 // 54 14 X////// 61 3ª R Reforçada após 2min 15 - 61 16 - 61 17 // 63 18 X///// 69 4ª R Reforçada após 2min 19 - 69 20 // 71 21 ///// 76 22 X// 79 5ª R Reforçada após 2min 23 ///// 84 24 ///// 89 25 // 91 26 X// 94 6ª R Reforçada após 2min 27 /// 97 28 ///// 102 29 ///////// 111 30 X////// 118 7ª R Reforçada após 2min 31 ///// 123 32 /////// 130 33 /// 133 34 X//////// 142 8ª R Reforçada após 2min 35 ////// 148 36 //// 152 37 ///////// 161 38 X 162 9ª R Reforçada após 2min 39 - 162 40 // 164 41 //////// 172 42 X///// 178 10ª R Reforçada após 2min 43 /////// 185 44 ///// 190 45 /// 193 46 X////// 200 11ª R Reforçada após 2min 47 ////// 206 48 /// 209 49 ///// 214 50 X/// 218 12ª R Reforçada após 2min 51 ///// 223 52 ///// 228 53 // 230 54 X 231 13ª R Reforçada após 2min 55 /// 234 56 // 236 57 ////// 242 58 X///// 248 14ª R Reforçada após 2min 59 ////////////// 262 60 ///// 267 61 /////// 274 62 X 275 15ª R Reforçada após 2min 63 //// 279 64 //// 283 65 //////// 291 66 X///// 297 16ª R Reforçada após 2min 67 ///////// 306 68 ////// 312 69 ///////// 321 70 X/// 325 17ª R Reforçada após 2min 71 //////// 333 72 // 335 73 // 337 74 X//// 342 Início do FI (2ª sessão) 75 //// 346 76 /// 349 77 / 350 78 - 350 1ª R Reforçada após 2min 79 //// 354 80 / 355 81 / 356 82 X/// 360 2ª R Reforçada após 2min 83 // 362 84 ///// 367 85 // 369 86 - 369 3ª R Não reforçada após 2min 87 - 369 88 // 371 89 // 373 90 X/ 375 4ª R Reforçada após 2min 91 /// 378 92 / 379 93 /// 382 94 X 383 5ª R Reforçada após 2min 95 ///// 388 96 ///// 393 97 // 395 98 X//// 400 6ª R Reforçada após 2min 99 /// 403 100 // 405 101 // 407 102 X// 410 7ª R Reforçada após 2min 103 /// 413 104 ///// 418 105 - 418 106 X// 421 8ª R Reforçada após 2min 107 /// 424 108 /// 427 109 / 428 110 X 429 9ª R Reforçada após 2min 111 /// 432 112 //// 436 114 /// 439 114 X 440 10ª R Reforçada após 2min 115 // 442 116 /// 445 117 ///// 450 118 X/ 452 11ª R Reforçada após 2min 119 /////// 459 120 ////// 465 121 //// 469 122 X 470 12ª R Reforçada após 2min 123 //// 474 124 // 476 125 / 477 126 X 478 13ª R Reforçada após 2min 127 - 478 128 /// 481 129 // 483 130 X 484 14ª R Reforçada após 2min 131 / 485 132 ///// 490 133 /// 493 134 X 494 15ª R Reforçada após 2min 135 ///// 499 136 /// 502 137 ////// 508 138 X/// 512 16ª R Reforçada após 2min 139 // 514 140 /////// 521 141 /////// 528 142 X/ 530 17ª R Reforçada após 2min 143 //// 534 144 ////// 540 145 ///// 545 146 X 546 18ª R Reforçada após 2min 147 //// 550 148 /// 553 149 //// 557 150 X// 560 19ª R Reforçada após 2min 151 ////// 566 152 ////// 572 153 /// 575 154 X////// 581 Início do FI (3ª sessão) 155 //// 585 156 /////// 592 157 /////// 599 158 X// 602 1ª R Reforçada após 2min 159 ////// 608 160 / 609 161 //// 613 162 X/// 617 2ª R Reforçada após 2min 163 /// 620 164 / 621 165 - 621 166 X 622 3ª R Reforçada após 2min 167 // 624 168 /// 627 169 //// 631 170 X 632 4ª R Reforçada após 2min 171 // 634 172 // 636 173 / 637 174 X/ 639 5ª R Reforçada após 2min 175 // 641 176 //// 645 177 ///// 650 178 - 650 6ª R Não reforçada após 2min 179 // 652 180 //// 656 181 /// 659 182 X/ 661 7ª R Reforçada após 2min 183 ///////// 670 184 / 671 185 / 672 186 X/// 676 8ª R Reforçada após 2min 187 /// 679 188 //////// 687 189 /// 690 190 X 691 9ª R Reforçada após 2min 191 ///// 696 192 /// 699 193 ///// 704 194 X// 707 10ª R Reforçada após 2min 195 ////// 713 196 ////// 719 197 //// 723 198 X//// 728 11ª R Reforçada após 2min 199 //// 732 200 /// 735 201 // 737 202 - 737 12ª R Não reforçada após 2min 203 ///// 742 204 ///// 747 205 //// 751 206 X 752 13ª R Reforçada após 2min 207 /////// 759 208 / 760 209 /// 763 210X 764 14ª R Reforçada após 2min 211 // 766 212 // 768 213 //// 772 214 X// 775 15ª R Reforçada após 2min 215 ///// 780 216 ///// 785 217 ///// 790 218 X/ 792 16ª R Reforçada após 2min 219 //// 796 220 ////// 802 221 // 804 222 X// 807 17ª R Reforçada após 2min 223 //// 811 224 //// 815 225 //// 819 226 X// 822 18ª R Reforçada após 2min 227 ///// 827 228 /////// 835 229 /// 838 Legenda: FI= Intervalo Fixo R= Resposta Intervalo variável (1ª e 2ª Sessões) Data: 21/11/2014 Tempo do exercício: das 10:10 às 11:21 (1ª sessão) e das 13:05 às 13:48 (2ª sessão) Do 1 intervalo ao 120 1ª sessão, do 121 intervalo ao 200 2ª sessão Rato na gaiola n. 19, em privação de água de 24 horas Intervalos de 30 seg. Respostas Respostas acumuladas Observações 1 XXXXXXXXXX 10 CRF 2 // 12 1ª série 3 X///// 18 4 //// 22 5 //// 26 6 / 27 7 X 28 8 //// 32 9 //// 36 10 X// 39 11 // 41 12 //// 45 13 X 46 14 //// 50 15 // 52 16 // 54 17 X/ 56 18 /// 59 19 X// 62 20 //// 66 21 ////// 72 22 /// 75 23 //// 79 24 X 80 25 // 82 26 /// 85 27 X 86 28 /// 89 29 /// 92 30 //// 96 31 //// 100 32 ///// 105 33 /// 108 34 // 110 35 X/ 112 36 /// 115 37 /// 118 38 /// 121 39 //// 125 40 X/ 127 Final da 1ª série 41 X 128 2ª série 42 // 130 43 //// 134 44 //// 138 45 //// 142 46 X/ 144 47 // 146 48 /// 149 49 X/ 151 50 // 153 51 /// 156 52 X/ 158 53 // 160 54 /// 163 55 /// 166 56 X/ 168 57 // 170 58 X/ 172 59 /// 175 60 // 177 61 // 179 62 /// 182 63 // 184 64 X// 187 65 /// 190 66 /// 193 67 X// 196 68 /// 199 69 //// 203 70 /// 206 71 /// 209 72 /// 212 73 /// 215 74 /// 218 75 X 219 76 // 221 77 / 222 78 // 224 79 /// 227 80 X 228 Final da 2ª série 81 X 229 3ª série 82 - 229 83 /// 232 84 // 234 85 /// 237 86 X 238 87 / 239 88 /// 242 89 X 243 90 //// 247 91 //// 251 92 X/ 253 93 // 255 94 // 257 95 /// 260 96 X// 263 97 //// 267 98 X/ 269 99 //// 273 100 // 275 101 /// 278 102 // 280 103 /// 283 104 X// 286 105 // 288 106 //// 292 107 X/ 294 108 // 296 109 // 298 110 ////// 304 111 /// 307 112 /// 310 113 /// 313 114 //// 317 115 X/ 319 116 /// 322 117 // 324 118 /// 327 119 // 329 120 X/// 333 Final da 3ª série 121 X///// 339 4ª série 122 / 340 123 // 342 124 //// 346 125 //// 350 126 X// 353 127 / 354 128 //// 358 129 X/ 360 130 // 362 131 /// 365 132 X/ 367 133 // 369 134 / 370 135 // 372 136 X/ 374 137 /// 377 138 X/ 379 139 // 381 140 // 383 141 // 385 142 // 387 143 // 389 144 X/ 391 145 /// 394 146 // 396 147 X/ 398 148 // 400 149 // 402 150 // 404 151 // 406 152 /// 409 153 // 411 154 /// 414 155 X/ 416 156 // 418 157 // 420 158 //// 424 159 /// 427 160 X/ 429 Final da 4ª série 161 X/ 431 5ª série 162 /// 434 163 //// 438 164 ///// 443 165 /// 446 166 X 447 167 // 449 168 /// 452 169 X/ 454 170 // 456 171 / 457 172 X/ 459 173 / 460 174 // 462 175 //// 466 176 X/ 468 177 // 470 178 X 471 179 // 473 180 /// 476 181 // 477 182 // 479 183 //// 483 184 X/ 485 185 / 486 186 // 488 187 X/ 490 188 // 492 189 /// 495 190 /// 498 191 // 500 192 // 502 193 // 504 194 // 506 195 X 507 196 - 507 197 ///// 512 198 //// 516 199 // 518 200 X 519 Final da 5ª série Legenda: Série= 30seg- 2min30seg- 1min30seg- 1min30seg- 2min- 1min- 3min- 1min30seg- 4min- 2min30seg.
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