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Uma síntese do efeito da privação de água no comportamento do Rattus Norvegicus

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Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Psicologia
Fernanda Cristina de Oliveira Ramalho Diniz
Mayara Ellen Morais de Oliveira Mendes
Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus
João Pessoa 
2014
Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus
Universidade Federal da Paraíba
Centro de Ciências Humanas, Letras e Artes
Departamento de Psicologia
Fernanda Cristina de Oliveira Ramalho Diniz
Mayara Ellen Morais de Oliveira Mendes
Relatório apresentado a disciplina Processos Psicológicos Básicos I, do Curso de Graduação em Psicologia, como requisito obrigatório para obtenção da segunda nota.
Profº Natanael Antônio.
Processos Psicológicos Básicos I
Relatório
Turma A
Novembro/2014
Resumo
Esta pesquisa teve por finalidade observar e relacionar como a aprendizagem acontece através de um experimento em que todas as condições são controladas rigorosamente. O experimento envolveu a espécie Rattus novergicus mantida em privação de água por 24 horas antecedentes ao procedimento, que se descreve na inserção do rato dentro da caixa de Skinner e em seguida manipulando as variáveis. Nossa Variável Independente (VI) neste caso foi a água, utilizada como um estímulo reforçador. Ao passo que esse estímulo era liberado ou não, a Variável Dependente (VD), que foi o comportamento de pressão à barra, sofria mudanças. Todos os procedimentos neste trabalho descritos foram seguidos segundo instruções contidas no Manual de Análise Experimental do Comportamento cujos autores são Paula Gomide e Lídia Weber e que fora introduzido pela disciplina Processos Psicológicos Básicos I, do primeiro período do curso de graduação em Psicologia pela Universidade Federal da Paraíba. As teorias em que esse manual e todo o experimento se baseiam originam-se da corrente Behaviorista que teve início no começo do século XX com o teórico John B. Watson, rapidamente sucedido e de certa forma complementado por outros como Skinner e Pavlov. Essa base teórica é fundamental para que se possa formular e aperfeiçoar tais procedimentos bem como compreender os resultados obtidos. 
Palavras-chave: Experimento, Pesquisa, Behaviorismo, Variáveis, Aprendizagem, Comportamento, Análise.
Sumário
Introdução_______________________________________________________01
 Método__________________________________________________________13
 Sujeito__________________________________________________________
 Instrumentos_____________________________________________________
 Procedimentos____________________________________________________
 Nível Operante_____________________________________________
 Treino ao Bebedouro_________________________________________
 Modelagem________________________________________________
 Reforçamento Contínuo (CRF)_________________________________
 Nível de Saciação___________________________________________
 Extinção após CRF__________________________________________
 Intervalo Fixo (FI)___________________________________________
 Intervalo Variável (VI)_______________________________________
 Resultados________________________________________________________
Discussão_________________________________________________________
Referências Bibliográficas_________________________________
Anexos___________________________________________________________
Uma Síntese do Efeito da Privação de Água no Comportamento do Rattus Norvegicus
 	A psicologia tem uma longa trajetória passada, porém, como disciplina independente, possui uma curta história (Ebbinghaus, 19xx). Isso se deve a sua origem em dois períodos distintos – Antiguidade clássica e Idade Contemporênea – que depende da forma como se irá definir psicologia. 
A primeira delas ocorreu no século V a.C. em conjunto com a filosofia, quando os gregos discutiam questões semelhantes às que ocorrem atualmente. Enquanto a segunda ocorreu no século XIX, após a sua emancipação da filosofia como única fonte e incorporação de métodos, instrumentos, questões de interesse e pesquisas no campo da fisiologia. Portanto, a união dessas áreas construiu a base para a independência da psicologia moderna (Schultz & Schultz, 2014).
	Wilhelm Wundt foi o psicólogo alemão responsável pelo estabelecimento da psicologia como uma ciência independente, definindo o objeto de estudo e a metodologia para as quais ela deveria convergir. Além disso, foi responsável por ocupar o primeiro posto de professor de psicologia e pela criação do primeiro laboratório do gênero, possibilitando a mesma a alcançar o status de disciplina acadêmica formal. Essa visão wundtiana dominou o cenário dessa nova psicologia durante um curto período de tempo, pois novas visões começaram a divergir dessa escola de pensamento (Schultz & Schultz, 2014).
	Essa divergência teve iniciou quando, alguns teóricos como Edward Titchener (1867-1927) apresentaram diferenças com relação a teoria de Wundt e a sua concepção de ciência, argumentando que existiam certos aspectos do objeto de estudo da psicologia que não poderiam ser estudados apenas pelos métodos experimentais, que Wundt propunha. A partir de então, caminhos foram abertos para o surgimento de uma série de correntes de pensamentos (Schultz & Schultz, 2014).
Novas perspectivas foram desenvolvidas e divergiram de forma intensa do estruturalismo de Wundt. Dessas, podemos destacar a perspectiva psicanalítica, que tem como seu maior representante Sigmund Freud (1856-1939); a cognitiva - desenvolvimental representada pelo teórico Jean Piaget (1896-1980), que visava a interação com o meio ambiente, como principal forma de desenvolvimento (Shaffer & Kipp, 2012).
Em oposição as ideias estruturalistas, o Funcionalismo foi desenvolvido por William James (1842-1910) que afirmava: “A psicologia é a ciência da vida mental, abrangendo tanto os seus fenômenos como as suas condições” (James, 1890, v. 1, p. 1). Argumentava a favor de uma visão de consciência abrangendo um fluxo constante e abrindo espaço para as interações com o meio ambiente, a incorporação de aspectos humanos como emoções, vontades e valores. Desse modo, a função dos processos mentais conscientes, como sendo a principal característica do movimento funcionalista.
O funcionalismo teve importante papel para a fundamentação teórica do behaviorismo, deixando a herança da aplicação prática e a metodologia experimental. Ao passo que o behaviorismo não trabalhava com o conceito de mente, buscava uma psicologia científica que considerasse apenas os comportamentos observáveis e sujeitos à descrição de forma clara onde a consciência não tinha lugar na perspectiva comportamental (Schultz & Schultz, 2014).
	O Behaviorismo sofreu grande influência de John B. Watson (1878-1958), que defendia o papel da aprendizagem como absoluto, ao passo que as constantes ambiental e hereditária não exerciam função determinante no desenvolvimento humano. Afirmou que seria possível moldar crianças consideradas sadias a tomar qualquer direção desejada por ele, ignorando todas as experiências antepassadas (Horowitz, 1992).
A escola de pensamento desenvolvida por Watson gerou um grande impacto no cenário da psicologia que era praticada e estudada na época, caracterizando-a como movimento revolucionário europeu que entusiasmou dezenas de teóricos e estudantes. “[O behaviorismo de Watson] abalou as estruturas tradicional, nascida na Europa e nós o recebemos de braços abertos” (Jones, 1974, p. 582).	
	Apesar de Watson ser considerado o fundador da escola behaviorista, houveram outros teóricos que contribuíram de forma significativa para o desenvolvimento da mesma. Entre eles, podemos citar Ivan Pavlov (1849-1936), Edward L. Thorndike (1874-1949)e B. Skinner (1904-1990). Os três foram responsáveis pelo desencadeamento dos experimentos envolvendo animais para explicar aspectos existentes nos seres humanos (Schultz & Schultz, 2014).
	Talvez o mais importante conceito deixado por Pavlov foi, através de um estudo sobre o salivar de cães, elaborar e detalhar as condições requeridas para que essa associação feita pelos cães ocorre-se. O próprio Pavlov descreve as bases de suas pesquisas da seguinte forma:
Se o alimento ou alguma substância rejeitável é colocada na boca, uma secreção de saliva é produzida. O objetivo dessa secreção é, no caso de alimento, alterá-lo quimicamente, e no caso de uma substância rejeitável, diluí-la e removê-la da boca. Este é um exemplo de um reflexo que ocorre devido às propriedades físicas e químicas de uma substância quando ela entra em contato com a membrana mucosa da boca e língua. Mas, além disso, uma secreção reflexa semelhante é evocada quando essas substâncias são colocadas a uma distância do cão e os órgãos receptores afetados são apenas aqueles do olfato e da visão. Mesmo o recipiente no qual o alimento é dado é suficiente para evocar um reflexo alimentar completo em todos os seus detalhes; e, além disso, a secreção pode ser provocada mesmo pela visão da pessoa que trouxe o recipiente, ou pelo ruído de seus passos (Pavlov, 1927, p.13).
	Com base em suas observações, Pavlov enunciou o conceito de condicionamento clássico que teorizava dois tipos de reflexos – incondicionado e condicionado – que seria possível modelar o comportamento tanto de animais quanto de humanos.
	Entretanto, Pavlov atribuiu a Thorndike o posto de primeiro cientista no campo da psicologia a se utilizar de experimentos, para realizar uma pesquisa metódica com o objetivo de compreender como a aprendizagem dos animais ocorre e se desenrola. É também atribuído a ele, a criação da conhecida lei do efeito (Goodwin, 2005).
	Thorndike realizou um experimento conhecido por condicionamento operante em uma caixa problema, obtendo a solução para tal, assim que o animal teve a capacidade de associar aspectos da situação-estimuladora com a sequência de movimentos que viria a abrir a porta, essa ideia foi posteriormente introduzida como a Lei do Efeito:
Das várias respostas à mesma situação, as que foram acompanhadas ou seguidas de perto pela satisfação do animal, serão, em iguais condições, mais firmemente relacionadas com a situação, de modo que, quando esta tornar a ocorrer, aquelas terão maior probabilidade de voltar a ocorrer. Quanto maior for a satisfação ou o desconforto, maior o fortalecimento ou o enfraquecimento da ligação (Thorndike, 1911, p. 244).
	Dessa forma, Thorndike apresentou as bases diretas para o que vem a ser o condicionamento operante, desenvolvido por Skinner, e como diferiam da pesquisa realizada por Pavlov sobre o comportamento respondente (Schultz & Schultz, 2014).
Skinner foi um psicólogo behaviorista dos mais conhecidos e foi reconhecido como a “principal figura da ciência do comportamento deste século XX” (Keller, 1991, p. 3). Ele elevou a outro patamar a possibilidade de modelar e modificar o comportamento humano, demonstrando essa possibilidade na realização de experimentos envolvendo animais. 
O behaviorismo de Skinner é denominado neobehaviorismo, pois ele promove a repaginação da teoria proposta por Watson em sua primeira fase:
Skinner não se preocupava em especular sobre o que ocorria dentro do organismo. Seu programa não apresentava suposições a respeito das entidades internas, fossem as variáveis intervenientes, os impulsos ou os processos fisiológicos. O que acontecia na relação entre estímulo e resposta não era o tipo de dado objetivo com o qual o behaviorista skinneriano lidava. Assim, o behaviorismo puramente descritivo de Skinner foi denominado adequadamente de abordagem do “organismo vazio”. Nessa visão, o organismo humano seria controlado e operado pelas forças do ambiente, pelo mundo exterior, e não pelas forças internas. Skinner não duvidava da existência das condições mentais ou fisiológicas internas, apenas não aceitava a sua validade no estudo científico do comportamento. [...] Ao contrário de muitos de seus contemporâneos, Skinner não considerava necessário usar grande quantidade de indivíduos nas experiências ou realizar comparações estatísticas entre as respostas médias dos grupos de pesquisados. O seu método consistia na investigação compreensiva de um único indivíduo (Schultz & Schultz, 2014, p. 243).
	Skinner diferenciava o condicionamento operante dos reflexos condicionados a partir do pressuposto de que os reflexos, sejam eles condicionados ou não, deliberava a respeito de aspectos da fisiologia interna do indivíduo, enquanto o papel do comportamento operante afetaria de alguma forma o mundo ao redor e esse comportamento implicaria na maior parte das problemáticas das relações humanas, ou seja, “os homens agem sobre o mundo, modificam-no, e, por sua vez, são modificados pelas consequências de sua ação” (Skinner, 1978 b, p. 15). Bem como os efeitos de tal tem poder de mudança das estruturas fisiológicas presentes no organismo (Goodwin, 2005). Sendo assim, Skinner acreditava em ideais deterministas, onde o meio em que o sujeito está inserido o atravessa de diversas formas diariamente. 
Em relação à Pavlov, Skinner realiza uma interpretação divergente sobre os conceitos de condicionamento operante, comportamento operante e comportamento respondente. Para ele, a diferença existente entre os tipos de comportamento que ocorrem seria dependente do tipo de estímulo antecedente ao esboço da reação. No comportamento respondente, o estímulo exterior seria passível de observação, enquanto no comportamento operante, não. Uma segunda diferença aparece na forma com que essa resposta comportamental irá agir sobre o meio em que o indivíduo está inserido, operando ou não sobre o mesmo (Schultz & Schultz, 2014). 
Novos comportamentos irão surgir ou desaparecer no comportamento respondente de acordo com o sistema ação-reação existente entre o sujeito e o seu meio, tendo valor de sobrevivência e visando a sua adaptação a esse. Isso é explicado pelo poder de controle exercido sobre o ambiente pelo indivíduo - apenas quando o mesmo se encontra sozinho - em um processo evolutivo que busca a internalização de comportamentos considerados apropriados (Skinner, 1974; 1981; 1984).
Entretanto, Skinner acreditava que uma aprendizagem ativa era mais vantajosa do que a que não operava sobre o meio, pois essa é uma situação típica da que ocorre no comportamento operante ao se utilizar dos processos de condicionamento e extinção. Ele elabora essa conclusão após a realização de testes com ratos inseridos em um aparelho de condicionamento operante, que ficou conhecido popularmente como “caixa de Skinner”, onde havia o controle das variáveis intervenientes e independente e a modelagem do sujeito experimental (Schultz & Schultz, 2014).
Quando se faz uso do comportamento operante, torna-se necessário evidenciar que ele se consolida através da relação existente entre o organismo e o ambiente e promove o fortalecimento não só de uma única reação, mas sim de uma sequência interligada de reações de semelhante classe de função. Então, para a análise da eficiência, ou não, da modelagem e aprendizado desse comportamento, observa-se o tipo de resposta e a sua frequência de emissão, bem como as probabilidades surgidas a partir das condições anteriores à presença de estímulo (Melo, 2004). 
Com base nessas experiências e nas conclusões verificadas, Skinner desenvolveu a lei da aquisição que atesta que um estímulo reforçador presente logo após o acontecimento de um comportamento operante irá aumentar a sua potencialidade. Contudo, não houve a medição das consequências desse esquema reforçador e o seu limite. Sobre isso, Skinner ressalta:
Nem sempre encontramos uma boa camada de gelo ou uma boa neve quando vamos patinar ou esquiar. [...] Nem sempre temos uma ótima refeição nos restaurantes, porque os cozinheiros não são muitoprevisíveis. Nem sempre que telefonamos a um amigo conseguimos falar com ele, porque nem sempre ele está em casa. [...] Os reforços característicos do trabalho e do estudo são quase sempre intermitentes porque não é viável controlar o comportamento reforçando toda resposta (Schultz & Schultz, 2014, p. 245).
	Mesmo com essa constatação, Skinner ainda possuía a intenção de modificar e modelar a sociedade humana, levando-a para um maior grau de controle através da introdução do reforço positivo em um comportamento considerado eticamente correto. Ele atingiria essa ordem por meio da descrição de como deveria ser o funcionamento da sociedade em todos os seus níveis. Diferentemente dele, Watson acreditava que uma base behaviorista era a que iria garantir a construção benéfica do bem estar individual e da coletividade (Schultz & Schultz, 2014). 
	Assim, o Behaviorismo de Watson, Pavlov e de Skinner – principalmente – ganha o mundo e influencia teóricos de áreas que vão além da experimental. Com possibilidade de aplicabilidade prática ao cotidiano social, Rutherford (2009) relatava que, apesar de neobehaviorista radical e influenciado pelas raízes do mecanicismo, Skinner pretendia empregar o Behaviorismo à vida dos sujeitos, objetivando a sua melhoria. Ele “esperava que a sua tecnologia do comportamento ajudasse a aliviar o sofrimento humano e sentia-se muito frustrado ao ver que as suas ideias, embora populares e influentes, não eram aplicadas de forma mais sábia e mais ampla” (Schultz & Schultz, 2014, p. 250). 
	Portanto, este relatório de pesquisa experimental sobre a influência da variável independente – no caso, a água – no comportamento da espécie Rattus norvegicus teve por objetivo a observação, o treino, a modelagem, o condicionamento e a extinção de comportamentos apresentados naturalmente, introduzidos pelo reforço ou excluídos pela falta do mesmo. Bem como replicar a experiência realizada por Skinner e perceber o alto grau de generalização para todas as espécies que sua teoria possui. 
Método
Sujeito
O sujeito utilizado neste experimento é um rato macho da espécie Rattus novergicus e de linhagem Wistar, nascido do dia 24 de agosto do ano de 2014, pesando entre 350 e 500 gramas e foi concedido pela Universidade Federal da Paraíba. Nascido e criado em biotério próprio da instituição, e não foi submetido a experimentos laboratoriais anteriores a este. O sujeito foi mantido durante todos os procedimentos em privação de água pelo período de 24 horas anteriores as sessões.
Instrumentos
	Nos procedimentos, foi utilizada a caixa de Skinner, que é própria para tais experimentos. É feita de alumínio anodizado na coloração cinza fosco e fabricada pela FUNBEC, com 25 cm de altura e comprimento, e 20 cm de largura. O chão é composto de grades paralelas em aço inoxidável, que são fixadas nas extremidades por rebites de acrílico, sendo a distância entre elas de 1,5 cm. Na parte lateral direita há uma barra do mesmo material da caixa medindo 8 cm de comprimento e cerca de 0,5 em diâmetro. 8 cm abaixo da barra, há um bebedouro no nível do piso que possui aproximadamente 0,7 de diâmetro. Ao pressionar a barra, um interruptor é acionado fazendo com que o pescador do bebedouro desça até a cuba de água e emerja com uma gota d’água. Na parte anterior da caixa, fica o local onde o seu fechamento ocorre e é feita de vidro fumê.
	Do lado externo, fica a unidade de controle, um módulo também em alumínio anodizado, possuindo 30 cm de comprimento, 14 cm de altura e 22 cm de largura. Em sua superfície superior encontra-se uma chave dotada de três posições (automática, manual e neutra) para acionamento ou não do bebedouro. Esta chave é usada nos esquemas de resposta e reforço.
	Foram usadas também folhas de registro para a anotação dos dados necessários a cada procedimento, um cronômetro para melhor controle do tempo e uma garrafa cheia de água para controle do nível desta presente na cuba.
	Para o melhor direcionamento do experimento, foi usado como referência o Manual Análise Experimental do Comportamento (Gomide & Weber, 1998).
Procedimentos
	Todos os procedimentos que foram realizados seguiram as instruções do Manual Análise Experimental do Comportamento (Gomide & Weber, 1998). O sujeito foi mantido em privação de água nas 24 horas antecedentes a todos os procedimentos.
	Nível operante
	O exercício consistia apenas na observação dos comportamentos apresentados pelo sujeito, a fim de determinar a intensidade da resposta de pressão à barra (RPB), bem como a frequência de outros comportamentos como os de limpeza (L), andar (A), ficar parado (P), erguer-se nas patas traseiras (E) e farejar (F). Todos foram anotados na folha de registro em intervalos de 1 minuto. A observação estava prevista para durar 30 minutos e cumpriu com essa previsão, a contagem iniciou-se após a verificação de todos os aparelhos a serem utilizados e da colocação do sujeito na caixa experimental. O procedimento tem como objetivo a avaliação do efeito do reforço antes e após sua introdução.
	Treino ao bebedouro
	Após a verificação dos aparelhos e do sujeito, que estava em privação de água durante 24 horas, ser introduzido na caixa de Skinner, a chave da unidade de controle foi colocada na posição manual, permitindo a manipulação da apresentação da água, para que o sujeito associasse o ruído do bebedouro com essa apresentação. Toma-se o cuidado de nunca acionar a chave quando o sujeito encontrar-se com a cabeça no bebedouro, pois essa resposta poderia ser condicionada e não é o que o exercício almeja. Após a 10ª tentativa a exigência aumenta, espera-se o sujeito afastar-se do bebedouro e só então a chave é acionada. Devido a essa exigência não ter sido atendida inicialmente, foram necessárias três tentativas em dias distintos para que o sujeito se afastasse do bebedouro e o exercício pudesse ser concluído corretamente, não atendendo a previsão de duração de 15 minutos. Registrando o tempo de reação (RT) para todas as tentativas, o exercício encerrou-se quando o sujeito, estando longe do bebedouro, ouviu o ruído e aproximou-se do orifício do bebedouro num RT de 1 a 3 segundos. Ao término desse procedimento, o ruído do bebedouro foi associado corretamente com a apresentação da água.
	Modelagem
	Este procedimento tem previsão de duração de 40 minutos, que inclui o reforçamento contínuo logo após o seu término. Os aparelhos são checados e então o sujeito privado de água nas 24 horas anteriores, é posto na caixa experimental. O estímulo reforçador é liberado à medida em que o sujeito apresenta um comportamento em relação à barra que se aproxime do objetivo final, que é o comportamento de pressioná-la. Inicialmente, comportamentos como farejar a barra eram reforçados e então, após a repetição da resposta por cerca de 3 vezes, passa-se para outra exigência, como colocar uma pata sobre a barra. Continua-se com o exercício até que o sujeito pressione a barra por 10 vezes consecutivas. Todos os comportamentos do sujeito, bem como as RPB, foram anotados.
	Reforçamento contínuo (CRF)
	O exercício possui tempo previsto de 40 minutos, e foi executado logo após a conclusão da modelagem. Porém, foram necessárias à execução de duas tentativas, uma primeira que não foi considerada, pois o sujeito não alcançou o tempo de 10 minutos consecutivos sem RPB. Essa tentativa foi seguida de remodelagem, visto que o animal pareceu desassociar o comportamento de pressão a barra com a apresentação da água e só após isso, foi executada a segunda tentativa que foi a considerada. As duas tentativas somaram um tempo total de 62 minutos, e a tentativa considerada alcançou 41 minutos de exercício. A chave foi posta em posição automática para que, cada vez que o animal pressionasse a barra, recebesse o reforço. Foram anotadas então todas as RPB emitidas, assim como outros comportamentos de L, A, E, F e P em intervalos de 1 minuto. O procedimento foi dado por concluído quando o sujeito ficou 10 minutos consecutivos sem pressionar a barra.
	Nível de saciação
	Oprocedimento teve tempo previsto de 60 minutos, mas o sujeito experimental se mostrou saciado num período de 37 minutos. Os instrumentos foram verificados e o animal, posto dentro da caixa de Skinner. A chave foi colocada na posição automática com o sujeito estando em privação de água nas 24 horas antecedentes. A remodelagem se mostrou desnecessária visto que o sujeito pressionou a barra para obter a água nos primeiros minutos. Neste exercício, foram anotadas na folha de registro específica as RPB com um traço (/) e as respostas de contato com um C em intervalos de 1 minuto. O exercício foi concluído quando o sujeito passou 10 minutos sem nenhuma RPB, e seu objetivo era verificar quanto tempo e quantas gotas de água seriam necessárias até que o sujeito estivesse completamente saciado.
	Extinção após CRF
	A previsão é de uma sessão experimental com duração de 60 minutos, porém o comportamento se mostrou extinto passados 22 minutos de procedimento. Após a verificação do aparelho e da inserção do animal na caixa experimental, a chave foi posta em automático até que o sujeito pressionasse a barra e obtivesse 10 reforços em CRF. Feito isto, a chave foi colocada na posição manual para que o sujeito não recebesse reforço ao pressionar a barra. Todas as RPB, respostas de contato com a barra e respostas emocionais também foram anotadas em intervalos de 1 minuto. O exercício foi encerrado após 10 minutos consecutivos sem nenhuma RPB e após já ter emitido no mínimo 50 delas. O objetivo foi observar como a frequência de RPB e outros comportamentos mudariam quando o reforço fosse suspenso.
	Intervalo Fixo (FI)
O exercício se deu em 1 hora 51 minutos e 30 segundos, distribuídos em 3 sessões. Após toda a verificação dos instrumentos o sujeito foi colocado na caixa experimental e a chave foi posta em automático para que o animal receba 10 reforços em CRF. O sujeito realizou os 10 reforços em CRF, dispensando a remodelagem. Feito isso, esperou-se passarem 2 minutos e a chave de controle foi colocada em automático de modo que a primeira RPB emitida após esse intervalo fosse reforçada. Em seguida a chave voltou para o manual e a contagem do intervalo de 2 minutos recomeçou. Procedeu-se assim durante toda a primeira sessão. Na segunda sessão, a exigência aumentou e apenas a primeira resposta que fosse emitida durante os primeiros 30 segundos do intervalo de 2 minutos seria reforçada. Caso o animal não o fizesse, ele perderia o direito ao reforço nessa tentativa. A segunda sessão seria encerrada quando o animal pressionasse a barra todas as vezes nos primeiros 30 segundos e neste, não emitisse nenhuma outra resposta por 5 vezes consecutivas. Este critério não foi atingido na segunda sessão e então foi reiniciado outro dia, em que foi reforçada a primeira resposta que o animal emitiu e depois nenhuma outra, iniciando o intervalo de 2 minutos e ao término deste, voltando para onde se parou. O exercício visou a obtenção do desempenho típico de intervalo fixo.
Intervalo variável (VI)
A previsão é de 1 hora e 20 minutos em uma sessão experimental. Devido a fadiga do animal, foram executadas duas sessões somando 1 hora e 54 minutos de exercício. Após a verificação dos instrumentos e colocação do animal dentro da caixa de Skinner, iniciaram-se as 10 primeiras RPB reforçadas em CRF. Ao contrário de FI, neste exercício o intervalo variava de acordo com uma série programada de tempo. A série utilizada foi: 30seg - 2min30seg - 1min30seg - 1min30seg - 2min - 1min - 3min - 1min30seg - 4min - 2min30seg. Esperou-se 30 segundos e então a primeira resposta que ocorresse após desse tempo decorrido foi reforçada e a chave foi colocada em posição manual pelos próximos 2 minutos e 30 segundos. Ao passar esse intervalo, a chave voltou para a posição automática de modo que o sujeito recebesse o reforço na primeira RPB. Prossegue-se assim durante todos os intervalos programados. Ao concluir a série, repetiu-se a mesma por mais 4 vezes e então o experimento foi dado por encerrado.
Resultados
Nível Operante
	O exercício de nível operante durou o tempo previsto de 30 minutos. A taxa de RPB foi baixa, sendo esta de 0,03 Rs/min, em que a única vez durante o procedimento que o sujeito apresentou esse comportamento foi no décimo sétimo minuto. Portanto, a taxa de RPB dos outros minutos foi de 0 Rs/min. A taxa de resposta dos outros comportamentos foi de 7,16 Rs/min, sendo apresentado com maior frequência o comportamento de farejar, que obteve taxa de 3,18 Rs/min, enquanto a frequência com que o sujeito se limpou foi a menor, atingindo a taxa de 0,36 Rs/min. Quanto as outras respostas, as taxas foram as seguintes: 0,96 Rs/min de andar, 0,72 Rs/min de erguer-se sobre as patas traseiras e 1,23 Rs/min de ficar parado.
Figura 1. Histograma feito pela frequência de respostas obtidas em nível operante.
Treino ao bebedouro
 Na tentativa considerada, o tempo de reação já foi de 2 segundos nas primeiras tentativas, apresentando um aumento considerável na 5º tentativa, onde atingiu 15 segundos, e logo diminuiu gradativa e diretamente proporcional às tentativas realizadas, pois a associação do estímulo – que é o ruído, antes neutro – com a liberação de água – como reforço positivo ao comportamento de ir ao bebedouro – foi bem sucedida. 
 Figura 1. Curva de RTs absolutos durante as tentativas do treino ao bebedouro.
Legenda:
RTs = Respostas
Modelagem
	Na sessão considerada, o animal realizou o comportamento de farejar, erguer-se sobre a barra e de resposta de pressão à barra, associando-o à liberação de água no bebedouro, em 29 minutos. A partir da 26ª tentativa, considerou-se a RPB devidamente associada com a apresentação da água.
	Tabela 1. Comportamentos emitidos pelo animal e o número de vezes que cada um foi reforçado.
	Comportamentos
	Reforços
	Farejar a barra
Erguer pata direita próximo a barra
Erguer as duas patas próximo a barra
Erguer as duas patas na barra
Erguer-se em direção a barra
Pata esquerda na barra
Pata direita na barra
Duas patas na barra
Pressionar a barra
	5
1
2
5
1
4
2
2
7
CRF
	A tentativa considerada durou 41 minutos. As respostas acumuladas de pressão a barra alcançaram o valor de 9,33 Rs/min. Para chegar-se a essa taxa, os minutos finais, em que não foram apresentadas RPB, foram desconsiderados.
 
Figura 2. Curva acumulada de RPB durante o exercício de CRF, em intervalos de 1 minuto.
Legenda:
RPB= Repostas de Pressão à Barra
	Comparando a frequência de outros comportamentos entre nível operante e CRF, notamos uma diferença à medida que comportamentos como andar, farejar e ficar parado foram apresentados em menor frequência no CRF, devido a associação que o sujeito experimental fez da RPB com a apresentação de água, aumentando assim o comportamento de pressionar a barra, em detrimento de outras respostas.
Figura 3. Histograma das frequências de respostas obtidas em nível operante e em CRF
Legenda:
CRF= Reforçamento Contínuo
Nível de saciação
	A sessão alcançou um tempo total de 37 minutos e um total de 245 RPB acumuladas, resultando numa taxa de resposta de 6,62 Rs/min e 42 respostas de contato acumuladas, obtendo 1,13 Rs/min. O intervalo de tempo em que o comportamento de pressionar a barra se encontra mais evidenciado, foi o oitavo minuto, e o que obteve a menor frequência – desconsiderando os minutos finais – foram o 20º, 22º, 23º 24º e 25º minutos. A frequência se deu de forma maior no início do exercício, pois o sujeito estava sob privação de água em 24 horas, logo o estado de sede era mais evidente. À medida que ele pressionava a barra, chegava mais perto de alcançar o seu nível de saciação, fazendo com que essa frequência diminuísse nos últimos intervalos de tempo.
Figura 4. Curvas acumuladas de RPB e de contato com a barra, obtidas em um procedimento de saciação.
Legenda:
Rs= Resposta
Extinção
	O procedimento deu-se em um tempo de 22 minutos, chegando a taxa de pressão à barra de 3,5 Rs/min e taxa de contato com a barra de 1,5 Rs/min. Algunscomportamentos de cunho emocional, como morder a barra e o bebedouro, foram apresentados diversas vezes durante todo o exercício, comprovando o quanto a retirada do reforço afetou o animal. O intervalo em que se obteve maior frequência de resposta foi o primeiro, e os menores – desconsiderando os minutos finais – foram o 4º, 5º, 6º e 7º minutos. Comparando a curva de saciação com a de extinção, percebe-se uma frequência maior de respostas de contato em saciação em relação às respostas de contatos obtidas em extinção. Isso deu-se pelo fato do reforço ainda estar sendo apresentado no nível de saciação, fazendo com que o animal pressionasse a barra e fizesse um contato com ela por mais tempo.
Figura 5. Curvas acumuladas de pressão à barra e de contato com a barra, alcançadas num procedimento de extinção de RPB.
Legenda:
Rs= Resposta
Intervalo fixo
O procedimento teve a duração de 1 hora 51 minutos e 30 segundos, distribuídos em 3 sessões. Não foi necessário o recondicionamento operante, visto que, logo após o sujeito ser posto na caixa experimental, ele pressionou a barra 10 vezes obtendo o reforço em CRF. Feito isto, deu-se início a primeira sessão (fase inicial), em que a primeira resposta após o intervalo de 2 minutos era reforçada, alcançando uma taxa de resposta de 10,54 Rs/ min, onde a frequência da mesma variou. Em alguns intervalos de tempo, ela se mostrou mais forte no início e em outras ao fim, não seguindo o que geralmente ocorre na fase inicial. Na segunda sessão (fase intermediária) e terceira sessão (fase final) mais uma exigência foi adicionada. O sujeito apenas recebeu reforço na primeira resposta que ocorria nos primeiros 30 segundos após o intervalo de 2 minutos. No início da segunda sessão a frequência se mostrou baixa, com o sujeito perdendo o reforço duas vezes por não ter apresentado RPB nos primeiros 30 segundos, mas após alguns minutos ela permaneceu relativamente constante. A taxa de resposta obtida foi de 5,95 Rs/min. Na terceira sessão, o animal inicialmente pressionou a barra de forma distribuída no intervalo de 2 minutos, mas, nos minutos finais, sua RPB se concentrou no fim do intervalo, pois a probabilidade de reforçamento aumentara. O sujeito perdeu por 3 vezes o reforço, pois não apresentou RPB nos primeiros 30 segundos. A taxa de resposta alcançada foi de 6,55 Rs/min, sendo 1ª > 2ª < 3ª, não obedecendo ao que geralmente ocorre. O exercício não foi concluído de forma correta, pois o animal não conseguiu pressionar, nos 30 segundos iniciais, a barra e não apresentou outra RPB após essa nesse espaço de tempo por cinco vezes consecutivas.
Figura 6. Curva acumulada de RPB em esquema de FI 2 min, registradas em intervalos de 30 seg.
Legenda:
RPB= Respostas de pressão à barra
FI= Intervalo Fixo
Intervalo variável
O exercício ocorreu em duas sessões durante um mesmo dia, uma feita em 1 hora e 11 minutos e uma segunda em 43 minutos, somando ao total 1 hora e 54 minutos de exercício. Na primeira sessão, a taxa de resposta obtida foi de 4,69 Rs/min, ao passo que na segunda a taxa atingida foi de 4,32 Rs/min, observando assim, que a resposta do animal foi distribuída de forma consideravelmente uniforme durante todo o exercício e resultou numa taxa total de respostas de 4,5 Rs/min. Se compararmos essa taxa total com a da terceira fase de intervalo fixo, notamos a sua inferioridade em relação a ela, visto que a taxa alcançada na 3 fase de intervalo fixo foi de 6,55 Rs/min. Trabalhou-se com a hipótese de que a taxa de intervalo variável seria inferior, pois à medida em que os intervalos de tempo fossem, em sua maioria, maiores que os do procedimento anterior e as duas sessões de intervalo variável, foram executadas durante o decorrer de um mesmo dia, o sujeito estava num estado de fadiga após passado certo tempo de exercício.
Figura 7. Curva acumulada de RPB em esquema de VI, registradas em intervalos de 30 seg utilizando a série: 30seg- 2min30seg- 1min30seg- 1min30seg- 2min- 1min- 3min- 1min30seg- 4min- 2min30seg.
Legenda:
RPB= Respostas de pressão à barra
VI= Intervalo Variável
Discussão
	O primeiro exercício foi o de nível operante, onde o animal foi apenas observado a propósito de verificar os comportamentos emitidos antes da introdução da água como reforço. Comportamentos como andar, farejar, erguer-se sobre as patas traseiras e apenas uma RPB foram emitidos, este segundo foi devido à falta de reforço para este comportamento.
	Na sequência, foi executado o treino ao bebedouro, o objetivo consiste em associar o ruído apresentado pelo bebedouro com o reforço da água (Gomide & Weber, 2001). Comprovando assim as teorias presentes na perspectiva da aprendizagem, que afirmam que todo comportamento humano era aprendido.
	Em modelagem, o sujeito começou a receber reforços ao passo que emitisse comportamentos como farejar a barra, erguer-se sobre ela, colocar as patas sobre ela, comportamentos esses que eram próximos aquele que era desejado, o de pressão a barra. Com o decorrer do exercício e o aumento de exigências, o animal chega ao comportamento final e finalmente o associa com o ruído do bebedouro e a apresentação de água, e isso ocorre num processo gradual de aprendizagem onde o resultado final é o condicionamento do comportamento de pressão à barra.
	Passando para CRF, observa-se que a partir do ponto em que o animal fez a associação em modelagem, ele apresenta o comportamento de pressão à barra e agora, todas essas respostas foram reforçadas pelo fato da chave de controle estar na posição automática, permitindo que o sujeito fosse motivado a emitir essa resposta repetidamente e diminuir a frequência de outros comportamentos, confirmando o que Skinner propunha, que “tanto animais como humanos repetem os atos que levam a resultados favoráveis e suprimem aqueles que levam a resultados desfavoráveis” (Shaffer & Kipp, 2012 p. 53)
	No nível de saciação, foi possível verificar o quanto de água é necessário para atingir um estado de satisfação e quais os efeitos que esse estado desencadeia. À medida que o animal se sentiu saciado, ele parou de emitir a reposta que antes foi condicionada, anuindo com a afirmação de que a frequência de uma resposta pode decair em função de um exercício de reforçamento contínuo (Reese, 1966).
	No exercício de extinção de RPB, espera-se que o animal diminua o comportamento de pressão à barra ao passo que o reforço é retirado, levando a um aumento da frequência de outras respostas como andar, farejar e ficar parado. Esse processo foi proposto por Thorndike e sua elaboração da lei do efeito, que prediz que aquelas respostas emitidas pelo sujeito que forem acompanhadas de reforço, terão tendência a serem repetidas, bem como a partir do momento que isso não mais ocorre, o enfraquecimento da associação feita é iminente (Thorndike, 1911).
	O procedimento seguinte é intervalo fixo, onde o reforço é apresentado em intervalos de 2 minutos, visando alcançar um desempenho final próprio de intervalo fixo em que o sujeito finalmente compreende que duas respostas reforçadas não irão acontecer de forma imediata, e sim que há uma pausa entre uma e outra, fazendo com que ao fim de cada intervalo de 2 minutos, o animal aumente a taxa de resposta e após o reforço ser apresentado, essa taxa diminua (Gomide & Weber, 2001).
	Finalizando, há o exercício de intervalo variável, onde o reforçamento agora ocorre seguindo uma série de intervalos predeterminados e sem duração fixa, produzindo assim certo aumento da frequência do comportamento de pressão à barra, pois o sujeito experimental não tem ideia temporal de quando irá ser reforçado. O padrão característico de resposta nesse caso é a presença de uma frequência constante da resposta durante os intervalos, aumentando apenas à medida que esse intervalo diminua (Gomide & Weber, 2001).
	A partir disso, concluiu-se que houve certo acordo entre as teorias que alicerçam o experimento e os resultados que puderam ser obtidos através dele. Os resultados foram congruentes com o que os autorescitados teorizavam sobre aprendizagem, possibilitando o desfecho de que qualquer comportamento pode ser condicionado à repetição ou extinção, ao passo que apresentamos ou não o estímulo reforçador. 
Referências Bibliográficas
Gomide, P. I. C.; Weber, L. N. D. (2001). Análise experimental do comportamento: Manual de Laboratório. (6ª ed.). Curitiba: Editora da UFPR.
Goodwin, C. J. (2005). As origens do Behaviorismo. História da Psicologia Moderna. (pp 390-391). São Paulo: Cultrix.
Horowitz, F. D. (1992). John B. Watson’s legacy learning and enviroment of development Psychology. (pp 360-367).
Keller, F. B.; Skinner, F. (1991). Journal of the history of the Behavioral Science, n. 27, p.3-6.
James, W. (1890). Os princípios da psicologia. NY: Holt. (Reprinted 1950, Dover Publication).
Jones, M. C.; Albert, P.; Watson, J. B. American Psychologist, n.29, p. 581-583, 1974.
Melo, C. M. de. (2004). A concepção de homem no behaviorismo radical de Skinner: um compromisso com o “bem” da cultura. Dissertação (Mestrado). Universidade Federal de São Carlos UFSCar.
Pavlov, I. P. (1927). Conditioned reflexes. London: Oxford Univer. Press.
Reese, E. P. (1966). A análise do Comportamento Humano. (3ª ed.). Rio de Janeiro, RJ: Livraria José Olympio Editora S. A.
Schultz, D.; & Schultz, S. E. (2014). Behaviorismo: as influências anteriores. História da Psicologia Moderna. (10ª ed.). São Paulo: Editora Cengage Learning.
Shaffer, D. R.; Kipp, K. P. (2012). Psicologia do Desenvolvimento: Infância e adolescência. (pp 51-53). São Paulo, SP: Cengage Learning.
Skinner, B. F. (1984). The evolution of behavior. Jornal of the Experimental Analysis of Behavior, 41(2), 217-221.
Skinner, B. F. (1981). Selection by consequences. Science, 213, 4507,501-504.
Skinner, B. F. (1978). O comportamento verbal. São Paulo: Cultrix (b).
Skinner, B. F. (1974). About behaviorismo. New York: Vintage Books.
Thorndike, E. L. (1911). Animal Intelligence. New York: Macmillan. (p 244).
Anexos
Nível Operante
Data: 30/10/2014
Tempo do exercício: das 10:06 às 10:36 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1min
	RPB
	Comportamentos: L, A, E, F, P
	Outros comportamentos
	1
	
	F, F, A, E, E, L, L
	
	2
	
	F, E, A, F, F, P, E, F, P, P
	
	3
	
	E, P, A, F, P, P, P
	
	4
	
	P, F, P, F, F
	
	5
	
	F, A, F, F
	
	6
	
	A, F, E, F, A, F, P
	
	7
	
	P, F, F, P, F, A, F
	Defecou
	8
	
	E, F, F, E, F, A, F, F, A, E, E, F
	
	9
	
	E, A, F, A, F, A, F, F, E
	
	10
	
	F, P, L, L, L
	
	11
	
	L, L, F, F, A, P
	
	12
	
	F, F, F, F
	
	13
	
	F, A, F, F, F
	
	14
	
	F, E, P, L, P, A, F, A, F, F
	
	15
	
	F, F, A, F, A, P, F
	
	16
	
	F, P, E, F, P, F, F, P, F
	
	17
	X
	F, F, F, E, A, F
	
	18
	
	P, F, A, P, F, F
	
	19
	
	F, F, P, F
	
	20
	
	F, F, F
	
	21
	
	F, P, F, F, L, F, P, F
	
	22
	
	P, L, F, F, F, P, F, F
	
	23
	
	F, F, A, F, E, F, P, F, A, E, F, A, F, E
	Mordeu o rebite
	24
	
	F, A, F, E, F, A, F, F, E, L, F, L, F, E
	
	25
	
	F, F, F, P, F
	
	26
	
	P, F, F, A, F
	
	27
	
	F, F, F
	
	28
	
	F, F, F, A, F
	
	29
	
	F, P, A, F, P, F, A, F, F, A, E, F
	
	30
	
	F, P, P, F, P, F, P, P
	
Legenda:
RPB = Respostas de pressão à barra
L = Comportamentos de limpeza (exemplo: lamber-se, coçar-se)
A = Andar
E = Erguer-se nas patas traseiras
F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade, etc
P = Ficar parado
Treino ao Bebedouro (1ª tentativa)
Data: 30/10/2014
Tempo do exercício das 10:37 às 10:54 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Tentativas
	RT (em segundos)
	Resposta de beber
	Observações
	1
	146
	X
	
	2
	10
	X
	
	3
	3
	X
	
	4
	2
	X
	
	5
	2
	X
	
	6
	22
	X
	
	7
	2
	X
	
	8
	1
	X
	
	9
	2
	X
	
	10
	2
	X
	
	11
	75
	X
	
Legenda:
RT = tempo de reação
Observação: esta sessão não foi considerada.
Treino ao Bebedouro (2ª tentativa)
Data: 31/10/2014
Tempo do exercício: das 10:05 às 10:52 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas.
	Tentativas
	RT (em segundos)
	Respostas de beber
	Observações
	1
	25
	X
	
	2
	13
	X
	
	3
	5
	X
	
	4
	4
	X
	Não bebeu e possuiu alta taxa de F
Legenda:
RT = tempo de reação
Observação: esta sessão não foi considerada e o sujeito experimental emitiu altas taxas de comportamentos como farejar e ficar parado. 
Treino ao Bebedouro (3ª tentativa)
Data: 04/11/2014
Tempo do exercício: das 10:14 às 10:20 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Tentativas
	RT (em segundos)
	Respostas de beber
	Observações
	 1
	 2
	 X
	
	 2
	 2
	 X
	
	 3
	 7 
	 X
	
	 4
	 2
	 X
	
	 5
	 15
	 X
	
	 6
	 3
	 X
	
	 7
	 2
	 X
	
 
Legenda:
RT = tempo de reação
Observação: esta sessão foi considerada
Modelagem (1ª tentativa)
Data: 04/11/2014
Tempo do exercício: das 10:21 às 10:55 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Tentativas
	 Comportamentos
	Reforços
	 Observações
	 1
	Olha para a barra
	 X
	Início da 1º sessão, F, L, F
	 2 
	Olha para a barra
	 X 
	A, F
	 3
	Olha para a barra
	 X
	L
	 4
	Fareja a barra
	 X
	
	 5
	Fareja a barra
	 X
	
	 6
	Fareja a barra
	 X
	F, F, P
	 7
	Ergueu pata direita na barra
	 X
	Ergueu-se próximo a barra e em pouca altura, L
	 8
	Ergueu as patas sobre a barra
	 X
	Ergueu-se próximo a barra e em pouca altura
	 9
	Farejou a barra
	 X
	Retornou ao comportamento de farejar a barra, L, F
	 10
	Ergueu as patas sobre a barra
	 X
	A, F
Observação: essa sessão foi desconsiderada 
Modelagem (2ª tentativa)
 Data: 06/11/2014
Tempo do exercício: das 10:05 às 10:30 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Tentativas
	 Comportamentos
	Reforços
	 Observações
	 1
	Fareja a barra
	 X
	
	 2
	Fareja a barra
	 X
	
	 3
	Fareja a barra
	 X 
	
	 4
	Ergue-se próximo a barra
	 X
	
	 5
	Pata na barra
	 X
	E
	 6
	Duas patas na barra
	 X
	F, E
	 7
	Duas patas na barra
	 X
	
	 8
	Fareja a barra
	 X
	E, F
	 9
	Ergue-se próximo a barra
	 X
	L, F, A, E
	 10
	Ergue-se próximo a barra
	 X
	E
	 11
	Ergue-se próximo a barra
	 X
	
	 12
	Ergue-se na barra
	 X
	L, F, E 
	 13
	Ergue uma pata na barra
	 X
	E
	 14
	Ergue as duas patas na barra
	 X 
	
	 15
	Ergue uma pata na barra
	 X
	
	 16
	Ergue as duas patas na barra
	 X
	
	 17
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 18
	Ergue as duas patas na barra
	 X
	
	 19
	Pressionou a barra
	 X
	
	 20
	Pressionou a barra
	 X
	
	 21
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 22
	Pressionou a barra
	 X
	
	 23
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 24
	Ergue as duas patas na barra
	 X
	P 
	 25
	Ergue as duas patas na barra
	 X
	
	 26
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 27
	Pressionou a barra
	 X
	
	 28
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 29
	Pressionou a barra
	 X
	
	 30
	Pressionou a barraX 
	
	 31
	Pressionou a barra
	 X
	
	 32
	Pressionou a barra
	 X
	
	 33
	Pressionou a barra
	 X 
	
	 34
	Pressionou a barra
	 X
	
	 35
	Pressionou a barra
	 X
	
Observação: esta sessão foi desconsiderada apesar das 10 respostas de pressão a barra seguidas, pois o sujeito experimental não fixou esse comportamento, possuindo baixa taxa na sessão de reforçamento contínuo, sendo necessária outra tentativa de modelar
Modelagem (3ª tentativa)
Data: 07/11/2014
Tempo do exercício: das 10:05 às 10:54 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Tentativas
	Comportamentos
	Reforços
	Observações
	1
	Fareja a barra
	X
	
	2
	Ergue a pata direita próximo a barra
	X
	
	3
	Ergue as duas patas próximo a barra
	X
	
	4
	Ergue as duas patas próximo a barra
	X
	
	5
	Ergue as duas patas na barra
	X
	
	6
	Ergue as duas patas na barra
	X
	
	7
	Pressionou a barra
	X
	
	8
	Pressionou a barra
	X
	
	9
	Ergue as duas patas na barra
	X
	
	10
	Ergue as duas patas na barra
	X
	
	11
	Ergue as duas patas na barra
	X
	Mordeu a barra
	12
	Fareja a barra
	X
	
	13
	Fareja a barra
	X
	
	14
	Fareja a barra
	X
	
	15
	Fareja a barra
	X
	
	16
	Ergue-se em direção a barra
	X
	
	17
	Pata esquerda na barra
	X
	
	18
	Pata esquerda na barra
	X
	
	19
	Pata esquerda na barra
	X
	
	20
	Pata direita na barra
	X
	
	21
	Pata direita na barra
	X
	
	22
	Pata esquerda na barra
	X
	
	23
	Pressionou a barra
	X
	
	24
	Duas patas na barra
	X
	
	25
	Duas patas na barra
	X
	
	26
	Pressionou a barra
	X
	
	27
	Pressionou a barra
	X
	
	28
	Pressionou a barra
	X
	
	29
	Pressionou a barra
	X
	
Observação: esta sessão foi considerada
Reforçamento Contínuo (1º tentativa)
Data: 06/11/2014
Tempo do exercício: das 10:30 às 10:51 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Resposta de pressão à barra
	RPB acumuladas
	Outras respostas: L, A, E, F, P.
	1
	//
	2
	F, P
	2
	////////
	10
	F, P, F, F
	3
	/////////
	19
	F, P, P, F
	4
	////
	23
	E, F, E, A
	5
	///
	26
	E, L, F, F
	6
	////////
	34
	E, E, F
	7
	//////////
	44
	F
	8
	//
	46
	E, F
	9
	/////
	51
	L
	10
	//
	53
	F, E, L, E, F
	11
	-
	53
	E, A, F, E, E, A, F
	12
	/
	54
	E, F, A, F, E
	13
	-
	54
	F, P
	14
	-
	54
	L, P, F
	15
	-
	54
	P
	16
	-
	54
	P, F
	17
	-
	54
	P, F, P
	18
	-
	54
	L, L
	19
	-
	54
	E, A, E
	20
	///
	57
	F, E, F, F, E
	21
	////
	61
	F
Legenda:
RPB = Respostas de pressão à barra
L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se
A = Andar
E = Erguer-se nas patas traseiras
F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc
P = Ficar parado 
Observação: esta sessão foi desconsiderada devido à baixa taxa de RPB, devendo modelar o sujeito novamente.
Reforçamento Contínuo (2º tentativa)
Data: 11/11/2014
Tempo do exercício: das 10:12 às 10:53 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra
	RPB acumuladas
	Outras respostas: L, A, E, F, P
	1
	//////////////
	14
	L, F, F
	2
	///
	17
	L
	3
	-
	17
	A, F, F, F
	4
	//////
	23
	E, F, E, A, E
	5
	//////////////
	37
	F
	6
	////////////////////
	57
	F
	7
	////
	61
	P, F
	8
	//////////
	71
	F, A, A, F, E, E, F, L
	9
	/////////////////
	88
	
	10
	////////////////////
	108
	
	11
	///////////////////
	127
	L
	12
	///////////////////
	146
	
	13
	/////////////////////
	167
	
	14
	////////////////
	183
	F, L, E
	15
	//////////////////////
	205
	L
	16
	////
	209
	E, A, F, A, F
	17
	-
	209
	F, A, F, F, F, E, E, E, E, F, E
	18
	-
	209
	P, F, F, L
	19
	/
	210
	E, E, F, A, A, F
	20
	-
	210
	F, P
	21
	////////////////////
	230
	
	22
	/////////////////////
	251
	
	23
	//////////////////////
	273
	
	24
	////////////
	285
	L, F, E
	25
	////////////////
	301
	F, P
	26
	-
	301
	P
Legenda:
RPB = Respostas de pressão à barra
L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se
A = Andar
E = Erguer-se nas patas traseiras
F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc
P = Ficar parado 
Reforçamento Contínuo (2ª tentativa)
Data: 11/11/2014
Tempo do exercício: das 10:12 às 10:53 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra
	RPB acumuladas
	Outras respostas: L, A, E, F, P
	27
	-
	301
	P, F, F, P, P, F
	28
	-
	301
	F, P, P, F, F, P
	29
	-
	301
	F, P, F, P, F, F
	30
	///
	304
	F, P, F, E, F, A
	31
	-
	304
	E, F, A, P
	32
	//////////
	314
	F, E, A, E, E
	33
	////////////
	326
	F, E
	34
	///
	329
	L, F
	35
	//
	331
	E, E, A, F, F, A, E, F
	36
	-
	331
	E, F, P, F, A, F, F
	37
	-
	331
	F, P, A, F
	38
	-
	331
	F, P, F, L
	39
	-
	331
	L, L, F, L, L
	40
	-
	331
	F, L, L, L, L
	41
	/////
	336
	F, P, F
Legenda:
RPB = Respostas de pressão à barra
L = Comportamentos de limpeza como lamber-se e coçar-se
A = Andar
E = Erguer-se nas patas traseiras
F = Farejar a barra, o bebedouro, a grade etc
P = Ficar parado 
Observação: esta sessão foi considerada 
Nível de Saciação
Data: 12/11/2014
Tempo do exercício: das 09:13 às 09:50 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra (/) e de contato com a barra (C)
	Total de R de pressão
	Total de R de contato
	R acumuladas de pressão
	R acumuladas de contato
	1
	CC/////C//C/C//
	10
	5
	10
	5
	2
	//////////////////C//C//
	22
	2
	32
	7
	3
	/C/CC//////////C
	12
	4
	44
	11
	4
	/C///////////C////////
	20
	2
	64
	13
	5
	C////////C////
	12
	2
	76
	15
	6
	/////////////C//////C//C
	21
	3
	97
	18
	7
	//CC///C/C/
	7
	4
	104
	22
	8
	//C////C////////////C///////
	25
	3
	129
	25
	9
	///////////////
	15
	0
	144
	25
	10
	/////////
	9
	0
	153
	25
	11
	C/////////C////
	13
	2
	166
	27
	12
	//////////////
	14
	0
	180
	27
	13
	C///////
	7
	1
	187
	28
	14
	/////////C/C
	10
	2
	197
	30
	15
	///CC//////
	9
	2
	206
	32
	16
	////C/C/
	6
	2
	212
	34
	17
	/C/////C//C//
	10
	3
	222
	37
	18
	///////
	7
	0
	229
	37
	19
	/
	1
	0
	230
	37
	20
	-
	0
	0
	230
	37
	21
	/
	1
	0
	231
	37
	22
	-
	0
	0
	231
	37
	23
	-
	0
	0
	231
	37
	24
	-
	0
	0
	231
	37
	25
	-
	0
	0
	231
	37
	26
	C/
	1
	1
	232
	38
	27
	CCC/////////C////
	13
	4
	245
	42
	28
	-
	0
	0
	245
	42
	29
	-
	0
	0
	245
	42
	30
	-
	0
	0
	245
	42
	31
	-
	0
	0
	245
	42
	32
	-
	0
	0
	245
	42
	33
	-
	0
	0
	245
	42
Legenda: 
R = Respostas 
Nível de Saciação
Data: 12/11/2014
Tempo do exercício: das 09:13 às 09:50 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra (/) e de contato com a barra (C)
	Total de R de pressão
	Total de R de contato
	R acumuladas de pressão
	R acumuladas de contato
	34
	-
	0
	0
	245
	42
	35
	-
	0
	0
	245
	42
	36
	-
	0
	0
	245
	42
	37
	-
	0
	0
	245
	42
Legenda: 
R = Respostas
Extinção da Resposta de Pressão à Barra
Data: 13/11/2014
Tempo do exercício: das 10:13 às 10:35 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra e de contato com a barra
	Total de Rs RPB
	Total de Rs RC
	Rs acumuladas de pressão
	Rs acumuladas de contato
	Observações
	1
	//////////////////////
	22
	0
	22
	0
	Anda e ergue-se2
	///C//C///
	8
	2
	30
	2
	Fareja a caixa
	3
	///C//
	5
	1
	35
	3
	Sujeito agitado
	4
	////
	4
	0
	39
	3
	Mordeu a barra
	5
	//
	2
	0
	41
	3
	
	6
	C
	0
	1
	41
	4
	Farejou o bebedouro
	7
	CC////
	4
	2
	45
	6
	
	8
	C////C/C///
	8
	3
	53
	9
	
	9
	//C////C///CCC/C/
	11
	6
	64
	15
	Mordeu a barra
	10
	C////C
	4
	2
	68
	17
	
	11
	C/C///C/C/CCC///
	9
	7
	77
	24
	Mordeu a barra
	12
	-
	0
	0
	77
	24
	Mordeu o bebedouro
	13
	-
	0
	0
	77
	24
	Farejou o bebedouro
	14
	-
	0
	0
	77
	24
	Mordeu o bebedouro
	15
	-
	0
	0
	77
	24
	Lambeu o bebedouro
	16
	-
	0
	0
	77
	24
	
	17
	CC
	0
	2
	77
	26
	Olhou para a barra
	18
	CC
	0
	2
	77
	28
	Mordeu a barra
Legenda: 
 Rs RPB = Respostas de pressão à barra
Rs RC = Respostas de contato com a barra
Extinção da Resposta de Pressão à Barra
Data: 13/11/2014
Tempo do exercício: das 10:13 às 10:35 horas
Rato da gaiola n. 19, em privação de 24 horas
	Intervalos de 1 min.
	Respostas de pressão à barra e de contato com a barra
	Total de Rs RPB
	Total de Rs RC
	Rs acumuladas de pressão
	Rs acumuladas de contato
	Observações
	19
	CC
	0
	2
	77
	30
	Lambeu o bebedouro
	20
	C
	0
	1
	77
	31
	Lambeu o bebedouro
	21
	CC
	0
	2
	77
	33
	Lambeu o bebedouro
Legenda:
Rs RPB = Respostas de pressão à barra
Rs RC = respostas de contato com a barra
Intervalo fixo (1ª, 2ª e 3ª sessões)
Data: 14/11/2014 (1ª sessão), 18/11/2014 (2ª sessão) e 20/11/2014 (3ª sessão)
Tempo do exercício: das 10:10 às 10:41:30 (1ª sessão), das 10:12 às 10:52 (2ª sessão) e das 10:18 às 10:58 (3ª sessão)
Do 1 intervalo ao 73 1ª sessão, do 74 intervalo ao 153 2ª sessão
Rato da gaiola n. 19, em privação 24 horas
	Intervalos de 30 seg.
	Respostas
	Respostas acumuladas
	Observações
	1
	XXXXXXXXXX
	10
	CRF
	2
	///////////////
	25
	Início do FI
	3
	-
	25
	
	4
	///
	28
	
	5
	-
	28
	
	6
	X
	29
	1ª R Reforçada após 2min
	7
	//////
	35
	
	8
	////
	39
	
	9
	///
	43
	
	10
	X//
	46
	2ª R Reforçada após 2min
	11
	//
	48
	
	12
	////
	52
	
	13
	//
	54
	
	14
	X//////
	61
	3ª R Reforçada após 2min
	15
	-
	61
	
	16
	-
	61
	
	17
	//
	63
	
	18
	X/////
	69
	4ª R Reforçada após 2min
	19
	-
	69
	
	20
	//
	71
	
	21
	/////
	76
	
	22
	X//
	79
	5ª R Reforçada após 2min
	23
	/////
	84
	
	24
	/////
	89
	
	25
	//
	91
	
	26
	X//
	94
	6ª R Reforçada após 2min
	27
	///
	97
	
	28
	/////
	102
	
	29
	/////////
	111
	
	30
	X//////
	118
	7ª R Reforçada após 2min
	31
	/////
	123
	
	32
	///////
	130
	
	33
	///
	133
	
	34
	X////////
	142
	8ª R Reforçada após 2min
	35
	//////
	148
	
	36
	////
	152
	
	37
	/////////
	161
	
	38
	X
	162
	9ª R Reforçada após 2min
	39
	-
	162
	
	40
	//
	164
	
	41
	////////
	172
	
	42
	X/////
	178
	10ª R Reforçada após 2min
	43
	///////
	185
	
	44
	/////
	190
	
	45
	///
	193
	
	46
	X//////
	200
	11ª R Reforçada após 2min
	47
	//////
	206
	
	48
	///
	209
	
	49
	/////
	214
	
	50
	X///
	218
	12ª R Reforçada após 2min
	51
	/////
	223
	
	52
	/////
	228
	
	53
	//
	230
	
	54
	X
	231
	13ª R Reforçada após 2min
	55
	///
	234
	
	56
	//
	236
	
	57
	//////
	242
	
	58
	X/////
	248
	14ª R Reforçada após 2min
	59
	//////////////
	262
	
	60
	/////
	267
		
	61
	///////
	274
	
	62
	X
	275
	15ª R Reforçada após 2min
	63
	////
	279
	
	64
	////
	283
	
	65
	////////
	291
	
	66
	X/////
	297
	16ª R Reforçada após 2min
	67
	/////////
	306
	
	68
	//////
	312
	
	69
	/////////
	321
	
	70
	X///
	325
	17ª R Reforçada após 2min
	71
	////////
	333
	
	72
	//
	335
	
	73
	//
	337
	
	74
	X////
	342
	Início do FI (2ª sessão)
	75
	////
	346
	
	76
	///
	349
	
	77
	/
	350
	
	78
	-
	350
	1ª R Reforçada após 2min
	79
	////
	354
	
	80
	/
	355
	
	81
	/
	356
	
	82
	X///
	360
	2ª R Reforçada após 2min
	83
	//
	362
	
	84
	/////
	367
	
	85
	//
	369
	
	86
	-
	369
	3ª R Não reforçada após 2min
	87
	-
	369
	
	88
	//
	371
	
	89
	//
	373
	
	90
	X/
	375
	4ª R Reforçada após 2min
	91
	///
	378
	
	92
	/
	379
	
	93
	///
	382
	
	94
	X
	383
	5ª R Reforçada após 2min
	95
	/////
	388
	
	96
	/////
	393
	
	97
	//
	395
	
	98
	X////
	400
	6ª R Reforçada após 2min
	99
	///
	403
	
	100
	//
	405
	
	101
	//
	407
	
	102
	X//
	410
	7ª R Reforçada após 2min
	103
	///
	413
	
	104
	/////
	418
	
	105
	-
	418
	
	106
	X//
	421
	8ª R Reforçada após 2min
	107
	///
	424
	
	108
	///
	427
	
	109
	/
	428
	
	110
	X
	429
	9ª R Reforçada após 2min
	111
	///
	432
	
	112
	////
	436
	
	114
	///
	439
	
	114
	X
	440
	10ª R Reforçada após 2min
	115
	//
	442
	
	116
	///
	445
	
	117
	/////
	450
	
	118
	X/
	452
	11ª R Reforçada após 2min
	119
	///////
	459
	
	120
	//////
	465
	
	121
	////
	469
	
	122
	X
	470
	12ª R Reforçada após 2min
	123
	////
	474
	
	124
	//
	476
	
	125
	/
	477
	
	126
	X
	478
	13ª R Reforçada após 2min
	127
	-
	478
	
	128
	///
	481
	
	129
	//
	483
	
	130
	X
	484
	14ª R Reforçada após 2min
	131
	/
	485
	
	132
	/////
	490
	
	133
	///
	493
	
	134
	X
	494
	15ª R Reforçada após 2min
	135
	/////
	499
	
	136
	///
	502
	
	137
	//////
	508
	
	138
	X///
	512
	16ª R Reforçada após 2min
	139
	//
	514
	
	140
	///////
	521
	
	141
	///////
	528
	
	142
	X/
	530
	17ª R Reforçada após 2min
	143
	////
	534
	
	144
	//////
	540
	
	145
	/////
	545
	
	146
	X
	546
	18ª R Reforçada após 2min
	147
	////
	550
	
	148
	///
	553
	
	149
	////
	557
	
	150
	X//
	560
	19ª R Reforçada após 2min
	151
	//////
	566
	
	152
	//////
	572
	
	153
	///
	575
	
	154
	X//////
	581
	Início do FI (3ª sessão)
	155
	////
	585
	
	156
	///////
	592
	
	157
	///////
	599
	
	158
	X//
	602
	1ª R Reforçada após 2min
	159
	//////
	608
	
	160
	/
	609
	
	161
	////
	613
	
	162
	X///
	617
	2ª R Reforçada após 2min
	163
	///
	620
	
	164
	/
	621
	
	165
	-
	621
	
	166
	X
	622
	3ª R Reforçada após 2min
	167
	//
	624
	
	168
	///
	627
	
	169
	////
	631
	
	170
	X
	632
	4ª R Reforçada após 2min
	171
	//
	634
	
	172
	//
	636
	
	173
	/
	637
	
	174
	X/
	639
	5ª R Reforçada após 2min
	175
	//
	641
	
	176
	////
	645
	
	177
	/////
	650
	
	178
	-
	650
	6ª R Não reforçada após 2min
	179
	//
	652
	
	180
	////
	656
	
	181
	///
	659
	
	182
	X/
	661
	7ª R Reforçada após 2min
	183
	/////////
	670
	
	184
	/
	671
	
	185
	/
	672
	
	186
	X///
	676
	8ª R Reforçada após 2min
	187
	///
	679
	
	188
	////////
	687
	
	189
	///
	690
	
	190
	X
	691
	9ª R Reforçada após 2min
	191
	/////
	696
	
	192
	///
	699
	
	193
	/////
	704
	
	194
	X//
	707
	10ª R Reforçada após 2min
	195
	//////
	713
	
	196
	//////
	719
	
	197
	////
	723
	
	198
	X////
	728
	11ª R Reforçada após 2min
	199
	////
	732
	
	200
	///
	735
	
	201
	//
	737
	
	202
	-
	737
	12ª R Não reforçada após 2min
	203
	/////
	742
	
	204
	/////
	747
	
	205
	////
	751
	
	206
	X
	752
	13ª R Reforçada após 2min
	207
	///////
	759
	
	208
	/
	760
	
	209
	///
	763
	
	210X
	764
	14ª R Reforçada após 2min
	211
	//
	766
	
	212
	//
	768
	
	213
	////
	772
	
	214
	X//
	775
	15ª R Reforçada após 2min
	215
	/////
	780
	
	216
	/////
	785
	
	217
	/////
	790
	
	218
	X/
	792
	16ª R Reforçada após 2min
	219
	////
	796
	
	220
	//////
	802
	
	221
	//
	804
	
	222
	X//
	807
	17ª R Reforçada após 2min
	223
	////
	811
	
	224
	////
	815
	
	225
	////
	819
	
	226
	X//
	822
	18ª R Reforçada após 2min
	227
	/////
	827
	
	228
	///////
	835
	
	229
	///
	838
	
Legenda:
FI= Intervalo Fixo
R= Resposta
Intervalo variável (1ª e 2ª Sessões)
Data: 21/11/2014
Tempo do exercício: das 10:10 às 11:21 (1ª sessão) e das 13:05 às 13:48 (2ª sessão)
Do 1 intervalo ao 120 1ª sessão, do 121 intervalo ao 200 2ª sessão
Rato na gaiola n. 19, em privação de água de 24 horas
	Intervalos de 30 seg.
	Respostas
	Respostas acumuladas
	Observações
	1
	XXXXXXXXXX
	10
	CRF
	2
	//
	12
	1ª série
	3
	X/////
	18
	
	4
	////
	22
	
	5
	////
	26
	
	6
	/
	27
	
	7
	X
	28
	
	8
	////
	32
	
	9
	////
	36
	
	10
	X//
	39
	
	11
	//
	41
	
	12
	////
	45
	
	13
	X
	46
	
	14
	////
	50
	
	15
	//
	52
	
	16
	//
	54
	
	17
	X/
	56
	
	18
	///
	59
	
	19
	X//
	62
	
	20
	////
	66
	
	21
	//////
	72
	
	22
	///
	75
	
	23
	////
	79
	
	24
	X
	80
	
	25
	//
	82
	
	26
	///
	85
	
	27
	X
	86
	
	28
	///
	89
	
	29
	///
	92
	
	30
	////
	96
	
	31
	////
	100
	
	32
	/////
	105
	
	33
	///
	108
	
	34
	//
	110
	
	35
	X/
	112
	
	36
	///
	115
	
	37
	///
	118
	
	38
	///
	121
	
	39
	////
	125
	
	40
	X/
	127
	Final da 1ª série
	41
	X
	128
	2ª série
	42
	//
	130
	
	43
	////
	134
	
	44
	////
	138
	
	45
	////
	142
	
	46
	X/
	144
	
	47
	//
	146
	
	48
	///
	149
	
	49
	X/
	151
	
	50
	//
	153
	
	51
	///
	156
	
	52
	X/
	158
	
	53
	//
	160
	
	54
	///
	163
	
	55
	///
	166
	
	56
	X/
	168
	
	57
	//
	170
	
	58
	X/
	172
	
	59
	///
	175
	
	60
	//
	177
	
	61
	//
	179
	
	62
	///
	182
	
	63
	//
	184
	
	64
	X//
	187
	
	65
	///
	190
	
	66
	///
	193
	
	67
	X//
	196
	
	68
	///
	199
	
	69
	////
	203
	
	70
	///
	206
	
	71
	///
	209
	
	72
	///
	212
	
	73
	///
	215
	
	74
	///
	218
	
	75
	X
	219
	
	76
	//
	221
	
	77
	/
	222
	
	78
	//
	224
	
	79
	///
	227
	
	80
	X
	228
	Final da 2ª série
	81
	X
	229
	3ª série
	82
	-
	229
	
	83
	///
	232
	
	84
	//
	234
	
	85
	///
	237
	
	86
	X
	238
	
	87
	/
	239
	
	88
	///
	242
	
	89
	X
	243
	
	90
	////
	247
	
	91
	////
	251
	
	92
	X/
	253
	
	93
	//
	255
	
	94
	//
	257
	
	95
	///
	260
	
	96
	X//
	263
	
	97
	////
	267
	
	98
	X/
	269
	
	99
	////
	273
	
	100
	//
	275
	
	101
	///
	278
	
	102
	//
	280
	
	103
	///
	283
	
	104
	X//
	286
	
	105
	//
	288
	
	106
	////
	292
	
	107
	X/
	294
	
	108
	//
	296
	
	109
	//
	298
	
	110
	//////
	304
	
	111
	///
	307
	
	112
	///
	310
	
	113
	///
	313
	
	114
	////
	317
	
	115
	X/
	319
	
	116
	///
	322
	
	117
	//
	324
	
	118
	///
	327
	
	119
	//
	329
	
	120
	X///
	333
	Final da 3ª série
	121
	X/////
	339
	4ª série
	122
	/
	340
	
	123
	//
	342
	
	124
	////
	346
	
	125
	////
	350
	
	126
	X//
	353
	
	127
	/
	354
	
	128
	////
	358
	
	129
	X/
	360
	
	130
	//
	362
	
	131
	///
	365
	
	132
	X/
	367
	
	133
	//
	369
	
	134
	/
	370
	
	135
	//
	372
	
	136
	X/
	374
	
	137
	///
	377
	
	138
	X/
	379
	
	139
	//
	381
	
	140
	//
	383
	
	141
	//
	385
	
	142
	//
	387
	
	143
	//
	389
	
	144
	X/
	391
	
	145
	///
	394
	
	146
	//
	396
	
	147
	X/
	398
	
	148
	//
	400
	
	149
	//
	402
	
	150
	//
	404
	
	151
	//
	406
	
	152
	///
	409
	
	153
	//
	411
	
	154
	///
	414
	
	155
	X/
	416
	
	156
	//
	418
	
	157
	//
	420
	
	158
	////
	424
	
	159
	///
	427
	
	160
	X/
	429
	Final da 4ª série
	161
	X/
	431
	5ª série
	162
	///
	434
	
	163
	////
	438
	
	164
	/////
	443
	
	165
	///
	446
	
	166
	X
	447
	
	167
	//
	449
	
	168
	///
	452
	
	169
	X/
	454
	
	170
	//
	456
	
	171
	/
	457
	
	172
	X/
	459
	
	173
	/
	460
	
	174
	//
	462
	
	175
	////
	466
	
	176
	X/
	468
	
	177
	//
	470
	
	178
	X
	471
	
	179
	//
	473
	
	180
	///
	476
	
	181
	//
	477
	
	182
	//
	479
	
	183
	////
	483
	
	184
	X/
	485
	
	185
	/
	486
	
	186
	//
	488
	
	187
	X/
	490
	
	188
	//
	492
	
	189
	///
	495
	
	190
	///
	498
	
	191
	//
	500
	
	192
	//
	502
	
	193
	//
	504
	
	194
	//
	506
	
	195
	X
	507
	
	196
	-
	507
	
	197
	/////
	512
	
	198
	////
	516
	
	199
	//
	518
	
	200
	X
	519
	Final da 5ª série
Legenda:
Série= 30seg- 2min30seg- 1min30seg- 1min30seg- 2min- 1min- 3min- 1min30seg- 4min- 2min30seg.

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