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CASO CLÍNICO CONVULSÃO -

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CASO CLÍNICO CONVULSÃO
1. Termos desconhecidos
Sialorreia: Salivação em excesso.
Doença exantemática: Doença infecciosa sistêmica em que manifestações cutâneas acompanham o quadro clínico. Ex: Rubéola e sarampo.
BEG: Bom Estado Geral.
2. Conceito e sinais clínico da Convulsão Febril em Pediatria
Convulsão febril ocorre na infância, geralmente entre os 3 meses e 5 anos de idade, associada à febre, na ausência de infecção intracraniana ou de outra causa neurológica definida, excluindo-se as crianças que tenham tido previamente convulsões afebris. O baixo limiar do córtex cerebral em desenvolvimento, a susceptibilidade da criança a infecções, a propensão a ter febre alta e o componente genético afetando o limiar convulsígeno são fatores que se combina e justificam porque a convulsão febril é um fenômeno da primeira infância e é sobrepujado com o crescimento. 
Os sinais clínicos é a temperatura elevada, 38,6°C. O qual, como foi dito anteriormente levou a criança a ter a convulsão, apresentando desvio conjugado do olhar, tremor de extremidades e sialorreia. 
3.Tratamento
Todas as crianças requerem terapia antipirética, o qual visa diminuir a temperatura, e pode ajudar a evitar outra convulsão febril durante a doença imediata o que torna mais fácil interromper o estado epiléptico febril. O tratamento é de suporte se as convulsões durarem menos 15 min. Se as convulsões durarem mais 15 min, medicamentos podem ser necessários para cessá-las, com cuidados de monitoramento das condições circulatórias e respiratórias. Se a resposta à medicação não for imediata e a convulsão persistir, a intubação poderá ser necessária.
A terapia medicamentosa é geralmente IV, com benzodiazepínico de ação rápida (p. ex., lorazepam 0,05 a 0,1 mg/kg IV durante 2 a 5 min, repetido a cada 5 a 10 min até três doses). Fosfenitoína, na dose de 15 a 20 mg EF (equivalente em fenitoína)/kg, IV, deve ser administrada durante 15 a 30 min se a convulsão persistir. Em crianças de até 5 anos, pode-se administrar 0,5 mg/kg de diazepam gel retal uma vez e repetir em 4 a 12 h se o lorazepam não puder ser administrado por via IV. Para tratar uma convulsão persistente, podem tam-bém ser administrados fenobarbital, valproato ou levetiracetam.
4. Diagnóstico de enfermagem
De acordo com o NANDA, no domínio 11, classe 6, aborda a hipertermia, definindo como: Temperatura corporal central acima dos parâmetros diurnos normais devido a falha na termorregulação. Assim, possuindo a característica definidora de convulsão e pele quente ao toque. 
Já no domínio 11, classe 2, menciona a Integridade da pele prejudicada, com a definição de: epiderme e/ou derme alterada. As características definidoras são: Alteração na integralidade da pele e vermelhidão. O qual mais se aplica a dermatite na criança, causada pelo uso de fralda.
5. Cuidados de enfermagem
Hipertemia: Ensinar a criança e/ou acompanhante os sinais precoces de hipertermia; Orientar a criança e/ou acompanhante quanto à importância de adequada ingestão de líquidos; Arejar o ambiente; Promover o conforto para criança; Orientar a reposição de líquidos após atividades com grandes gastos de energia; Verificar se as roupas ou cobertas não são quentes demais para o ambiente ou para a atividade planejada.
Alteração na integralidade da pele: Examinar a pele e as mucosas quanto a vermelhidão, calor exagerado, edema e drenagem; Observar as extremidades quanto a cor, calor, inchaço, pulsos, textura, edema e ulcerações; Monitorar cor e temperatura da pele; Monitorar a pele e as mucosas quanto a áreas de descoloração, contusões e distúrbios; Monitorar a pele quanto a ressecamento e umidade excessivos; Monitorar aparecimento de fontes de pressão e atrito; instituir medidas de prevenção de mais deterioração.

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