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Concurso de pessoas

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Direito Penal II 
Concurso de Pessoas; 
Unissubjetivo: art 155 CP, ( Uma pessoa comete um delito) 
Plurisubjeitvo: Art 288 CP , ( Quadrilha ou Bando) 
 
Delito de Concurso Eventual : Unisubjetivo 
Delito de Concurso Necessário: Plurisubjetivo 
Resquisistos: 
1- Pluralidade de agentes e conduta 
2- Relevancia causal de cada conduta 
3- Liame subjetivo entre os agentes ( conhecimentos um do outro) 
4- Indentidade de infração penal 
Exemplos: 
1- +1 agente + 1conduta 
2- São os meios escolhido para tomar determinada ação em conjunto, afins de atingir o mesmo 
resultado. 
3- É preciso conhecimento dos dois sobre a ação, visando que os mesmos respondem pelo mesmo 
delito. 
4- Precisam querer cometer a mesma infração. 
( para ocorrer o concurso de pessoas e necessário que os requisitos sejam todos atendidos, 
caso não possua um liame não poderá ser caracterizado concurso.) 
 
Imediata​: ocorre quando o sujeito o executa mesmo o delito​, seja de forma direta (atuando 
pessoalmente – desferindo um tiro mortal, v.g.), seja de forma indireta (quando o agente se vale de 
animais, por exemplo, para o cometimento do crime). 
 
Mediata:​ ​ocorre autoria mediata quando o autor domina a vontade alheia e, desse modo, se serve 
de outra pessoa que atua como instrumento ​(atribui-se esse conceito a Stübel, 1828) (sobre o tema 
escreveremos um outro artigo). ( menor imputável) 
 
Autor –​ Quem comete o furto ou quem pratica o delito. 
Participe​ – Quem ajuda, instiga ínsita, 
 
 
Teoria Pluralista​:​ Pluralidade de crimes, afirma-se que cada individuo envolvido para cometer 
o delito, respondera por um crime. Ou seja, se haver cinco elementos, serão cinco crimes. 
1+1+1 pessoas = 1+1+1 crimes. 
 
Teoria Dualista:​ ​Separa quem é AUTOR e quem é PARTICIPE, ou seja, cada um responde 
pelos danos causados, pelo crime cometido. ( se um dos mesmos optar por cometer o crime mais leve 
, terá a pena aumentada, por assumir o risco em produzir) 
Teoria Monista​ ​(​ou AUTORITARIA ( Adotada pelo código Brasileiro​) : teoria adotada pelo 
sistema PENAL brasileiro, diz que todos envolvidos no crime responderá somente por 1 crime. 
 
se o concurso de agente foi para cometer um homicídio, todos responderam pelo 
crime de homicídio. ( mas separa autor de participe) 
 
 
Coautoria​; é quando os agentes agem juntos, agem junto visando o mesmo resultado 
delituoso. Eles praticam o mesmo núcleo do tipo. 
Participação​; ​O partícipe é aquele que pratica uma conduta acessória em um momento 
anterior à prática da conduta principal, de maneira a induzir, instigar ou auxiliar a prática desta. 
Ex:​ O indivíduo que empresta a arma pro autor, ​sabendo ​que ele irá matar uma pessoa. Quem 
mata é o autor material direto, e o que emprestou a arma, nesse caso, é partícipe. 
O partícipe não pratica a conduta propriamente dita que caracteriza o delito. 
 
Se participação for menor de idade importância, a pena pode ser diminuída de um sexto a um 
terço. 
 
Autoria Colateral; Desconfigura-se o concurso de pessoas, po
entre os sujeitos não havia o ​LIAME 
SUBJETIVO​. 
Ex:​ ​A e B se escondem para matar C, sem que um saiba do outro. Os 2 atiram e C morre. 
Nesse caso, não há concurso de pessoas, e sim autoria colateral. 
 
- Se a perícia diz que foi o tiro de A que matou C, e o tiro de B só lesionou, por haver autoria 
colateral, a responsabilização dos agentes será individualizada. Cada agente responderá em um 
processo apartado por um crime específico, como se tivessem agido sobre vítimas distintas. A. 
responderá por homicídio consumado e B por ​tentativa de homicídio​. 
 
- Se a perícia disser que a bala de A matou C e quando o tiro de B atingiu a vítima já estava 
morto, A responderá por homicídio consumado e B não responderá por nada, pois haverá ​crime 
impossível​ ​por impropriedade do objeto. Não se pode matar quem já morreu. 
 
- Se a perícia não for capaz de dizer qual das balas matou, estamos diante da chamada 
AUTORIA INCERTA.​ ​Nesse caso, A e B respondem por tentativa de homicídio, ainda que a vítima 
morra em virtude do princípio do "​in dubio pro reu​"( Em caso de duvida, o beneficiário sempre será o 
RÉU). A e B respondem isoladamente, em processos apartados, por ​tentativa​ de homicídio. ( tentativa 
= caso obrigatório de redução de pena) 
 
- Se, nesse caso, A e B tivessem combinado de matar C, haveria concurso de pessoas, e seria 
IRRELEVANTE​ qual bala que matou. Ambos responderiam JUNTOS por crime de homicídio 
consumado. 
 
Teoria Domínio Do Fato 
Mas tal Teoria não se limita a definir autor como o executor ou o autor mediato. Para ela, autor é 
ainda aquele que, sem realizar a ação típica, planeja, organiza e decide a atividade dos demais 
personagens do crime, pois ele tem o domínio finalista da ação delitiva. É o chefe do grupo, o mandante. 
Ter domínio do fato significa que o autor tem domínio sobre o resultado típico, o controle subjetivo e 
final do fato e de suas circunstâncias, atuando pessoalmente no exercício deste controle. 
Autoria Direta​ – Aquele que executa diretamente/indiretamente ação ( autoria imediata) 
Autoria Indireta​- Aquele que utiliza imputável para executar as ações. ( autoria mediata) 
Coautoria – ​ São todos que tiveram uma participação importante para cometimento do delito. 
Exigindo que todos sejam executados. 
Teoria de Autoria 
A primeira tentativa de distinguir cientificamente autor e partícipe com base em critérios objetivo – formal 
da ação típica, foi o conceito restritivo de autor. Para essa teoria é autor aquele que reúne caracteres ônticos e 
típicos para sê-lo, ao passo que a cumplicidade e a instigação são formas de extensão da punibilidade, de vez 
que, por não integrar a figura típica, constituiria comportamento impunível. 
Conceito Restritivo; ​( SOMENTE QUEM PRATICA A CONDUTA É AUTOR.) 
Teoria Objetiva Forma - ​Nessa linha, define autor como sendo aquele cuja ação se amolda a descrição 
típica e como partícipe aquele que contribui de qualquer modo para a consumação do fato, mas de forma 
acessória, secundária e, portanto, com uma contribuição menos importante do que a do autor. 
Teoria Objetiva Material​ - ​a teoria objetivo-material procurou fazê-lo com base na maior perigosidade que deve 
caracterizar a ação do autor em relação a ação do partícipe. 
 
Conceito Extensivo​; (​ Que não possui distinção entre autor e participe.) 
 
Teoria Subjetiva da Participação- ​a autoria pressupõe a contribuição causal realizada com vontade de autor, 
ou seja, pelo agente que quer o fato como seu, como próprio, agindo, portanto, com “animus auctoris”, 
independente de realizar ou não ação típica. Já a participação pressupõe a contribuição causal realizada com 
vontade de partícipe agindo, portanto, com “animus socci”. O partícipe é aquele que tem o fato como alheio 
 
 
Das Espécies de Pena; 
 
1) Privativa de liberdade​, que se divide em: 
 
a) reclusão; crimes hediondos ( homicídio) , COMEÇA inicialmente no Fechado, semi-aberto ou 
aberto. 
 b) detenção; medidas de pequena importância; inicial semi-aberto ou aberto 
 
Regimes​: ​Aberto ​( ​Condenados até 4 anos​) – Albergue , o condenado não vai para prisão, 
podendo trabalhar de 6 as 18. E nos feriados e finais de semanas deve permanecer albergado. 
( o mesmo ter que comparecer em juiz , para justificar suas atividade, não poderá se ausentar da 
comarca, proibição de frequentar determinados locais.) 
 ​Semiaberto ( Condenados 4 até 8 anos) – ​Trabalho agrícolas , não existe rigorismo 
apesar de existir seguranças, a qual não é máxima havendo possibilidade defuga do condenado. 
 ​Fechado ​( ​a partir de 8 anos​)​ – ​PENITENCIARIA , rigorismo no cumprimento da pena. 
 
Se o RÉU FOR REINCIDENTE no delito antes de completar 5 ANOS , ele volta para​REGIME 
FECHADO​. 
 
 
2) Restritiva de direito​, que somente pode ser aplicada em substituição às penas privativas de 
liberdade nos casos autorizados em lei. 
3) Multa​, também conhecida como pena pecuniária. 
 
Das Penas Privativas de Liberdade; ​art. 43 aos 48​. 
 
A pena privativa de liberdade deve ser cumprida em estabelecimentos prisionais (cadeias, prisões de uma forma 
geral). São penas que limitam a liberdade de ir e vir do condenado 
 
Penas Restritivas de Direito​: As penas restritivas de direito estão elencadas nos artigos ​43​ a ​48​ do ​CP​. Essas 
penas são autônomas entre si, e substituem as penas privativas de liberdade quando o acusado ou as condições 
legais estiverem de acordo com a lei, que autoriza a substituição. 
 
Uma ​das penas​ restritivas de direito é a pena de prestação de serviços à comunidade. Se não for possível 
aplicar uma das outras penas, aplica-se a prestação de serviços a comunidade. A prestação pecuniária e a 
prestação de serviços à comunidade são penas genéricas, diferentemente das outras. 
 
A prestação de serviços à comunidade é gratuita e ampla, pode ser em um hospital, em uma escola, 
em qualquer estabelecimento que viva de subsídios e de ajuda da sociedade. A entrega de cesta 
básica também é considerada uma prestação de serviços à comunidade. 
No que se refere a pena de multa, ela é autônoma e pode ser encontrada nos tipos penais, de forma 
autônoma, cumulativa ou alternativa. 
1- De forma autônoma, é quando o tipo penal apenas faz referência à pena cominada em abstrato. 
 
Ex: Pena de multa​. 
 
2- De forma cumulativa, ocorre quando o tipo penal definir outra espécie de pena, mais multa. 
 
Ex. Art.​ ​155​ ​CP​ ​– Furto. Pena: Reclusão de 01 a 04 anos e multa. 
 
 
3- De forma alternativa, quando o tipo penal permite ao magistrado aplicar uma ou outra pena. 
Ex. Art. 135 – Omissão de socorro – Pena: detenção, 1 a 6 meses, ou multa. 
 
O juiz deve optar pela pena privativa de liberdade ou pena de multa, nunca poderá optar pelas 
duas, apenas por uma delas. 
 
 
 
Concurso De Crimes; 
 
 
Concurso Material; 
Quando o agente, mediante mais de uma conduta ( ação ou omissão) pratica dois ou mais crimes, idêntico ou 
não. Aplicam-se cumulativamente as penas privativas de liberdade em que haja incorrido. 
 
Concurso Homogêneo – Vários crimes da mesma espécie. (Furto, Roubo) 
 
 Concurso Heterogêneo – Crimes Distintos. (Estupro, roubo , homicídio) 
 
- As penas só podem ser aplicadas após a divisão de cada uma delas. 
- Primeiro a pena a ser executada é a reclusão. 
- Não há como somar as penas de Reclusão + Detenção 
- Para fixação do Regime a soma é aceita. 
 
Exemplo;​ ​Concurso Material; o individuo porta drogas e arma de fogo. 
 
Drogas 5 anos de reclusão e multa e porte de arma 2 anos. 
 
Segundo a regra a somatória totalizando 7 anos será aceita afins de calcular o regime, mas não poderá ser 
aceita para aplicação da pena. Ele cumprirá o regime fechado, após o termino , iniciará o regime aberto. 
 
 
 
 
 Concurso Formal; 
Quando agente mediante uma só conduta, pratica ação ou omissão, pratica de dois ou mais crimes, idênticos, ou 
não, aplica-se a mais grave das penas cabíveis ou ser igual somente uma delas. Pena será aumentada de 1/6 
até a metade ½. 
 
Homogêneo – Heterogenia. 
 
Perfeito;​ responde pelo crime mais grave, acrescido de uma fração. 
Imperfeito;​ As sanções dos crimes são somadas. 
 
Designíos Autônomos;​ (Concurso Formal Improprio ou Imperfeito.); A lei puniu quem pratica 
um ato mais comete vários crimes. Exemplo é um individuo que envenena uma caixa d’água que 
abastece uma cidade inteira. Cometeu uma ação com vários crimes. 
Sendo assim ocorre um crime FORMAL imperfeito 
 
Crime de Homicídio 6 Anos. 
Crime de LESÃO CORPORAL 3 MESES. 
 
Julgamento no Crime Formal; ​7 anos, pois acreceu 1/6 e concedeu-lhe a pena mais grave. 
Julgamento do Crime Material​; 6 anos e 3 meses pois responderá pela reclusão primeiramente, depois a 
reclusão. 
Nesse caso a lei do crime material é mais benéfica, ao REU, fazendo com que consequetentimente, se 
aplique a cumulação de penas conforme o artigo 70. 
Crime Continuado; 
 
Agente pratica mais de uma ação ou omissão, dois ou mais crimes da mesma espécie, pelas condições de 
tempo, lugar, maneira de agir, e outros semelhantes. 
 
Aplica-se o mais doloso/grave 
Aumenta de 1/6 a 2/3 
- MAIS DE UM CRIME de mesma espécie, 
- Mais de uma ação 
- Tem que haver crimes posteriores. 
 
Condição de espaço; modo de execução; comarca. 
 
A pena não pode ser maior do que a do concurso material. 
 
Aplicação de Multa no Concurso de Crimes; 
 
No Concurso de crimes, as penas de multas são aplicadas distintas e integralmente. 
 
Exemplo Concurso Material; 
1 crime = 10 dias multas. 
3 crimes = 30 dias multas. 
 
 
 
 
Corrente 01​ – A determinação contida no referido texto legal, deve ser aplicada; tanto no 
concurso material, quanto no formal e na continuidade delitiva. 
Corrente 02​ – Defende que a impossibilidade de aplicação no crime continuado, pois se trata 
de um crime único e fictício. 
Tensão Condicional da PENA (SURISIS) 
Conceito; 
Previsão Legal; 
Art. 77 a 82 CP , 
156 – 163 , LEP 
DEC 4865 /42 ( não pode aplicar em estrangeiros) 
Natureza Jurídica 
 
ESPECIES; SIMPLES, ESPECIES, ETARIO, HUMANITARIO. 
 
 
Simples; ( pena até 1 ano​) 
Proibição de Frequentar determinados lugares, Proibição de ausentar-se por mais de 8 dias da 
comarca( sem o ​conhecimento do JUIZ) , comparecer pessoalmente a juízo para informar e justificar suas 
atividades. 
 
Etário; ( menor ou igual a 4 anos) 
Acusado com mais de 70 anos, cumpri pena menor ou ate 4 anos. 
 
Humanitário; ( menor ou igual a 4 anos.) 
Sursis concedido por motivo de doença 
 
 
Tipos de condições 
 
EM REGRA; Fica suspensa por 2 a 4 anos. 
 
Etário;​ pena privativa de liberdade menor ou igual a 4 anos , e o condenado tem que ter maior de 70. 
 
Contravenção Penal; 1 a 3 anos. 
 
Concede o sursis somente com o transito em julgado, sentença irrecorrível. ( condenado pode 
aceitar ou não) 
 
Condições legais ​> prescritas em Leis 
Prestações de serviço a sociedade, ou limitação de fim de semana. 
 
Especial;​ ​proibição de frequentar em determinados lugares, proibido ausentar-se de sua comarca sem 
comunicar o juiz, e justificar seus atos, pessoalmente ao juiz. 
 
 
Condições judiciais > ​ficam a critério do Juízes 
 
 
Condições do Livramento da Condicional; 
Obrigatórios; 
1 – obter ocupação licita em prazo negociável. 
2- Comunicar, ao juiz sua ocupação. 
3- Não mudar de comarca sem autorização do Juiz. 
 
Facultativas​; 
1- Não mudar de residência sem comunicar 
2- Recolhe a habitação em hora fixada 
3- Não frenquete lugares determinados 
 
Diferenças Entre Sursis e Suspro; 
 
SURSIS:​ Já possui a condenação pena até 2 anos ( a execução fica suspensa por 2 a 4 anos) 
(considerado reincidente) 
SUSPRO;​ Não possui a condenação, recebe a sentença de MP, pena até 2 anos ( fica 
suspensa de 2 a 4 anos. ) 
 
Medida de Segurança 
Sanção Penal ; Natureza Preventiva ( Terapeutica / Curativa) ; Periculosidade ; Tempo 
Indeterminado ; Inimputáveis ou Semi-Iniputaveis 
Sanção Penal;​ Natureza Retributiva, Tempo determinado, a pena se baseia a culpabilidade do 
agente. 
Medida de Segurança​; Natureza preventiva ( terapêutica/curativa) , tempo é indeterminado, é 
aplicado ao inimputáveis ou semi-iniputaveis. 
 
Medida de Segurança Detentiva;​ (Reclusão – internação em hospital de tratamento) 
Medida de Segurança Restritiva​ (aplicada aos doentes mentais, que pratica conduta com 
crime punitivos de detenção) ( poderá sugerir ainternação) 
 
 
Das Ações Penais; 
 
● Ação Penal​: 
 
Publica​; Incondicionada – não precisa da representação de ninguém para que o MP atue. 
 Condicionada – ( tem que está expressamente escrito na LEI) 
 Representação 
 Requisição do ministro da justiça 
Privada;​ ​Exclusiva – o autor pode ser substituído pelo cônjuge, irmão etc... 
 Personalíssima – pode entrar com a queixa crime. 
 Subsidiaria 
Alternativa; ​Contra honra do funcionário publico. ( MP pode entrar com a denuncia ou através 
da privada na queixa crime.) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 PRESCRIÇÃO 
Conceito​; é a perda , em face do decurso do tempo do direito do ESTADO punir ( ppp) ou 
executar a punição já imposta (ppe) 
Exeção​; Crime de Racismo / Grupos armados contra ordem constitucional. 
 
Prescrição da Pretensão Punitiva ( PPP) ; divide-se em; 
PPP em abstrato ( 6 a 20 anos , levo em consideração a pena máxima) ​(pena abstrata) ; 
ainda não há sentença condenatória. 
Etapas Para Definição​; identificação da pena máxima cominada ao delito; 
Colocar a pena na Tabela do art 109, CP. 
Se o Réu for menor de ​21​ ( Delito) anos ou maior de ​70​ ( Sentença), reduz pela metade ( art 
115,CP) 
Se houver decurso deste prazos nos intervalos prescricionais, há prescrição. ( art 117) 
Pena Abstrata 
Exemplo: ​Furto praticado por menor de 21 anos 
Identificação da pena máxima cominada: 4 ano 
Colocar a pena na tabela “ CP 109 ( 8 ANOS maior do que 02 anos até 4 anos)” 
Se o reu é menor que 21 anos delito ou maior de 70 anos sentença reduz pela metade; 4 
anos 
Se houver decurso destes prazos nos intervalos prescricionais, há prescrição. ( art 117) 
 
Pena Concreta: Já transitou em Julgado. 
Identificação da pena concreta cominada: 1 ano 
 
 
 
 
 
 
- PPP em Retroativa​ – ( após a sentença ela retroage) Leva em consideração a pena que o 
JUIZ CONCRETIZOU na sentença. ( pena concreta) ; a sentença condenatória transitada em 
julgado para MP.( ​Depois do Recebimento da Denuncia)​ ( só retroage até o recebimento da 
denuncia e não até a consumação) 
 
 
Consumação -> Recebimento da Denuncia –> Decisão ou pronuncia ->Decisão confirmad
da denúncia​. 
 
1.1 PPP em Superveniente;/intercorrente; ​após a sentença ela vai para frente. 
 
 
Prescrição da Pretensão Executória ( PPE) 
A ppe é a prescrição da pena efetivamente imposta e pressupõe o transito em 
julgado para ambas as partes ( Art. 110, CP) 
Observação 01​ – Termo inicial, em regra é o transito em julgado para acusação 
, mas pode ser revogado do sursis ou LP ou interrupção penal. ( Art. 112 
CP) 
Na primeira etapa o caso de interrupção do cumprimento, EX fuga considera-se 
apenas remanescentes. 
Na terceira etapa, caso de reincidência aumenta 1/3 
Extingue-se a pena, mas remanescem efeitos ( gera reincidência.) 
 
PPP (o estado quer punir) 
PPE (o estado quer executar sentença proferida​) 
 
Diferença:​ PPP Antes do transito em julgado da sentença penal condenatória. 
 PPE depois do transito em julgado da sentença condenatória.

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