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Banco de Questões VIII - Direito do Consumidor

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DIREITO DO CONSUMIDOR 
 
 
 
 
1a Questão 
 
 
Acerca da responsabilidade por vícios do produto e do serviço nas relações de consumo, assinale a 
opção correta. 
 
 
 
O fornecedor pode eximir-se da responsabilidade pelos vícios do produto ou do serviço e do 
dever de indenizar os danos por eles causados se provar que o acidente de consumo ocorreu 
por caso fortuito ou força maior ou que a colocação do produto no mercado se deu por ato de 
um representante autônomo do fornecedor. 
 
Quando forem fornecidos produtos potencialmente perigosos ao consumo, mesmo sem haver 
dano, incide cumulativamente a responsabilidade pelo fato do produto e a responsabilidade 
por perdas e danos, além das sanções administrativas e penais. 
 
A reparação por danos materiais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a 
possibilidade de reparação por danos morais, ainda que comprovado o fato e demonstrada a 
ocorrência de efetivo constrangimento à esfera moral do consumidor. 
 
A reparação por danos morais decorrentes de vício do produto ou do serviço afasta a 
possibilidade de reparação por danos materiais 
 A explosão de loja que comercializa, entre outros produtos, fogos de artifício e 
pólvora, causando lesão corporal e morte a diversas pessoas, acarreta a 
responsabilidade civil do comerciante decorrente de fato do produto, se ficar 
demonstrada a exclusividade de sua culpa pelo evento danoso. Nesse caso, aos 
consumidores equiparam-se todas as pessoas que, embora não tendo participado 
diretamente da relação de consumo, venham a sofrer as consequências do evento 
danoso. 
 
 
2a Questão 
 
 
V Exame de Ordem Quando a contratação ocorre por site da internet, o consumidor pode desistir da 
compra? 
 
 
 
Sim. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor pode desistir da compra em até 30 
dias depois que recebe o produto. 
 
Não. Quando a compra é feita pela internet, o consumidor é obrigado a ficar com o produto, 
a menos que ele apresente vício. Só nessa hipótese o consumidor pode desistir. 
 Sim. Quando a compra é feita fora do estabelecimento comercial, o consumidor 
pode desistir do contrato no prazo de sete dias, mesmo sem apresentar seus 
motivos para a desistência. 
 
Não. O direito de arrependimento só existe para as compras feitas na própria loja, e não pela 
internet. 
 
 
3a Questão 
 
 
O Código de Defesa do Consumidor adota a responsabilidade subjetiva se o fornecedor for 
 
 
 profissional liberal. 
 
produtor. 
 
comerciante. 
 
construtor. 
 
importador. 
 
 
4a Questão 
 
 
(OAB/CESPE 2007.3) Considerando-se a relação jurídica em face da proteção contratual ordenada 
pelo CDC, é correto afirmar que um consumidor que tenha comprado produto mediante pagamento 
em 10 prestações 
 
 
 
 deve ser imediatamente indenizado caso o produto apresente problemas, preferencialmente 
mediante abatimento do valor da indenização nas prestações vincendas. 
 
 pode escolher, no ato da compra, se a garantia do fornecedor contra defeitos aparentes ou 
ocultos que ocorram no produto adquirido será ou legal ou contratual. 
 
 Nenhuma das alternativas anteriores. 
 
 dispõe de até 7 dias para desistir da compra realizada, desde que ela tenha sido efetuada 
no estabelecimento comercial do fornecedor. 
 pode liquidar antecipadamente o débito em questão, total ou parcialmente, 
exigindo redução proporcional dos juros cobrados. 
 
 
5a Questão 
 
 
Com base no CDC, assinale a opção correta acerca da responsabilidade na prestação de serviços. 
 
 
 
O fornecedor de serviço responderá pela reparação dos danos causados aos consumidores 
por defeitos relativos à prestação dos serviços ou decorrentes de informações insuficientes ou 
inadequadas sobre sua fruição e riscos somente se comprovada a sua culpa. 
 
A responsabilidade pessoal dos profissionais liberais deve ser apurada independentemente da 
verificação de culpa. 
 
NRA 
 
O serviço é considerado defeituoso pela adoção de novas técnicas. 
 O fornecedor de serviços só não será responsabilizado quando provar culpa 
exclusiva do consumidor ou de terceiro, ou quando provar que, tendo prestado o 
serviço, o defeito inexiste. 
 
 
6a Questão 
 
 
A empresa Cristal Ltda., atendendo à solicitação da cliente Ruth, realizou orçamento para prestação 
de serviço, discriminando material, equipamentos, mão de obra, condições de pagamento e datas 
para início e término do serviço de instalação de oito janelas e quatro portas em alumínio na 
residência da consumidora. Com base no narrado acima, é correto afirmar que 
 
 
 
uma vez aprovado, o orçamento obriga os contraentes e não poderá alterado ou negociado 
pelas partes, que, buscando mudar os termos, deverão fazer novo orçamento. 
 
o orçamento terá validade de trinta dias, independentemente da data do recebimento e 
aprovação pela consumidora Ruth. 
 
Ruth não responderá por eventuais acréscimos não previstos no orçamento prévio, exceto 
se decorrente da contratação de serviço de terceiro. 
 o valor orçado terá validade de dez dias, contados do recebimento pela 
consumidora; aprovado, obriga os contraentes, que poderão alterá-lo mediante 
livre negociação. 
 
 
7a Questão 
 
 
Claudia comprou uma televisão LCD 48 polegadas na Casa Bons Negócios, com garantia de doze 
meses. No décimo terceiro mês de uso a televisão apresentou grave defeito de imagem, mas a Casa 
Bons Negócios se recusa a reparar o defeito ao argumento de já estar vencido o prazo de garantia. 
Em face da negativa da vendedora. É correto afirmar: 
 
 
 
está correto o entendimento da vendedora (Casa Bons Negócios); 
 
está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia contratual; 
 
está correto o entendimento da vendedora porque o caso é de vício oculto do produto para o 
qual não há garantia legal. 
 não está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia legal; 
 
não está correto o entendimento da vendedora, porque o caso é de prescrição cujo prazo é de 
cinco anos; 
 
 
8a Questão 
 
 
Com relação à prestação de serviços públicos é correto afirmar que: 
 
 
 
Os prestadores de serviço público remunerados por tarifas têm responsabilidade subjetiva 
pelos vícios e danos ocasionados por defeitos decorrentes da prestação dos serviços; 
 
O STJ não admite a cobrança progressiva sobre a tarifa de água, por ser tratar de uma 
serviço essencial ao indivíduo e poderia atigir os direitos fundamentais à vida. 
 A Agência Nacional de Energia Elétrica ¿ ANEEL e a Agência Nacional de Vigilância 
Sanitária ¿ ANVISA têm competência legal para atuar na proteção e defesa dos 
consumidores. 
 
A cobrança indevida na fatura de energia elétrica, por culpa da concessionária, não enseja a 
devolução em dobro prevista no parágrafo único do artigo 42 do Código de Defesa do 
Consumidor, por se tratar de tarifa pública não contratual; 
 
O serviço de fornecimento de água, por ser universal e de utilidade pública, não pode ser 
tutelado pelo Código de Defesa do Consumidor; 
 
 
9a Questão 
 
 
V Exame de Ordem Ao instalar um novo aparelho de televisão no quarto de seu filho, o consumidor 
verifica que a tecla de volume do controle remoto não está funcionando bem. Em contato com a loja 
onde adquiriu o produto, é encaminhado à autorizada. O que esse consumidor pode exigir com base 
na lei, nesse momento, do comerciante? 
 
 
 
Um produto idêntico emprestado enquanto durar o conserto. 
 
A imediata substituição do produto por outro novo. 
 
O dinheiro de volta. 
 O conserto do produto no prazo máximo de 30 dias. 
 
 
10a Questão 
 
 
A responsabilidadecivil dos fornecedores de serviços e produtos, estabelecida pelo Código do 
Consumidor, reconheceu a relação jurídica qualificada pela presença de uma parte vulnerável, 
devendo ser observados os princípios da boa-fé, lealdade contratual, dignidade da pessoa humana e 
equidade. A respeito da temática, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
A inversão do ônus da prova nas relações de consumo é questão de ordem pública e de 
imputação imediata, cabendo ao fabricante a carga probatória frente ao consumidor, em 
razão da responsabilidade civil objetiva 
 
A responsabilidade civil subjetiva dos fabricantes impõe ao consumidor a comprovação da 
existência de nexo de causalidade que o vincule ao fornecedor, mediante comprovação da 
culpa, invertendo que tange ao resultado danoso suportado. 
 A responsabilidade civil objetiva do fabricante somente poderá ser imputada se 
houver demonstração dos elementos mínimos que comprovem o nexo de 
causalidade que justifique a ação proposta, ônus esse do consumidor. 
 
Nenhuma das respostas acima 
 
A responsabilidade civil do fabricante é subjetiva e subsidiária quando o comerciante é 
identificado e encontrado para responder pelo vício ou fato do produto, cabendo ao segundo 
a responsabilidade civil objetiva. 
 
 
11a Questão 
 
 
Saulo e Bianca são casados há quinze anos e, há dez, decidiram ingressar no ramo das festas de 
casamento, produzindo os chamados "bem-casados", deliciosos doces recheados oferecidos aos 
convidados ao final da festa. Saulo e Bianca não possuem registro da atividade empresarial 
desenvolvida, sendo essa a fonte única de renda da família. No mês passado, os noivos Carla e Jair 
encomendaram ao casal uma centena de "bem-casados" no sabor doce de leite. A encomenda foi 
entregue conforme contratado, no dia do casamento. Contudo, diversos convidados que ingeriram os 
quitutes sofreram infecção gastrointestinal, já que o produto estava estragado. A impropriedade do 
produto para o consumo foi comprovada por perícia técnica. Com base no caso narrado, assinale a 
alternativa correta. 
 
 
 Embora a empresa do casal Saulo e Bianca não esteja devidamente registrada na 
Junta Comercial, pode ser considerada fornecedora à luz do Código do Consumidor, 
e os convidados do casamento, na qualidade de consumidores por equiparação, 
poderão pedir indenização diretamente àqueles. 
 
A atividade desenvolvida pelo casal Saulo e Bianca não está oficialmente registrada na Junta 
Comercial e, portanto, por ser ente despersonalizado, não se enquadra no conceito legal de 
fornecedor da lei do consumidor, aplicando-se ao caso as regras atinentes aos vícios 
redibitórios do Código Civil. 
 
O Código de Defesa do Consumidor é aplicável ao caso, sendo certo que tanto Carla e Jair 
quanto seus convidados intoxicados são consumidores por equiparação e poderão pedir 
indenização, porém a inversão do ônus da prova só se aplica em favor de Carla e Jair, 
contratantes diretos. 
 
O casal Saulo e Bianca se enquadra no conceito de fornecedor do Código do Consumidor, 
pois fornecem produtos com habitualidade e onerosidade, sendo que apenas Carla e Jair, na 
qualidade de consumidores indiretos, poderão pleitear indenização. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
12a Questão 
 
 
Com base nas disposições legais literais, expressas no Código de Defesa do Consumidor. É correto 
afirmar: 
 
 
 
O vendedor ambulante não pode ser considerado consumidor quando adquire ou utiliza 
produto como destinatário final. 
 
O Município pode ser considerado fornecedor quando prestar serviços de saúde, 
gratuitamente, à população. 
 Para os efeitos da caracterização da responsabilidade pelo fato do produto e do 
serviço, equiparam-se aos consumidores todas as vítimas do evento. 
 
Para os fins de práticas comerciais, serão equiparados aos consumidores todas as pessoas, 
determináveis ou não, expostas ou não às mesmas. 
 
A garantia contratual é independente da legal e será conferida pelo fornecedor ao 
consumidor, mediante termo escrito ou verbal. 
 
 
13a Questão 
 
 
Um homem foi submetido a cirurgia para remoção de cálculos renais em hospital privado. A 
intervenção foi realizada por equipe médica não integrante dos quadros de funcionários do referido 
hospital, apesar de ter sido indicada por esse mesmo hospital. Durante o procedimento, houve 
perfuração do fígado do paciente, verificada somente três dias após a cirurgia, motivo pelo qual o 
homem teve que se submeter a novo procedimento cirúrgico, que lhe deixou uma grande cicatriz na 
região abdominal. O paciente ingressou com ação judicial em face do hospital, visando a indenização 
por danos morais e estéticos. Partindo dessa narrativa, assinale a opção correta. 
 
 
 O hospital responde objetivamente pelos danos morais e estéticos decorrentes do 
erro médico, tendo em vista que ele indicou a equipe médica. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
O hospital não responderá pelos danos, uma vez que se trata de responsabilidade objetiva 
da equipe médica, sendo o hospital parte ilegítima na ação porque apenas prestou serviço 
de instalações e hospedagem do paciente. 
 
O hospital não responderá pelos danos, tendo em vista que não se aplica a norma 
consumerista à relação entre médico e paciente, mas, sim, o Código Civil, embora a 
responsabilidade civil dos profissionais liberais seja objetiva. 
 
O hospital responderá pelos danos, mas de forma alternativa, não se acumulando os danos 
morais e estéticos, sob pena de enriquecimento ilícito do autor. 
 
 
14a Questão 
 
 
Aurora contratou com determinada empresa de telefonia fixa um pacote de serviços de valor 
preestabelecido que incluía ligações locais de até 100 minutos e isenção total dos valores pelo 
período de três meses, exceto os minutos que ultrapassassem os contratados, ligações interurbanas 
e para telefone móvel. Para sua surpresa, logo no primeiro mês recebeu cobrança pelo pacote de 
serviços no importe três vezes superior ao contratado, mesmo que tivesse utilizado apenas 32 
minutos em ligações locais. A consumidora fez diversos contatos com a fornecedora do serviço para 
reclamar o ocorrido, mas não obteve solução. De posse dos números dos protocolos de reclamações, 
ingressou com medida judicial, obtendo liminar favorável para abstenção de cobrança e de 
negativação do nome. Considerando o caso acima descrito, assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
A conversão da obrigação em perdas e danos independe de pedido do autor, em qualquer 
hipótese. 
 
A tutela liminar será concedida, desde que não implique em ordem de busca e apreensão, 
que requer medida cautelar própria e justificação prévia. 
 A conversão da obrigação em perdas e danos faz-se independentemente de 
eventual aplicação de multa. 
 
A multa diária ao réu pode ser fixada na sentença, mas desde que o autor tenha requerido 
expressamente. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
 
15a Questão 
 
 
A respeito da Desconsideração da Personalidade Jurídica, aponte a opção correta: 
 
 
 Poderá ser desconsiderada a pessoa jurídica sempre que sua personalidade for, de 
alguma forma, obstáculo ao ressarcimento de prejuízos causados aos 
consumidores. 
 
A desconsideração somente será efetivada quando houver falência, estado de insolvência, 
encerramento ou inatividade da pessoa jurídica provocados por má administração. 
 
O juiz poderá desconsiderar a personalidade jurídica da sociedade somente nos casos em que 
exista infração da lei. 
 
As sociedades consorciadas são subsidiariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes 
deste código. 
 
As sociedades integrantes dos grupos societários e as sociedades controladas, são 
solidariamente responsáveis pelas obrigações decorrentes deste código.16a Questão 
 
 
Carmen adquiriu veículo zero quilômetro com dispositivo de segurança denominado airbag do 
motorista, apenas para o caso de colisões frontais. Cerca de dois meses após a aquisição do bem, o 
veículo de Carmen sofreu colisão traseira, e a motorista teve seu rosto arremessado contra o 
volante, causando-lhe escoriações leves. A consumidora ingressou com medida judicial em face do 
fabricante, buscando a reparação pelos danos materiais e morais que sofrera, alegando ser o 
produto defeituoso, já que o airbag não foi acionado quando da ocorrência da colisão. A perícia 
constatou colisão traseira e em velocidade inferior à necessária para o acionamento do dispositivo de 
segurança. Carmen invocou a inversão do ônus da prova contra o fabricante, o que foi indeferido 
pelo juiz. Analise o caso à luz da Lei nº 8.078/90 e assinale a afirmativa correta. 
 
 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 O produto não poderá ser caracterizado como defeituoso, inexistindo obrigação do 
fabricante de indenizar a consumidora, já que, nos autos, há apenas provas de 
colisão traseira. 
 
A responsabilidade civil do fabricante é objetiva e independe de culpa; por isso, será cabível 
indenização à vítima consumidora, mesmo que esta não tenha conseguido comprovar a 
colisão dianteira. 
 
Falta legitimação, merecendo a extinção do processo sem resolução do mérito, uma vez que 
o responsável civil pela reparação é o comerciante, no caso, a concessionária de veículos. 
 
Cabe inversão do ônus da prova em favor da consumidora, por expressa determinação 
legal, não podendo, em qualquer hipótese, o julgador negar tal pleito. 
 
 
17a Questão 
 
 
Mauro adquiriu um veículo zero quilômetro da fabricante brasileira Surreal, na concessionária 
Possante Ltda., revendedora de automóveis que comercializa habitualmente diversas marcas 
nacionais e estrangeiras. Na época em que Mauro efetuou a compra, o modelo adquirido ainda não 
era produzido com o opcional de freio ABS, o que só veio a ocorrer seis meses após a aquisição feita 
por Mauro. Tal sistema de frenagem (travagem) evita que a roda do veículo bloqueie quando o pedal 
do freio é pisado fortemente, impedindo com isso o descontrole e a derrapagem do veículo. Mauro, 
inconformado, aciona a concessionária postulando a substituição do seu veículo, pelo novo modelo 
com freio ABS. Diante do caso narrado e das regras atinentes ao Direito do Consumidor, assinale a 
afirmativa correta. 
 
 
 
Mauro tem direito à substituição, pois o fato de o novo modelo ter sido oferecido com o 
opcional do freio ABS, de melhor qualidade, configura defeito do modelo anterior por ele 
adquirido. 
 
NENHUMA DAS RESPOSTAS ACIMA 
 
Somente quando cessada a produção no país do veículo adquirido por Mauro, a fabricante 
Surreal ficará exonerada do dever legal de assegurar o oferecimento de componentes e peças 
de reposição para o automóvel. 
 
Se o veículo adquirido por Mauro apresentar futuro defeito no freio dentro do prazo de 
garantia, a concessionária Possante Ltda. é obrigada a assegurar a oferta de peças de 
reposição originais enquanto não cessar a fabricação do veículo. 
 Havendo necessidade de reposição de peças ou componentes no veículo de Mauro, 
a fabricante Surreal deverá, ainda que cessada a fabricação no país, efetuar o 
reparo com peças originais por um período razoável de tempo, fixado por lei. A 
reposição com peças usadas só é admitida pelo Código do Consumidor quando 
houver autorização do consumidor. 
 
 
18a Questão 
 
 
Easy Idiomas Ltda. firmou contrato de prestação de serviços publicitários com LOB Publicidade Ltda. 
No curso da execução do contrato, uma pesada placa de propaganda instalada pela contratada, sem 
os mínimos cuidados de segurança, caiu e causou danos materiais, morais e estéticos em Jurema. 
Considerando a situação hipotética apresentada, assinale a opção correta acerca das normas do 
CDC. 
 
 
 
O entendimento jurisprudencial do STJ é no sentido de que não são cumuláveis 
indenizações por danos morais e estéticos. 
 
O fortuito externo não exclui a responsabilidade do fornecedor nas relações de consumo. 
 
A culpa concorrente é hipótese de exclusão do dever de indenizar, expressamente prevista 
no CDC. 
 
No contrato de prestação de serviços firmado entre a Easy Idiomas Ltda. e a LOB 
Publicidade Ltda., é inadmissível cláusula de limitação de responsabilidade civil. 
 no prazo de sete dias, a contar de consumo entre Jurema e as pessoas jurídicas Easy 
Idiomas Ltda. e LOB Publicidade Ltda. 
 
 
19a Questão 
 
 
O consumidor pode desistir do contrato: 
 
 
 
no prazo de sete dias a contar de sua assinatura se for celebrado dentro do estabelecimento 
do fornecedor e, em quinze dias, se for celebrado por telefone ou meio eletrônico, a partir do 
recebimento do produto. 
 
sempre que, antes do pagamento, encontrar produto similar oferecido no mercado, por preço 
inferior, mesmo que já recebida a mercadoria em seu domicílio 
 
a qualquer momento, se ainda não tiver sido pago integralmente o preço da compra ou da 
prestação do serviço, e este ainda não tiver sido completamente executado. 
 
sempre que o contrato for celebrado por meio eletrônico, no prazo de 10 dias a contar do 
recebimento do produto. 
 no prazo de sete dias, a contar de sua assinatura ou do ato de recebimento do 
produto ou serviço, sempre que a contratação ocorrer fora do estabelecimento 
comercial, especialmente por telefone ou a domicílio. 
 
 
20a Questão 
 
 
VII Exame de Ordem Unificado A telespectadora Maria, após assistir ao anúncio de certa máquina 
fotográfica, ligou e comprou o produto via telefone. No dia 19 de março, a câmera chegou ao seu 
endereço. Acerca dessa situação, assinale a alternativa correta. 
 
 
 
Após o prazo de desistência, que é decadencial, Maria não poderá reclamar de vícios do 
produto ou de desconformidades entre a oferta apresentada e as características do bem 
adquirido, a não ser que exista garantia contratual. 
 
Se, no dia 26 de março do mesmo ano, a consumidora pretender desistir do contrato, não 
poderá fazê‐lo, pois, além de o prazo decadencial já ter fluído, os contratos são regidos pelo 
brocardo pacta sunt servanda. 
 Mesmo que o produto não tenha defeito, se Maria se arrepender da aquisição e 
desistir do contrato no dia 25 de março do mesmo ano, os valores eventualmente 
pagos, a qualquer título, deverão ser devolvidos, monetariamente atualizados. 
 
A contar do recebimento do produto, a consumidora pode exercer o direito de 
arrependimento no prazo prescricional de quinze dias. 
 
 
21a Questão 
 
 
Claudia comprou uma televisão LCD 48 polegadas na Casa Bons Negócios, com garantia de doze 
meses. No décimo terceiro mês de uso a televisão apresentou grave defeito de imagem, mas a Casa 
Bons Negócios se recusa a reparar o defeito ao argumento de já estar vencido o prazo de garantia. 
Em face da negativa da vendedora. É correto afirmar: 
 
 
 
está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia contratual; 
 
está correto o entendimento da vendedora porque o caso é de vício oculto do produto para 
o qual não há garantia legal. 
 
não está correto o entendimento da vendedora, porque o caso é de prescrição cujo prazo 
é de cinco anos; 
 
está correto o entendimento da vendedora (Casa Bons Negócios); 
 não está correto o entendimento da vendedora porque prevalece a garantia 
legal;

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