A Comunicação Efetiva Salva Vidas

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A Comunicação Efetiva Salva Vidas
Aldézia Pereira dos Santos Gonçalves, Kelen Alexandra de Moura Vaz, Maria Abadia de Fátima Silva, Maria da Cruz Mendes Florêncio, Vanessa Silveira.
Faculdade do Trabalho – FATRA – Uberlândia/MG – fisiomis@gmail.com
Introdução: Comunicação segundo o Dicionário Aurélio é: “Ação ou efeito de comunicar, de transmitir ou de receber ideias, conhecimento, mensagens etc., buscando compartilhar informações.” Sabemos que existem dois níveis de comunicação interpessoal: verbal e não verbal, e que é no âmbito da dimensão não verbal que acontece a maior parte da troca de informações interpessoais e se faz necessário haver uma decodificação adequada desta para que exista uma compreensão que seja de fato efetiva, pois será a partir desse conhecimento que o profissional da saúde poderá captar os sentimentos, pensamentos, questionamentos e dificuldades de verbalização do cliente, tornando possível a compreensão de suas necessidades, já a comunicação verbal se dá por meio de palavras ditas ou escritas, sendo que necessita clareza, para que o outro entenda o teor da mensagem. Na área da saúde , evidencia-se a importância da utilização da linguagem e da escuta terapêutica na atenção aos pacientes para entender o que estes vivenciam e facilitar a humanização do atendimento prestado, concomitantemente a forma como se dá a comunicação entre as equipes profissionais tem sido sinalizada pelos estudiosos como essencial ao cuidado de saúde seguro. Nota-se então que a efetividade na comunicação é imprescindível para uma boa promoção do trabalho, visto que é a conexão que fortalece o laço entre profissionais e cliente, e para que isso ocorra necessita ser compreendido e ter possíveis barreiras eliminadas. Estas podem ser relacionadas como: ambientais, físicas e psicológicas, e podem encontrar-se tanto na pessoa que recebe a mensagem, como na que a emite. Logo para que a comunicação seja de fato efetiva na enfermagem e área de saúde em geral é mister o aperfeiçoamento de programas que visem o treinamento de competências de comunicação nas equipes interdisciplinares envolvidas direta ou indiretamente com a atenção ao paciente. Sabe-se que semelhantes programas vêm apresentando melhoras no comportamento e na comunicação de fato entre os profissionais destas equipes. Muito tem se falado também sobre a padronização das informações como meio de comunicação na busca por minorizar os males causados pelas divergências entre os profissionais, decorrentes das diferenças advindas da própria realidade destes, seja ela cultural, educacional ou regional. Logo uma cultura institucional que tenha como missão, objetivos e estratégias efetivas no que tange a comunicação espelhará positivamente nos sistemas assistenciais e por conseguinte na qualidade dos atendimentos e segurança do cliente.
Palavras-chave: Comunicação, Efetividade