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Escalas de dor
ESCALA NUMÉRICA DA DOR5,8,9
Finalidade. A escala numérica da dor tem por finalidade obter uma classificação subjetiva da intensidade da dor por parte do paciente. A escala permite obter uma “mensuração” relativamente rápida. A escala numérica de 10 pontos mostrou ser mais confiável que a escala descritiva simples de 5 pontos.
Administração. Pede-se ao paciente que classifique seu nível atual de dor em uma escala de 0 a 10. Zero representa o estado sem dor e 10 a pior dor imaginável. Solicita-se também ao paciente que classifique seus melhores e piores níveis de dor no transcorrer dos últimos 30 dias ou desde o início da dor. Isso pode ser feito tanto verbalmente quanto mostrando ao paciente a escala exposta com as palavras descritivas adicionais indicadas (a escala de Borg, Fig. 3.1).2 Seja qual for o método escolhido inicialmente, deverá ser usado por ocasião das reavaliações subseqüentes, por questões de consistência.
Escores. O escore consiste simplesmente em registrar o número identificado pelo paciente.
Com base na escala de 10 pontos, um escore de 0 a 2 é considerado um baixo nível de dor; 3 a 5, um nível moderado de dor; e 6 a 101, um alto nível de dor.1 Em geral, seria de se esperar que ocorressem alterações nos padrões de movimento (p. ex., velocidade/qualidade do movimento) com escores de 6 ou mais altos.1
QUESTIONÁRIO DE McGILL PARA DOR
Finalidade. Este questionário foi elaborado por Ronald Mel-zack para proporcionar medidas quantitativas da dor clínica que podem ser tratadas estatisticamente.
Administração. O questionário consiste de 20 categorias de palavras usadas para descrever a dor ou a experiência dolorosa do paciente. Pede-se aos pacientes que selecionem as palavras que descrevem melhor seus sintomas no momento da administração. Eles devem escolher somente uma palavra por categoria e apenas as categorias que são apropriadas. Os pacientes devem obedecer às instruções religiosamente.
O paciente deve compreender o significado das palavras, o que pode tornar necessária sua definição. O terapeuta deve ser paciente e compreensivo para evitar decisões apressadas por parte do paciente. Leva cerca de 5 a 10 minutos para o paciente completar o questionário.
Escores. As colunas das palavras são divididas em quatro categorias por Melzack.12 As colunas de 1 a 10 descrevem as qualidades sensoriais da experiência dolorosa; as colunas de 11 a 15 descrevem as qualidades afetivas (emocionais) da experiência dolorosa; a coluna 16 consiste em palavras de avaliação que descrevem a intensidade global subjetiva da experiência dolorosa total; as palavras nas colunas de 17 a 20 são consideradas descritores miscelâneos.
Quatro tipos de dados podem ser obtidos do questionário:
1. Índice de classificação da dor (S). Este consiste na soma total dos valores da escala de todas as palavras escolhidas em determinada categoria (sensorial, efetiva, de avaliação, miscelânea).
2. Índice de classificação da dor (R). Em cada coluna, as palavras são numeradas de cima para baixo, com a primeira palavra recebendo o valor de 1, a segunda de 2, e assim por diante. Os valores das palavras escolhidas pelo paciente são somados para se obter um escore para cada categoria. Um escore total para todas as categorias é obtido juntando-se os escores de cada categoria.
3. O número de palavras escolhidas. O número de palavras escolhidas pelo paciente é contado e passa a constituir o escore.
4. Intensidade da dor atual. Esta é descrita por Melzack como a combinação número-palavra escolhida como sendo o indicador da intensidade global da dor por ocasião da administração do questionário.
Na prática clínica comum, os métodos mais freqüentemente adotados para determinar os escores utilizam as etapas dois a três. Em outras palavras, o escore total e o número de palavras escolhidas representam os valores típicos relatados pelos clínicos.
ESCALA ANÁLOGA VISUAL - EVA
Finalidade. À semelhança da escala numérica da dor, a escala análoga visual (EAV) proporciona uma “medida” quantitativa da intensidade da dor de um paciente. Esse instrumento consiste de uma linha de 10 cm com descritores em cada extremidade. Embora se tenha constatado que a EAV é válida e confiável, as desvantagens incluem a tendência de alguns pacientes marcarem os lados extremos da escala, problemas psicomotores que impedem a marcação da linha com caneta ou lápis e a dificuldade ocasional que os pacientes podem ter ao transferir sua experiência subjetiva para um contínuo em linha reta.
Administração. Os pacientes recebem instruções para fazerem uma marca através da linha que irá representar a intensidade da dor que estão experimentando no momento. Essa escala pode ser usada também para refletir os melhores e piores dias de dor do paciente durante os últimos 30 dias ou desde o início da dor .
Escores. Com uma escala em centímetros, é medida e registrada a distância na linha da âncora inferior para cima até a marca do paciente. Quanto maior a distância a partir da âncora inferior, maior a intensidade da dor do paciente.
Com base em uma escala de 10,5 cm, um escore de 0 a 2,9 cm é considerado um baixo nível de dor; de 3 a 5,9, um nível moderado de dor; e de 6 a 10,5 cm, um alto nível de dor. Em geral, seria de se esperar que houvesse alterações nos padrões de movimento (p. ex., velocidade ou qualidade do movimento) com classificações de 6 ou mais altas.
DESENHO DA DOR
Finalidade. O desenho da dor é um recurso que ajuda a documentar a distribuição espacial dos sintomas relacionados à dor do paciente.
Administração. O paciente recebe um desenho da dor e é solicitado a utilizar símbolos (que denotem qualidades distintas da dor) capazes de refletir a distribuição atual de seus sintomas. O número de símbolos para a dor que o paciente escolheu pode variar, na dependência dos diferentes pesquisadores. Por exemplo, o desenho de Ransford utiliza quatro símbolos (dormência, alfinetes e agulhas, queimação, em punhalada), enquanto outros desenhos podem utilizar até seis símbolos (imprecisa, em queimação, entorpecida, em punhalada/cortante, formigamento, em cólica). Desconhecemos a existência de estudos que tenham abordado o número de símbolos usados como indicador de um instrumento mais confiável.
Escores. Vários pesquisadores propuseram diferentes métodos para determinar os escores, que variam em complexidade. Uma abordagem usada sistematicamente na interpretação de um desenho reflete a expectativa de que uma disfunção musculoesquelética específica venha a produzir um padrão anatômico de sintomas apropriado para a estrutura envolvida, com todos os sintomas radiculares ocorrendo ao longo de uma distribuição dermatomal/miotomal/esclerotomal específica. A dor difusa ou sem delimitação anatômica pode ser usada para identificar os pacientes com dor potencialmente crônica ou imprecisa.

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