Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
LEUCEMIA MIELÓIDE CRÔNICA CURSO DE GRADUAÇÃO EM BIOMEDICINA E FARMÁCIA Objetivos Simplificar a utilização da Citogenética na prática do diagnóstico das Leucemias Descrever as principais características malignas da SMD a LMC; Caracterizar molecularmente a LMC; Síndromes Mieloproliferativas Crônicas Classificação FAB OMS Leucemia Mielóide Crônica (LMC) LMC Ph+:t(9;22)(q34;q11) BCR/ABL Metaplasia Mielóide Agnogênica com Mielofibrose Mielofibrose Crônica Idiopática (MF) (Mielofibrose Idiopática) Policitemia Vera (PV) Policitemia Vera Trombocitemia Essencial (TE) Trombocitemia Essencial Leucemia Neutrofílica Crônica Leucemia Eosinofílica Crônica/Síndrome Hipereosinofílica Citogenética Clássica e Molecular Aspectos visionais e terminologias Características A primeira detecção de alteração cromossômica em doença neoplásica deu-se em 1960 com a descrição do cromossomo Philadelphia (Ph) observado no sangue periférico de pacientes portadores de leucemia mielóide crônica (LMC) (Nowell & Hungerford, 1960). Diversos avanços nas técnicas de cultura, análise e a introdução de uma metodologia que permite a evidenciação de bandas nos cromossomos, possibilitando que cada par seja identificado pelo seu padrão individual, permitiram que se demonstrasse que o Ph era fruto da translocação equilibrada entre os cromossomos 9 e 22 (Rowley, 1973). Importância Diagnóstico: a presença de uma alteração citogenética clonal (grupo de células com a mesma anormalidade) pode ajudar a diferenciar de uma situação reacional. Classificação: as alterações morfológicas das células leucêmicas, o perfil imunofenotípico e as aberrações citogenéticas ou genético-moleculares foram incorporadas na classificação da Organização Mundial da Saúde para as leucemias agudas de linhagem mielóide e linfóide. Prognóstico: determinados subtipos de leucemia correlacionam-se com alterações cromossômicas mais ou menos específicas e que conferem melhor ou pior prognóstico para os pacientes. São exemplos de bom prognóstico a leucemia promielocítica aguda (LPA) com t(15;17) ou rearranjo gênico PML/RARA, a leucemia mielóide aguda com t(8;21) ou ETO/AML1 e a M4 (mielomonocítica) com eosinofilia e inversão ou translocação do cromossomo 16 ou rearranjo CBFbeta/MYH11. Inversamente, os subtipos M1 ou M2 com alterações do cromossomo 7, sejam elas deleções ou monossomias, têm prognóstico desfavorável, bem como as leucemias com componente monocítico e envolvimento do 11q23 (gene MLL). O estudo das alterações cromossômicas das células neoplásicas é importante por auxiliar no diagnóstico, classificação, prognóstico, acompanhamento evolutivo, orientação e monitoração terapêuticas, monitoração de transplante de MO, além de permitir saber quais os oncogenes envolvidos e entender a biologia da doença. Importância Evolução: uma anomalia presente ao diagnóstico pode posteriormente, sofrer alterações adicionais, configurando evolução clonal com repercussão clínica representada por resistência terapêutica ou evolução para uma fase mais agressiva da moléstia. Orientação terapêutica: certas alterações citogenéticas encontradas em determinados subtipos de leucemias podem indicar o tratamento mais adequado, por exemplo, os casos de LPA com translocação entre os cromossomos 15 e 17. Tais pacientes se beneficiam do uso do ácido transretinóico (ATRA) que leva à maturação dos blastos com conseqüente melhora da coagulopatia. Nas raras situações de LPA em que não se observa esta t(15;17) ou seu equivalente molecular, o rearranjo PML/RARA, podem estar ocorrendo translocações variantes, como t(5;17), t(11;17) ou outras que também respondem ao ATRA, exceto a t(11;17)(q23;q22). Monitoração terapêutica: o paciente que ao diagnóstico apresenta dada anormalidade deve ter, por ocasião da remissão clínica ou hematológica, o desaparecimento daquela alteração para então ser considerado em remissão citogenética. Posteriormente, caso haja o reaparecimento da mesma anomalia, detecta-se a recaída. Caso o reaparecimento do clone original venha acrescido de outras alterações (evolução clonal), pode-se considerar doença mais agressiva ou resistente à terapêutica inicial. O estudo das alterações cromossômicas das células neoplásicas é importante por auxiliar no diagnóstico, classificação, prognóstico, acompanhamento evolutivo, orientação e monitoração terapêuticas, monitoração de transplante de MO, além de permitir saber quais os oncogenes envolvidos e entender a biologia da doença. Importância Monitoração do transplante de medula óssea: a citogenética tem um papel de destaque, seja diagnosticando a pega do enxerto (particularmente nos casos de transplante com doador e receptor de sexos diferentes), seja constatando o desaparecimento do clone maligno original. Entendimento molecular: graças ao estudo molecular nos locais de quebras cromossômicas foi possível descrever diversos proto-oncogenes ou oncogenes que são ativados ou desregulados pela alteração citogenética, desencadeando ou facilitando o processo neoplásico maligno. O estudo das alterações cromossômicas das células neoplásicas é importante por auxiliar no diagnóstico, classificação, prognóstico, acompanhamento evolutivo, orientação e monitoração terapêuticas, monitoração de transplante de MO, além de permitir saber quais os oncogenes envolvidos e entender a biologia da doença. Métodologia O estudo é feito nas células cancerígenas já que as alterações são adquiridas e, consequentemente, os demais tecidos não afetados apresentarão cariótipo normal. Diferentemente da análise cromossômica constitucional que é feita em linfócitos do SP, na pesquisa de anormalidades em leucemias a medula é o material ideal para estudo. Alternativamente, pode-se utilizar ou o SP contendo células blásticas. Assim, as células de leucemias agudas, por exemplo, que têm um ciclo celular curto, podem ser fácil e rapidamente estudadas, bastando interromper sua divisão celular. É o chamado método direto (sem a necessidade de cultura). Tal divisão é interrompida pela adição de colchicina, uma substância que despolimeriza a tubulina do fuso mitótico bloqueando as células em metáfase. Há diversas formas de preparar lâminas para análise citogenética e todas visam obter um bom espalhamento cromossômico. Em seguida estas lâminas podem ser coradas com corante convencional (Giemsa ou Leishman) ou por bandas. A coloração convencional permite apenas a contagem dos cromossomos, fornecendo idéia geral da presença de aberrações grosseiras. . Metodologia Os cromossomos são divididos pelo centrômero em braço curto (p) e braço longo (q). Quando o centrômero está no meio, é designado metacêntrico; quando tende para uma extremidade, submetacêntrico e quando próximo da extremidade, acrocêntrico. As extremidades são denominadas telômeros e há as constrições secundárias que são compostas de heterocromatina. A descrição do cariótipo segue regras precisas estabelecidas pelo Sistema Internacional de Nomenclatura Citogenética (ISCN,1995). Um cariótipo normal é designado 46,XX ou 46,XY. A presença ou a ausência de um cromossomo será grafada com sinal de mais ou de menos antes do número do cromossomo, ex: 47,XX,+21 ou 45,XX,-7. A translocaçãoentre dois cromossomos é designada pela letra minúscula t seguida, entre parênteses, dos dois cromossomos envolvidos separados por ponto e vírgula e novamente entre parênteses o braço e a banda respectivamente de cada cromossomo envolvido, ex: 46,XX,t(8;21)(q22;q22). A Tabela 1 mostra outros aspectos da nomenclatura. Confira, no final deste capítulo, algumas figuras de translocações e anomalias cromossômicas. Mais importânte nas Leucemias é saber se há Translocações Citogenética da LMC A LMC é doença clonal maligna de célula progenitora hematopoética caracterizada por intensa proliferação medular e periférica, esplenomegalia e anemia. Cerca de 95% dos pacientes apresentam a translocação entre os cromossomos 9 e 22, resultando no Philadelphia (Ph) nas células da MO. A análise molecular demonstra a presença do oncogene ABL no 9q34 e do BCR no 22q11. O ponto de quebra no gene ABL é variável, enquanto no BCR fica numa região de 5,8kb (M-bcr) que tem 5 exons inicialmente denominados b1 a b5 e, posteriormente, exons 12 a 16. Com a translocação, o rearranjo desses dois genes produz uma proteína quimérica de p210 kD na grande maioria dos casos, e p190 numa minoria (igual aos casos de LLA), quando a quebra no BCR ocorre numa região chamada de m-bcr, isso é, no intron entre os exons e1 e e2. Estes casos raros tendem a ter componente monocítico proeminente. É uma substância presente no tecido tumoral, no sangue ou em outros fluidos biológicos, produzida 1º pelo tumor ou, 2º pelo paciente( à presença do tumor). É utilizada para diferenciar tecidos normais de neoplásicos e que possa ser caracterizada e/ou quantificada. especificidade (marcador específico) - a maioria detectada em diferentes tumores do mesmo tecido (marcadores associados). Antígenos (sAg ) tumor- específicos e presentes nas células neoplásica-tumores espontâneos ou induzidos por agentes químicos ou infecções. carcinógeno → indução de oncogenes (dormentes). Antígenos tumor-associados : presentes tanto em células neoplásicas quanto em células normais. Diferença - quantidade ou forma apresentada . Marcador Tumoral O marcador tumoral ideal ser altamente específico (tipo de neoplasia) e sensível (detecção da presença de um pequeno número de células neoplásicas) diagnóstico precoce estudos populacionais. ser produzido apenas pelas células neoplásicas - facilmente detectado no sangue ou em fluidos biológicos. Atualmente a maioria dos marcadores tumorais disponíveis, Limitada capacidade de diagnóstico primário do processo neoplásico. Alguns possuem sensibilidade e especificidade suficientes ao acompanhamento da evolução da doença no paciente previamente diagnosticado e submetido a algum tipo de tratamento. Marcador Tumoral Imunologia-impotância IMUNOGLOBULINAS (sIg) E COMPLEMENTO: Produzidos por linfócitos- Resposta humoral específica contra infecções IMUNIDADE CELULAR ESPECÍFICA: Interação das células acessórias(apresentadoras de antígenos- sAg) c/ linfs. T. Protege o organismo contra infecções bacterianas, fúngicas, virais e parasitárias. IMUNIDADE -INFECÇÕES: Mecanismo de defesas-vulneráveis do desenvolvimento de infecções graves ,muitas vezes fatais. Sist. Imune: combinação -fatores da própria doença de base ; - quimio(radio) terápicos. NEUTROPENIA ↓ № Absoluto de neutrófilos abaixo de 1.000/ L → infecções ; Veloc. e № neutrófilos cai. Marcadores IMUNOFENOTIPAGEM Identificação de Ag na membrana, citoplasma ou núcleo celular ; Ac (conjugados) : a peroxidase e a fosfatase alcalina ; Reação Ag-Ac (complexo Anti-Ac antienzima) IMUNOFENÓTIPO Ac monoclonais→ linf.B secretor Ig específica (Ac) + Plasmócito, linhagem imortal( céls.murinas) ; Hibritona (cél. Híbrida) – imortal(cultura) secereta ↑ Ac →Ag(específico) Diagnósticos: Sist. de Nomeclatura sAg Sist.CD (Cluster Of Differentiation)- lista № Ag-Ac Marcador Bioquímico Enzimas ou isoenzimas da atividade total ou variações no padrão habitual de distribuição das suas diferentes formas processo neoplásico baixa especificidade -tipo de marcador A dosagem de alguns hormônios: detecção e monitorização de determinados tumores. Ocorre de duas maneiras distintas: por produção aumentada pelo tecido endócrino, normalmente produtor ; produção ectópica, por tecido normalmente não produtor de hormônios. TABELA 3 ENZIMAS COMO MARCADORES TUMORAIS Fosfatase alcalina Osso, fígado, testículo (seminoma) Desidrogenase láctica Sangue (leucemia linfoblástica), fígado Enolase neuronal específica Pulmão (células pequenas), pâncreas Fosfatase ácida Próstata PSA Próstata y-glutamil transferase Fígado (metástases) QUADRO 1 MARCADORES TUMORAIS ANTES DOS IMUNOENSAIOS DOENÇA MARCADOR Neuroblastoma e Feocromocitoma Aminas neurogênicas Síndrome carcinóide Metabólitos da serotonina Coriocarcinoma Gonadotrofina coriônica Mieloma múltiplo Proteína de Bence-Jones Sarcoma osteogênico Fosfatase alcalina Câncer de próstata Fosfatase ácida prostática Câncer de pâncreas Amilase Marcador Bioquímico QUADRO 2 MARCADORES AMPLAMENTE UTILIZADOS E/OU APROVADOS PELO FDA DOENÇA MARCADOR Carcinoma de próstata PSA, Fosf. ácida prostática Carcinoma de ovário CA-125 Carcinoma de cólon CEA Carcinoma hepatocelular AFP Tumor de células germinativa20s BhGC, AFP, Fosf. alc. placentária Leucemia Transferase terminal Carcinoma de mama Receptor hormonal * Leucemia Mielóide Crônica (LMC) Leucemias Neoplasia (hematopatias malígnas ). Comprometem as linhagens linfóides ou mielóides , macrófagos e seus prercursores ou os mastócitos; Blastos ou progenitores primitivos (leucêmicos) – morfologia e imunofenótipo das céls. Eritróides, monocíticos ,megacariocíticos ou mieloblastos, ou promielócitos . Acúmulode leucóictos malignos na MO e no sangue ( insuficiências de céls. Normais) Anemia, neutropenia e trombocitopenia ; Infiltração de órgãos. Características da LMC Leucemia Mielóide Crônica O cromossomo Ph e o gene abl-bcr bcr-abl abl PROTEÍNA DE FUSÃO COM ATIVIDADE DE TIROSINO QUINASE 22 bcr Ph (or 22q-) 9 9 q+ 1 p210Bcr-Abl p185Bcr-Abl 2-11 2-11 Cromossomo 9 c-bcr Cromossomo 22 c-abl 2-11 Éxons Íntrons Pontos de ruptura do CML Pontos de ruptura do ALL t(9;22) translocação Estrutura do gen bcr-abl Adaptado de Moiraghi, 2008 Leucemia Mielóide Crônica Alteração molecular Fonte: Hematology Digital Image Study Sets Marcadores Hematológicos Morfologia e fisiologia Refere-se a padrões determinados pela FAB de ao menos 20% de blastos no sangue ou na medula óssea; São entidades celulares que apresentam alterações específicas próprias das leucemias. Todas as doenças de caracter crônico na M.O começam com as Stem cells Diagnóstico Ultimamente, LMC é diagnosticada pela detecção do cromossomo Filadélfia(cromossomo Ph). Esta anormalidade cromossômica característica pode ser detectada pela citogenética, pela técnica de hibridização fluorescente in situ (FISH) ou pela reação em cadeia de polimerase (PCR) Leucemia Mielóide Crônica Fisiopatogênese Translocação dos cromossomos 9 e 22: t(9;22) Produto desta translocação: cromossomo Filadélfia (Ph ou Ph1) Resulta na fusão dos genes ABL e BCR Gera um gene híbrido Produz, desta forma, uma proteína com elevada atividade tirosinoquinase. Leucemia Mielóide Crônica Incidência 1,6 casos por 100.000 habitantes/ano Representa 14% de todas as leucemias Idade mediana ao diagnóstico Quinta a sexta década Prevalência com relação ao sexo Sexo masculino: 1,4:1,0 Fator de risco Radiação Ionizante Cromossomo Filadélfia pelo FISH Black RJ et al. Eur. J Cancer. 1997, online Hemograma Os leucócitos são representados principalmente por neutrófilos (50-70%). Os eosinófilos e basófilos são igualmente numerosos. O resto dos leucócitos é representadade precursores imediatos dos granulócitos: metamielócitos, mielócitos e promielócitos sobretudo dos neutrófilos. Os mieloblastos são pouco numerosos (1-5%) e seu aumento pode ser um sinal da transformação aguda. Os glóbulos vermelhos: a anemia pode ser nula ou moderada, podendo ser achados eritroblastos. Plaquetas: seu número é freqüentemente aumentado. Leucemia Mielóide Crônica Diagnóstico Laboratorial Sangue Periférico Leucocitose > 25.000/ul Granulócitos em todas as fases de maturação Predominam mielócitos e formas maduras Mieloblastos e Promielócitos menos que 10% Basofilia é comum. Eosinofilia é menos comum Anemia normocítica normocrômica discreta Trombocitose – 30% e Trombocitopenia – 10% Leucemia Mielóide Crônica Sangue Periférico Fonte: Hematology Digital Image Study Sets http//medocs.mcdavis.edu/IMD/420A/dib/myelo/index.htm 38 Referencia Leucemia Mielóide Crônica Sangue Periférico Fonte: Hematology Digital Image Study Sets http//medocs.mcdavis.edu/IMD/420A/dib/myelo/index.htm Leucemia Mielóide Crônica Sangue Periférico Fonte: Hematology Digital Image Study Sets http//meddocs.mcdavis.edu/IMD/420A/dib/myelo/index.htm Mielograma A medula óssea apresenta-se rica em células (hipercelular), ela mostra hiperplasia do tecido granulopoiético. Outros exames: a taxa de ácido úrico do sangue e sua excreção urinária são geralmente aumentadas Citogenética e biologia molecular: Cariótipo: 95% dos casos de LMC são cromossomo Filadélfia positivo (Ph+) e 5% são Ph-; FISH: fusão do Abl e Bcr; reação em cadeia de polimerase com transcriptase reversa (RT-PCR). Leucemia Mielóide Crônica Diagnóstico Laboratorial Medula Óssea Hiperplasia granulocítica marcada; Número de blastos inferior a 10%; Displasias mínimas ou ausentes; Hiperplasia megacariocítica e hipoplasia eritróide são comuns; Biópsia de M.O para confirmar a hiperplasia e avaliar fibrose. Mielograma Medcurso, 2007 online Leucemia Mielóide Crônica Medula óssea Fonte: Hematology Digital Image Study Sets http//medocs.mcdavis.edu/IMD/420A/dib/myelo/index.htm Leucemia Mielóide Crônica Diagnóstico Laboratorial Citoquímica Fosfatase Alcalina dos Neutrófilos diminuída Bioquímica Concentrações séricas de ácido úrico e Desidrogenase lática elevadas Leucemia Mielóide Crônica Leucemia Mielóide Crônica Citomorfologia na LMC: - Atipia - Fase crônica - Fase Blástica Atipia celular na LMC Neutrófilo Segmentado Granulócito Bastão Mielócito Hipogranúlico Promielócito Color Atlas of Hematology: Theml, Diem, Haferlach. Atipia celular na LMC Mieloblasto Mieloblasto Promielócito Tamanho Reduzido Mielócito Hipogranúlico Eosinófilo Imaturo Eosinófilo Imaturo Basófilo Atípico Color Atlas of Hematology: Theml, Diem, Haferlach. Atipia celular na LMC Mieloblasto com atipia de núcleo Granulócito Bastão Granulócito Basofílico Color Atlas of Hematology: Theml, Diem, Haferlach. Atipia celular na LMC Mieloblastos com cromatina característica Megacariócito hiperlobulado Color Atlas of Hematology: Theml, Diem, Haferlach. Morfologia medular na LMC Micromegacariócitos Micromegacariócitos Color Atlas of Hematology: Theml, Diem, Haferlach. Características da fase crônica Leucocitose comumente acima de 25.000/mm3; Predomínio de formas celulares mais maduras (bastões e granulócitos) e mielócitos; Basofilia é um achado comum. Eosinofilia é menos comum; Anemia normocítica e normocrômica; Trombocitose em 30% dos casos e trombocitopenia em 10% dos casos. Fase Crônica (SP) www.hmds.org.uk/insets/cml_cp1.htm Fase Crônica (MO) www.hmds.org.uk/insets/cml_cp2.htm Características da fase acelerada Leucocitose superior a 100.00/mm3não responsiva ao tratamento; Trombocitopenia (<100.000/mm3) ou trombocitose persistente; Blastos e promielócitos maiores que 10% e inferiores a 20%; Basófilos excedendo 20% no sangue periférico. Características da fase blástica Percentagem de blastos superior a 20% no sangue periférico ou das células nucleadas da medula óssea; Focos de blastos intra ou extra medular; Em 70% dos casos a linhagem blástica é mielóide, porém em 20-30% dos casos os blastos podem ter origem linfóide. A agudização para múltiplas linhagens também pode ocorrer. Fase Blástica (SP) Fonte: Gorman R, Finiewicz K. In Atlas of Cancer Fase Blástica (Mielóide) www.hmds.org.uk/insets/cml_bt.htm Fase Blástica (Megacariocítica) www.hmds.org.uk/insets/cml_bt.htm Fase Blástica (Linfóide) www.hmds.org.uk/insets/cml_bt.htm Vamos a prova!! antes... depois... Jamais Referências Hoffbrand A.V. ,Moss P.A.H & Pettit J.E. ; Fundamentos em Hematologia ; 5ª Edição ;Edtr ª Artmed ; 2008 . Zago M.A. ,Falcão R.P. ,Pasquini R. ;Hematologia-Fundamentos e Prática ; 1ª Edição ;Edtr ª Atheneu ; 2004 . Medicina Avançada ; diagnóstico e laboratório-Marcadores Tumorais Bioquímicos na prática médica ;Shirlet de Campos ; http://www.drashirleydecampos.com.br/noticias/9426 ;
Compartilhar