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Amebíase

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Universidade Federal do Vale do São Francisco
Meus resumos medicina – Scheila Maria
Amebíase
Entamoeba histolytica, apresenta semelhanças morfológicas com a entamoeba díspar (responsável pela colite não disentérica). É a única patogênica em imunocompetentes, saudáveis e adultos.
FORMAS EVOLUTIVAS: trofozoíto e cisto. 
	. trofozóito: apenas um núcleo, alongado, com emissão contínua de pseudópodes. Forma invasiva (magna) = apresenta hemácias engolfadas, parasitoses sintomáticas, não forma cistos. Forma não invasiva (diminuta) = apresenta apenas bactérias no interior, parasitoses sintomáticas, formam cistos e disseminam facilmente. 
	. cisto: esféricos ou ovais, núcleos variam de um a quarto, vacúolos de glicogênio. Origina 8 trofozoítos, de apenas um núcleo. 
EPIDEMIOLOGIA: Regiões tropicais e sub-tropicais. Baixas condições sociais sanitárias. Estado nutricional deficiente. 
CICLO DE VIDA: Ingestão do cisto através de água, alimento e contato com animais. Cisto fixa-se no intestino grosso. A membrana se quebra com o choque de pH da região estomacal e ocorre liberação de quatro trofozoítos. Ocorre reprodução asexuada e colonização da região intestinal.A partir daqui, podem tomar dois rumos: 
 – Ciclo patogênico: Causam dano tecidual através de enzimas e espalham-se na corrente sanguínea invadindo pulmão, fígado e etc. (ciclo invasivo, forma magna. Não formam cistos, são hematófagos.
 - Ciclo não patogênico: ficam aderidos a mucosa do intestino. 
Obs: Nas fezes formadas encontram-se cistos com 4 núcleos ou pré-cistos e nas diarreicas, trofozoítos. 
TRANSMISSÃO: Oral, através da ingesta de cistos maduros em alimentos e água, sexo oral-anal, uso de água contaminada por degestos. Mãos contaminadas. Insetos. 
PATOGENIA: É considerado patogênico quando os trofozoítos começam a produzir enzimas que causam dano tecidual. Período de incubação de 7 dias a 3 meses. Casos assintomáticos (formas não patogênicas, não invasivas). Colopatia amebiana aguda, necrose hepática e morte. 
CONDIÇÕES PARA DESENVOLVER A DOENÇA: 
Efeito citopático (virulência e patogenicidade), elevada eritrofagocitose, estado nutricional e RI do paciente. => Lesões: mucosa do IG, ação colagenolítica, invasão dos tecidos, úlceras superficiais, destruição do tecido, destruição e desenvolvimento de amebomas. 
Adesinas, enzimas hidrolíticas, porinas, fosfolipases e proteases. => lesões: nódulos hiperêmicos, ulcerações superficiais, destruição focal, confluência, necrose tecidual. 
SINTOMATOLOGIA:
Colite disentérica: evacuações mucosanguinolentas 8 a 10x ao dia, flatulência, cólicas, febre, desconforto abdominal, tremores. 
Colite não disentérica: evacuações 2 a 4x/dia, fezes moles e pastosas, quadro clinico de 2 a 3 dias.
Amebiase extra-intestinal: hepatite amebiana aguda, abcesso hepático, peritonite, perfurações intestinais. 
DIAGNÓSTICO: 	
	. clínico: investigação da colite, retosigmoidoscopia, raio x, ultra-som, ressonância, tomografia.
	. laboratorial: ELISA ou parasitológico.
TRATAMENTO: amebicidas da luz: dicloracetamidas, paramomicina. Amebicidas tissulares: nitroimidazóis, metronidazol, diloxamina. Amebicidas tissulares e da luz: paramomicina, tetracilina. 
PROFILAXIA: Higiene pessoal, educação sanitária, proteção dos alimentos, saneamento básico.

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