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ALOPECIA Ausência de cerdas onde, em condições fisiológicas, deveriam estar presentes. • Etiologia – Genéticos • Caracteres raciais – Yacatan mexicano miniatura, Large White Ulster, Nilo • Defeito – Deficiências nutricionais • Iodo (gestação) • Vit A, biotina, ácido linoeico – Neoplasias cutâneas – Infecciosas • Sarna (demodécica e sarcóptica) • PSC e PSA – Endócrinos • Origem hipofisária • Origem gonadal – Intoxicações • Selênio • Formalina • Sinais clínicos – Ausência de cerdas • Genética: ao nascimento – Localizada vs Generalizada – Endócrina • Simétrica – Iodo • Atraso parto (até 7d.), pele engrossada, tireoide aumentada e hemorrágica. • Diagnóstico – SC – Exames laboratoriais auxiliares • Controle – Identificação e eliminação do problema – Iodo • Gestantes: 0,35 ppm • Iodeto instáveis e voláteis – Armazenamento prolongado CALOSIDADE CUTÂNEA NOS MEMBROS Espessamento cutâneo nos membros, decorrente de pressão ou fricção intermitente. • Epidemiologia – Articulações e proeminências ósseas • Projeção caudal do boleto • Cotovelo • Jarrete – Piso • Concreto • Cama insuficiente • Sinais clínicos e Lesões – Espessamento cutâneo – Crostas – Consistência variável – Cápsula com líquido avermelhado – Contaminações secundárias • Diagnóstico e controle – Correções das causas ambientais DERMATITE NECRÓTICA Desprendimento do epitélio mamário em porcas próximo a data de parto. • Etiologia – Idiopática – Fúngica? • Sinais clínicos e lesões – Desprendimento da epiderme da GM – ↑sensibilidade Diagnóstico – Lesões • Controle – Higiene e limpeza – Antifúngicos DERMATITE PUSTULAR Bacteriose cutânea que acomete animais jovens e se caracteriza pela presença de múltiplas pústulas. • Etiologia – Streptococcus B–hemolítico tipo C • Dermatite infecciosa/pioderma contagioso – Staphylococcus spp. • Acne estafilocócica/foliculite estafilocócica • Sinais clínicos e lesões – Febre/anorexia – Pele • Avermelhamento • Petéquias (abdômen) • Pústulas → Crostas – Olhos, boca, dorso, orelha, região inguinal, face interna da coxa e úbere – Disseminada (estafilo) • Diagnóstico – SC e lesões – Exames laboratoriais • Controle – Antibioticoterapia • Estrepto: Tetraciclina e eritromicina • Estafilo: Penicilina, estreptomicina e trimetropim – Limpeza e desinfecção DERMATOFILOSE Dermatite infecciosa, caracterizada por lesões superficiais, generalizadas, exsudativas e crostosas. • Etiologia – Dermatophilus congolesis • Actimomiceto, GP+, Anaeróbio • Patogenia – Lesão prévia – Co-infeção: Staphylococcus hyicus • Sinais clínicos e lesões –Eritema→Pápulas→Pústulas→Escamas marrom-acinzentadas • Diagnóstico – Raspado cutâneo – Histopatologia – Isolamento • Fastidioso – Diferencial: Pitiríase rósea, paraqueratose, varíola, epidermite exsudativa, sarna sarcóptica e dermatofitose • Controle – Tratamento: Penicilina-estreptomicina – Profilaxia • Sulfato 1% de Zn ou Cu (aspersão) • Aspersão – Fatores de risco • Umidade, ectoparasitas, lesões, higiene e limpeza DERMATOFITOSE Lesões na derme de origem fúngica, caracterizadas por serem circulares, alopécicas e com bordos eritematosos, geralmente não-pruriginosas. • Etiologia – Microsporum: M. canis, M. gypseum, M. nanum* – Trichophyton: T. mentagrophytes, T. rubrum, T. tonsurans e T. verrucosum Epidemiologia – Zoonose – Transmissão: CD/CI • Patogenia – Reação inflamatória •Metabólitos tóxicos • Fungo “se afasta” do local da inflamação • Centrífugo • Sinais clínicos e lesões – Lesões • circulares (2 a 12 cm) • Únicas ou múltiplas • Alopecia (raro) – Crostas – Prurido (raro) • Diagnóstico – Exame direto: KOH 10-20% -> Artroconídeos – Isolamento: Macro e microconídeos • Controle – Limpeza e desinfecção –Tratamento: Oral -> Ração: Griseofulvina ou nistatina (10mg/kg) Tópico –>Ácido salicílico, iodo ou captan • 1-4 meses DERMATOSE VEGETANTE Doença de pele caracterizada por lesões crostosas abdominais e podais, geralmente fatal.Rara, hereditária (recessivo) e detectada na raça Landrace. • Sinais clínicos e lesões – Nascimento • Coroa dos cascos – Edema e eritema – Material oleoso de coloração marrom amarelada – Face medial da coxa •Pápulas→ placas arredondadas e pele espessada, sobreposta por material marrom quebradiço. – Parede do casco espessada – Pneumonia •Nódulos marrom-avermelhados, firmes, 13mm •Sincícios • Diagnóstico – Raça + Lesões externas + Pneumonia c/ sincícios • Controle – Eliminação do animal EPIDERMITE EXSUDATIVA (ECZEMA ÚMIDO) Dermatite seborreica generalizada ou localizada, de origem bacteriana, que afeta principalmente leitões nas 1ªs semanas de vida • Etiologia – Staphylococcus hyicus • CG+ • Não invasivo • Necessita de solução de continuidade • Animais saudáveis são portadores • Epidemiologia – Comensal – Lesões: • Parasitas: Haematopinus suis, Sarcoptes scabiei •Manejo: Castração, mossa, caudectomia, umbigo e corte de dentes • Brigas – 2-5 semanas – Mort/Morb: Variável (2-90%) • Patogenia – Solução de continuidade – Aderência: Proteína A – Multiplicação e formação de microcolônias – Inflamação •Secreção sebácea e exsudato seroso •Mortalidade por desidratação • Sinais clínicos – Localizadas • Pós-desmames - adultos •Lesões cutâneas:Locais, circunscritas, crostas escamosas, pescoço • Lesões – Lesões cutâneas: Olhos, focinho, ventre e escápula – ↑Linfonodos subcutâneos, rins e ureter – Cristais de urato na pelve renal • Diagnóstico –SC + Lesões –Exame bacteriológico –Diferencial: Sarna, pitiríase rósea, paraqueratose, varíola, febre aftosa • Controle – Antibioticoterapia •Penicilina, amoxacilina, ampicilina, tilosina, lincomicina e eritromicina. • Não responsiva se envolvimento renal – Higiene e limpeza – Correção de falhas de manejo – Vacinas autógenas ERITEMA TRANSITÓRIO Eritema que se manifesta principalmente durante o transporte de suínos • Etiologia – Substâncias irritantes: Urina, cal • Epidemiologia – 30% – Calor • Sinais clínicos – Eritema: Áreas de contato com o piso • Diagnóstico e controle – Histórico , condições de transporte – Eliminação da causa – Limpeza das áreas lesadas ESCLERODERMIA Espessamento e endurecimento da epiderme da área escapular e torácica. • Etiopatogenia – Característica sexual secundária de machos velhos – Proliferação excessiva de tecido fibroso • Sinais clínicos – Epiderme espessa e endurecida • Escápula e região torácica • Acentua-se com idade • Diagnóstico e controle – Lesões – Sem indicação terapêutica ou cirúrgica NECROSE CIRCUNSCRITA DA PELE Lesões circunscritas devido à necrose da pele • Etiologia – Ao mamar apoio sobre carpo e tarso – Pisos abrasivos – Isquemia e necrose local • Sinais clínicos e lesões – Lesões cutâneas marrom-avermelhada – Tendência de regressão se boas condições • Diagnóstico– Lesões • Controle – Pomadas tópicas – Forração de pisos – ATB se 2árias NECROSE DA CAUDA Necrose, seguida de queda de parte da cauda, principalmente em neonatos. • Etiopatogenia – Micotoxina T2: Irritação cutânea direta e necrose – Traumatismo da cauda: Má circulação e necrose – Frio – Substâncias cáusticas: Cal virgem – Actinobacillus suis: Trombose dos vasos da cauda • Sinais clínicos – Base da cauda – Eritema → cianose → crostas → necrose • Diagnóstico – Lesões – Exames laboratoriais complementares • Controle – Eliminação da causa – Aplicação de unguentos e pomadas NECROSE DA ORELHA Lesão do pavilhão auricular com origem primária indefinida, seguido de infecção secundária e necrose. • Etiopatogenia – 1ária • Deficiência na irrigação da orelha por alteração vasomotora – Indefinida – Staphylococcus hyicus – Aplicação de medicamentos – Eperitrozoonose – Ergotismo – 2ária • Contaminação • Sinais clínicos e lesões – Eritema → cianose → necrose – Limite área saudável vs. necrótica – 6-7s idade • Diagnóstico – Lesões – HP • Controle – Tratamento sintomático NECROSE DA VULVA Processo que afeta leitoas recém-nascidas, caracterizado por cianose e necrose vulvar. • Etiopatogenia – Zearalenona • Leite materno • Hiperestrogenismo – Síndrome dos membros abertos Sinais clínicos Vulva: Edema, cianose, necrose Diagnóstico –SC – Detecção da toxina – Avaliação de índices reprodutivos • Controle – Eliminar ração contaminada – Pomadas e unguentos tópicos NECROSE DOS TETOS Necrose e queda da ponta do teto, ocorrendo principalmente em leitões lactentes • Etiologia – Pisos com superfícies ásperas ou novos – Zearalenona • Patogenia, sinais clínicos e lesões – Fricção e lesão dos tetos (anteriores) – Necrose – Perda de parte do teto – Comprometimento da capacidade de aleitamento • Diagnóstico: Lesões • Controle – Correção do piso – Fita adesiva nos tetos após nascimento – Uso de maravalha NECROBACILOSE ORAL OU FACIAL Afecções resultantes devido à brigas entre leitões pelos tetos da porca, ocorre em leitões com <10d. • Etiologia – Fusobacterium necrophorum • Anaeróbia, GN • Habitat: Cavidade oral e trato digestivo • Epidemiologia – Fatores de risco • Sistema contínuo • Falhas de limpeza e higiene • Leitegadas grandes e desuniformes • Corte dentes (incorreto ou não executado) • Patogenia – Brigas – Solução de continuidade – Contaminação por F. necrophorum – Inflamação e necrose • Sinais clínicos e Lesões – Lesões cutâneas • Abaixo de olho e ao redor da boca • Lábio gengiva, língua e membro • Crostas marrom escuras • Odor pútrido • Diagnóstico – Exame clínico – Isolamento • Controle –Retirada de crostas com Clorexidina ou Iodo – ATB tópico/sistêmico – Correção de falhas de manejo OTOHEMATOMA Rompimento de vasos da orelha com acúmulo de sangue nos espaço auriculares • Etiologia – Sarna sarcóptica – Picada de insetos • Patogenia – Irritação→ prurido→ lesão de capilares do tecido subcutâneo → extravasamento e acúmulo de sangue • Sinais clínicos – ↑ Volume auricular – Consistência • Flutuante (não coagulado) •Firme(coagulado e reabsorvido) • Controle – Isolamento – Controle sarna e insetos PAPILOMATOSE Neoplasias multicêntricas, localizadas na pele, vias digestivas e mucosa genital • Etiologia e Epidemiologia – Papillomavirus – Raro • Abate antes da senilidade • Br – 1 registro (1995) • Lesões – Elevações cutâneas, irregulares e rugosas, com coloração amarronzada a rosada PAQUIDERMIA AURICULAR Enfermidade cutânea que leva ao aumento progressivo do pavilhão auricular • Etiologia e patogenia – Actinobacillus lignieresii – Agulhas contaminadas • Sinais clínicos – Orelha • Aumento progressivo (4s) • Unilateral • Enrijecida – >3 meses • Diagnóstico: SC • Controle – Penicilina-estreptomicina: IM, 20.000 UI/kg, 5 dias – Antissepsia PARAQUERATOSE Doença cutânea, de evolução crônica e aspecto crostoso, que afeta animais de rápido crescimento, alimentados com ração não balanceada. • Etiologia • Diagnóstico – Deficiência de Zn – Histórico clínico e sinais – HP – ↓Fosfatase alcalina • Sinais clínicos – Pele • Aspecto escamoso • Crostas queratinizadas •Fissuras – exsudação amarronzada • Infecções secundárias • Controle: Carbonato de zinco -> 200g/ton PITIRÍASE RÓSEA Dermatite auto-limitante, simétrica, maculo-papular de suínos jovens • Etiologia – Desconhecida – Hereditária??? • Epidemiologia – 3-14s idade – Raças brancas: Landrace •Sinais clínicos e lesões –Lesões cutâneas •Máculo-papulares, eritrematosas, elevada e recoberta por tecido escamoso •Abdômen e face medial da coxa •Disseminação centrífuga •Arredondadas •Regressão após 3-10s •Diagnóstico •Controle –Avaliação das lesões –Eliminação dos reprodutores