Buscar

Relatorio 2

Prévia do material em texto

Ministério da Educação
Universidade Tecnológica Federal do Paraná
Campus Londrina
Fundamentos de Química Orgânica 1
Engenharia Química
“Experimento 2: Extração com solventes quimicamente ativos”
Ana Flávia Cornacini
Antônio Pedro Rodrigues de Souza
Eduardo Corghe 
João Antônio da Silva Souza
Marcella Maximiano Viana Silva
Profº. Fábio Vandresen
Londrina, Setembro 2017
RESULTADOS E DISCUSSÕES 
No funil de separação foi adicionado 10,0 mL de uma solução contendo 2-naftol, naftaleno, ácido benzoico e anilina em diclorometano. Foi adicionado 10,0mL de NaHCO3 5% no funil e agitado até que formasse duas fases, sendo uma orgânica e outra aquosa. A fase aquosa foi transferida para o tubo 1.
Para a solução aquosa no tubo 1:
Foi adicionado 5 mL de HCl concentrado no tubo 1, para poder voltar a formação do ácido.
Obtenção do ácido benzoico após a adição de HCl:
Com a parte orgânica que sobrou, foi adicionado 10mL de NaOH no funil de separação e agitado de forma que formasse uma mistura homogênea. A fase aquosa foi colocada no tubo 2 e a fase orgânica separada para depois ser reinserida no funil de separação. 
Para a solução aquosa do tubo 2:
Foi adicionado 5mL de HCl no tubo 2 para a formação do acido inicial.
Obtenção do 2-naftol após a adição de HCl:
No funil de separação, foi adicionado 10Ml de HCl 1M e agitado para que formasse duas fases, a fase aquosa foi transferida para o tubo 3 e a fase orgânica transferida para um tubo de ensaio.
Para a solução aquosa do tubo 3:
Foi adicionado 5mL de NaOH 1M para voltar a base inicial.
Obtenção da anilina após a adição de NaOH:
Com o resíduo final no tubo de ensaio, foi adicionado CaCl2 para que secasse a solução para formar um precipitado, que seria o naftaleno.
QUESTIONARIO: 
1 – Para Bronsted-Lowry, ácido é a espécie que doa prótons (H+) e base é a espécie que recebe prótons (H+). Já para Lewis, ácido é a espécie receptora de elétrons (e-) e base é a espécie doadora de elétrons (e-).
2 – Adicionar um solvente que tenha afinidade com a substancia que deseja ser solubilizada para que ocorra a formação de uma mistura heterogênea, onde a fase inferior é a fase orgânica e a fase superior é a fase aquosa, que é a que nos interessa para extrair a amostra desejada. O processo é repetido para todas as amostras, cada uma com seu devido solvente, que deseja-se extrair. 
3 – A agua é geralmente usada no processo de extração, pois se trata de uma substancia anfótera, ou seja, pode agir como ácido ou base. 
4 – Um bom solvente é aquele que tenha uma reação favorável com o soluto que tem que ser dissolvido.
5 – Aqui o fator determinando será a densidade de cada elemento. Usaremos a densidade da água como referência.
Densidade da água (g.mL-1): 1,00
a) O éter etílico possui uma densidade de 0,71 (g.mL-1), logo estará presente na fase superior.
b) A densidade do clorofórmio é de 1,48 (g.mL-1), portanto constituirá a fase inferior.
c) no caso da acetona, ela estará presente na fase superior, já que, sua densidade é de 0,788 (g.mL-1)
d) possuindo a densidade de 0,655 (g.mL-1) o hexano se encontra na fase superior.
e) encontraríamos o benzeno na fase superior, o mesmo possui a densidade de 0,876 (g.mL-1)
6 – Não, devido a solubilidade do etanol em água, por esse motivo a extração se tornaria difícil.
7 –
 					
Cafeína 			 Ácido Gálico			 Clorofórmio 
 (pKa = -0,13 ou -1,22)		 (pKa = 4,5 ou 10)
O ácido gálico é menos ácido que a cafeína, logo, ele será dissolvido pela base mais forte, já a cafeína será extraída pela base mais fraca, já que é um ácido mais forte. 
CONCLUSÃO
Após a extração do Ácido Benzóico, 2-naftol, Anilina e o Naftaleno, usando diclorometano para solubilizar, foi possível fazer a separação das substâncias. Verificamos as interações moleculares, e observamos a miscibilidade e solubilidade de cada uma. Como haviam duas substância ácidas, uma neutra e uma básica, reagimos cada uma delas com sua base ou ácido conjugado, assim, foi possível verificar o precipitado formado em cada reação.

Continue navegando