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seminario microbiologia

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UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIÁS
FACULDADE DE FARMÁCIA 
MICROBIOLOGIA 
ALUNOS: 
	Amanda Cardoso
	Paulo Ricardo
	Rodrigo Soares
	Lucas Kalebe 
	Esther Neves
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Morfologia do vírus 
Vírus RNA envelopado.
Espículas são divididas: gp41 e gp120.
Capsídeo envolve duas moléculas idênticas de RNA de fita positiva. 
Possui as enzimas:
Transcriptase reversa;
Integrase ;
Protease.
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Ciclo de replicação 
Adsorção
 
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penetração Fusão direta
Desnudamento 
Replicação Protease cliva: 
GAG → MA (matriz) e CA (capsídeo);
 GAG-POL → PR (protease), RT (transcriptase reversa) e IN (Integrase);
ENV → SU (superfície: gp120) e TM (transmembrana: gp41).
Maturação, montagem e liberação
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Ciclo de replicação 
Protease 
Proteases são proteínas que quebram as outras proteínas. Ligações peptídicas que ligam os aminoácidos juntos. 
 Proteases, tais como pepsina e tripsina quebram as proteínas de modo que possa ser absorvido no sangue para o metabolismo.
 Glóbulos brancos.
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Protease do vírus HIV
A enzima viral chamada protease é responsável pelo processamento das poliproteínas gag e gag-pol
A protease é essencial para a produção de partículas víricas infecciosas e maduras.
 Os inibidores da protease ligam-se às proteases impedindo a sua função.
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Inibidores de Protease 
A partir do momento em que assumem a sua posição, os inibidores da protease não abandonam o local, tornando a protease inativa.
 Se a protease estiver impossibilitada de exercer a sua função normal, os vírus imaturos não serão estruturados corretamente.
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Aptivus ® 250mg
 Sigla
 TPV
Licenciamento (FDA)
 2005
Posologia
500 mg+ 200 mg R 12/12h
 
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Tipranavir
Figura 1- Formula molecular do tipranavir
Mecanismo de ação 
O tipranavir é um inibidor não peptídico da HIV-1 protease.
Liga-se ao sítio da protease e inibe a atividade da enzima. A HIV protease é necessária para a clivagem de percussores virais poliproteícos em proteínas funcionais individuais encontradas HIV infeccioso.
A inibição impede a clivagem dessas poliproteínas, causando a formação de partículas virais imaturas não infecciosas.
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ATAZANAVIR 
Tem sido indicado como uma das primeiras escolhas de tratamento para aqueles pacientes soropositivos que precisam tomar os inibidores da protease.
A eficácia do Atazanavir é baseada na análise do nível de replicação do HIV no sangue e na contagem de linfócitos CD4+ de estudos em pacientes sem e com tratamento anterior com antirretrovirais.
Atazanavir ajuda a bloquear seletivamente o processamento de uma enzima viral, necessária para o vírus do HIV se multiplicar, prevenindo, assim, a formação de vírus de HIV maduros.
O efeito colateral significativo relacionado ao Atazanavir é a icterícia – os olhos ficam amarelos, também costuma provocar distúrbios gastro-intestinais, mas com menor frequência.
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Mecanismo de ação 
LOPINAVIR + RITONAVIR
Nome comercial: Kaletra
A administração do antirretroviral em pacientes adultos duas vezes ao dia ou uma única vez ao dia proporcionam eficácia antiviral semelhante.
Não deve ser administrado em combinação a outros medicamentos cujo mecanismo de eliminação seja o mesmo que o seu e cuja alta concentração no sangue esteja associada a reações adversas graves.
O mecanismo de ação é inibir a multiplicação do HIV dentro das células, impedindo a ação da enzima protease. A inibição da protease leva à formação de um vírus imaturo, não infeccioso, ou seja, que não é capaz de entrar em outra célula para se multiplicar.
Deve ser usado durante a gravidez somente quando na opinião do médico os benefícios potenciais claramente justificarem os possíveis riscos. 
Os efeitos adversos são – Diarréia, náuseas, fezes mal formadas, astenia, dor abdominal, vômitos.
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Mecanismo de ação 
DARUNAVIR
Usada em associação com o ritonavir.
Inibi seletivamente a clivagem das poliproteínas Gag-pol do HIV em células infectadas, impedindo a formação de partículas virais maduras.
também é um inibidor não peptideomimético da protease do HIV-1
A dose recomendada é de 600 mg de darunavir (2 comprimidos de 300 mg) com 100 mg de ritonavir, 2 vezes/dia com a refeição.
Mecanismo de ação 
Mecanismo de ação: atua na aspartil-protease do HIV-1, liga-se ao sítio ativo da enzima, impedindo sua atividade catalítica. É uma molécula flexível que apresenta forte interação com a asparagina do sítio ativo da protease viral.
Amprenavir/Fosamprenavir
 Fosamprenavir é pro - fármaco do amprenavir.
O fosamprenavir é o sal monocálcico do éster de fosfato de amprenavir e é hidrolisado para fosfato inorgânico e para o metabólito ativo amprenavir, à medida que é absorvido pelo epitélio intestinal.
Recomendam-se 700 mg, 2 vezes/dia, em associação a 200 mg de ritonavir.
Liberação lenta de amprenavir, diminuição no numero de comprimidos necessários.
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Mecanismo de ação 
 O fármaco bloqueia a capacidade da protease viral de clivar as poliproteínas precursoras necessárias para a replicação viral.
Mecanismo de ação dos inibidores da Integrase 
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RALTEGRAVIR (RAL)
Nome comercial: Isentress 
É um fármaco inibidor da integrase do HIV-1
Tornou-se o 1º fármaco dessa classe a ser aprovado pelo FDA 
Posologia 
400 mg (um comprimido) duas vezes por dia
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Estrutura química do fármaco raltegravir 
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 O Raltegravir inibe a atividade catalítica da integrase do HIV, uma enzima decodificada pelo HIV que é necessária para replicação viral. A inibição da integrase evita a inserção ou integração covalente do genoma do HIV no genoma da célula hospedeira durante a fase inicial da infecção. 
Os genomas do HIV que não conseguem se integrar, não conseguem dirigir a produção de novas partículas infecciosas virais e dessa forma, a inibição da integração impede a propagação da infecção viral.
Mecanismo de ação 
DOLUTEGRAVIR (DTG) 
Nome comercial: Tivicay
É ativo contra vírus resistentes aos ITIs de 1º geração 
Posologia
50 mg (um comprimido) uma vez por dia por via oral 
50 mg (um comprimido) duas vezes por dia para pacientes portadores do VIH-1 com resistência à classe das integrases (documentada ou clinicamente suspeita)
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 O dolutegravir inibe a enzima integrase do HIV por ligação ao sítio ativo da integrase e bloqueio da etapa de transferência do filamento na integração do DNA do retrovírus, que é essencial para o ciclo de replicação do HIV. 
Mecanismo de ação 
Inibidores de Entrada 
MARAVIROC (MRV)
Nome comercial: Celsentri 
Primeiro fármaco de uma nova classe terapêutica, os antagonistas dos co-receptores CCR5
Pertence a uma classe mais geral de antirretrovirais, os Inibidores de Entrada
Só possui atividade em vírus com tropismo CCR5 
Possui T ½ plasmática – 14h-16h 
É necessário ajuste de dose na insuficiência renal 
Posologia:
300mg (1 comprimido) duas vezes por dia 
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O Maraviroc liga-se seletivamente e reversivelmente ao co-receptor humano da quimiocina CCR5, impedindo o VHI-1 com tropismo para o correceptor CCR5 entrar na célula 
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Mecanismo de ação 
Inibidores de Fusão 
ENFURVIRTIDA (T20)
Nome comercial: Fuzeon 
Primeira classe de antirretrovirais a atuar a nível extracelular pelo que seu mecanismo de ação único proporciona opções adicionais para os doentes que são altamente resistentes ao tratamento.
Polipeptídeo linear com 36 aminoácidos 
Injetável 
Posologia 
Solução injetável 90mg (1 inj. Subcutânea) duas vezes ao dia 
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Atua a nível extracelular de modo a evitar a fusão do HIV com as células CD4 
O T20 se liga ao domínio transmembrana da gp41 impedindo assim a sua alteração conformacional, a qual é necessária para completar o processo de fusão
T ½ plasmática – 3,8h
Catabolizada nos aminoácidos que a compõem, com subseqüente reciclagem dos aminoácidos no organismo 
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Mecanismo de ação 
Considerações na Terapêutica antirretroviral HIV
 Objetivos clínicos:
Melhorar a sobrevida
Reduziro impacto da doença pelo HIV
Melhorar a qualidade de vida
Aumentar o peso corporal
 Objetivos laboratoriais:
Reduzir a carga viral (RNA viral)
Melhorar a função imunológica (número de células CD4)
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Bibliografia 
Adaptado do livroHIV/AIDS Handbook. 4th ed. Boston: Total Learning Concepts, 1999; Ritchie DJ. In: Powderly WG, ed. Manual of HIV Therapeutics. Philadelphia: Lippincott-Raven, 1997:33-41.
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