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Cultivo de Ostras

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OSTRAS
OSTREICULTURA
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Ostras são moluscos bivalves que pertencem ao Phillum Mollusca e à Classe Bivalvia.
OSTRAS
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ESPÉCIES
As duas espécies mais encontradas no Brasil são a Crassostrea rhizophorae e a Crassostrea gigas.
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Crassostrea rhizophorae
Ostra nativa, também é chamada por alguns de Crassostrea brasiliana
Normalmente, vive nas águas de manguezais ou em regiões estuarinas (águas de baixa salinidade).
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Crassostrea gigas
A outra espécie é a ostra do Pacífico, também conhecida como ostra japonesa
Estas ostras, apesar de serem originárias de lugares mais frios, adaptaram-se muito bem às águas frias do litoral catarinense. 
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CARACTERÍSTICAS
 
Possuem duas valvas, ou duas conchas, sendo que as ostras de boa aparência devem ter um lado côncavo, enquanto o outro lado é bem plano
Estas características dizem que uma ostra foi criada com o manejo correto, provém de boas sementes e teve espaço suficiente para crescer.
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CARACTERÍSTICAS
Elas possuem também um músculo muito forte, chamado de adutor, que mantém as valvas fechadas e protegidas contra qualquer ameaça externa
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CARACTERÍSTICAS
São animais filtradores e costumam manter parte das suas valvas ligeiramente abertas, por onde entra a água com a sua alimentação.
Nestas horas, o músculo fica relaxado, mas, ao menor sinal de perigo, se contrai, fechando as valvas fortemente
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CICLO DE VIDA
Alternância de sexo durante a vida
Depois da primeira desova podem ser macho ou fêmeas
Geralmente ostras adultas são fêmeas
Ostras jovens maioria machos
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SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO
Salinidade
Existem ambientes junto à costa cuja salinidade varia bastante, de zero a 35‰, resultado dos regimes de chuvas e marés.
A ostra do Pacífico cresce e se desenvolve muito bem em ambientes com salinidade de 18 a 32‰.
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SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO
Produtividade primária
Os ventos e as correntes levantam sedimentos do fundo e movimentam as águas.
Para medir a produtividade de um local, verifica- se a quantidade de “clorofila a”, ou a quantidade de biomassa fitoplântica num certo volume de água
Os locais mais ricos são as regiões
costeiras, principalmente onde existem rios.
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SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO
Temperatura da água
A temperatura ideal, portanto, é de 14,5 °C.
Durante o verão, quando a temperatura sobe até 28°C estas ostras diminuem ou interrompem seu crescimento, podendo, às vezes, morrer.
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SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO
Condições de fundo
Poluição
Marés vermelhas
Renovação da água
Ação de ventos, ondas e correntes marinhas
Áreas de navegação marítima
Proximidade aos grandes centros urbanos
Áreas de Pesca
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OBTENÇÃO DE SEMENTES
Laboratório
Coletores
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Quizamba
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ASSENTAMENTO REMOTO
Técnica amplamente utilizada no exterior para reduzir os custos de produção de ostras
Em lugar de comprar sementes de ostras, os produtores adquirem as larvas ainda no estágio de larva olhada e induzem seu assentamento em suas próprias instalações de cultivo.
A técnica dos baldes flutuantes (“bouncing buckets”), consiste na utilização de baldes de plástico de 20 litros, adaptados, substituindo-se o fundo por telas de 500 μ ou 1.000 μ.
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SISTEMAS DE CULTIVO
Os sistemas podem ser de fundo e suspensos. Os cultivos suspensos podem ser fixos (mesa) e flutuantes (espinhel – long-line e balsa).
Existem vários sistemas que possibilitam o cultivo produtivo de ostras.
À medida que o produtor se familiariza com o cultivo, pode e deve experimentar melhorias e aperfeiçoamentos que sejam vantajosos para seu negócio.
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EQUIPAMENTOS PARA ENGORDA
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EQUIPAMENTOS PARA ENGORDA
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ESTRUTURAS DE CULTIVO
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ESTRUTURAS DE CULTIVO
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MANUTENÇÃO DO CULTIVO
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Primeira fase – manejo das sementes
Sementes 7 a 10 mm 
Estruturas com malha de até 1mm
- Caixas monoblocos vazadas revestidas c/ tela de mosquiteiro
- Lanternas feitas com malha de confecção de boné
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MANUTENÇÃO DO CULTIVO
Segunda fase – juvenis
± 4 cm (juvenis)
Separam-se as sementes utilizando peneiras com uma malha superior àquela que vai ser usada nos petrechos de cultivo.
- CMV revestidas com tela de 9mm 
- Lanternas com malha de 5mm entrenó (intermediárias)
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MANUTENÇÃO DO CULTIVO
Terceira fase – terminação ou engorda
Quando atingem 6 cm passam para esta fase, ( malha de 8mm)
Observação semanal para verificar a presença de microorganismos indesejáveis e lodo na malha
Limpeza com hidro-compressor ou através de limpeza manual
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PREDADORES
Caramujo peludo
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PREDADORES
Caramujo liso
Caranguejos e siris
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PREDADORES
Baiacu
Estrela do mar
Miraguaia
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PARASITAS
Broca-de-ostra
Polidora
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DOENÇAS
Mortalidade em massa de verão
Ambientes com alta produtividade primária
Alta temperatura
Fundo lodoso
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COLHEITAS
A colheita da Ostra do Pacífico pode ser feita a partir do sexto mês de cultivo (8 cm de comprimento).
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COLHEITAS
Embora as ostras resistam muito bem fora d’água por até sete dias, recomenda-se o transporte em caminhões ou pick-ups isotérmicos (5 a 15° C) evitando a exposição direta ao sol.
Depois de colhidas, as ostras devem ser bem lavadas, de preferência com jato de água forte (hidro-compressor ou moto-bomba) e escovadas para remoção de toda lama e dos organismos incrustantes
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OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!!!

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