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OSTRAS OSTREICULTURA 1 Ostras são moluscos bivalves que pertencem ao Phillum Mollusca e à Classe Bivalvia. OSTRAS 2 ESPÉCIES As duas espécies mais encontradas no Brasil são a Crassostrea rhizophorae e a Crassostrea gigas. 3 Crassostrea rhizophorae Ostra nativa, também é chamada por alguns de Crassostrea brasiliana Normalmente, vive nas águas de manguezais ou em regiões estuarinas (águas de baixa salinidade). 4 Crassostrea gigas A outra espécie é a ostra do Pacífico, também conhecida como ostra japonesa Estas ostras, apesar de serem originárias de lugares mais frios, adaptaram-se muito bem às águas frias do litoral catarinense. 5 CARACTERÍSTICAS Possuem duas valvas, ou duas conchas, sendo que as ostras de boa aparência devem ter um lado côncavo, enquanto o outro lado é bem plano Estas características dizem que uma ostra foi criada com o manejo correto, provém de boas sementes e teve espaço suficiente para crescer. 6 CARACTERÍSTICAS Elas possuem também um músculo muito forte, chamado de adutor, que mantém as valvas fechadas e protegidas contra qualquer ameaça externa 7 CARACTERÍSTICAS São animais filtradores e costumam manter parte das suas valvas ligeiramente abertas, por onde entra a água com a sua alimentação. Nestas horas, o músculo fica relaxado, mas, ao menor sinal de perigo, se contrai, fechando as valvas fortemente 8 CICLO DE VIDA Alternância de sexo durante a vida Depois da primeira desova podem ser macho ou fêmeas Geralmente ostras adultas são fêmeas Ostras jovens maioria machos 9 SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO Salinidade Existem ambientes junto à costa cuja salinidade varia bastante, de zero a 35‰, resultado dos regimes de chuvas e marés. A ostra do Pacífico cresce e se desenvolve muito bem em ambientes com salinidade de 18 a 32‰. 10 SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO Produtividade primária Os ventos e as correntes levantam sedimentos do fundo e movimentam as águas. Para medir a produtividade de um local, verifica- se a quantidade de “clorofila a”, ou a quantidade de biomassa fitoplântica num certo volume de água Os locais mais ricos são as regiões costeiras, principalmente onde existem rios. 11 SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO Temperatura da água A temperatura ideal, portanto, é de 14,5 °C. Durante o verão, quando a temperatura sobe até 28°C estas ostras diminuem ou interrompem seu crescimento, podendo, às vezes, morrer. 12 SELEÇÃO DE LOCAL DE CULTIVO Condições de fundo Poluição Marés vermelhas Renovação da água Ação de ventos, ondas e correntes marinhas Áreas de navegação marítima Proximidade aos grandes centros urbanos Áreas de Pesca 13 OBTENÇÃO DE SEMENTES Laboratório Coletores 14 Quizamba 15 ASSENTAMENTO REMOTO Técnica amplamente utilizada no exterior para reduzir os custos de produção de ostras Em lugar de comprar sementes de ostras, os produtores adquirem as larvas ainda no estágio de larva olhada e induzem seu assentamento em suas próprias instalações de cultivo. A técnica dos baldes flutuantes (“bouncing buckets”), consiste na utilização de baldes de plástico de 20 litros, adaptados, substituindo-se o fundo por telas de 500 μ ou 1.000 μ. 16 SISTEMAS DE CULTIVO Os sistemas podem ser de fundo e suspensos. Os cultivos suspensos podem ser fixos (mesa) e flutuantes (espinhel – long-line e balsa). Existem vários sistemas que possibilitam o cultivo produtivo de ostras. À medida que o produtor se familiariza com o cultivo, pode e deve experimentar melhorias e aperfeiçoamentos que sejam vantajosos para seu negócio. 17 EQUIPAMENTOS PARA ENGORDA 18 EQUIPAMENTOS PARA ENGORDA 19 ESTRUTURAS DE CULTIVO 20 ESTRUTURAS DE CULTIVO 21 MANUTENÇÃO DO CULTIVO 22 Primeira fase – manejo das sementes Sementes 7 a 10 mm Estruturas com malha de até 1mm - Caixas monoblocos vazadas revestidas c/ tela de mosquiteiro - Lanternas feitas com malha de confecção de boné 23 MANUTENÇÃO DO CULTIVO Segunda fase – juvenis ± 4 cm (juvenis) Separam-se as sementes utilizando peneiras com uma malha superior àquela que vai ser usada nos petrechos de cultivo. - CMV revestidas com tela de 9mm - Lanternas com malha de 5mm entrenó (intermediárias) 24 MANUTENÇÃO DO CULTIVO Terceira fase – terminação ou engorda Quando atingem 6 cm passam para esta fase, ( malha de 8mm) Observação semanal para verificar a presença de microorganismos indesejáveis e lodo na malha Limpeza com hidro-compressor ou através de limpeza manual 25 PREDADORES Caramujo peludo 26 PREDADORES Caramujo liso Caranguejos e siris 27 PREDADORES Baiacu Estrela do mar Miraguaia 28 PARASITAS Broca-de-ostra Polidora 29 DOENÇAS Mortalidade em massa de verão Ambientes com alta produtividade primária Alta temperatura Fundo lodoso 30 COLHEITAS A colheita da Ostra do Pacífico pode ser feita a partir do sexto mês de cultivo (8 cm de comprimento). 31 COLHEITAS Embora as ostras resistam muito bem fora d’água por até sete dias, recomenda-se o transporte em caminhões ou pick-ups isotérmicos (5 a 15° C) evitando a exposição direta ao sol. Depois de colhidas, as ostras devem ser bem lavadas, de preferência com jato de água forte (hidro-compressor ou moto-bomba) e escovadas para remoção de toda lama e dos organismos incrustantes 32 OBRIGADO PELA ATENÇÃO!!!!!
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