DFFL Aula 1 - Importancia, evolucao carnivoros, industria pet food 2019(1)

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Denise Figueiredo-Lima
Introdução
 Por que criar cães e gatos?
 Por que nutrir cães e gatos?
Denise Figueiredo-Lima
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 Gato (Felis catus)
 Classe Mammalia
 Ordem Carnivora
 Superfamília Feloidea
 Família Felídeos
 Cão (Canis familiaris)
 Classe Mammalia
 Ordem Carnivora
 Superfamília Canoidea
 Família Canídeos 
Denise Figueiredo-Lima
Denise Figueiredo-Lima
Ordem
Sub-ordem
Sub-ordem
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Características básicas – cães
 Carnívoros não estritos
 TGI curto
 Vida em matilha (caça)  1 a 3 refeições diárias
 Dificuldade em “quebrar” o amido (extrusão)
 Proprietários: pelagem, hálito, fezes firmes, 
ingestão (aceitabilidade)
 1 refeição/dia é suficiente
 Relação com o dono
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Características básicas – gatos
 Carnívoros estritos  elevada necessidade de 
proteínas, taurina, ácido araquidônico e vitamina A 
pré-formada
 TGI curto (rápida passagem e digestibilidade 
menor do que cães e ratos para alimentos in 
natura)
 Alimentos com formatos diferentes para raças 
diferentes
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Comportamento Alimentar – Gatos
 Gato alimentado ad libitum 10 a 20 refeições 
diárias espaçadas indiferentemente durante o dia e 
a noite
 Manejo da troca de alimentos
 Água  preferência pela do tipo “torneira aberta” 
 Cada animal pode apresentar variações no 
consumo alimentar (preferências de sabor, textura 
e odor) e no consumo de água
Denise Figueiredo-Lima
Evolução da alimentação do gato doméstico
 Etapas de alimentação até a domesticação:
› Caçador exclusivo: roedores em armazéns, tolera a 
presença do homem
› Cativeiro relativo: 1800. Recebe carne e outros 
alimentos do dono, continua caçando para 
complementar a dieta
› Cativeiro restrito: década 50. vive dentro de casa, 
animal de estimação. Não caça, depende da 
alimentação recebida. Monodietas cárnicas. Problemas 
nutricionais.
› Cativeiro restrito com alimento balanceado: década 70. 
Alimento balanceado comercial. 
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Evolução da alimentação dos cães
 Cães – animal doméstico há mais de 15000 anos
 Raças de 1 kg a 100 kg – padrão de DNA idênticos 
 origem comum
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Evolução da alimentação dos cães
 Aproximação com o homem para aproveitar restos 
de caças
 Criação de filhotes para proteção contra animais 
selvagens
 Na natureza o cão era carnívoro estrito, consumo 
de fibras  ingestão de conteúdo intestinal
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Evolução da alimentação dos cães
 Aproximação com homem  mudança gradual na 
dieta  maior aporte de CHO
 Excelente adaptação  onívoro!!
 Alimentação semelhante à dos donos
 Problemas de saúde semelhantes aos dos donos
› Donos obesos = cães obesos
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Evolução da alimentação dos cães
 Até a década 70: alimentação caseira, sobras ou 
angu com aparas de carne. Pobre em minerais e 
vitaminas. 
 Década 70: surgimento de alimentos 
industrializados (combate), peletizados. Níveis 
nutricionais mínimos, ingredientes baixo custo e 
qualidade. Baixa densidade nutricional, alto 
consumo. Preços acessíveis. Melhor que sobras.
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Evolução da alimentação dos cães
 Década 80: produtos mais elaborados, níveis 
nutricionais superiores, mais palatáveis, controle 
de qualidade. Ingredientes de origem vegetal. 
Corantes e aromatizantes, formatos  agradar o 
dono
 Década 90: mais elaborados, exigências, alto valor 
nutricional, qualidade dos ingredientes. 
Processamento com qualidade similar ao de 
alimentos humanos. Oferta de alimentos 
comerciais  etapas fisiológicas, condições 
especiais
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Evolução da alimentação dos cães
 Ano 2000: humanização, ração = "alimento 
completo para cães", petiscos, aumento do poder 
aquisitivo, alimentos funcionais
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Evolução da alimentação dos cães
Antes da domesticação Depois da domesticação 
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Preferências alimentares
 Cães selecionam dietas com mais proteína 
(25-30% das calorias). Evitam dietas sem 
arginina. Sem estudos quanto à vitaminas e 
minerais.
 Gatos respondem mais à palatabilizantes
(aminoácidos e peptídeos) e a textura do 
alimento. Não respondem à composição 
nutricional da dieta.
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Pet food
 História da indústria de pet food
 1860, James Spratt –
 Cães se alimentavam de biscoitos velhos descartados
 Produziu os primeiros alimentos industrializados para 
cães: 2 tamanhos de biscoitos, carne e farinha de trigo, 
introduziu seus produtos nos EUA em 1870
 1907 – F.H. Bennett Milk-Bone
 1920 – irmãos Chappel – ração enlatada (carne de 
cavalo) Ken-L
 1920 – Companhia de Ração Gaines – refeição, 
45kg, pouca preparação
 1930 – irmãos Chappel - ração seca
 1939 – Cadet e Snappy – rações enlatadas 
popularizadas
 Segunda Guerra – rações secas, 85% mercado
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Pet food
 Comercialização
 National Biscuit Company (Nabisco) – Milk-Bones
 Comercialização – resistência
 Praticidade e preço
 Produção
 Ralston Purina Company, 1954 – extrusão
 1957 – Purina Dog Chow
 General Foods – Hamburger Gaines, ração semi-sólida
 Hill's Pet Nutrition – Science Diet, fases e Science Diet
K/D, "prescription diets"
 Cães e gatos – mesmas dietas
 1962 – Purina, Cat Chow
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Pet food
 Mercado de pet food mundial
 Brasil  segundo mercado mundial em volume, 
produção de 1,295 milhões de toneladas, sétimo 
maior em faturamento (1,2 bilhões de dólares)
 EUA líderes mundiais no segmento, faturam 
dez vezes mais - 12,5 bilhões de dólares 
variedade de produtos
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Pet food
 Indústria de alimentos para animais de 
estimação - moderna, alto nível tecnológico, 
interesse das indústrias globalizadas do setor 
de consumo humano
 Parcela de proprietários e criadores usa 
alimentação caseira  redução devido a 
oferta de diversos tipos de alimentos 
comerciais.
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Pet food
 Brasil  primeiro mercado produtor de 
alimentos balanceados para animais de 
estimação na América Latina e o terceiro no 
mundo (EUA -1, China -2) 
 Associação Nacional dos Fabricantes de 
Alimentos para Animais de Companhia 
(ANFAL-PET)
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Pet food
 Órgãos reguladores de pet food
 Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
 AnfalPet
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Órgão Função
Association of American Feed Control (AAFCO) Estabelece padrões e fornece um comitê para 
formar a legislação
National Research Council (NRC) Coleta e avalia pesquisas e faz recomendações 
nutricionais
United States Department of Agrculture (USDA) Regulamenta rótulos de pet food e unidades de 
pesquisa
Food and Drug Administration (FDA) Especifica ingredientes permitidos e 
procedimentos de fabricação
Pet Food Institute (PFI) Organização comercial que representa os 
fabricantes de pet food
Enviromental Protection Agency (EPA) Regulamenta o uso de pesticidas na matéria-prima 
e alimentos, regulamenta as emissões da indústria
de processamento de rações
European Pet Food Industry Federation (FEDIAF) Ações semelhantes às do NRC e AAFCO
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Al
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10
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n.)
US$ 285,2 
milhões
US$ 1886,4milhões
(561%)
582% 
crescimento 
produção
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8.097 7.755
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1998 a 2004
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Exportações brasileiras de alimento para cães e gatos (US$)
País 1998 1999 2000 2001 2002 2003 %
EUA 909 3.035 0 2.154.733 3.148.219 3.470.074 25,11
Chile 48.060 600.107 2.254.455 2.866.480 2.634.759 2.102.551 15,21
Uruguai 2.602.137 570.869 1.160.220 1.269.328 1.077.329 1.997.379 14,45
Peru 0 193.150 1.123.243 1.648.061 2.214.817 1.861.374 13,46
Argentina 1.830.571 1.464.479 4.376.102 4.575.354 863.421 870.234 6,29
Colômbia 0 12.371 92.831 186.851 457.374 776.140 5,61
Paraguai 21.645 117.007 336.354 418.856 446.747 678.114 4,9
México 0 0 240.104 11.962 441.946 561.964 4,06
Itália 0 0 0 26.322 157.195 351.617 2,54
Equador 0 0 0 0 88.084 289.238 2,9
Bolívia 6.953 84.267 284.015 332,981 268.887 155.761 1,12
Turquia 0 0 0 0 99.631 138.401 1
Hong Kong 0 0 0 0 48.383 137.872 0,99
Israel 57.388 0 0 0 67.699 71.626 0,5
Venezuela 3.150 0 0 595.736 370.388 67.472 0,48
Outros 519.684 304.496 1.118.331 1.365.130 589.721 290.410 2,1
Total 5.090.497 3.349.781 10.985.655 15.451.794 12.974.600 13.820.227 100
* Projeção 2004 - 34.000 Ton/US$ 16.000.000,00
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 Brasil - 27,9 milhões de cães com endereço fixo, 
segunda maior população do planeta, atrás apenas 
dos EUA (AnfalPet)
 40% destes são alimentados com ração 
industrializada  cuidados diferenciados
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 Cerca de 60% dos domicílios têm algum animal 
de estimação.
 46,5% deles há pelo menos um cachorro.
 20% pelo menos um gato. 
 Distribuição de pet por classes sociais
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 Alimentos específicos para gatos 18% da 
participação total das vendas
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Tendências de mercado
 Maior adoção de animais
 Humanização de pets
• Produtos com o único propósito de parecer e ser 
como produtos para humanos
 Saúde e bem-estar
 Rações premium e super premium
 Alimentação Natural
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Mudança do perfil dos proprietários
Proprietários idosos
 Solteiros ou sem filhos (por mais tempo)
 Estilo de vida/horas de trabalho
 Crianças em apartamentos
 Humanizaçao 
 Poder aquisitivo
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Segmentação de produtos 
 Saúde e bem-estar
 Intolerância a alimentos ou alergias
 Alimentos naturais ou orgânicos
 Alimentos e bebidas fortificadas
 Controle de peso
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Tendências de mercado
 População pet no Brasil
› Cães - 32 milhões
› Gatos – 16 milhões 
› Pássaros - 19,5 milhões
› Peixes - 7,5 milhões 
› Outros - 2 milhões
 Consumo potencial:
 4,11 milhões de toneladas/ano
AnfalPet, 2008
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Tendências de mercado
 Brasil:
› 2º lugar em população de cães e gatos
› 7º lugar em população de animais de companhia
› 2º lugar em volume de produção
› 7º lugar em faturamento. 
 Alimentos industrializados  abastecimento de 
1,78 milhão de toneladas  apenas 43,32% da 
demanda total de alimentos.
AnfalPet, 2008
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Tributação
Insumos Pecuários Alimento humano 
básico
15,25% 7%
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Tendências de mercado
AnfalPet, 2008
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Segmento 2008 (R$) %
Alimento 5.887.654.727,32 64%
Medicamentos, 
produtos para higiene, 
beleza, etc
595.123.529,80 6%
Serviços 1.892.160.000,00 21%
Equipamentos e 
acessórios
818.932.356,00 9%
Total 9.193.870.613,12 100
Tendências de mercado
 Pontos de venda
› Pet shops
› Casas agropecuárias
› Supermercados
› Comércio eletrônico
 Convivência pessoas e animais
 Personalização do produto = fim da massificação 
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Tendências de mercado
 Comércio eletrônico
 Comunidades
 Fóruns online
 FAQs
 Blogs 
 Grupos de discussão
 83% de compradores online afirmam que as 
avaliações postadas na internet influenciam suas 
compras
 32% afirmam que postaram avaliações ou 
responderam a postagens 
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Tendências de mercado
 Tipos de varejistas no mercado:
› 1. Os fundamentalistas: há anos e anos sempre 
fazendo a mesma coisa.
› 2. Os sobreviventes: são um pouco mais evoluídos.
› 3. Líderes: abertos a novas práticas após análise de 
riscos.
› 4. Lançadores de tendências: possuem atitudes 
incrivelmente diferentes do usual
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Tendências de mercado
 Tipos de consumidores
 Novo adepto
 Testa diversas marcas e tipos de alimentos
 Influenciado por propaganda
 Precisa de resultados a curto prazo
 Busca melhor preço
 Exigente
 Disposto a pagar por produtos de qualidade que ofereçam 
resultados
 Questiona e consulta os rótulos. Ingredientes são 
importantes
 Preocupa-se com a segurança do produto e confia na 
reputação da empresa. É crítico para ganhar e manter a 
confiança
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Propaganda boca a boca
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Tendências de mercado
 População
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Tendências de mercado
 Oportunidade de mercado
 Indústria
 Técnico
 Formulação
 Escolha de ingredientes
 Níveis nutricionais 
 Níveis de inclusão
 Qualidade
 Escolha de fornecedores
 Boas práticas de fabricação
 Garantia de qualidade
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Oportunidades de mercado
 Indústria
 Marketing
 Necessidades de mercado
 Estratégias de marketing
 Embalagens
 Ponto de Venda
 Desenvolvimento de materiais promocionais
 Comercial
 Comércio exterior
 Compra e venda de insumos
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Tendências de mercado
 Pesquisa
 Exigências nutricionais
 Avaliação de alimentos
 Alimentos funcionais
 Nutrigenômica
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Tendências de mercado
 Atendimento ao consumidor
 30 a 40% em pet shops
 Conhecimento nutricional
 Indicação de produtos
 Conscientização e acompanhamento
 Prestação de serviços
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