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RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BÁSICO EM PSICOLOGIA E ADOLESCÊNCIA

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FAPEPE - FACULDADE DE PRESIDENTE PRUDENTE - UNIESP
PSICOLOGIA 
3°TERMO
RELATÓRIO FINAL DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO BASICO EM PSICOLOGIA E ADOLESCÊNCIA
SARA MESSIAS RODRIGUES
RA:2018029823
DOCENTE: ALINE DANIELE HOEPERS
PRESIDENTE PRUDENTE - 2019
Sumário
Apresentação da organização ......................................................3
Introdução .....................................................................................4
Histórico do Hospital Psiquiátrico .................................................5
Resultados e discussões ..............................................................6 
Conclusão .....................................................................................7
Referências ...................................................................................8 
APRESENTAÇÃO DA ORGANIZAÇÃO
Razão Social: Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes
Área de Atividades: Hospital Psiquiátrico
Unidades do hospital psiquiátrico Bezerra de Menezes no Brasil: Presidente Prudente - São Paulo
Localização: Rod. Assis Chateaubriand, s/n - Umuarama, Pres. Prudente - SP
Leitos e pacientes: O hospital possui, atualmente, 247 leitos, havendo aproximadamente 200 pacientes.
Introdução
Este relatório tem por finalidade apresentar meu desenvolvimento no estágio supervisionado básico em psicologia e adolescência e descrever minhas observações desempenhadas no Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes.
Apresento, inicialmente, o hospital, sua história e sua estrutura organizacional.
Posteriormente, discorro sobre: Objetivo do Estágio; Observação de adolescentes e a descrição dos comportamentos exercidos durante o período do estágio. 
Nesse contexto, buscaremos refletir, a partir da observação, sobre o atendimento e as dependências de um hospital de psiquiatria. Na visita conhecemos o espaço físico do hospital, como funciona o sistema de entrada do usuário no serviço, todo o caminho que ele percorre dentro da instituição quando é internado e um pouco da Historia vivida por esses pacientes até a chegada no hospital psiquiátrico.
Essa observação foi realizada no período da manhã do dia 05/04/2019, esse trabalho visa oferecer aos estudantes de psicologia conhecimentos por meio de observação com o que ocorre diariamente com pacientes do hospital psiquiátrico Bezerra de Menezes.
Descrevo também alguns fatores de risco para transtornos por uso de substancias, fatores sociais, psicológicos e biológicos.
Coloco também algumas Teorias do desenvolvimento do adolescente segundo Erikson, Knobel e Piaget. 
Por fim, analiso minha participação como observadora, exponho minhas percepções e conclusões sobre os resultados obtidos sobre o comportamento desses adolescentes e as observações que ali foram feitas.
Histórico do Hospital Psiquiátrico
O Hospital Psiquiátrico Espírita Bezerra de Menezes foi fundado em 1975, na cidade de Presidente Prudente, e oferece serviços diferenciados, humanizados, de qualidade e por meio do Sistema Único de Saúde (SUS) às pessoas com necessidades psíquicas e dependentes químicos. 
O hospital conta com equipes multidisciplinares que desenvolvem atendimento individual e em grupos, terapia ocupacional, atividades recreativas, atividades de socialização, fisioterapia, atendimento de médico clinico e atendimento odontológico.
O Hospital Dr. Adolfo de Bezerra é um Hospital especializado em tratamento de pacientes com transtornos mentais e dependentes qúimicos.  O Hospital Bezerra é um hospital Espírita, faz parte do grupo da Pró Saúde Mental, além do tratamento convencional de psiquiatria, também existe os tratamentos espirituais, com passes magnéticos, cultos ecumênicos, etc.
A administração do hospital é filantrópica desde a sua fundação, e hoje, tem como Provedor o Sr. Gracio Tomaz Saturno, e sua esposa, Joanita Ribeiro Saturno, como primeira secretária.
No final do ano de 2013, o hospital passou a comportar a emergência psiquiátrica da cidade de São José do Rio Preto.
O hospital recebeu, em 2014, nota máxima na avaliação de hospitais filantrópicos do programa CEALAG, vinculado à CPFL.
O hospital possui, atualmente, 247 leitos, dispostos ao longo de 7 enfermarias, sendo 3 delas para mulheres e 4 para homens.  Destes leitos, são 197 Para pacientes oriundos do Sistema único de saúde (SUS) e 50 para pacientes Conveniados.
Adolfo Bezerra de Menezes Cavalcanti 
(Riacho do Sangue, 29 de agosto de 1831 — Rio de Janeiro, 11 de abril de 1900), mais conhecido apenas como Bezerra de Menezes, foi um médico, militar, escritor, jornalista, político, filantropo e expoente da Doutrina Espírita. Conhecido também como O Médico dos Pobres.
Pela atuação destacada no movimento espírita da capital brasileira no último quartel do século XIX, Bezerra de Menezes foi considerado um modelo para muitos adeptos da Doutrina. Destacam-lhe a índolecaridosa, a perseverança, e a disposição amorosa para superar os desafios. Essas características, somadas à sua militância na divulgação e na reestruturação do movimento espírita no país, fizeram com que fosse considerado o "Kardec Brasileiro", numa homenagem devida ao papel de relevância que desempenhou. Muitos seguidores acreditam, ainda, que Bezerra de Menezes continua, em espírito, a orientar e influenciar o movimento espírita. É considerado patrono de centenas de instituições espíritas em todo o mundo.
O corpo clínico Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes é composto por Enfermagem, Educação Física, Equipe Medica, Farmácia, Nutrição e Dietética, Psicologia, Serviço Social e Terapia Ocupacional. 
Resultados e discussões:
A observação começou por volta das 08:00 da manhã e finalizando por volta das 10:00 da manhã no Hospital Psiquiátrico Bezerra de Menezes, onde fui acompanhada e supervisionada pela Psicóloga Tamires, responsável pelo setor de dependentes químicos (Drogas e Álcool).
Chegamos ao setor e fui apresentada para o restante dos colaboradores, havendo psicólogos, assistentes sociais, psiquiatras, enfermeiros, entre outros. Nos reunimos na sala dos filmes, onde todas as sextas os responsáveis se reúnem com os pacientes para receber as sugestões para melhoria do ambiente.
Após sairmos da roda de conversa, os pacientes são encaminhados ao pátio para a terapia ocupacional, onde podem usar sua criatividade para montar objetos, pintar, costurar, etc.
A terapia ocupacional serve para tratar de portadores de distúrbios psíquicos, com o objetivo de promover a inclusão social e ocupacional.
Na ala de terapia ocupacional observei três jovens com idade de 21 a 23 anos. O primeiro foi Paulo, 23 anos, dependente químico de múltiplas drogas.
Em todo momento da observação o mesmo permaneceu isolado, pintando suas peças de barro, demonstrou ser um paciente um tanto assustado, reservado e pouco sociável, morava com a avó até ser internado sobre ordem judicial.
O segundo paciente observado foi Maycon, 22 anos, usuário de múltiplas drogas e diagnosticado com esquizofrenia, um transtorno psiquiátrico que resulta na incapacidade de o paciente distinguir a realidade das alucinações que acompanham a crise. 
Demonstra ser um rapaz muito criativo, porém com um temperamento difícil, Maycon foi internado várias vezes, porém, assim que a abstinência ataca, fica agressivo e foge do hospital, já foi pego cometendo furtos várias vezes, está sobre ordem judicial e não tem família, pertencendo assim ao estado. 
Maycon Douglas tem constantes mudanças de humor e de estado de ânimo, demonstrou ser um adolescente extremamente carente, todo momento conversava e mostrava suas ideias para montagem dos objetos.
Otávio, 23 anos, foi o terceiro entrevistado da ala terapia ocupacional, talvez o paciente que mais me chamou atenção. 
Otávio é dependente de múltiplasdrogas, esse paciente sempre vai até o hospital a procura de ajuda, porém tem uma personalidade complicada, não aceita fazer as atividades propostas, demonstra ser uma pessoa totalmente sarcástica, resistente e pouco participativa. Não é considerado um paciente perigoso em questão de comportamento, porém ao se comunicar com ele, percebe-se que seus pensamentos são agressivos.
O mesmo tem um pai que também é dependente químico, já foi internado algumas vezes também no Bezerra, segundo relatos, os dois começaram o uso de substâncias químicas juntos após serem abandonados pela mãe de Otávio.
Após a observação dos pacientes da terapia ocupacional, seguimos para UII - Unidade Intensiva de Internação, nessa ala ficam os pacientes que chegam recentemente, ali recebem os primeiros cuidados médicos e psiquiátricos. Na UII começam a tomar as medicações necessárias, por tanto, os pacientes são mais agitados e hostis pois os tratamentos e as medicações ainda não fazem o devido efeito.
Na UI (Unidade Intensiva de Internação) observei dois jovens, o primeiro foi Daniel, 21 anos, Usuário de maconha e cocaína, relatou que sofreu abuso sexual quando tinha 7 anos de idade, após o abuso tinha problemas em ir ao banheiro, onde acabava fazendo suas necessidades na roupa, com isso apanhava e sofria várias ofensas na escola.
Ficou internado na unidade terapêutica antes de parar no Bezerra, Daniel demonstra ser uma pessoa extremamente sofrida, que viveu em um ambiente social instável onde conheceu as drogas, tem uma grande magoa da infância e não gosta de falar do assunto, disse ter nascido para viver sozinho já que na infância só conheceu o lado ruim das pessoas.
O próximo paciente foi Bruno, o mais jovem do hospital, com 19 anos de idade, dependente químico.
Segundo VYGOTYSK,o desenvolvimento cognitivo do aprendiz se da por meio de sua interação social, ou seja, de sua interação social com outros indivíduos e com o meio. A interação entre os indivíduos possibilita a geração de novas experiências e conhecimento.
No caso do garoto Bruno, o meio no qual foi inserido não foi construtivo no aspecto de apoio social ou formação de caráter, crescendo entre uma população de condições precárias, vivendo entre a miséria. 
Suas frustrações eram nítidas, abatimento, amargura e as condições de miséria criavam grande revolta e questionamentos, sobre sua vida.
Relatou não se dar bem com a mãe, alegou que ela o trocou por um homem, segundos relatos fica muito agressivo quando ela o visita. Não conheceu o pai, tem um irmão, no qual se da muito bem apesar de se emocionar ao dizer que a mãe só “Gosta do Irmão”. 
Foi internado outras vezes pelo vicio, disse que já pensou em suicídio
“Pensei em me matar por desgosto, sou muito sofrido e nunca tive nada bom na vida”. 
Não sabe o que é carinho materno e muito menos paterno, foi criado pela avó, afirmou que quando sair não quer mais ter a vida que tinha, porém quando questionado sobre as drogas disse “Maconha não faz mal, ela me relaxa, me faz raciocinar melhor”, aparenta ter muitos problemas no relacionamento familiar.
Notei que Bruno discute valores morais de sua mãe e construiu os seus próprios, se encaixando assim na teoria de Piaget.
Observei que todos os pacientes que a psicóloga Tamires entrevistou, começaram o uso das substancias na adolescência, entre treze e quatorze anos. 
Os mesmo não se arrependem de ter começado o uso, penso que por serem pessoas mais novas não percebem o efeito que elas causam em suas vidas, afinal, a maioria ainda mora com os pais e são sustentados por eles.
Pacientes da UII como Daniel e Bruno são mais difíceis de lidar, não respeitam normas e regras, querem tudo do jeito deles e na hora deles, reparei que no momento em que Tamires conversava com Daniel, Bruno não parava de interromper, queria ser ouvido e queria naquele momento.
Esse é um dos motivos para que os pacientes do UII não sejam soltos no pátio, eles incomodam os outros pacientes que estão a mais tempo sobre o uso da medicação, na qual os deixam mais calmas e lentos, muito barulho e conversa os stressariam, causando assim algum tipo de confusão ou até mesmo agressão entre os pacientes.
Acredito que os adolescentes da UI - Daniel e Bruno se encaixam nas teorias do desenvolvimento do adolescente segundo Erikson.
Um dos conceitos fundamentais na teoria de Erickson é o de crise ou conflito que o indivíduo vive ao longo dos períodos por que vai passando, desde o nascimento até ao final da vida. Cada conflito tem de ser resolvido positiva ou negativamente pelo indivíduo.Se a resolução da crise for negativa, o indivíduo sentir-se-á socialmente desajustado e tenderá a desenvolver sentimentos de ansiedade e de fracasso.
Foi o que eu observei mais em Daniel, O conceito de crise é desenvolvido, sublinhando as incertezas e indagações do adolescente no sentido de descobrir quem é e de definir o que virá a ser no futuro.
ERIKSOM marca a adolescência como sendo fase especial no processo de desenvolvimento, uma vez que identifica o período como sendo quase que um modo de vida entre a infãncia e a vida adulta dificil de administrar.
Os adolescêntes com suas nescessidades de autonomia, podem rejeitar a intervenção da família e talvez precisem da estrutura de um ambiente institucional.Entretento, qualquer programa de tratamento para adolescêntes deve envolver a família.Também deve atender as necessidades de desenvolvimento do adolescênte, que podem ser diferentes das de pacientes adultos, e deve oferecer a oportunidade de acompanhar a escolarização.(Mccallum e Bruton,2003). Assim como foi citado, apenas Ótavio teve a escolarização adequada, os demais foram criados em ambientes totalmente desconstruidos.
A seguir mostrarei uma tabela contendo os fatores de risco para transtornos por uso de substâncias e outra contendo as áreas do funcionamento mental que são prejudicadas por essas substâncias.
FATORES DE RISCO PARA TRANSTORNOS POR USO DE SUBSTÂNCIAS:
Biológicos
Predisposição Genética.
Capacidade do cérebro de tolerar a presença constante da substância.
Capacidade do organismo de metabolizar a substância.
Natureza farmacológica da substância, como potencial de toxicidade e dependência, ambas influenciadas pela via de administração escolhida.
Psicológicos
Distúrbio do desenvolvimento.
Morbidades psiquiátricas: Ansiedade, transtornos de humor, deficit de atenção, hiperatividade, transtornos de personalidade.
Problemas e alterações do comportamento.
Baixo resiliência e repertório de habilidades sociais limitado.
Expectativas positiva quanto aos efeitos das substâncias de abuso.
Sociais 
Estrutura familiar disfuncional: Violência doméstica, abandono, abuso, carências básicas.
Exclusão e violência social.
Baixa escolaridade.
Oportunidades e opções de lazer precárias.
Pressão de grupo para consumo.
Ambiente permissivo ou estimulador do consumo.
 
Os fatores Psicológicos e Sociais foram os mais destacados, como no caso de Bruno, Daniel e Maycon, ficava visível ansiedade, transtornos de humor, hiperatividade, problemas, alterações do comportamento, violência, abandono, no caso de Daniel abuso sexual, baixa escolaridade, ambiente estimulador do consumo.
No caso de Otávio, teve uma educação de qualidade, formado, vivia em um ambiente estável pouco estimulador para drogas, ate onde sabemos não sofreu abuso sexual, porém os transtornos de personalidade e queixa de abandono ficam visíveis.
ÁREAS DO FUNCIONAMENTO MENTAL PREJUDICADAS:
Álcool 
 
Atenção, memória, aprendizagem, flexibilidade mental, funções executivas, organização visuoespacial, problemas psicomotores, impulsividade e tomada de decisão.
Maconha 
Atenção, memória, funções executivas, velocidade psicomotora e destreza manual, aprendizagem e tomada de decisão.
Cocaína/ Crack 
Atenção, concentração, memória visual e verbal, aprendizagem, fluência verbal, integração visuomotora, funções executivas e tomadade decisão.
Segundo os relatos e observação, ficou visível as áreas prejudicadas, a qual me chamou mais atenção foram memória visual e verbal, impulsividade, tomada de decisão, concentração e atenção, principalmente nos pacientes Daniel e Bruno, talvez pelo fato de que estavam na ala da UI, onde ficam os recém chegados e a medicação ainda não está fazendo efeito.
Notei também que fica mais fácil notar as alterações nos pacientes da UI, onde a medicação ainda não está fazendo o devido efeito esperado, os remédios passados alteram e modificam o comportamento natural dos adolescentes. 
Conclusão:
Na adolescência o sujeito escolhe qual grupo quer se inserir, a tendência é que haja um aumento nas relações sociais.Adolescência;uma transição no desenvolvimento que envolve mudanças fisícas, cognitivas, emocionais e sociais e assume formas variadas em diferentes contextos sociais, culturais, e econômicos.(Diane E .Papaliaki e Ruth Diskin Feldmam). 
Notei que praticamente todos os adolescentes entrevistados se depararam com sua situação de miséria, fracasso afetivo e desamparo, o que gera grande revolta, ódio e rancor contra a sociedade elitizada, governo, e suas tristes histórias, um turbilhão de emoções os invadem.
Os pacientes que recebem alta são orientados e devolvidos ao seus familiares ou responsáveis, no Bezerra não são aceito pacientes que não tenham um responsável a não ser em casos como de Maycon, que está sobre a responsabilidade do estado.
Observei que os adolescentes institucionalizados tem um comportamento diferente dos adolescentes soltos na sociedade, talvez por conta da medicação, os sujeitos da UI (Unidade Intensiva de Internação), onde são colocados quando chegam, ainda estão mais agitados, por tanto demonstram mais esse comportamento adolescente, que segundo Knobel, seria as constantes frustrações de humor/ ânimo, uma hora estavam sorrindo e na outra chorando, uma hora brincando e na outra com raiva.
Posso concluir, então, que o estágio foi uma grande oportunidade de complementar e aperfeiçoar a formação acadêmica, e profissional. Além de possibilitar uma primeira experiência profissional, temos a oportunidade de vivenciar o dia-a-dia desses profissionais nos diversos âmbitos, e adquirirmos uma preparação para o futuro. Por fim, afirmo que o estágio supervisionado no Hospital Bezerra foi enriquecedor e contribuiu muito para o meu desenvolvimento como futura psicóloga e como pessoa.
Referencias: 
http://bezerrademenezespp.blogspot.com/
http://www.bezerra.org.br/
http://wwwkintomboalbertopedro-misterpy2.blogspot.com/2012/04/relatorio-do-estagio-no-hospital.html
https://ubibliorum.ubi.pt/bitstream/10400.6/2565/1/Mestrado.pdf
http://www.psicologia.pt/artigos/textos/TL0250.pdf
https://psicologado.com.br/psicologia-geral/desenvolvimento-humano/teoria-psicossocial-do-desenvolvimento-em-erik-erikson

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