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ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADOESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADOESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADOESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO
FÔRMASFÔRMASFÔRMASFÔRMAS
MARCELLA DE SÁ LEITÃO ASSUNÇÃO
marcelladesaleitao@yahoo.com.br
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO NORTE
CENTRO DE TECNOLOGIA
DEPARTAMENTO DE ENGENHARIA CIVIL
UFRN
CT
DEC
FÔRMAS
DEFINIÇÕES
São as estruturas provisórias, geralmente de
madeira, destinadas a dar forma e suporte aos
elementos de concreto até a sua solidificação. Além
da madeira, que pode ser reutilizada várias vezes,
tem sido difundido, ultimamente, o uso de fôrmas
metálicas e mistas, combinando elementos de
madeira com peças metálicas, plásticos, papelão e
pré-moldados.
FÔRMAS
FUNÇÕES
- Dar forma ao concreto, sendo a única responsável 
pela geometria dos elementos estruturais;
- Conter o concreto fresco e sustentá-lo até que 
tenha resistência; 
- Limitar a perda de água do concreto, facilitando a 
sua cura; 
FÔRMAS
FUNÇÕES
- Servir de suporte para o posicionamento da 
armação e elementos de instalação;
- Servir de estrutura provisória para as atividades de 
armação e concretagem, devendo resistir as cargas 
do seu peso próprio, além das de serviço (pessoas, 
equipamentos e materiais); 
FÔRMAS
IMPORTÂNCIA
- Influência na qualidade da obra: o prumo, o nível,
alinhamento e esquadro das peças estruturais é consequência
da correta utilização da fôrma, influenciando no desempenho
dos demais subsistemas que compõe o edifício.
▪ Fissuras na estrutura: pode ser provocada pelo
excesso de sobrecarga devido a revestimentos com
espessuras em excesso em decorrência de uma estrutura mal
moldada;
▪ Corrosão das Armaduras: pode ter origem na falha
de estanqueidade da fôrma. A perda da nata durante a
concretagem expõem a armadura aos agentes agressivos
através dos vazios formados facilitando a sua despassivação e
comprometendo a durabilidade da estrutura de concreto
armado. Mesmo quando detectado a tempo, a sua
recuperação é sempre uma tarefa árdua e cara.
FÔRMAS
IMPORTÂNCIA
IMPORTÂNCIA
- Influência no prazo de execução da obra: a 
execução da estrutura consome, aproximadamente, 
50 % do prazo total de execução, sendo a fôrma 
responsável por 30% do prazo total do 
empreendimento. 
- Influência no custo da obra: O custo da estrutura de 
empreendimento predial de porte médio (p.ex: 2 
Subsolos, Térreo e 15 pavimentos tipos) representa 
algo em torno de 20 %, e o da fôrma, entre 25% a 40 
% da estrutura, equivalente a 5% a 8 % do custo 
total. 
FÔRMAS
ELEMENTOS CONSTITUINTES
- Molde: é a parte do sistema que dá forma a peça entrando 
em contato com a superfície de concreto; 
- Cimbramento: é um conjunto de elementos que absorve ou 
transfere para um local seguro as cargas que atuam nas 
fôrmas. Pode ser dividido em 4 grupos; 
▪ escoramento: peças verticais sujeitas a esforços de 
compressão; 
▪ vigamento: peças horizontais sujeitas aos esforços 
de flexão originados pelos carregamentos verticais; 
▪ travamento: peças verticais ou horizontais sujeitas a 
esforços oriundos do carregamento horizontal; 
▪ mão francesa: peças inclinadas para contenção 
horizontal; 
- Outras: para auxílio da montagem do sistema de fôrma. 
FÔRMAS
PILARES
-Molde: constitui de 
fôrmas laterais e de 
fundo; 
- Gastalho: tem a função 
de locar o pilar e 
também conter o 
empuxo do concreto na 
parte inferior da fôrma, 
caracterizando-se como 
travamento. 
- Tensores ou barras de 
ancoragem: resistem a 
tração proveniente do 
empuxo do concreto. 
FÔRMAS
PILARES
FÔRMAS
PILARES
FÔRMAS
PILARES
FÔRMAS
PILARES
FÔRMAS
PILARES
FÔRMAS
PILARES
1) eixos e nível transferidos para a laje (conferidos e liberados com trena metálica);
b) marcar e fixar os gastalhos nos tacos (colocados na concretagem) a partir dos eixos sem se preocupar com o nível;
2) apicoar o concreto na base interna do gastalho a fim de remover a nata de cimento;
3) fixar um pontalete guia, travando no gastalho e aprumando de acordo com os eixos (2 escoras em mão-francesa);
4) colocar as formas (3 faces) do pilar, cuidando para que fiquem solidarizadas no gastalho e aprumadas no pontalete 
guia;
5) verificar o nível do conjunto marcando no pontalete guia a altura do pilar;
6) a cada operação conferir prumo, nível e ortogonalidade do conjunto (usando esquadro metálico);
7) passar desmoldante nas faces internas das fôrmas (caso já tenha sido usada);
8) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo capítulo);
9) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.) posicionar as galgas e espaçadores a 
fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura;
10) prever janela de inspeção e limpeza em pilares com mais de 2,5 m de altura;
11) executar o travejamento da fôrma por meio de gravatas, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de acordo com as 
dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar;
12) conferir todo o conjunto e partes e liberar para concretagem, verificando principalmente: prumo, nível, imobilidade, 
travejamento, estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo
FÔRMA PILAR
FVS
FÔRMAS
VIGAS
As fôrmas das vigas podem ser lançadas após a
concretagem dos pilares ou no conjunto de fôrmas
pilares, vigas e lajes para serem concretadas ao
mesmo tempo. O usual é lançar as fôrmas de vigas a
partir das cabeças dos pilares com apoios
intermediários em garfos ou escoras.
FÔRMAS
VIGAS
1) depois de limpos os painéis das vigas, deve-se passar desmoldante com rolo ou broxa
(providenciar a limpeza logo aos a desmoldagem dos elementos de concreto, armazenando os
painéis de forma adequada para impedir empenamento);
2) lançar os painéis de fundo de vigas sobre a cabeça dos pilares ou sobre a borda das fôrmas
dos pilares, providenciando apoios intermediários com garfos (espaçamento mínimo de 80
cm);
3) fixar os encontros dos painéis de fundo das vigas nos pilares cuidando pra que não
ocorram folgas (verificar prumo e nível);
4) nivelar os painéis de fundo com cunhas aplicadas nas bases dos garfos e fixando o nível
com sarrafos pregados nos garfos (repetir nos outros garfos até que todo o conjunto fique
nivelado);
5) lançar e fixar os painéis laterais;
6) conferir e liberar para colocação e montagem da armadura (ver próximo capítulo);
7) depois de colocada a armadura e todos os embutidos (prumadas, caixas etc.) posicionar as
galgas e espaçadores a fim de garantir as dimensões internas e o recobrimento da armadura;
8) dependendo do tipo de viga (intermediária ou periférica) executar o travejamento da
fôrma por meio de escoras inclinadas, chapuzes, tirantes, tensores, encunhamentos etc., de
acordo com as dimensões dos painéis e da carga de lançamento a suportar;
FÔRMAS
VIGAS
FÔRMAS
VIGAS
FÔRMAS
VIGAS
FÔRMA VIGAS
FVS
FÔRMAS
LAJES
Os procedimentos para lançamento das
fôrmas das lajes dependem do tipo de laje que vai
ser executada e geralmente fazem parte do conjunto
de atividades da execução das fôrmas de vigas e
pilares. A exceção de lajes pré-moldadas que são
lançadas a posteriori da concretagem das vigas é
usual, nos demais casos, (pré-fabricadas, moldadas
in loco, celulares etc.) providenciar a execução dos
moldes em conjunto com as vigas, para serem
solidarizadas na concretagem.
FÔRMAS
LAJES
FÔRMAS
LAJES
MACIÇA TRELIÇADA
FÔRMAS
LAJES
NERVURADA
FÔRMAS LAJES
FVS
FÔRMAS
LAJES
1) lançar e fixar as longarinas apoiadas em sarrafos guias pregados nos garfos das vigas;
2) providenciar o escoramento mínimo para as longarinas por meio de escoras de madeira ou
metálicas (1 a cada 2 metros);
3) lançar o assoalho (chapas compensadas ou tábuas de madeira)sobre as longarinas;
4) conferir o nível dos painéis do assoalho fazendo os ajustes por meio cunhas nas escoras ou
ajustes nos telescópios;
5) fixar os elementos laterais a fim de reduzir e eliminar as folgas e pregar o assoalho nas longarinas;
6) verificar a contra-flecha e se for o caso de laje-zero, nivelar usando um aparelho de nível (laser) a
fim de garantir a exatidão no nivelamento;
7) travar o conjunto todo;
8) limpar e passar desmoldante;
9) conferir nos projetos das instalações os pontos de passagens, prumadas, caixas, embutidos etc.;
10) liberar para execução da armadura (ver capítulo seguinte);
11) conferir todo o conjunto e partes antes de liberar para concretagem, verificando
principalmente: nivelamento, contra-flecha, alinhamento lateral, imobilidade, travejamento,
estanqueidade, armaduras, espaçadores, esquadro e limpeza do fundo.
FÔRMAS DE MADEIRA
VANTAGENS
- utilização de mão-de-obra de treinamento 
relativamente fácil (carpinteiro); 
- o uso de equipamentos e complementos pouco 
complexos e relativamente baratos (serras manuais 
e mecânicas, furadeiras, martelos etc.); 
- boa resistência a impactos e ao manuseio 
(transporte e armazenagem); 
- ser de material reciclável e possível de ser 
reutilizado e por apresentar características físicas e 
químicas condizentes com o uso (mínima variação 
dimensional devido à temperatura, não-tóxica etc.).
FÔRMAS
MATERIAIS 
TÁBUAS
CHAPAS DE 
COMPENSADO
MOLDE
FÔRMAS DE MADEIRA
RESTRIÇÕES
- pouca durabilidade; 
- pouca resistência nas ligações e emendas; 
- grandes deformações quando submetida a 
variações bruscas de umidade; 
- ser inflamável.
FÔRMAS DE MADEIRA
TÁBUAS
As fôrmas podem ser feitas de tábuas de pinho
(araucária – pinheiro do Paraná); cedrinho (cedrilho); jatobá
e pinus (não-recomendado). O pinho usado na construção é
chamado de pinho de terceira categoria ou 3ª construção
ou IIIªC. Normalmente, as tábuas são utilizadas nas fôrmas
como painéis laterais e de fundo dos elementos a concretar.
Algumas madeireiras podem fornecer, ainda, pinho tipo IVª
Rio com qualidade suficiente para serem usadas como
fôrmas na construção.
FÔRMAS DE MADEIRA
CHAPAS DE COMPENSADO
Normalmente são usadas em substituição às tábuas
nos painéis das fôrmas dos elementos de concreto armado.
São apropriadas para o concreto aparente, apresentando
um acabamento superior ao conseguido com painéis de
tábuas. Nas obras correntes são utilizadas chapas resinadas,
por serem mais baratas e nas obras onde se requer melhor
acabamento, exige-se o uso de chapas plastificadas, que
embora de maior custo, obtém-se um maior número de
reaproveitamento.
FÔRMAS DE MADEIRA
CHAPAS DE COMPENSADO
Os compensados apresentam-se com diferentes
espessuras, sendo as de maior emprego como fôrmas de
estrutura os de 6,0mm, 10,0mm, 12mm, 18mm, 20mm e
25mm. Quanto á sua largura e comprimento são
modulados, sendo que os PAINÉIS RESINADOS
apresentam-se nas dimensões de 1,10m X 2,20m e os
PLASTIFICADOS com 1,22m X 2,44m.
- Resinada: material de proteção aplicado a superfície 
da peça é de resina permeável, o que limita sua 
reutilização em duas ou três vezes; 
- Plastificadas: cuja resina aplicada em sua superfície 
possibilita maior número de reutilizações dos painéis, 
que pode variar de 10 a 40 vezes em função da 
espessura da película da resina aplicada. 
CIMBRAMENTO
- Escoramento Metálico: tem boa capacidade de
carga, podendo ser selecionada para o carregamento
a que forem solicitadas, possuem grande durabiliade,
boa precisão geométrica, facilidade de manuseio e
atingem alturas superiores ao escoramento de
madeira;
- Travamento: devem resistir a esforços de 
tração e flexão, sendo normalmente de 
madeira (sarrafos, pontaletes). 
CIMBRAMENTO
- Mãos francesas : normalmente são
constituídos por peças de madeira,
tais como sarrafos, pontaletes ou
tábuas, mas também podem ser
encontradas em material metálico.
- Vigamentos: constituídos por chapas 
metálicas dobradas ou soldadas, sendo 
bastante resistente a flexão ou ainda 
por peças de madeira. 
RECOMENDAÇÕES
PILAR 
- Antes da montagem das peças, deve-se aplicar o 
desmoldante (conforme indicação do fabricante). 
- Fixar os sarrrafos do gabarito (gastalho) em esquadro. 
- As faces dos painéis dos pilares são encaixadas nos 
gabaritos previamente nivelados. 
- Verificar a limpeza, fixação da armadura, a colocação 
das cocadas. 
- Colocar os parafusos de pressão ou tensores, em 
seguida executar a fixação das fôrmas dos pilares, em 
prumo 
RECOMENDAÇÕES 
VIGAS E LAJES
- Os fundos de vigas são montados apoiados sobre 
garfos, cavaletes ou andaimes metálicos, devendo fazer 
sua concordância com a boca de pilar através da 
colocação de linhas de náilon niveladas a uma distância 
predeterminada, para este fim. 
- Em seguida é posicionado e alinhado os painéis laterias
das vigas; 
- Posicionar e nivelar os pontaletes que servirão de apoio 
para os painéis das lajes e/ou longarinas, prendendo-os 
nos garfos, ou outros pontaletes através de sarrafos na 
horizontal. Colocar também os pontaletes de escora 
permanentes (nas lajes e vigas) antes da concretagem ; 
- Nivelar as vigas e lajes; 
FÔRMAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
FÔRMAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS
FÔRMAS
COMPOSIÇÃO DE CUSTOS

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