Ventilação mecânica modos modalidades

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Ventilação mecânica
Prof. William Coelho
V. Manual e V. Mecânica
• Ventilação Manual:
– Uma mão Controla e/ou assiste o paciente em 
ciclos ventilatórios 
• Ventilação Mecânica
– Uma máquina controla e/ou assiste o paciente 
em ciclos ventilatórios.
• Segundo o consenso brasileiro de VM:
–“A ventilação mecânica (VM) se faz através da
utilização de aparelhos que, intermitentemente,
insuflam as vias respiratórias com volumes de ar
(volume corrente - VT).”
• Diz ainda:
– “o princípio do ventilador mecânico é gerar um
fluxo de gás que produza determinada variação de
volume com variação de pressão associada.”
Alguns conceitos
• Ciclos ventilatórios:
É a entrada e a saída do ar nos pulmões.
Ventilação
Ventilatório
• Os ciclos Ventilatórios são divididos em 4 fases 
básicas:
1) Fase inspiratória;
2) Mudança de fase (ciclagem);
3) Fase expiratória;
4) Mudança da fase expiratória para a fase 
inspiratória (disparo): 
• 1) Fase inspiratória: Corresponde à fase do
ciclo em que o ventilador realiza a insuflação
pulmonar, conforme as propriedades elásticas
e resistivas do sistema respiratório;
• 2) Mudança de fase (ciclagem): Transição 
entre a fase inspiratória e a fase expiratória;
• 3) Fase expiratória: Momento seguinte à
ciclagem, quando o paciente é permitido a
expirar o ar.
• 4) Mudança da fase expiratória para a fase
inspiratória (disparo): Fase em que termina a
expiração e ocorre o disparo do ventilador, iniciando
nova fase inspiratória.
• Também chamado de ciclagem de exp/insp
Os ciclos ventilatórios acontecem de um modo:
Modos ventilatórios
• Modo Controlado:
– Nenhum esforço é desenvolvido pelo paciente.
– Paciente está sedado, curarizado, sem mobilidade 
de musculatura respiratória.
– O aparelho oferece todo o suporte ventilatório 
necessário ao paciente.
– Não existe Drive Ventilatório
Drive Ventilatório: É a 
Capacidade do 
indivíduo de gerar e 
manter um ritmo 
ventilatório
Modos ventilatórios
• Modo Assistido:
– Forma de dar assistência
– Ajudar
– Presença de Drive Ventilatório
– Ofertar o que for necessário quando é solicitado
Modos Ventilatórios
• Modo Espontâneo:
– Permitir
– Liberdade
– Espontaneidade do paciente
– Oferecer ao paciente o que ele quiser 
e quando ele solicitar
• O modo ventilatório tem muito haver com o 
disparo do ventilador.
Disparo ventilatório
• O disparo pode acontecer de forma:
– controlada (por tempo)
– Espontâneo (a partir de um esforço ventilatório)
• O disparo ventilatório espontâneo (drive) 
pode ser lido pelo ventilador através de 2 
formas:
• Sensibilidade a pressão
• Sensibilidade a fluxo.
A ciclagem
• A ciclagem ventilatória pode acontecer de 
várias formas:
– à pressão;
– à Volume;
– à Fluxo;
– À Tempo.
O tipo de ciclagem vai definir como ocorrerá a
mudança da fase inspiratória para a fase expiratória.
• Ciclagem a Pressão:
– O ventilador gera uma pressão que será
progressiva e ao atingir uma determinada pressão
pré-estabelecida o ventilador para de progredir o
envio da pressão.
Pressão 
30 cmH2O 
• Ciclagem a Volume:
– O ventilador mecânico inicia o envio de um 
determinado volume para o paciente e ao 
momento que este volume é atingido, cessa-se o 
envio de volume.
• Ciclagem à Fluxo:
– Inicia-se um fluxo ventilatório que é progressivo e
posteriormente regressivo, e nesta segunda fase,
quando o fluxo atinge uma porcentagem
estabelecida, o ventilador para de enviar um
suporte.
• Ciclagem à tempo:
– A Ciclagem acontece quando se atinge um tempo 
determinado, a fase inspiratória tem tempo para 
ser concluida.
– O Tempo Inspiratório;
Modalidades Ventilatórias
• Existe uma grande quantidade de
modalidades ventilatórias:
• A modalidades são as formas como a
ventilação é ofertada ao paciente, a partir do
seu modo e ciclagem.
Modalidades
• Com modos controlados:
– Ventilação Controlada a Pressão (PCV)
– Ventilação Controlada a Volume (VCV)
Modalidades
• Modos Assistido:
– Ventilação assistida a Pressão (PAV)
– Ventilação assistida a Volume (VAV)
Modalidades
• Modos Espontâneos
– Ventilação por pressão de suporte ( PSV)
– Pressão Contínua nas vias Aéreas. (CPAP)
• Modos Combinados:
– Ventilação Assisto-controlada a Pressão (A/C 
pressão)
– Ventilação Assisto-controlada a volume (A/C 
volume)
– Ventilação mandatória intermitente sincronizada a 
pressão ou a volume. (SIMV)
A/C volume
• Ventilação com ciclagem a volume
• Disparo espontâneo ou controlado
– Volume
– Fluxo
– Frequência
Pré-estabelecidos
• Sobre o disparo Assistido ou controlado
• Sobre os parâmetros pré-estabelecidos.
A/C Pressão
• Ventilação com ciclagem a tempo.
• Disparo espontâneo ou controlado.
– Pressão
– Tempo inspiratório
– Frequência
Pré-estabelecidos
SIMV a Volume
• A ciclagem ocorre a volume
• Disparo espontâneo ou controlado
A/C
– Volume corrente 
– fluxo
– Frequência
Pré-estabelecidos
• Na SIMV os modos permitidos são:
– Assistido
– Controlado
– Espontâneo
SIMV a Pressão
• Ciclagem a Tempo
• Disparo espontâneo ou controlado
– Também permite modos espontâneos.
Janela de tempo
Janela de Tempo
Atenção
• Como no modo SIMV o ventilador
prioriza o esforço do paciente, de
forma a estimular a ventilação
espontânea e favorecer o desmame,
podem ocorrer períodos
relativamente longos de apnéia.
PSV
• A ciclagem acontece a fluxo;
• O disparo acontece somente de modo 
espontâneo.
– Pressão
– Fluxo
– Frequência
São livres
• Nesta modalidade existe apenas um suporte 
ao trabalho do paciente.
W=
1
𝑃𝑆
Ciclagem da PSV
CPAP
• A ciclagem acontece a ;
• O disparo acontece somente de modo 
espontâneo.
– Pressão
– Fluxo
– Frequência
São livres
Pressão ou Fluxo