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Patologia Humana Profa Dra CRISTINA BENELI Ementa & Aula 01 ctbeneli@hotmail.com • Reconhecendo a professora • Reconhecendo os alunos • Objetivos / Programa da Disciplina • Metodologia de Ensino • Critérios de Avaliação • Regras de Convivência Roteiro POSSO ME APRESENTAR? COMO SE CHAMA? TRABALHA? ONDE? ESCOLHA DO CURSO? Queria conhecer vocês • OBRIGATÓRIO o uso de jaleco, calça comprida e sapato fechado nas aulas práticas! DISCIPLINA • Patologia Humana Carga-horária: 60h Dias: Horário: Professora: Dra. Cristina Beneli SISTEMA DE PRESENÇA Como calcular as faltas dentro dos 25%: Exemplo: Uma disciplina de 60h você calcula 25% que é igual a 15h. Ou seja, 15 faltas. SISTEMA DE PRESENÇA Para não gerar problemas para o bom andamento da relação professor/aluno/instituição planejem suas faltas dentro do que é estabelecido por lei. COMPOSIÇÃO DE NOTAS Como ocorrerá em nossa disciplina: AV1 – Prova Teórica (7,0) + Prática (2,0) + Discussão Artigos/Casos Clínicos (1,0) AV2 – Prova Teórica (7,0) + Prática (2,0) + Discussão Artigos/Casos Clínicos (1,0) AF – PROVA Nos dias de provas - o aluno deverá assinar a ata. Não se atrase! Fiquem atentos ao calendário estipulado. Datas no plano de ensino. Estude com antecedência! SOBRE AS PROVAS SOBRE AS PROVAS Caso o aluno falte no dia da prova teórica? Para isto existe a 2ª Chamada Os trabalhos serão somados à 2ª chamada Caso falte na prática: Teórica + trabalho = Média Objetivos da Disciplina • Conceituar os princípios de patologia • Compreender os processos patológicos gerais • Identificar estruturas histológicas com alguma patologia associada ao microscópio óptico •Generalidades; •Classificação; •Tumefação turva e hidrópica; •Esteatose; •Calcificação e pigmentação; •Morte Celular (Necrose e Apoptose); Plano de Ensino UNIDADE I - Processos degenerativos: UNIDADE II - Patologia dos distúrbios circulatórios: •Isquemia; •Hiperemia; •Hemorragia; •Edema; •Trombose; •Embolia; •Infarto. Plano de Ensino UNIDADE III – Inflamação: •Introdução; •Conceitos Gerais; •Classificação; •Inflamação Aguda: •Etiologia; •Alterações vasculares; •Eventos celulares (extravasamento de leucócitos e fagocitose); •Mediadores Químicos; Plano de Ensino UNIDADE III – Inflamação: •Inflamação Crônica: •Definições e Causas; •Características; •Inflamação Granulomatosa; •Reparação e Regeneração tecidual. Plano de Ensino UNIDADE IV – Distúrbios do crescimento celular: •Hiperplasia; •Hipoplasia; •Hipertrofia; •Metaplasia; •Displasia; Plano de Ensino UNIDADE V – Neoplasia: •Lesões pré-cancerosas; •Conceito; •Etiopatogenia; •Nomenclatura; •Classificação; •Neoplasias benignas e malignas; •Evolução. Plano de Ensino Bibliografia • BRASILEIRO FILHO, G. Bogliolo – PATOLOGIA. 8ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2011. •BRASILEIRO FILHO, Geraldo. BOGLIOLO: PATOLOGIA GERAL. 4 ed. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2009. •PORTH, Carol Mattson; MATFIN, Glenn. FISIOPATOLOGIA. 8 ed. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2010 • ROBBINS & COTRAN. BASES PATOLÓGICAS DAS DOENÇAS. 8 ed. RIO DE JANEIRO: ELSEVIER, 2010. •FARIA, José Lopes. PATOLOGIA GERAL: FUNDAMENTOS DAS DOENÇAS, COM APLICAÇÕES CLÍNICAS. RIO DE JANEIRO: GUANABARA KOOGAN, 2008. Silencioso / Uso fora da sala de aula Lanchar em sala de aula REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA Conversas / brincadeiras tiram o seu foco da aula, atrapalham o colega e também ao professor Fazer outras atividades Dormir REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA - Professor, eu trabalho e estudo…..O que eu faço? Então, aproveite seu tempo na sala de aula REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA - … Mas … não faço anotações na aula … -Então, é melhor começar! REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA - … eu não trago caderno, caneta, … nem no dia das provas!!! - Então... não se esqueça! REGRAS PARA UMA BOA CONVIVÊNCIA COMUNICAÇÃO PROFESSOR-ALUNO Em caso de dúvidas: E-mail: ctbeneli@hotmail.com Introdução a Patologia UNIDADE I – Processos degenerativos: •Generalidades; •Classificação; •Tumefação turva e hidrópica; •Esteatose O que é Patologia? • Conceito: – Patologia é o ramo da ciência médica que estuda as alterações morfológicas e fisiológicas dos estados de saúde. – Do grego: • "pathos" = sofrimento, doença; • "logia" = estudo. Pathos (sofrimento) + logos (estudo) PATOLOGIA Geral Sistêmica • Para o clínico: – a patologia representa um meio de apoio e de confirmação de diagnósticos . O que é Patologia? Anatomia, histologia, embriologia, fisiologia, microbiologia, bioquímica e parasitologia. O que é Patologia? Clínicas, cirurgias, Terapêutica, entre outras. PATOLOGIA Patologia Geral • Conceito: – estudo dos mecanismos gerais envolvidos na determinação de um estado patológico, portanto, de doença, não se preocupando com as características peculiares de cada entidade em particular. – O objetivo é transmitir a filosofia do processo patológico, descrevendo as características que definem o mecanismo de transição de um estado de saúde para um estado de doença. Patologia Especial • Conceito: – Estudo das características de cada doença, de acordo com o órgão e sistema acometido, abordando todas as nuances relativas ao aparecimento e desenvolvimento da doença. – Anatomia Patológica Saúde X Doença • Conceito: – OMS • o bem-estar físico, mental e social do homem; • uma alteração de forma e de função não compensada de uma célula, de um orgão, de um sistema, de um indivíduo, de uma população e, finalmente, de uma sociedade. Saúde X Doença COLETA COLETA DO MATERIAL BIÓPSIA CIRÚRGICA BIÓPSIA ENDOSCÓPICA BIÓPSIA POR AGULHA CIRURGIAS AMPLAS NECRÓPSIA ESFREGAÇO CERVICO-VAGINAL (PAPANICOLAU) Coleta Congelar Fixação Microtomia Fixação Desidratação Diafanização* Inclusão Microtomia Coloração • Formol 10% tamponado • Álcool • Acetona TIPOS DE FIXADORES Fixador • Glutaraldeído FIXAÇÃO Preservar os vários componentes celulares e tissulares Facilitar a subsequente coloração Impedir a atividade e a proliferação de bactérias Vantagem/desvantagem Inibir ou parar a autólise tecidual ÁLCOOL 80% ÁLCOOL I 100% ÁLCOOL 90% Pouca capacidade de extrair constituintes celulares DESIDRATAÇÃO ÁLCOOL II 100% ÁLCOOL III 100% Retração tecidual Álcool menos denso que a água XILOL I XILOL III XILOL II diáfanos: transparente É a operação pela qual o álcool é substituído por dissolvente da parafina Xilol + denso que o álcool. Não agitar DIAFANIZAÇÃO INCLUSÃO EM PARAFINA MICROTOMIA COLORAÇÃO/ MONTAGEM Coloração É o processo pelo qual os tecidos são submetidos à ação de substâncias capazes de tingir os seus constituintes Hidratação Montagem Consiste na colocação do material biológico entre um lâmina e lamínula. Utiliza-se substâncias viscosas que se solidificam em contato com o ar. P. ex., bálsamo do Canadá; Entellan COLORAÇÃO/ MONTAGEM Tipos deMicroscópios Microscópio Óptico Transmissão Microscópio Eletrônico Varredura Microscópio Eletrônico Microscópio Confocal Célula Normal Homeostase Normal Respostas Celulares LESÃO CELULAR REVERSÍVEL LESÃO CELULAR IRREVERSÍVEL x Lesão celular reversível • Alterações morfológicas e funcionais – Fosforilação oxidativa – Adenosina trifosfato (ATP) – Edema intracelular – Tamanho da célula Lesão celular irreversível • Progressão do dano • Ataque letal • Dano mitocondrial severo ???? • Adenosina trifosfato (ATP) • Permeabilidade da membrana • MORTE CELULAR Causas das Lesões Celulares • Ausência de Oxigênio (O2) – Hipóxia - Anóxia - Isquemia (mais comuns) – Respiração aeróbica oxidativa • Agentes Físicos – Traumatismos, temperaturas extremas – Radiação, Choque elétrico – Mudanças bruscas na pressão • Agentes Químicos e Drogas – Venenos, conservantes – Álcool, drogas narcóticas – Sal, Glicose, O2 • Agentes Infecciosos – Vírus, bactérias – Fungos, Protozoários – Vermes Causas das Lesões Celulares • Reações Imunológicas – Anafilaxia – Doenças Autoimunes • Distúrbios Genéticos – Malformações congênitas – Lesões do DNA, mutações • Desequilíbrios Nutricionais – Obesidade, Diabetes, desnutrição Causas das Lesões Celulares Mecanismos das Lesões Celulares • A resposta celular a estímulos nocivos depende do tipo de lesão, sua duração e sua gravidade; • As conseqüências da lesão celular dependem do tipo, estado e grau de adaptação da célula adaptada; • A lesão celular resulta de anormalidades funcionais e bioquímicas em um ou mais componentes essenciais; Diminuição do ATP ATP Dano Mitocondrial Dano Mitocondrial Fluxo intracelular de Ca2+ Radicais livres (Estresse oxidativo) REAÇÃO DE OXIDAÇÃO LESÃO CELULAR RADICAIS LIVRE DE O2 CATALASE SUPERÓXIDO DISMUTASE GLUTATIONA VITAMINAS C e E -CAROTENO NEUTRALIZAÇÃO Mecanismos protetores Lesão REVERSÍVEL Lesão IRREVERSÍVEL HIPÓXIA Tensão do O2 intracelular Perda de fosforilação oxidativa pela mitocôndria produção de ATP (fonte energia) Descolamento dos ribossomos do RER Glicólise anaeróbica (gera ATP a partir do glicogênio) Distúrbio da regulação do volume celular pela membrana citoplasmática Depleção de glicogênio Acúmulo de ác. lático Edema celular pH intracelular Dilatação do RE Mitocôndrias aglomeração cromatina 1.Grave vacuolização das mitocôndrias 2.Extenso dano à membrana celular 3.Tumefação dos lisossomos Grande influxo de Ca++ Lesão às membranas lisossômicas Perda de proteínas e enzimas Vazamento de suas enzimas para o citoplasma e ativação das hidolases Perda de metabólitos Digestão enzimática dos componentes celulares e alterações nucleares Vazamento das enzimas celulares para espaço extracelular e entrada de macromoléculas na célula Incapacidade de reverter a disfunção mitocondrial Morte Celular • Disfunção Mitocondrial • Alterações na membrana Respostas Celulares Estímulo Adaptação Lesão reversível Lesão irreversível Morte Celular Degenerações Celulares • Conceito: – Lesões reversíveis decorrentes de alterações bioquímicas (metabólicas) que resultam em acúmulos de substâncias no interior das células. Alterações morfológicas das células (Acúmulo de substâncias) Lesões celulares reversíveis CÉLULA Proteínas Carboidratos H2O Lipídeos Eletrólitos Degenerações Celulares Degeneração Hidrópica • Conceito: – É a lesão celular reversível caracterizada pelo acúmulo de água e eletrólitos no interior das células, tornando-as tumefeitas, aumentadas de volume. – Degeneração vacuolar – Tumefação turva – Edema intracelular RIM - NORMAL DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA DEGENERAÇÃO HIDRÓPICA • Conceito: – É o acúmulo de material acidófilo, vítreo no interior das células. Material Protéico Degeneração Hialina • Condensação de filamentos intermediários e proteínas • Acúmulo de material viral • Proteínas Endocitadas • Corpúsculos Apoptóticos Degeneração Hialina Degeneração Hialina • Conceito: – Acúmulo de glicoproteínas (mucina) no meio intracelular. • Hiperprodução de muco pelas células mucíparas do trato digestivo e respiratório • Hiperprodução de mucina em adenomas e adenocarcinomas Degeneração Mucóide Esteatose • Conceito: – É a deposição de gorduras neutras (mono, di ou triglicérides) no citoplasma das células. – Degeneração gordurosa – Metamorfose gordurosa Esteatose Esteatose Esteatose Esteatose Esteatose Hepática Esteatose Esteatose Lipidose • Conceito: – São acúmulos intracelulares de outros lipídeos que não os triglicerídeos. – Colesterol e seus ésteres Lipidose Lipidose - Aterosclerose Lipidose - Aterosclerose Glicogenose • Conceito: – Acúmulo de glicogênio nas células do fígado, rins, músculos esqueléticos e coração. – Depósitos intralisossômicos – Depósitos citoplasmáticos Deficiência enzimática Glicogenose • Um homem de 55 anos de idade, acentuadamente obeso, vai ao médico para um exame físico de rotina. Seu histórico clínico pregresso é importante para diabetes melito tipo II controlado por medicação e dieta. O paciente não bebe nem fuma. O exame físico mostra hepatomegalia branda. Os exames laboratoriais revelam níveis séricos de albumina e bilirrubina normais e de AST e ALT um pouco aumentados (80 U/L e 100 U/L, respectivamente). O colesterol sérico total encontra-se elevado (290 mg/dL). O hemograma completo encontra-se normal. A ultrassonografia abdominal revela degeneração gordurosa difusa do fígado. Qual das seguintes alterações é o diagnóstico mais provável? a) Lipidose b) Esteatose hepática c) Hepatite B d) Cirrose hepática e) Hepatite auto-imune CASO CLÍNICO 1 Bibliografia 1. KUMAR, V.; ABBAS, A.K.; FAUSTO, N. Robbins e Cotran - Bases Patológicas das Doenças, 7 ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005 ou 2010. 2. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia Geral, 4ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 1998. 3. FRANCO, M.; MONTENEGRO, M.R. Patologia: processos gerais, 2ª ed. São Paulo: Atheneu, 1992. 4. BRASILEIRO-FILHO, G. BOGLIOLO - Patologia, 7ª ou 8ª ed. Rio de Janeiro: Guanabara-Koogan, 2000 ou 2011. 5. RUBIN, E. et al. Rubin – Bases Clinicopatológicas da Medicina. 4ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2005.
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