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!∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& % #∃ ∀%& Ο∀1 Υ&∋,∃Ι#&],∗)∋ # ⊥#∗+59).#,%+ ∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀ϑΝ Ο∀6 8&)%Μ&)+∃ Ρ∋&∋ Γ5).),∋Χ∆+ 3# 3+∗−.#,%+∃ ∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀ϑΝ Ν∀ _)∃%∋ ∗+.Ρ5#%∋ 3# −#∃%α#∃ ∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀ 1ΩΩ 1Ω∀ Φ∋/∋&)%+ ∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀ 16: 11∀ β)/5)+(&∋Ι)∋ ∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀∀ 16Η 1.Panorama da Aula Vamos lá! Nessa aula veremos temas que são muito cobrados. Coloquei muitas questões para que você veja como o assunto é mais exigido. Veja que é quase impossível que você estude todo o universo de arquivologia. Por mais que as bancas chamem de “noções”, muitas vezes cobram temas pesados. Por isso, procure sempre raciocinar sobre a matéria e não decorar apenas. E, também por essa razão, incluo alguns termos no Mini-dicionário. É importante que estude com atenção. Bom, a aula é grande? Um pouco...Enfim, não adianta chorar ☺ Não se assuste com o tamanho! Ela está grande porque possui muitos exercícios e porque eu tentei detalhar muito algumas etapas de resolução de cada um, para evitar que você tenha muitas dúvidas nessa parte da disciplina. As próximas aulas deverão ficar menores, ou no máximo, igual a essa aqui. 2.Dica de Coach Dica1: Tente não estudar por mais de duas horas seguidas a mesma matéria. E mais do que isso: nunca estude por matéria. Ou seja: não estude toda a disciplina A e depois migre para a B. Construa ciclos de estudos que façam com que haja uma alternância entre elas. Isso fará com que você sinta menos cansaço e consiga estudar mais horas líquidas (horas reais de estudos). Dica 2: Se estiver com dificuldade em algum termo ou conceito, anote-o na capa de seu material e releia-o sempre que for começar uma aula nova. Mesmo que esteja estudando a aula 4, volte e releia esses termos que você dificuldade nas aulas anteriores. Você verá que, ao usar os ciclos e sempre revisar os temas em que sentiu mais dificuldade em memorizar, eles !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋ #∃ ∀%& naturalmente passarão a fazer parte da sua memória de longo prazo. O segredo é insistir e manter a constância. Dica 3: Se precisar saber como fazer marcação de texto diretamente no computador, usando rabiscos, círculos, setas e etc, veja os dois vídeos abaixo. https://www.youtube.com/watch?v=rp641jK1kR4 https://www.youtube.com/watch?v= yI-t-waIP8 3.Mini-dicionário de Arquivologia (MDA) – continuação. Antes de avançarmos, gostaria de adicionar mais alguns termos ao nosso “MDA” ACESSO: Possibilidades de consulta aos documentos de arquivos, as quais poderão variar em função de cláusulas restritivas (ainda estudaremos isso, mas já saiba que estudaremos a questão do sigilo). Nem sempre todos poderão ter acesso aos documentos. DEPÓSITO: Ato pelo qual arquivos ou coleções são colocados, fisicamente, sob custódia (guarda) de terceiros, sem que aconteça a transferência de posse ou propriedade. DOCUMENTO DE ARQUIVO: Aquele que, produzido e/ou recebido por uma instituição pública ou privada, no exercício de suas atividades, constitua elemento de prova ou de informação. Também pode ser classificado como documento de arquivo, aquele que for produzido e/ou recebido por pessoa física no decurso de sua existência. ITEM DOCUMENTAL: A menor unidade arquivística materialmente indivisível. É tipo um átomo da arquivologia ☺. UNIDADE DE ARQUIVAMENTO: O menor conjunto de documentos reunido de acordo com um critério de arranjo preestabelecido. Tais conjuntos, em geral, são denominados pastas, maços ou pacotilhas. JUNTADA: 1. Apensação ou anexação de um processo a outro. 2. Junção de documentos a um processo. Ou seja, é quando um processo é juntado a outro ou quando documentos são incluídos em um processo. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ( #∃ ∀%& APENSAÇÃO: Juntada, em caráter temporário, com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência. ANEXAÇÃO: Juntada, em caráter definitivo, de documento ou processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o número do processo mais antigo. Trata ainda do mesmo assunto e da mesma pessoa. Note alguns termos importantes para facilitar a resolução de questões. [PERMANENTE ] [ANTECEDENTE] [+ ANTIGO] [MESMA PESSOA]" ANEXAÇÃO [PROVISÓRIO] [PRECEDENTE] [RECENTE] [ PESSOAS DIFERENTES] " APENSAÇÃO Cuidado: a banca CESPE, por exemplo, usa essas definições para Apensação e Anexação. São definições do DBTA (Dicionário Brasileiro de Terminologia Arquivística). Por mais que haja outras definições e, no dia a dia elas não correspondam tanto à realidade, usem esses conceitos 4. Gestão de Documentos Vamos começar a falar do assunto relembrando a definição de Documento, para então, estudarmos a Gestão deles. Documento: Registro de uma informação independentemente da natureza do suporte que a contém. Dessa forma, qualquer informação registrada em um suporte material que possibilite consultas, provas, estudos, pesquisa é um documento, pois comprova fatos, fenômenos e pensamentos do homem em determinado momento histórico. O documento pode ser um livro, um pendrive, um CD, uma planta (não, a samambaia não, aquelas plantas de edificações, etc. Há mais dois conceitos importantes: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Ο #∃ ∀%& → Escritos ou textuais: documentos, manuscritos, impressos ou datilografados, como contratos, certidões, tabelas, correspondência, folhas de pagamento, atas ( e não atos!), dentre outros. → Cartográficos: documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis); → Iconográficos: Fotografias, gravuras, diapositivos*, desenhos. São documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, com imagens fixas. Aqui você vê o diapositivo. Uma espécie de “Slide do powerpoint” do passado. Não se preocupe com sua história ou funcionamento. As bancas, quando o citam, não entram em detalhes, mas querem saber se você identifica que o diapositivo está classificado quanto ao gênero (sim) e se é um exemplo de documento iconográfico (sim). Bingo! Mais um ponto na prova. Lembre-se: estamos estudando a classificação quanto ao gênero dos documentos. Não perca isso de vista. → Cartográficos: documentos em formatos e dimensões variáveis, contendo representações geográficas, arquitetônicas ou de engenharia (mapas, plantas, perfis); → Filmográficos: Filmes e fitas videomagnéticas – são documentos em películas cinematográficas e fitas magnéticas de imagem (tapes), conjugados ou não a trilhas sonoras, com bitolas e dimensões variáveis, contendo imagens em movimento. Esse é bem fácil de visualizar. → Sonoros: discos e fitas áudio magnéticas – são documentos com dimensões e rotações variáveis, contendo registros fonográficos. Observe que fono está relacionado a som e você não terá problemas. !∀#∃ & ∋()∗+, −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Ν #∃ ∀%& → Micrográficos: Rolo, microficha, jaqueta, cartão-janela – são documentos em suporte fílmico resultantes da microrreprodução de imagens, mediante utilização de técnicas específicas. Ronaldo, “peraí”! Jaqueta? Jaqueta nada mais é do que um material de plástico ou similar que envolve as microformas. Não se preocupe tanto com o aprofundamento desses termos. Veja as questões, note como o tema é cobrado e você saberá exatamente o que deve priorizar. É assim que devemos estudar ;). → Informáticos: esse aqui é que você mais conhece! São documentos produzidos, tratados ou armazenados em computador: disquete, disco rígido, memória flash ou disco ótico (CD, DVD), por exemplo. Quanto à Espécie: Vamos listar os documentos classificados quanto à espécie para que isso não fique solto, sem que você entenda. De novo: não decore! Procure ter uma visão geral sobre cada uma das classificações e tudo ficará mais fácil na hora da prova. Vamos lá: → Atos Normativos: documentos relacionados à normatização das atividades. Exemplos: leis, decretos, estatutos, portarias. → Atos de Correspondência: diretamente ligados aos atos normativos, pois os atos de correspondência é que viabilizam a execução deles. Imagine que no seu futuro trabalho como servidor, você veja que uma nova lei foi editada. Se você é o responsável por divulgar essa informação, poderá fazer essa comunicação por meio de um ato de correspondência, usando uma circular, por exemplo, para divulgar essa lei para toda a equipe. Outros exemplos: carta, ofício, memorando, notificação, alvará, telegrama, edital. → Atos Enunciativos/opinativos: são os que esclarecem os assuntos visando fundamentar uma solução. Ex.: parecer, relatório, voto. → Atos de assentamento (registro de fatos): trata-se do registro de fatos e ocorrências, usando-se: atas, termo, auto de infração, apostila. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀Θ #∃ ∀%& Então quando o Fiscal Ronaldo vê que existe uma fraude em uma empresa, a grosso modo, ele “assenta” uma multa (auto de infração), ou seja, ele registra um fato! E esse termo “apostila”? É um termo mais administrativo, ligado a uma informação que é acrescentada a um documento para alterá- lo oficialmente. → Atos comprobatórios: são os atos que comprovam os assentamentos, como as certidões, atestados e traslados, por exemplo. → Atos de Ajuste: representados por acordo de vontade em que a Administração federal, estadual ou municipal é uma das partes. Exemplo: tratado, convênio, contrato. Quanto à Natureza do Assunto: Aqui vamos ver uma definição bem simplória, pois o tema está ligado à classificação de documentos. E é isso que você precisa saber agora. Quanto à natureza do assunto, temos como referência a Lei de Acesso a Informação (Lei 12.527/2011) que entrou em vigor em 16/05/2012. Mas como já disse, o que você precisa aprender agora é isso aqui: → Ostensivos: são documentos cuja divulgação não prejudica a administração. Não há restrição de acesso aos documentos. → Sigilosos: como o nome indica, são documentos que possuem informações sensíveis e que não podem ser divulgadas antes de respeitados os prazos máximos de restrição de acesso. Só para você já ficar sabendo, são três os graus de sigilo: Reservado (até 5 anos), Secreto (até 15 anos) e Utrassecreto (até 25 anos). Muito cuidado com a palavra Confidencial! Essa classificação não existe mais!! Macete: O tema ainda ficou um pouco enrolado e está pensando em como memorizar as diferenças principais da Classificação dos Documentos? Então toma um macetinho! !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀% #∃ ∀%& Observe que ao se falar em Gestão Documental, estamos nos referindo aos arquivos das fases: • Corrente • Intermediária Agora já podemos falar das fases básicas da gestão de documentos 1. (FCC – 2012 – TRE-SP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Original, cópia, minuta e rascunho - diferentes estágios de preparação e transmissão de documentos - correspondem ao conceito de a) espécie. b) formato. c) forma. d) suporte. e) tipo. Comentários: Aplicação direta da tabela que estudamos. A Forma está relacionada aos estágios de preparação e tramitação de documentos. E seus exemplos, dentre outros, são: original, cópia, minuta e rascunho. Veja que são quase os mesmos do enunciado da questão. Gabarito: C 2. (FCC – 2012 – TRE-RR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Acórdãos e resoluções, documentos típicos dos tribunais brasileiros, constituem exemplos de a) formato. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀∋ #∃ ∀%& b) espécie. c) fundo. d) invólucro. e) suporte. Comentários: O elemento “Espécie” refere-se à forma como um documento é configurado e de acordo com a disposição e natureza das informações nele contidas. É a linguagem formal de um documento. Veja alguns dos exemplos: Boletim, certidão, declaração, relatório, acórdãos e resoluções, petição. Gabarito: B 3. (FCC – 2012 – TRE-CE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Relatórios, programas e projetos são exemplos de a) suportes físicos. b) fundos arquivísticos. c) espécies documentais. d) técnicas de registro. e) gêneros documentais. Comentários: Relatórios, programas e projetos são exemplos de espécies documentais. Gabarito: C !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀( #∃ ∀%& 4. (FCC – 2011 – TRE-AP – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Petição, ficha, papel e cópia são, respectivamente, exemplos de a) tipo, gênero, formato e espécie. b) suporte, técnica de registro, forma e tipo. c) formato, espécie, tipo e gênero. d) espécie, formato, suporte e forma. e) forma, suporte, gênero e formato. Comentário: Ronaldo, como vou aprender isso? Lendo e relendo. Mas veja! Às vezes a banca te assusta com uma questão dessas, mas deixa um atalho. Você precisa estar atento (a). A essa altura você já deve saber que o papel é um tipo de suporte. E veja que ele é terceiro item do enunciado. E a única letra que traz a opção “suporte” na terceira posição é a letra “d”. Daí você acertava a questão. Mas nem sempre você terá essa moleza, portanto, olhe as demais definições: Petição – Espécie Ficha -- formato Papel – suporte Cópia – forma Gabarito: D 5. (FCC – 2011 – TRE-TO – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Carta e ata de apuração constituem exemplos, respectivamente, de a) forma e formato. b) formato e espécie. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀& #∃ ∀%& c) tipo e gênero. d) gênero e suporte. e) espécie e tipo. Comentários: Uma carta é uma espécie documental e ata de apuração é um tipo documental. Gabarito: E 6. (FCC – 2010 – TRE-AC – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Fita magnética, relatório de apuração, minuta e folha são, respectivamente, exemplos de a) tipo, gênero, formato e suporte. b) forma, espécie,gênero e tipo. c) suporte, tipo, forma e formato. d) gênero, forma, espécie e suporte. e) formato, suporte, tipo e espécie. Comentários: Acho que está ficando claro que você precisa aprender todos os elementos para conseguir diferenciá-los. Aqui chamo atenção para o seguinte. Você já sabe que Papel é um exemplo de suporte. Então, a folha também é um suporte, Ronaldo? NÃÃÃÃÃOOOO ! CUIDADO com essa pegadinha! Vamos ver todos, de acordo com a tabela já apresentada na teoria. Fita magnética: Suporte Relatório de Apuração: Tipo (note que é um detalhamento da Espécie). Minuta: Forma !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀ϑ #∃ ∀%& Folha: Formato. Aqui a banca quis te ferrar mesmo! Ela colocou duas opções (a;d) indicando que folha seria um “suporte”. Não tenho dúvidas de que bilhões de seres humanos escolheriam essa opção. Gabarito: C 4.3 Fases da Gestão de Documentos Vamos direto à doutrina, para não termos chance de erro. Vejamos as definições de Marilena Paes. Antes um alerta: não confunda as fases da gestão de documentos com a Teoria das 3 idades. Elas são similares estão diretamente ligadas e o examinador vai tentar puxar seu tapete se você não ficar atento. Produção de Documentos (Primeira fase): Nome bem intuitivo. Busque sempre associar o nome, quando possível, a sua realidade. A produção de documentos trata da elaboração de documentos em função das atividades de um órgão ou setor. Nesta fase, o arquivista deve priorizar apenas os documentos fundamentais para a a atividade e administração da instituição e deve impedir que haja duplicação e emissão de vias desnecessárias. O arquivista tem função importante pois deve propor criação ou extinção de formulários e modelos; contribuir para a difusão de normas e informações necessárias ao bom desempenho organizacional e até propor consolidação de atos normativos ou atualizados com certa frequência. Deve ainda, apresentar estudos sobre a adequação e o melhor aproveitamento de recursos reprográficos e informáticos, ou seja, o objetivo é evitar perda de tempo no futuro com documentos duplicados ou que nem deveriam ser arquivados. Utilização de Documentos (Segunda fase) : Aqui partimos para a fase do Protocolo (Recebimento, Classificação, Registro, Distribuição, Tramitação), de Expedição e de organização e arquivamento em de documentos em fase corrente e intermediária, bem como a elaboração !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀Π #∃ ∀%& de normas de acesso à documentação (empréstimo e consulta) e à recuperação de informações, indispensáveis ao desenvolvimento de funções administrativas, técnicas ou cientificas das instituições. Estudaremos algumas dessas etapas ainda nessa aula ;). Avaliação e Destinação de Documentos (Terceira fase): Costuma ser considerada a fase mais complexa, pois depende de capacidade analítica, já que é necessária a avaliação e análise dos documentos acumulados nos arquivos, com fins de determinar seus prazos de guarda, em razão de seus valores administrativo, fiscal, jurídico-legal, técnico, histórico e definindo: • Quais serão arquivados permanentemente • Quais devem ser eliminados por terem perdido valor de prova e de informação para a instituição. Segundo o DBTA (Dicionário), Avaliação é o processo de análise de documentos de arquivo, que estabelece os prazos de guarda e a destinação, de acordo com os valores que lhes são atribuídos. E por isso, está diretamente ligada à Tabela de Temporalidade (a ser estudada). MDA (Mini-dicionário) " Destinação é a decisão, com base na avaliação, quanto ao encaminhamento de documentos para guarda permanente, descarte ou eliminação. Se você vir na prova algo que se refira às fases da Gestão de Documentos, busque decorar essas etapas. Use o mnemônico PUAD. Nele, você vê as 3 fases com facilidade Produção Utilização Avaliação Destinação Veja as 3 fases e sua sequência, de forma resumida. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀Ο #∃ ∀%& QUESTÕES DE FIXAÇÃO 7. (CESPE – 2016 – DPU – ANALISTA) Com relação à gestão da informação e à gestão de documentos, julgue o item a seguir. O gênero documental iconográfico reúne documentos eletrônicos e digitais. Comentário: Relembre que dentro da Classificação Documental possuímos a classificação quanto ao Gênero. E uma dessas classificações é a de documentos iconográficos, ou seja: fotografias, gravuras, diapositivos, desenhos, por exemplo. São documentos em suportes sintéticos, em papel emulsionado ou não, com imagens fixas. Gabarito: Errada 8. (CESPE – 2016 – DPU – AGENTE ADMINISTRATIVO) A respeito da gestão da informação e de documentos e dos tipos documentais, julgue o item que se segue. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∀Ν #∃ ∀%& Os documentos de arquivo, quanto à natureza do assunto, podem ser ostensivos ou sigilosos. Comentário: É isso mesmo. Ostensivos são os de livre acesso. E os sigilosos precisam ser protegidos de acessos indevidos, de acordo com a Lei 12.527/11 e que entrou em vigor (passou a “valer”) em 2012. Gabarito: Certo 9. (CESPE – 2012 – MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA) A anexação e a apensação dizem respeito à juntada de documento ou processo a outro processo. Aquela se dá em caráter definitivo e esta, em caráter temporário. Comentários: Vamos relembrar esses conceitos, pois como você vê, caem em prova! Direto ao assunto? Anexação tem caráter definitivo e Apensação, caráter temporário. Agor sim, os conceitos para fixação: APENSAÇÃO: Juntada, em caráter temporário, com o objetivo de elucidar ou subsidiar a matéria tratada, conservando cada processo a sua identidade e independência. ANEXAÇÃO: Juntada, em caráter definitivo, de documento ou processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o número do processo mais antigo. Trata ainda do mesmo assunto e da mesma pessoa. Gabarito: Certa 10. (CESPE – 2012- MPE-PI – TÉCNICO MINISTERIAL – ÁREA ADMINISTRATIVA) Na anexação, prevalece o número do processo mais recente; na apensação, os números dos dois processos são conservados como referência para recuperação dos documentos. Comentários: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %Θ #∃ ∀%& O erro da questão está na definição de Anexação. O número que prevalece é o mais antigo e não o mais recente. A definição de apensação está perfeita. Veja: ANexação " + ANtigo Gabarito: Errada 11. (CESPE – 2007 – TSE – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Uma das espécies documentais mais utilizadas nos órgãos do Poder Judiciário é o processo. É comum a juntada de processos, que pode ocorrer por anexação ou por apensação. A juntada por anexação significa a) a união provisória de um ou mais processos a um processo mais antigo, destinada ao estudo e à uniformidade de tratamento em matérias semelhantes, com o mesmo interessado ou não. b) a união definitiva de um ou mais processos a um outro processo (considerado principal), desde que pertencentes a um mesmo interessado e que contenham o mesmo assunto. c) a união provisória de um ou mais processos a um outro processo, desde que pertencentesà atividade-meio. d) a união, por até um ano, de processos que envolvam questões recursais relativas a um mesmo interessado. Comentários: Vamos direto à resolução! O comando da questão pede o que é juntada por anexação: é a juntada, em caráter definitivo, de documento ou processo a outro processo, na qual prevalece, para referência, o número do processo mais antigo. Trata ainda do mesmo assunto e da mesma pessoa. Gabarito: B !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %% #∃ ∀%& b) elaboração. c) arquivamento. d) descrição. e) avaliação. Comentários: A gestão de documentos possui 3 fases (Produção, Utilização, Avaliação e Destinação), o nosso conhecido PUAD. A fase de Avaliação e Destinação é a mais importante e complexa, pois precisa definir quais são os documentos que permanecem “vivos”ou que serão exterminados, ou seja, definirá aqueles que fazem sentido para a instituição guardar de forma permanente. Gabarito: E 14. (AOCP – 2015 – FUNDASUS – ASSIST. ADMINISTRATIVO) Um campo da gestão responsável pelo controle eficiente e sistemático da produção, recepção, manutenção, uso e eliminação de documentos, incluindo os processos de captação e manutenção de provas e informações sobre as atividades de negócios e transações em forma de documentos, é uma definição apresentada pela norma ISO 15.489-1 a respeito de qual aspecto da gestão das organizações? a) Gestão da informação. b) Gestão documental. c) Gestão de arquivos. d) Gestão da comunicação. e) Gestão operacional. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %∋ #∃ ∀%& Comentários: Você nem precisa se preocupar com a norma ISO citada se entendeu bem a Gestão de Documentos. Você vê que o enunciado traz suas fases (a PUAD – Produção, Utilização, Avaliação e Destinação). Em outras palavras, o enunciado trouxe a definição do que já estudamos até aqui. Veja: “o campo da gestão responsável pelo controle eficiente e sistemático da produção, recepção, manutenção, uso e eliminação de documentos, incluindo os processos de captação e manutenção de provas e informações sobre as atividades de negócios e transações em forma de documentos” Mas, vamos lá, o que é essa norma ISO? Ah, ISO é uma Organização Internacional de Normatização. Quem já trabalho em indústrias certamente já ouviu falar do termo. Mas o que importa é que essa norma ISO citada na questão é mais focada em provas para Arquivistas profissionais. Não se preocupe. E note que era possível acertar a questão sem ser um arquivista ;). O que importa é você decorar esse artigo 3º da Lei 8.159. Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Gab. B 15. (CESPE – 2015 – MPOG – ARQUIVISTA – CARGO 3) A respeito da gestão de documentos, julgue o próximo item. A eliminação de documentos de arquivo é operacionalizada na fase de destinação. Comentários: Vamos de novo ao artigo da Lei 8.159 !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %( #∃ ∀%& Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. E a fase que determina se haverá eliminação ou recolhimento é a 3º fase da gestão de documentos que cuida da Avaliação ou Destinação (são as duas últimas letras do PUAD). Produção / Utilização / Avaliação / Destinação Gabarito: Certo 16. (CESPE – 2015 – FUB – ARQUIVISTA) Acerca da implementação de programas de gestão de documentos, julgue o item subsequente. A gestão de documentos é dividida em três fases: produção, utilização e eliminação. Comentários: As 3 fases são: Produção, Utilização, Avaliação e Destinação (juntas). Não necessariamente haverá a eliminação, como a questão sugere. Na verdade, vai se verificar na última fase se vale a pena manter o documento ou eliminá-lo. Gabarito: Errado 17. (CESPE – 2014 – ANTAQ – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) No que diz respeito à gestão de documentos, julgue o próximo item. O acesso à informação independe, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %& #∃ ∀%& Comentários: É exatamente o oposto. Imagine que na terceira fase da gestão de documentos, que depende de muita sensibilidade do arquivista, e na qual ele definirá se o documento deve se manter “vivo” ou não, ele decida errado. Vai que ele imagina que algo de elevado valor científico não é importante e o destina à eliminação?! Já pensou? Como as pessoas teriam acesso a essa informação se ela fosse eliminada? Logo, o acesso à informação DEPENDE, para sua eficácia, da aplicação do programa de gestão de documentos. Gabarito: Errado 18. (CESPE – 2014 – ANATEL – TEC ADMINISTRATIVO) Acerca da gestão de documentos, julgue o item que se segue. O desenvolvimento do programa de gestão de documentos na ANATEL passa pela implantação de três fases: a fase ativa, a fase de desenvolvimento e a fase de destinação. Comentários: Uma questão direta e objetiva sobre Gestão de Documentos e que não traz as 3 fases corretas da Gestão de Documentos. Lembre-se do PUAD e você será feliz. Lembre-se do artigo 3º da Lei 8.159 e você será feliz ☺. As fases são: As 3 fases são: Produção, Utilização, Avaliação e Destinação (juntas). A questão só acertou na “Destinação”. Se viesse apenas: Produção, Utilização e Destinação, estaria correta. Releia a lei, é assim que se decora. Não pense assim: “já li essa lei aqui na aula, vou pular”. Não pule! Leia atentamente todas as vezes que se deparar com ela. É assim que se memoriza ;). !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %ϑ #∃ ∀%& Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento para guarda permanente. Produção / Utilização / Avaliação / Destinação Gabarito: Errado 19. (ESAF – 2013 – DNIT – ANALISTA ADMINISTRATIVO – ÁREA ADMINISTRATIVA) Sobre a gestão de documentos, assinale a opção correta. a) Tem como objetivo o tratamento dos documentos permanentes. b) É um conceito que nasceu no mesmo contexto do princípio de respeito aos fundos. c) Não é um conceito reconhecido pela legislação arquivística brasileira. d) É um conceito restrito aos documentos de valor informativo. e) Tem como finalidade o tratamento dos documentos desde a sua criação até a destinação final. Comentários: Vamos ver o artigo 3° da lei 8.159/91. Art. 3º - Considera-se gestão de documentos o conjunto de procedimentos e operações técnicas referentes à sua produção, tramitação, uso, avaliação e arquivamento em fase corrente e intermediária, visando a sua eliminação ou recolhimento paraguarda permanente. Saber esse artigo já eliminaria a opção “a” e “c” e “d”. Mas a “d” explico depois. A letra “b” está errada porque esse conceito não nasceu no mesmo contexto do princípio do respeito aos fundos, ou princípio da proveniência. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& %Π #∃ ∀%& A “d” também está errada pois os documentos de terceira idade (permanentes) e que possuem valor secundário, ou seja, valor: histórico; cultural; probatório; informativo. Já a letra “e” está perfeita. É necessária a avaliação e análise dos documentos acumulados nos arquivos, com fins de determinar seus prazos de guarda, em razão de seus valores administrativo, fiscal, jurídico-legal, técnico, histórico e definindo: quais serão arquivados permanentemente e quais devem ser eliminados por terem perdido valor de prova e de informação para a instituição. Gabarito: E 5. Arquivamento e ordenação de documentos de arquivo Vamos relembrar que a principal função dos arquivos é disponibilizar as informações contidas nos documentos para a tomada de decisão e comprovação de direitos e obrigações. Mas isso só é possível se esses documentos estiverem corretamente classificados, bem guardados (arquivados) e com fácil acesso. Guardar (arquivar) é importante? Certamente! Mas do que adianta guardar aquelas suas fotos históricas do carnaval de 2009, se você não consegue achá- las quando precisa? Ah, acho que não foi um bom exemplo....você deve ter vontade de eliminar essas fotos...rs. Mas o importante é que o acesso aos documentos seja fácil, permitindo a recuperação das informações na hora em que elas forem necessárias. Veremos alguns dos principais métodos de arquivamento. E veja como o DBTA (o Dicionário) os define: 5.1 Métodos de Arquivamento É a sequência de operações que determina a disposição dos documentos de um arquivo. Há dois grandes sistemas: • Sistema de Arquivamento Direto !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋Θ #∃ ∀%& Desvantagens: se houver grande volume de documentos, aumenta a chance de erros. Agora, Paes elenca as 13 regras de alfabetação! 1. Nos nomes de pessoas físicas, considera-se o último sobrenome e depois, o prenome. Exemplo: João Barbosa Pedro Álvares Cabral Maria Luísa Vasconcelos Arquivam-se: Barbosa, João Cabral, Pedro Álvares Vasconcelos, Maria Luísa Obs.: Quando houver sobrenomes iguais, prevalece a ordem alfabética do prenome. Exemplo: Aníbal Teixeira Marilda Teixeira Paulo Teixeira Vitor Teixeira Arquivam-se: Teixeira, Aníbal Teixeira, Marilda !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋∀ #∃ ∀%& Teixeira, Paulo Teixeira, Vítor 2. Sobrenomes compostos de um substantivo e um adjetivo ou ligados por hífen não se separam. Exemplo: Camilo Castelo Branco Paulo Monte Verde Heitor Villa-Lobos Arquivam-se: Castelo Branco, Camilo Monte Verde, Paulo Villa-Lobos, Heitor 3. Os sobrenomes formados com as palavras Santa, Santo ou São seguem a regra dos sobrenomes compostos por um adjetivo e um substantivo. Exemplo: Waldemar Santa Rita Luciano Santo Cristo Carlos São Paulo Arquivam-se: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋% #∃ ∀%& Santa Rita, Waldemar Santo Cristo, Luciano São Paulo, Carlos 4. As iniciais abreviativas de prenomes têm precedência na classificação de sobrenomes iguais. Exemplo: J. Vieira Jonas Vieira José Vieira Arquivam-se: Vieira, J. Vieira, Jonas Vieira, José 5. Os artigos e preposições, tais como o, de, da, do, e, um, uma não são considerados!! (ver também a regra 9) Exemplo: Pedro de Almeida Ricardo d’ Andrade Lúcia da Câmara Arnaldo do Couto !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋∋ #∃ ∀%& Arquivam-se: Almeida, Pedro de Andrade, Ricardo d’ Câmara, Lúcia da Couto, Arnaldo do 6. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética! Exemplo: Antônio Almeida Filho Paulo Ribeiro Júnior Joaquim Vasconcelos Sobrinho Henrique Viana Neto Arquivam-se: Almeida Filho, Antônio Ribeiro Júnior, Paulo Vasconcelos Sobrinho, Joaquim Viana Neto, Henrique Obs.: Os graus de parentesco só são considerados na alfabetação quando servirem de elemento de distinção. No exemplo abaixo, você nota que seria necessário criar uma diferenciação, já que todos os prenomes eram iguais a Jorge de Abreu. Note que houve uma ordem de posição no arquivamento! !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋( #∃ ∀%& Exemplo: Jorge de Abreu Sobrinho Jorge de Abreu Neto Jorge de Abreu Filho Arquivam-se: Abreu Filho, Jorge de Abreu Neto, Jorge de Abreu Sobrinho, Jorge de 7. Os títulos não são considerados na alfabetação. São colocados após o nome completo, entre parênteses. Exemplo: Ministro Milton Campos Professor André Ferreira General Paulo Pereira Dr. Pedro Teixeira Arquivam-se: Campos, Milton (Ministro) Ferreira, André (Professor) Pereira, Paulo (General) Teixeira, Pedro (Dr.) !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋& #∃ ∀%& 8. Os nomes estrangeiros são considerados pelo último sobrenome, exceto nos casos de espanhóis e orientais (ver também regras 10 e 11 para entender melhor ;) Exemplo: Georges Aubert Winston Churchill Paul Muller Jorge Schmidt Arquivam-se: Aubert, Georges Churchill, Winston Muller, Paul Schmidt, Jorge 9. As partículas dos nomes estrangeiros podem ou não ser consideradas. O mais comum é considerá-las como parte integrante do nome quando escritas com letra maiúscula. Exemplo: Giulio di Capri Esteban De Penedo John Mac Adam Gordon O`Brien Arquivam-se: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋ϑ #∃ ∀%& Capri, Giulio di De Penedo, Esteban Mac Adam, John O`Brien, Gordon 10. Os nomes espanhóis são registrados pelo penúltimo sobrenome, que corresponde ao sobrenome de família do pai. (atenção, pois foge à regra a qual estamos acostumados) Exemplo: Arquivam-se: José de Oviedo y Baños Francisco de Pina de Mello Angel del Arco y Molinero Antonio de los Ríos Arquivam-se: Arco y Molinero, Angel del Oviedo y Baños, José de Pina de Mello, Francisco de Ríos, Antonio de los 11. Os nomes orientais – japoneses, chineses e árabes – são registrados como se apresentam, ou seja, da mesma forma. É o mais fácil ;) Exemplo: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−>Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋Π #∃ ∀%& Chun Li Al Ben-Hur Ryu Akuma Edomondo Honda Arquivam-se: Al Ben-Hur Chun Li Edomondo Honda Ryu Akuma 12. Os nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam, não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o nome. Exemplo: Estratégia Concursos Trump Towers The Library of Congress A Colegial Barbosa Santos Ltda. Arquivam-se: Barbosa Santos Ltda. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋Ο #∃ ∀%& Colegial (A) Estratégia Concursos Library of Congress (The) Trump Towers 13. Nos títulos de congressos, conferências, reuniões, assembleias e assemelhados " os números arábicos, romanos, ou escritos por extenso deverão aparecer no fim, entre parênteses. Exemplo: II Conferência de Pintura Moderna Quinto Congresso de Geografia 3 Congresso de Geologia Arquivam-se: Conferência de Pintura Moderna (II) Congresso de Geografia (Quinto) Congresso de Geologia (3) QUESTÕES DE FIXAÇÃO 20. (CESPE – FUB – 2014 – TECNICO EM ARQUIVO) A respeito de arquivamento e ordenação dos documentos de arquivo, julgue o item subsecutivo. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ∋Ν #∃ ∀%& O método de sistema direto facilita a operação de arquivamento dos documentos. Comentários: É isso mesmo, o método direto facilita a operação, pois a busca ocorre diretamente no local onde ele está guardado. Vai direto à fonte. Veja ainda os outros sistemas, para revisar: Sistema indireto: para se localizar o documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código. Sistema Semi-indireto: o método alfanumérico (combinação de letras e números) não se inclui nas classes de métodos básicos e padronizados. Gabarito: Certo 21. Utilize as regras de alfabetação e o método de classificação alfabético para ordenar os nomes a seguir. Assinale a opção que indica, nessa ordenação, o primeiro nome. • Abelardo Carrara • Adalberto Cabral • Abílio Castilho • Aníbal Almada de Castro • Adriano de Oliveira Câmara a) Abelardo Carrara b) Abílio Castilho c) Aníbal Almada de Castro d) Adriano de Oliveira Câmara !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (Θ #∃ ∀%& e) Adalberto Cabral Comentários: Questão bem direta sobre alfabetação. Segue a regra geral, sem exceções. Basta ver qual dos sobrenomes está em primeira posição na ordem alfabética. Lembre-se de eliminar as preposições, como ocorre no nome Aníbal Almada de Castro ou Adriano de Oliveira Câmara. Bom, dentre todos esses, o Cabral, Adalberto é a resposta certa, pois a letra “b” vem antes das demais (Carrara, Castilho, Castro, Câmara) Gabarito: E 22. (FCC – 2015 – TRE-RR – TÉCNICO JUDICIÁRIO – ÁREA ADMINISTRATIVA) No arquivo corrente de uma repartição pública, a correspondência recebida é ordenada pelo nome do remetente, de acordo com as regras de alfabetação. Observe a relação de remetentes abaixo. 1. Universidade Federal de Roraima 2. Universidade Estadual de Roraima 3. Aeroporto Internacional de Boa Vista 4. Prefeitura Municipal de Caracaraí 5. Presidência da República 6. Ministério de Minas e Energia 7. Prefeitura Municipal de Mucajaí 8. Ministério da Ciência e Tecnologia 9. Ministério das Cidades 10. Prefeitura Municipal de Boa Vista !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (∀ #∃ ∀%& A sequência alfabética de tais correspondentes é a) 5, 6, 8, 9, 1, 2, 4, 7, 10, 3. b) 3, 9, 6, 8, 7, 4, 10, 5, 1, 2. c) 3, 8, 9, 6, 4, 7, 10, 5, 2, 1. d) 3, 6, 8, 9, 5, 4, 10, 7, 1, 2. e) 3, 9, 8, 6, 10, 4, 7, 5, 2, 1. Comentários: A primeira etapa para essa resolução é ordenar logo o que é mais evidente. Como estamos falando de regras de alfabetação, precisamos saber apenas o alfabeto e mais algumas regrinhas. No caso de nomes de firmas, empresas, instituições e órgãos governamentais devem ser transcritos como se apresentam, não se considerando, porém, para fins de ordenação, os artigos e preposições que os constituem. Admite-se, para facilitar a ordenação, que os artigos iniciais sejam colocados entre parênteses após o nome. Viram? Então vamos lá! Coragem! Vejam que os órgãos começam pelas letras: A, M, P, U. A partir daí vai ficando mais fácil • Aeroporto Internacional de Boa Vista (6) Vamos para a segunda letra em ordem alfabética (M) ϑΒ Α−Φ−0:Ι∗−/ #∃ Α−Φ40 ∃ 1Φ∃∗Ζ−4 ΟΒ Α−Φ−0:Ι∗−/ #4 <−_Φ3−4 ∃ Ξ∃3Φ/∆/Ζ−4 ΝΒ Α−Φ−0:Ι∗−/ #40 <−#4#∃0 !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (% #∃ ∀%& Como vemos, há 3 Ministérios. A primeira etapa é esquecer que as preposições e artigos existem! 6. Ministério de Minas e Energia 8. Ministério da Ciência e Tecnologia 9. Ministério das Cidades Agora é só ordenar: Ministério Cidades(9) vem antes de Ministério Ciências,(8) que vem antes de Ministério Minas Energia(6) • Agora vamos para a letra P: 4. Prefeitura Municipal de Caracaraí 5. Presidência da República 7. Prefeitura Municipal de Mucajaí 10. Prefeitura Municipal de Boa Vista Como vemos, há 3 Prefeituras e uma Presidência. Como Pref vem antes de Pres, as Prefeituras ficarão na frente da Presidência. A primeira etapa é esquecer que as preposições e artigos existem! (Β ∗∃7∃−:,∗4 Α,Φ−3−24∆ #∃ <4∗434∗48 &Β ∗∃0−#_Φ3−4 #4 ?∃2αΩ∆−34 ΠΒ ∗∃7∃−:,∗4 Α,Φ−3−24∆ #∃ Α,34β48 ∀ΘΒ ∗∃7∃−:,∗4 Α,Φ−3−24∆ #∃ ]/4 χ−0:4 Agora é só ordenar: 10.Prefeitura Municipal Boa Vista 4. Prefeitura Municipal Caracaraí 7. Prefeitura Municipal Mucajaí !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (∋ #∃ ∀%& 5. Presidência República Agora faltam duas Universidades. Uma é Federal e outra Estadual. Como a letra “E” vem antes, ficou fácil. A Estadual ficará na frente. 2. Universidade Estadual de Roraima 1. Universidade Federal de Roraima Assim, eis a ordem correta pelo método alfabético: 3, 9, 8, 6, 10, 4, 7, 5, 2, 1. P.s. Até dava para você terminar a questão e marcar a letra E depois de identificar as duas primeiras classificações (3 e 9), mas deixe para fazer isso na prova ou depois que aprender e treinar bem. Essa é a hora do treino! Gabarito: E 23. (CESGRANRIO – 2016 – ANP – TÉCNICO ADMINISTRATIVO) Um setor de arquivo precisa organizar os documentos das seguintes pessoas: 1) Luiz Fernando Duarte Monte Claro; 2) João Marcus Villa-Lobos; 3) Carlos Eduardo Santo Amaro; 4) Lucia Maria de Almeida; 5) Arlindo Moreira Filho. Considerando-se que são respeitadas, rigorosamente, as regras de alfabetação, como ficam organizados tais documentos? a) 5,4,3,1,2 b) 5,3,2,4,1 c) 5,3,2,1,4 !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−>Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (( #∃ ∀%& d) 4,3,1,5,2 e) 4,1,5,3,2 Comentários: Vamos reescrever os nomes para não haver erro: !∀ ∃%&∋ ()∗+,+−. /%,∗0) 1.+0) 23,∗. 4∀ 5.6. 1,∗7%8 9&33,:∃.;.8 <∀ 2,∗3.8 =−%,∗−. >,+0. ?≅,∗. Α∀ ∃%7&, 1,∗&, −) ?3≅)&−, Β∀ ?∗3&+−. 1.∗)&∗, (&3Χ. ?∆.∗,Ε Φ,≅.8 Φ)∗ , ∗)∆∗, −) ,∗Γ%&Φ,≅)+0. −) 7,−, %≅ −)3)8 ,+0)8 −) Η,∋)∗ , ,3Η,;)0,Ι6. Η&+,3ϑ !∀ ∃%&∋ ()∗+,+−. /%,∗0) 1.+0) 23,∗. 1.+0) 23,∗.Ε ∃%&∋ ()∗+,+−. /%,∗0) 4∀ 5.6. 1,∗7%8 9&33,:∃.;.8 9&33,:∃.;.8Ε 5.6. 1,∗7%8 !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (& #∃ ∀%& <∀ 2,∗3.8 =−%,∗−. >,+0. ?≅,∗. >,+0. ?≅,∗.Ε 2,∗3.8 =−%,∗−. Α∀ ∃%7&, 1,∗&, −) ?3≅)&−, ?3≅)&−,Ε ∃%7&, 1,∗&, −) Β∀ ?∗3&+−. 1.∗)&∗, (&3Χ. 1.∗)&∗, (&3Χ.Ε ?∗3&+−. ?∆.∗, )80,≅.8 Κ∗.+0.8 Κ,∗, Η,∋)∗ , 73,88&Η&7,Ι6. Η&+,3Λ Α∀ !3≅)&−,Ε ∃%7&, 1,∗&, −) !∀ 1.∀0) 23,∗.Ε ∃%&∋ ()∗+,+−. /%,∗0) Β∀ 1.#)&∗, (&3Χ.Ε ?∗3&+−. <∀ ∃,+0. ?≅,∗.Ε 2,∗3.8 =−%,∗−. 4∀ %&33,:∃.;.8Ε 5.6. 1,∗7%8 Μ.≅Ε 7.≅. Φ&≅.8Ε , .∗−)≅ Ν ΑΕ !Ε ΒΕ <Ε 4ϑ Ο. 8)∆%+−. +.≅) ΠΘ −,∗&, Κ,∗, ≅,∗7,∗ , ∗)8Κ.80, 7)∗0,ϑ = Ν ,88&≅ Γ%) Φ.7Ρ −)Φ) Η,∋)∗ )≅ 8%, Κ∗.Φ,Ε ≅,8 Χ.Π)Ε +. 0∗)&+.Ε Η,Ι, 0.−,8 ,8 73,88&Η&7,ΙΣ)8ϑ GAB. E 24. (FGV – 2013 – AL-MT – SECRETÁRIO(A) Uma pasta em nome de Clovis Fabiano da Silva Neto deve ser arquivada como a) Fabiano da Silva Neto, Clovis. b) Silva Neto, Clovis Fabiano da. c) Da Silva Neto, Clovis Fabiano. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (ϑ #∃ ∀%& d) Neto, Clovis Fabiano da Silva. e) Da Silva Neto, C. F. Comentários: Vamos relembrar duas regras para fazermos a correta classificação: 14. Os artigos e preposições, tais como o, de, da, do, e, um, uma não são considerados!! (ver também a regra 9) 15. Os sobrenomes que exprimem grau de parentesco como Filho, Júnior, Neto, Sobrinho são considerados parte integrante do último sobrenome, mas não são considerados na ordenação alfabética! Logo, o nome Clovis Fabiano da Silva Neto está submetido a essas duas regras. Assim, o nome “Neto” não será usado como forma de classificação. Se você não lembrasse dessa regra, marcaria a opção “D”. Ela estaria sorrindo para você. Outro sorriso forte está na letra C, pois se você não lembrar que artigos e preposições não são considerados, vai parar nos braços de Morfeu. Nada a ver, hein? Braços de Morfeu?! Bom, agora que já escrevi estou com preguiça de apagar...hehehe. Logo, sobra a letra B que está perfeita: Silva Neto, Clovis Fabiano da Gabarito: B !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (Π #∃ ∀%& 25. No Departamento de Recursos Humanos de uma instituição, há pastas correspondentes aos seguintes funcionários: a. João Manuel de Souza b. Luiz Alberto de Sousa c. Maria Regina da Silva d. José Dias Silva e. Doroti Silveira f. Sérgio Sampaio g. Carlos Souza Silva Se tais pastas forem submetidas a ordenação alfabética, sua disposição correta será a) f, g, d, c, e, b, a. b) f, c, b, d, a, c, g. c) b, d, a, c, f, e, g. d) g, e, f, c, a, d, b. e) g, b, a, d, c, e, f. Vamos começar a ordenar: a. João Manuel de Souza " Souza, João Manuel de b. Luiz Alberto de Sousa " Sousa, Luiz Alberto de c. Maria Regina da Silva " Silva, Maria Regina da d. José Dias Silva " Silva, José Dias !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (Ο #∃ ∀%& e. Doroti Silveira " Silveira, Doroti f. Sérgio Sampaio " Sampaio, Sérgio g. Carlos Souza Silva " Silva, Carlos Souza Agora vamos colocar na ordem correta: 1- f) Sampaio, Sérgio 2- g) Silva, Carlos Souza 3- d) Silva, José Dias 4- c) Silva, Maria Regina da 5- e) Silveira, Doroti 6- b) Sousa, Luiz Alberto de 7- a) Souza, João manuel de Observe que como há 3 “Silva, classificamos o nome seguinte. A ordem final é: f, g, d, c, e, b, a Gabarito: A 5.2 Método Geográfico O método Geográfico é do sistema direto (assim como o alfabético). E, relembrando, é considerado direto porque a busca é feita diretamente ao documento. Esse método é o mais usado quando o principal elemento a ser considerado em um documento é a PROCEDÊNCIA ou LOCAL. As melhores ordenações geográficas são: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& (Ν #∃ ∀%& • Nome do estado, cidade e correspondente • Nome da cidade, estado e correspondente 1)Nome do estado, cidade e correspondente – quando o arquivo é organizado por estados, as CAPITAIS devem ser alfabetas em primeiro lugar, por estado, INDEPENDENTEMENTE da ordem alfabética em relação às demais cidades, que deverão estar dispostas após as capitais. Imagine uma pasta que usa o método geográfico (sistema direto) e ordenada por Nome do estado, cidade e correspondente. Ex. Organização de pasta por estado do Rio de Janeiro: (1) Rio de Janeiro (capital) (2) Campos (3) Nova Iguaçu (4) Petrópolis (5) Teresópolis (6) Xerém Viu como, excetuando a capital (Rio de Janeiro), todas as cidades estão em ordem alfabética? Não, então olhe de novo. 2)Nome da cidade, estado e correspondente – quando o arquivo é organizado por cidade e não o estado, seremos “tradicionais, ou seja, usar a ordem alfabética por cidades, sem privilégio para capitais. Ex. Organização de pasta por cidades: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& &Θ #∃ ∀%& (1) Campos (Rio de Janeiro) (2) Nova Iguaçu (Rio de Janeiro) (3) Petrópolis (Rio de Janeiro) (4) Rio de Janeiro (Rio de Janeiro) (5) Teresópolis (Rio de Janeiro) (6) Xerém (Rio de Janeiro) Veja que nesse modelo, o Rio de Janeiro, capital, ficou na quarta posição, pois foi considerada, apenas, a ordem alfabética na ordenação por cidades. Nesse exemplo, é fundamental que as pastas tragam os nomes dos estados, pois há cidades com nomes idênticos, mas em estados diferentes. Curiosidade: Segundo o IBGE, há 504 cidades com nomes repetidos no Brasil. Olha aí outro exemplo: esse é o nome de cidade que mais se repete. Isso aí é só para você não esquecer que deve sempre haver, nas pastas com com o nome dos estados, depois dos nomes das cidades. Imagina fazer a utilização do método geográfico para a cidade de Bom Jesus sem dizer a que estado se refere. Fracasso total. Vai ter que “rodar” cinco estados para tentar encontrar a cidade correta. Exemplo: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& &% #∃ ∀%& O método geográfico não está apenas restrito ao tipo de utilização que vimos. Uma empresa, por exemplo, pode guardar seus documentos em uma localização de acordo com a unidade que a produziu. Por exemplo: os documentos da área comercial vão para São Paulo e os da área Operacional, para Mato Grosso. Esse é um exemplo, também, de método geográfico por usar a a procedência dos arquivos para determinar seu arquivamento. QUESTÕES DE FIXAÇÃO 26. (CESGRANRIO – 2012 – INNOVA – TEC. ADMINISTRAÇÃO E CONTROLEJUNIOR) Em um departamento de uma empresa são recebidos, diariamente, muitos documentos de várias partes do Brasil. O funcionário encarregado de organizar esses documentos deve, de forma inequívoca, optar pelo método de arquivamento denominado a) ideográfico b) tipográfico c) enciclopédico d) geográfico e) unitermo Comentários: O método geográfico traz como vantagens ser Direto e de fácil manuseio. Como desvantagem, traz a exigência de ter que carregar o local e nome do correspondente. Como os documentos veem de vários locais do Brasil, certamente o melhor método de arquivamento é o geográfico. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& &∋ #∃ ∀%& Gabarito: D 27. (FUNIVERSA – 2010 – Mtur – AGENTE ADMINISTRATIVO) O método de arquivamento de documentos que tem como principal elemento a ser considerado no documento a procedência ou o local é o a) duplex. b) ideográfico. c) unitermo. d) soundex. e) geográfico. Comentários: O método Geográfico é do sistema direto (assim como o alfabético). E é considerado direto porque a busca é feita diretamente ao documento. Esse método é o mais usado quando o principal elemento a ser considerado em um documento é a PROCEDÊNCIA ou LOCAL. Traz como vantagens ser Direto e de fácil manuseio. Como desvantagem, traz a exigência de ter que carregar o local e nome do correspondente Gabarito: E 28. (FUNCAB – 2013 – IPEM-RO – AGENTE DE ATIVIDADES ADMINISTRATIVAS) O sistema direto de arquivamento consiste na busca direta ao local de guarda do documento, sem o auxílio de índice ou quaisquer outros instrumentos de pesquisa. São métodos utilizados nesse sistema de arquivamento: a) numérico e cronológico. b) duplex e decimal. c) deográfico e numérico. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& &( #∃ ∀%& d) cronológico e decimal. e) alfabético e geográfico. Comentários: Os métodos diretos são aqueles em que não são necessários outras ferramentas ou índices para se fazer a pesquisa. E os métodos de arquivamento Geográfico e Alfabético, são Diretos. Gabarito: E 29. Quando eu preciso de um método de ordenação de documentos simples e direto para a pesquisa não depender de um índice auxiliar, posso utilizar o método a) Alfabético. b) Numérico. c) Duplex. d) Decimal. e) Assunto. Comentários: Um exemplo de método direto e simples, que não precisa de consultas auxiliares é o método alfabético. Mas também poderia ser, o Geográfico. Gabarito A !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& && #∃ ∀%& 5.3 Métodos Numéricos Você sabe que o método é numérico porque o principal elemento a ser considerado em um documento é o NÚMERO. Ele é um método INDIRETO. 5.3.1 Método Numérico Simples Nesse método, existe a atribuição de um número para cada documento. E a partir daí é que eles são organizados. Não há preocupação com a ordem alfabética e sim com a ordem de entrada ou de registro e um correspondente ou cliente, seja pessoa física ou jurídica. E não preocupação com a ordem alfabética porque existe um índice remissivo (por exigir a consulta ao índice remissivo é que chamamos o método de INDIRETO). O índice remissivo também pode aparecer com o nome “onomástico”. Esse método tem aplicação em arquivos especiais (discos, fotografias, fitas sonoras) e especializados (projetos de engenharia, projetos de financiamento, prontuários médicos, cadastros de funcionários). 5.3.2 Método Numérico Cronológico Nesse método, é importante a ordem numérica e a data. O nome já ajuda, concorda? As repartições públicas costumam adotar esse modelo. Numera-se o documento e não a pasta. O documento depois de autuado – colocado em capa de cartolina, onde além do número de protocolo são transcritas outras informações, em geral passa a ser chamado de processo. Como trabalho na área Fiscal, ainda há muitas empresas usando notas em papel. E a metodologia !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& &Ο #∃ ∀%& Primeiro, devemos separar em dezenas, para depois, lermos da direita para a esquerda. 00-13-49 Ben Dez 99-30-17 Luke Skywalker 87-60-17 John Snow 00-26-43 Michael Jordan Agora, vamos ordenar, começando pela última dezena, em ordem crescente. Veja que o menor número é 17. Empatou no grupo primário? Passemos para o secundário. Veja que 30 é menor que 60, logo, Luke Skywalker venceu John Snow! Depois, temos as dezenas 43 e 49. A 43 virá na frente, por ser menor. Vamos ordenar: 99-30-17 Luke Skywalker 87-60-17 John Snow 00-26-43 Michael Jordan 00-13-49 Ben Dez !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑ∀ #∃ ∀%& Imagine uma instituição com alguns ASSUNTOS que justifiquem a organização dos documentos por esse método. Pagamento de bônus Desligamento de pessoal Investimentos em treinamento Anúncios Pagamento de impostos Manutenção Predial Investimento em Ações Conserto de elevadores Propaganda Acima, já percebemos que há uma organização por assunto, ou seja, a empresa está usando o método Ideográfico (ou por assunto). Vamos para a próxima etapa: o método Ideográfico Alfabético Dicionário (olhe no esquema). Nesse formato, a classificação ficará similar a um dicionário, por isso ele tem esse nome. Assim, vamos reorganizar a lista acima usando a ordem alfabética. Perceba! Anúncios Conserto de Elevadores Desligamento de pessoal Investimento em Ações Investimentos em treinamento Manutenção Predial Pagamento de bônus !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑ% #∃ ∀%& Pagamento de impostos Propaganda Vamos para mais um modelo: o método Ideográfico Alfabético Enciclopédico (olhe no esquema). Nesse formato, a classificação será feita por grandes grupos, na forma de títulos. E esses títulos serão organizados alfabeticamente. FINANCEIRO Investimento em Ações Pagamento de impostos MANUTENÇÃO Conserto de Elevadores Manutenção Predial MARKETING Anúncios Propaganda RECURSOS HUMANOS Desligamento de pessoal Investimentos em treinamento Pagamento de bônus Está ficando mais claro agora? Espero que sim ☺. Vou repetir o esqueminha, pois agora veremos o lado Numérico e suas divisões (Decimal e Duplex). Olhe e memorize. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑ( #∃ ∀%& 3-2 Propaganda 4 - RECURSOS HUMANOS 4-1Desligamento de pessoal 4-2 Investimentos em treinamento 4-3 Pagamento de bônus Para fechar o método Ideográfico (ou por assunto)! Falemos do DECIMAL. Esse é bem diferente dos outros. Não é tão simples, mas basta você saber sua definição. Foi um método criado por Dewey em 1876. Ele separa cada assunto em 10 classes, depois mais 10 subclasses e, a seguir, divisões, grupos, subgrupos, subseções, etc.Apesar de tantas divisões, a expansão das classes é finita, ao contrário do Duplex, que pode ser eternamente aumentado. Vejamos a definição do DBTA: Método de ordenacΦão que tem por eixo um plano prévio de distribuiΓão dos documentos em dez grandes classes, cada uma podendo ser subdividida em dez subclasses e assim por diante. QUESTÕES DE FIXAÇÃO 30. (CESPE – SERPRO – 2013 – TECNICO SUPORTE ADMINISTRATIVO) O método de arquivamento tem influência direta na eficiência do processo de recuperação de documentos. Veja algumas vantagens que os diferenciam. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑ& #∃ ∀%& Lembre-se, por exemplo, que o método numérico tem como vantagem a diminuição dos erros de arquivamento, mas é um método indireto, pois depende de uma outra etapa antes. O método alfabético já tem como vantagem a agilidade na recuperação dos documentos, mas, como desvantagem, há uma maior chance de erros por parte do arquivista. Enfim, com esses dois exemplos já demonstramos que o método influencia na eficiência do processo de recuperação de documentos. Gabarito: Certo 31. (CESPE – 2013 – TCE-RS – OFICIAL DE CONTROLE EXTERNO) Acerca da gestão de documentos, julgue os itens que se seguem. O método de arquivamento alfanumérico, que consiste na combinação de letras e números, pertence ao sistema indireto. Comentários: O método de arquivamento alfanumérico (combinação de letras e números) é considerado Semi-indireto e não ao sistema indireto. Erro sutil. Cuidado. No sistema indireto para se localizar o documento, é preciso, antes, consultar um índice ou código. Gabarito: Errado 32. (FUNRIO – 2014 – IF-BA – TÉCNICO EM ARQUIVO Os métodos de arquivamento enciclopédico e dicionário são exemplos de métodos a) padronizados. b) geográficos. c) numéricos simples. d) por assunto numéricos. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑΠ #∃ ∀%& Veja que uma questão quase idêntica a essa já foi cobrada pela banca FUNRIO, um ano antes! O esquema que montei já é o suficiente para você acertar essa questão da FGV, pois no método Ideográfico (ou por Assuntos) temos o método Alfabético Dicionário e Alfabético Enciclopédico. Gabarito: D 34. (IBFC – 2016 – EMDEC – ASSISTENTE ADMINISTRATIVO JR.) Você está prestes a adequar alguns documentos na empresa que trabalha e, para tanto, necessita saber como eles podem ser armazenados, precisamente quanto à ordenação. Você pesquisou o assunto e iniciou a tarefa. Avalie as afirmações que seguem quanto ao tipo de ordem: I. Ordenar por data. II. Ordenar por tema. III. Ordenar por local de procedência. Dentro das afirmações pesquisadas, estão corretas. a) Apenas I e II. b) Apenas II e III c) Apenas I e III d) I, II e III. Comentários: I - Ordenar por data = Método Cronológico: está relacionado à ordenação de acordo com a data do documento. II – Ordenar por Tema = Método ideográfico – relacionado à ordenação de acordo com o assunto. III - Ordenar por local de procedência = Método Geográfico – organiza a documentação de acordo com lugares e regiões geográficas. Os documentos são arquivados conforme seu local de proveniência(procedência) ou produção. Gabarito: D !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑΟ #∃ ∀%& 35. (CESPE – FUB – 2014 – TECNICO EM ARQUIVO) A respeito de arquivamento e ordenação dos documentos de arquivo, julgue o item subsecutivo. O método de arquivamento por assunto é aplicado exclusivamente aos documentos de arquivo acumulados pelas atividades-meio da organização. Comentários: Segundo Paes, o arquivamento por assunto (ideográfico) é aplicado em documentos referentes à administração interna e suas atividades fim, portanto, não é só referente a atividades meio. Gabarito: Errado 36. (CESPE – FUB – 2014 – TECNICO EM ARQUIVO) ! #∋()∋∗+, −∋ .#/0∗1.2∋∀+, ∋ ,#−∋∀.34, −,( −,502∋∀+,( −∋ .#/0∗1,6 70890∋ , ∗+∋2 (0:(∋50+∗1,; < 2=+,−, −0)8∋> = 0+∗8∗?.−, ∀. 58.((∗≅∗5.34, ∗−∋,9#Α≅∗5. −,( −,502∋∀+,(; Comentários: O método Duplex está dentro do Ideográfico (por assunto. Lembre-se do esqueminha. O Método Ideográfico se subdivide em Alfabético e Numérico. E o Numérico se subdivide em Decimal e Duplex. Logo, a questão está corretíssima. Gabarito: Certo 37. (CESPE – ANTAQ – 2009 – TECNICO ADMINISTRATIVO) Β2. −.( 1.∀+.9∋∀( .)#∋(∋∀+.−.( )∋8, 2=+,−, −0)8∋> −∋ .#/0∗1.2∋∀+, = . ),((∗:∗8∗−.−∋ ∗8∗2∗+.−. −∋ 58.((∋( −∋ −,502∋∀+,(; !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ϑΝ #∃ ∀%& Comentários: Relembre que o Método Ideográfico possui algumas divisões. Uma delas é o Ideográfico " Numérico, que se subdivide em Numérico " Decimal ou Numérico " Duplex. Enquanto o método Duplex tem a possibilidade ilimitada de classes de documentos, o método Decimal é limitado. Veja um modelo de método Duplex, para relembrar: 1-FINANCEIRO 1-1 Investimento em Ações 1-2 Pagamento de impostos 2 - MANUTENÇÃO 2-1 Conserto de elevadores 2-2 Manutenção Predial Gabarito: Certo 38. Os exemplos de códigos 45.59.20 e 7989/2002 são usados, respectivamente, nos seguintes métodos de classificação: a) decimal e duplex; b) duplex e unitermo; c) dígito-terminal e numérico-cronológico; d) numérico simples e numérico cronológico; e) dígito-terminal e indexação coordenada. Comentários: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ΠΘ #∃ ∀%& O método dígito terminal transforma números em dezenas e instrui a leitura das dezenas da direita para a esquerda. Veja que o número apresentado na questão 45.59.20 era, na forma tradicional, o número 4559.920. Mas agora, pelo método dígito-terminal, a leitura se dará como 20 (primário), 59 (secundário) e 45 (terciário). Fica fácil de identificar por ter referência a uma data. No caso, ao ano de 2002. Já o o número 7989/2002 refere-se ao modelo numérico cronológico. Gabarito: C 39. (FCC – 2011 - TRT 23 REGIÃO – ANALISTA JUD. ARQUIVOLOGIA) Ao ordenar os documentos de acordo com a disposição numérica atribuída aos documentos em sua sucessão temporal, adota-se o sistema a) dígito-terminal. b) dicionário. c) numérico cronológico. d) decimal. e) enciclopédico. Comentários: Nesse método, é importante a ordem numérica e a data, ou seja, sucessão temporal. O nome já ajuda, concorda? As repartições públicas costumam adotar esse modelo. Numera-se o documento e não a pasta. Gabarito: C 40. (FCC – 2010 - AL SP – AGENTE LEGISLATIVO) O método de se arquivar documento pelo arquivamento ideográfico denomina-se a) por assunto. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Π∀ #∃ ∀%& b) ordem alfabética. c) ordem numérica duplex. d) ordem mnemônica. e) ordem geográfica. Comentário: Venho batendo nessa tecla a todo momento. Método de arquivamento ideográfico refere-se à organização por assunto e, esse método, pode, inclusive, levar esse nome (método de arquivamento por assunto).Gabarito: A 41. (IDECAN – 2015 – PREF. RIO NOVO DO SUL – ES – ALMOXARIFE) “Método de arquivamento no qual, além de se observar a ordem numérica, deve<se observar, também, a data do documento em questão." Trata<se do método. a) duplex. b) alfanumérico. c) numérico simples. d) numérico cronológico. Comentários: Falou em data do documento? Ligue o alerta para o método cronológico, no caso, o numérico cronológico. Gabarito: D !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Π% #∃ ∀%& 5.5 Unitermo Nada mais é do que a indexação por termos simples extraídos do documento. Também é conhecida como método unitermo. 5.6 Métodos Padronizados São métodos pouco cobrados em provas de nível médio e em provas que não são específicas para formação em arquivologia. O importante é apenas saber que existem e suas características básicas. Não invista muito tempo em seu estudo, pois o custo benefício, atualmente, é muito baixo. 5.6.1 Variadex Método de ordenação que tem por eixo as letras do alfabeto representadas por cores diferentes. 5.6.2 Automático É utilizado para arquivamento de nomes. Combina letras, cores e números. Um detalhe importante: é usado para arquivar nomes, mas deve-se evitar acumular pastas de sobrenomes iguais. Não é utilizado nos arquivos brasileiros. 5.6.3 Soundex Usa-se para arquivar nomes (também), sendo que a forma de classificação não é pela grafia e sim pela semelhança da pronúncia. Ou seja, a grafia pode ser diferente, o que vale é o som. Não é utilizado nos arquivos brasileiros. Fácil de lembrar na prova por causa do nome (soundex). !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Π∋ #∃ ∀%& 5.6.4 Mnemônico Método obsoleto, mas vamos conhecer. No lugar dos números, usa-se a combinação de letras. As letras assumiriam o papel de símbolos. A ideia do método era facilitar a localização dos arquivos, por, em tese, auxiliar na memorização por parte do arquivista. 6. Protocolo Quando pensamos em Protocolo, temos que abordar duas frentes: 1) O setor de protocolo propriamente dito 2) À classificação dos documentos em ostensivos e sigilosos. O setor de protocolo “propriamente dito” veremos as principais funções, de forma mais ampla, sem entrar em minúcias mais comuns a provas de Arquivistas e profissionais da área. Sobre a classificação em ostensivos e sigilosos, vamos focar na legislação brasileira. 6.1. Setor de Protocolo É um setor voltado para o recebimento de correspondência e/ou documentos. Todo órgão publico possui uma área que seja a responsável pelo registro e distribuição das correspondências que forem geradas internamente e nas que são recebidas. Também é responsável por protocolizar os processos e por sua tramitação. Os nomes podem variar um pouco, mas geralmente será conhecido como o setor de Protocolos. Bom, essa é a hora de você ver se aprendeu mesmo os conceitos da aula 1, sobre a Teoria das 3 Idades. Lembra da fase Corrente? Pois é! É nela em que precisamos de rápido acesso aos documentos e eles precisam estar próximos. Então... a atividade de protocolo está diretamente relacionada à fase Corrente dos arquivos. Resumidamente, já podemos ver algumas das atividades do Protocolo: !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Π& #∃ ∀%& Vejamos cada uma das atividades do Protocolo: →Recebimento É quando o setor de protocolo recebe documentos de várias origens. Recebe, por exemplo, encomendas dos correios, cartas particulares endereçadas aos servidores, cartas direcionadas ao órgão/instituição, malotes e afins. Ou seja, tudo que é direcionado para aquela instituição passa pelo setor de Protocolo e “esbarra” na atividade de Recebimento. → Registro e Autuação O Registro é quando o Protocolo insere os dados de determinado documento/correspondência em um sistema (manual ou informatizado) e atribui um código de acompanhamento (ou seja, faz um registro dele). Ele fornecer dados de suas características fundamentais aos interessados. Cuidado com pegadinhas, pois as correspondências destinadas a particulares não são registradas, apesar de serem distribuídas a seus destinatários. A Autuação é mais usada em processos e também é conhecida como protocolização. A autuação também pode ocorrer quando documentos internos viram processos administrativos. Lá no meu trabalho na Secretaria da Fazenda de SP, sabemos que um trabalho é mais importante que outro quando ele ganha a “capa verde”. Significa que ele sofreu uma “autuação” um expediente normal, regular, virou um processo. → Classificação É quando o Protocolo analisa o documento para saber seu assunto. Isso é feito para que haja a correta classificação dos documentos de acordo com o plano de classificação da instituição. Mas como saber o assunto de um documento? Só abrindo, não é verdade?! É! Isso mesmo! A correspondência será aberta pelo Setor de Protocolo. Mas fiquem calmos! Se for um documento sigiloso ou particular, ninguém vai abrir nada. Os documentos confidenciais, naturalmente, só podem ser abertos por seus destinatários. Imagine um funcionário do Protocolo abrindo um documento com dados estratégicos dirigido ao Presidente da Petrobras. Não faria sentido. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& Πϑ #∃ ∀%& Se houver expressões como: RESERVADO, PARTICULAR, CONFIDENCIAL ou semelhantes, o setor de protocolo não deve abrir a correspondência. → Expedição/Distribuição Essa é fácil e o nome diz quase tudo. Trata-se de enviar o documento ao seu destinatário. Só fiquem atentos a uma diferença que as bancas adoram. Distribuição – quando é INTERNA. Expedição – quando é EXTERNA Veja que não há como errar! Se reparar no início de Expedição e no início de Externa, vai saber essa e vai lembrar que Distribuição está relacionada à distribuição Interna, por exceção. Ou vai lembrar por observar que a palavra “distribuição” possui um monte de “I” (3 no total). Gostou do bizu? ☺ → Controle da Tramitação/Movimentação Para a definição de Tramitação, vamos pegar uma cola do DBTA (Dicionário de Arquivologia): Tramitação/Movimentação: curso do documento desde a sua produção ou recepção até o cumprimento de sua função administrativa. Também chamado de movimentação ou trâmite. O controle da tramitação/movimentação dos documentos é de responsabilidade o Protocolo, seja por sistema manual ou de informática. O objetivo é “rastrear”, saber por quais departamentos os documentos passam. Isso é fundamental para que se saiba com quem e em que setor o documento está. Principalmente quando ele some...rs. Ou quando se deseja saber o andamento do pedido de um concurso, por exemplo. Há concurseiros que conhecem bem essa etapa ;). Principalmente para saber como está o andamento dos pedidos de autorização para certames federais no MPOG (Ministério do Planejamento), responsável pelo “cofre” no mundo dos concursos. !∀#∃ & ∋()∗+ , −. !/+(0(1)2!345 67 )89: !/+(0(1)2!)(;5 /5 +6< 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ 6=>?: 2>≅∃#−> Α>≅Β.Χ∃ !!!∀#∃%&∋%#()∋∗+,∗−&∃+∃∀∗+.∀/& ΠΠ #∃ ∀%& 7. Documentos sigilosos e ostensivos Documento sigiloso é o que deve ter restrição de acesso, por razões da natureza de seu conteúdo. O grau de sigilo do documento vai depender da natureza de seu conteúdo e do quanto é necessário
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