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Volumetria de precipitação - Método de Mohr

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SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL - MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO 
CENTRO FEDERAL DE EDUCAÇÃO TECNOLÓGICA DE MINAS GERAIS 
UNIDADE CONTAGEM 
 
 
 
 
 
 Volumetria de precipitação - método de Mohr 
 
 
 
 
 
 
GRUPO:​ Larissa Soares, Maria Vitória, Luana Cerqueira e Yasmim Francielle. 
 
PROFESSOR(A):​ Márcio Alves 
TURMA:​ CAMB 3 
 
DISCIPLINA:​ Laboratório de Análises Químicas 
 
 
 
 
 
 
 
 Contagem, 23 de maio de 2019. 
 
 
1. INTRODUÇÃO 
Na disciplina de química análica existem inumeros tipos de tiulação. Dentre eles se 
encontram as titulações ácido-base (acidimetria-alcalimetria), as titulações de oxirredução 
(redox), as de precipitação, as de formação de complexo e as titulações sem uso de indicador. 
No dia 23 de maio foi realizado a técnica de volumetria de precipitação de acordo 
com o método de Mohr. Esse método foi desenvolvido para a determinação de íons cloreto, 
brometo e iodeto usando como titulante uma solução padrão de nitrato de prata e como 
indicador uma solução de cromato de potássio.​[1] 
Os ânions cloreto (Cl​-​) podem ser determinados tanto pelo método volumétrico de 
Mohr quanto o método volumétrico de Volhard. Estes são extensivamente utilizados em 
análise de cloretos e foram desenvolvidos no século XVII (Gaines, Parker e Gascho, 1984). 
No entanto, o método Mohr é a determinação direta do íon cloreto, já o método Volhard é a 
determinação indireta.​[2] 
O método de Mohr ocorre da seguinte forma: 
Fonte: 
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/43194.PDF 
Esta técnica só pode ser efetuada em meio neutro ou levemente alcalino, uma vez que, 
se o meio estiver ácido (pH abaixo de 6,5), o cromato de potássio não vai reagir com Ag​+ e 
precipitar pois o seu equilíbrio será deslocado no sentido de formar dicromato solúvel, e se o 
meio estiver básico (pH acima de 10,5), a prata precipita como hidróxido. ​[3] 
O ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag​+ tiverem se 
depositado sob a forma de AgCl, logo em seguida haverá a precipitação de cromato de prata 
(Ag ​2​CrO​4​) de coloração marrom-avermelhada, pois, o cromato de prata é mais solúvel que o 
cloreto de prata.​[2] 
 
2. OBJETIVOS 
● Dosar o cloreto de sódio pelo método de Mohr. 
 
3. MATERIAIS 
● 02 béqueres de 25 mL; 
● 01 espátula; 
● 01 balança analítica; 
● 02 erlenmeyers de 100 mL; 
● 01 balão volumétrico de 25 mL; 
● 01 bureta de 25 mL; 
● 01 pipeta graduada de 5 mL; 
● 01 pêra; 
● Cloreto de sódio; 
● Água deionizada; 
● Solução de nitrato de prata; 
● Solução de cromato de potássio. 
 
4. METODOLOGIA 
I. Preparo da solução 
A. Pesou-se aproximadamente 0,3 gramas de cloreto de sódio para a 
preparação de uma solução de 25 mL. 
II. Titulação 
A. Adicionou-se 5 mL da solução preparada no item A. a um erlenmeyer; 
B. Adicionou-se ao erlenmeyer a solução de cromato de potássio 5%; 
C. Manteve-se o pH da solução entre 6 e 10; 
D. Com o auxílio de uma bureta de 25 mL, titulou-se com nitrato de prata 
0,01M até o aparecimento de um precipitado marrom-avermelhado de 
cromato de prata; 
E. O experimento foi realizado em duplicata. 
 
5. RESULTADOS E DISCUSSÃO 
No método de Mohr, os íons cloreto são titulados com solução padronizada de nitrato 
de prata (​AgNO​3​), na presença de cromato de potássio (​K ​2​CrO​4​) como indicador, atuando na 
identificação de concentrações de íons ​cloretos ​na solução do sal com ​nitrato de prata 
(​Ag ​N​O​3​). 
Neste experimento, alguns fatores devem ser respeitados para que o procedimento dê 
certo: 
O pH da solução não deve ser inferior a 6,5 pois o indicador deixa de funcionar, uma 
vez que este sal, cromato de prata, é muito solúvel em solução ácida. Este fato está 
representado pela equação química abaixo: 
 
2CrO​4​2-​ + 2H ​- Cr​2​O ​7​2- ​ ​+ H ​2​O↔ 
É notável que, através da mesma, torna-se possível também a conversão do dicromato 
para cromato de potássio ​na reação inversa (da direita para a esquerda). 
Por outro lado, o pH da solução não deve ser superior a 10,5, pois ocorrerá a 
precipitação do hidróxido de prata que posteriormente se decompõe em Ag​2​O, um precipitado 
preto. 
Além do que foi dito, ​esta precipitação é fracionada, primeiro o cloreto de prata e 
depois o cromato de prata. Estas e outras equações referentes ao experimento estão abaixo: 
 
Equação que ocorre dentro do Erlenmeyer antes da adição de AgNO ​3 
 
2NaCl + K​2​CrO ​4​ 2KCl + Na​2​CrO ​4→ 
 
Equação que ocorre dentro do Erlenmeyer com a adição de AgNO ​3 
 
2 KCl + Na​2​CrO​4​ + 2 AgNO​3​ K​2​CrO ​4​ + 2 AgCl + 2 NaNO ​3→ 
 
Equação de formação do precipitado branco na titulação: 
 
Ag ​+ ​+ Cl ​-​ AgCl (s)→ 
 
Equação da atuação do indicador na titulação (formação do precipitado vermelho tijolo): 
 
2 Ag ​+ ​+ CrO​4​ ​2- ​ Ag ​2​CrO​4 ​(s)→ 
 
O ponto final da titulação é identificado quando todos os íons Ag ​+ ​tiverem se 
depositado sob a forma de AgCl, logo em seguida haverá a precipitação de cromato de prata 
(​Ag ​2​CrO​4​) de coloração vermelho tijolo, pois, o cromato de prata é mais solúvel que o cloreto 
de prata, é essencial que a concentração do potássio seja menor que a concentração do nitrato 
de prata, de outro modo isso não aconteceria ao nitrato de prata, pois a precipitação indica o 
ponto de equivalência. 
Consta-se que para realização desse experimento foi necessário a pesagem de 0,2968 
g de cloreto de sódio (NaCl) para a preparação de uma solução de 25 mL. E a titulação 
utilizando o nitrato de prata (AgNO ​3​) como titulante, sendo os valores gastos desse 
apresentado na tabela abaixo: 
 
Titulação Volume gasto de AgNO​3​ (mL) 
1 11,4 mL 
2 11,8 mL 
 
Para encontrar-se o valor do teor de cloreto de sódio no sal de cozinha deve-se fazer 
os seguintes cálculos: 
Utiliza-se a fórmula C​1​V​1 = C ​2​V ​2​, para encontrar a concentração de NaCl que é igual 
à C​1​, V​1 é o volume pipetado de NaCl, C ​2 ​a concentração de AgNO​3 ​e V​2 ​é a média dos 
volumes gastos na titulação de AgNO​3​: 
 
C​1 5 mL = 0,01 mol/L 11,6 mL C​1​ = 0,0232 mol/L· · → 
 
O valor obtido acima é em relação á 1000 mL, porém a solução de cloreto de sódio é 
posta em um balão volumétrico de 250 mL, portanto o valor da concentração é alterado: 
 
0,0232 mols ------ 1000 mL (1L) 
X ------ 250 mL 
X = 5,0 10​-3​ mols em 25 mL· 
 
A partir do valor obtido anteriormente encontra-se o teor de cloreto de sódio no sal de 
cozinha: 
 
1 mol de NaCl ------ 58,44 g 
 5,0 10​-3​ ​ ​mols ------ X· 
X = 0,338952 g 
 
E por fim, através de uma regra de três, é definido o valor do teor de cloreto de sódio 
no sal de cozinha em porcentagem. É utilizado o valor pesado de cloreto de sódio, como visto 
na metodologia, sendo esse 0,2968 g: 
 
0,2968 g ------ 100% 
 0,338952 g ------ X 
X = ​114,20% de cloreto de sódio presente no sal de cozinha 
 
6. CONCLUSÃO 
A partir do método de Mohr, que consiste na determinação direta do íon cloreto, foi 
possível encontrar as concentrações de cloreto de sódio obtidas no experimento. O ponto deviragem da titulação em questão é determinado pela coloração amarronzada da mistura 
presente no erlenmeyer e formação de precipitado, contudo, houve dificuldades na 
identificação de tal ponto. Conclui-se, portanto, que houveram erros iniciais que podem ter 
interferido nos resultados obtidos. No geral, porém, pode-se dizer que o objetivo da prática 
foi concluído com êxito. 
 
 
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 
1. Autor desconhecido. “ Volumetria de precipitação ”​. UFJF. Disponível em: 
http://www.ufjf.br/baccan/files/2011/05/Aula_pratica_7_e_81.pdf​. Acesso em 
29 de maio de 2019. 
2. GUERCHON, José. ​“ Determinação de cloretos na água do mar pelo 
método de Mohr Determinação de cloretos na água do mar pelo método 
de Mohr ”​. Disponível em: 
http://web.ccead.puc-rio.br/condigital/mvsl/museu%20virtual/visualizacoes/D
eterminacao%20de%20cloretos_mar/pdf_vis/Vis_determinacao_de_cloreto_n
a_agua_do_mar.pdf​ . Acesso em 29 de maio de 2019. 
3. Autor desconhecido. “ Volumetria de precipitação ”​. UNIP. Disponível em: 
http://adm.online.unip.br/img_ead_dp/43194.PDF​. Acesso em 29 de maio de 
2019.

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