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Como ler Partituras
Leitura de Partituras (Teoria)
 
1. Notas – Duração e Altura
De acordo com a duração do som, a escrita da nota varia na seguinte seqüência:
A duração exata do tempo depende da velocidade da música, mas sempre se deve 
observar a relação: 1 Semibreve = 2 Mínimas, 1 Semínima = 2 Colcheias, etc.
Uma nota ainda pode ser complementada por sinais como:
 
Na partitura existem cinco linhas e quatro espaços visíveis e mais espaços e linhas 
suplementares superiores, para notas mais agudas, e inferiores, para notas mais graves.
A posição da nota na partitura, em que linha ou espaço está, define sua altura.
Mas a altura pode ser afetada por um outro símbolo, chamado clave, que vem no inicio 
da partitura.
As claves mais usadas são:
A altura das notas ainda pode ser altera por sustenidos (#) e bemóis (b) que, 
respectivamente, aumentam e diminuem a nota em um semitom e bequadros ( que )) 
restauram a nota original, eliminando um sustenido ou bemol anterior.
Sem um bequadro o bemol e o sustenido perdem valor no final de um compasso. A não 
ser que venham na armadura da clave.
A diferença de tons de uma nota para outra é vista assim:
Dó –Tom- Ré –Tom- Mi –Semitom- Fá –Tom- Sol –Tom- Lá –Tom- Si –Semitom- Dó
Semitom é a menor das diferenças entre duas notas e Tom é a soma de dois Semitons.
2. Compasso e Armaduras de Clave
Numa partitura após a clave, normalmente, vem escrito o compasso da música que 
define quanto tempo entra em cada parte da música, que será dividida por travessões. 
Alguns exemplos podem ser:
 
Os sustenidos ou bemóis que aparecem diante da clave pertencem a Armadura de Clave. 
Esses sustenidos e bemóis representam a tonalidade do trecho que segue e não são 
eliminados pelo fim de compassos, podem ser eliminados durante um compasso por um 
bequadro.
No caso acima do compasso 6/8, temos uma armadura de clave com bemóis em Si, Mi, 
Lá e Ré, então toda e qualquer nota correspondente a uma destas, naquele trecho, terá 
um bemol.
Os sustenidos ou bemóis possuem ordem para aparecer na Armadura: Sustenidos: Fá, 
Dó, Sol, Lá, Mi, Si, para se achar a tonalidade maior conta-se uma nota depois do 
ultimo sustenidos da Armadura (Ex: Fá# - Tonalidade Sol); Bemóis: Si, Mi, Lá, Ré, Sol, 
Dó, Fá, para achar a tonalidade maior conta-se cinco notas antes do ultimo bemol (Ex: 
Ré bemol – Tonalidade Lá bemol). Esse método só acha a tonalidade maior, mas é 
possível que o trecho esteja em uma tonalidade menor relativa, e para acha-la conta-se 3 
notas antes do tom maior (Ex: Relativa de Dó é Lá menor e de Mi bemol é Dó menor).
Vale lembrar que a ordem das notas é:
Dó – Dó# ou Réb – Ré – Ré# ou Mib – Mi – Fá – Fá# ou Solb – Sol – Sol# ou Láb – Lá 
– Lá# ou Sib – Si.
Ou, usando notação encontrada em cifras:
C – C# ou Db – D – D# ou Eb – E – F – F# ou Gb – G – G# ou Ab – A – A# ou Bb – B.
Ritmos em Partituras
Ritmos em partitura
 
Talvez uma das maiores dificuldades para se tocar uma música é saber seu ritmo, mas 
alguns padrões rítmicos podem ajudar a amenizar essa dificuldade.
Os ritmos serão apresentados em partituras e talvez sejam de mais fácil execução no 
teclado ou piano. Os acordes usados são somente demonstrativos.
1. Canção
Um ritmo extremamente versátil devido a seu compasso de 2/4 que acaba por aceitar 
2/4, 4/4 e múltiplos.
O padrão pode ser usado para acompanhar várias músicas como: Frejat – Segredos, 
Paralamas – Meu Erro (acelerado), Guns n Roses – Knocking on heavens door, Caetano 
Veloso – Sozinho, etc.
O Contratempo é usado em apenas poucas partes de algumas músicas que se acompanha 
por este ritmo, como na introdução de Eric Clapton – Tears in Heaven.
O modo arpejado simplesmente substitui o padrão em algumas músicas e pode ser 
usado para variar um pouco no meio delas, mas também existem músicas que pedem 
este estilo, como a Fly Away From Here – Aerosmith.
Vale lembrar que improvisos e variações são sempre de grande utilidade para se tocar 
uma música e que este esquema de padrão é somente para auxilio. No inicio pode-se 
tocar somente em cima do padrão, mas depois se deve incrementar a música com 
variações.
2. Reggae
Ritmo simples e de grande uso, o reggae é um ritmo em 2/4 que também aceita 4/4 e 
outros.
Ritmo obviamente usado em reggae como: Gilberto Gil – Vamos Fugir, Akundum – 
Emaconhada (Acelerado), Bob Marley – No Womam No Cry, Paralamas – Uma 
Brasileira, Skank – Te Ver, etc.
O compasso duplo é só uma idéia para quando se tem um acorde que se prolonga por 
dois compassos ou mais, daí se faz o baixo mais constante e alternado entre notas do 
acorde, serve somente como um complemento ao ritmo padrão.
3. Balada 6/8
Ritmo usado em música normalmente mais lentas, feito em 6/8 é um ritmo de uso um 
pouco restrito.
Apesar de todas as notas serem tocadas em intervalos de colcheias os baixos devem ser 
mantidos enquanto se toca a parte aguda do ritmo.
Esse ritmo pode ter diversas variações desde que mantenha o 1, 2, 3, 4, 5, 6 ritmado em 
colcheias e sempre segurando os graves para dar maior “força” ao ritmo.
Praticamente qualquer música que seja em 6/8 é, ou pode ser, tocada nesse ritmo, porém 
conheço poucas músicas que são assim, um exemplo é Los Hermanos – Primavera. 
4. Guarânia
Ritmo um pouco diferenciado em 3/4.
Usa-se ou o padrão 1, ou o 2 em uma música. Alternar entre os dois é um pouco difícil, 
mas pode ser feito em momentos apropriados.
No padrão 2, existe o tempo arpejado, deve-se tocar uma nota de cada vez em uma 
seqüência rápida soltando as três juntas ao acabar o tempo. Corretamente, o acorde 
circulado seria anotado assim:
 
Não conheço muitas músicas desse ritmo, mas uma popular bem conhecida é Geraldo 
Vandré – Pra não dizer que não falei das flores (Caminhando e Cantando).
5. Bossa Nova
Um ritmo da mpb em 2/4.
Bossa Nova é um ritmo que possui um contratempo muito bom para se estudar em seu 
padrão. Esse contratempo feito pela seqüência dos tempos de semi-colcheia, colcheia e 
semi-colcheia é usado com freqüência em músicas da mpb, até mesmo na melodia.
O Arpejo é só uma idéia de subida que fica interessante nesse ritmo e também em 
alguns outros.
Um exemplo conhecido de bossa nova é a consagrada Vinicius de Moraes – Eu sei que 
vou te amar.