Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Dentina Dentinogénese Biologia Oral I Novembro 2013 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina ü Pode ser considerado tecido conjuntivo ü Tecido mineralizado mais volumoso na estrutura dentária ü processo de formação altamente regulado ü Ocorre em 2 fases 1. Diferenciação e morfogénese da matriz orgânica 2. Calcificação da matriz orgânica Processo semelhante a osteogénese e cimentogénese Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Estrutura básica da dentina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Estrutura da dentina ü Entidades estruturais básicas da dentina ü prolongamentos odontoblásticos ü túbulos dentinários ü espaço periodontoblástico ü dentina peritubular ü dentina intertubular Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 1. Fase pré-secretora ü Células mesoderme ----> papila dentária----> POLPA Migração dos FIBROBLASTOS: - interacção fibronectina-filamentos de actina - Membrana plasmática - Mediada por integrina FILEIRA PRÉ- ODONTOBLASTOS Junto da fileira dos pré- ameloblastos CÉLULA PULPO- DENTINÁRIA Mediadores químicos Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 1. Fase pré-secretora ü Percursores dos Odontoblastso migram a partir da mandíbula em desenvolvimento ü FASE DE CAPUZ ü Concentração de pré-odontoblastos junto ao epitélio interno de esmalte ü Início da sua diferenciação antes dos ameloblastos pararem a divisão ü CONTACTO COM A MEMBRANA DO EPITÉLIO INTERNO DE ESMALTE ------> requisito para iniciar a diferenciação Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 1. Fase pré-secretora ü Interacção com a lâmina basal (LB) ü Constituída por colagénio tipo IV ü Laminina, fibronectina, HS ü Aumenta numa fase inicial e depois diminui a sua espessura Promove interacção entre epitélio adamantínico interno (esmalte) e mesênquima Permite a passagem de factores que induzem a diferenciação dos pré-odontoblastos (TBF-β) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese ü Membrana basal (epitélio interno de esmalte) ü Quando removida : impossível cultura de odontoblastos in vitro ü Constituída por: ü Fibrilhas aperiódicas ü Fibronectina + TGF-β ü Secreção de factores de crescimento ü Entrada de Ca2+ ü Enamel matrix proteins Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese ü Fibrilhas aperiódicas ü Determinam polaridade em relação à membrana basal ü 15mm ø ü 1-2µm (comprimento) ü Constituintes (prováveis) ü Colagénio I, III, IV, e VI ü Tenascina ü PG ü Fibronectina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese ü Fibronectina ü Receptores na Membrana plasmática do pré- odontoblasto ü Estabilização dos elementos do citosqueleto ü Promoção da polarização do pré-odontoblasto ü Desencadeia outros processos relacionados com a diferenciação do pré-odontoblasto ü Reservatório de factores de crescimento ---> TGF-β Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese ü TGF-β ü Liga-se à fibronectina ü Inibidor da proliferação celular ü Promotor ü diferenciação pré- odontoblasto ü síntese de matriz Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 1. Fase pré-secretora ü TGF-β liga-se a integrinas (receptores de membrana), activando-as (P) ü Activação da expressão de determinadas proteínas a nível nuclear Mudança da polaridade da célula : Fibronectina Pré-odontoblastos -----> ODONTOBLASTOS ! OUTROS FACTORES DE CRESC. ENVOLVIDOS: EGF, NGF, PDGF, FGF, Eritropoietina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese TGF-β Indução diferenciação Reorganização microfilamentos 165 kDa TGF-β Adaptado de Lesot et al., 2001 Fibronectina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese ü Entrada de Ca2+ ü Sinal para reestruturação do citosqueleto ü (alteração do pré-odontoblasto e polaridade) ü Identificados canais Ca2+-dependentes na memb. polo apical dos pré-odontoblastos ü Enamel matrix proteins (EMP) ü Localizadas na membrana basal ü Endocitadas pelos pré-odontoblastos ü Função desconhecida Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora § ODONTOBLASTO diferenciado ü Aparelho de Golgi permanente ü é nº de vesículas ü Citoplasma polarizado: núcleo direccionado p/ câmara pulpar ü Uniões entre odontoblastos adjacentes ü Desmossomas e gap-junctions 1. Secreção de macromoléculas ü Secretadas para o espaço peripulpar ü Vão constituir a matriz orgânica: PRÉ-DENTINA Induz diferenciação de pré-ameloblastos a ameloblastos Início da secreção do esmalte Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese Goldberg M, Smith A. Crit Rev Oral Biol Med (2004) 15(1): 13-27 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2.fase secretora Linde A., Goldberg M. Dentinogenesis. Critical reviews in Oral Biology and Medicine. (1993), 4(5):679-728 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Sequência de eventos 1. Diferenciação do odontoblasto 2. Degradação da membrana basal 3. Formação de contactos entre odontoblastos 4. Crescimento em altura dos odontoblastos 5. Início da secreção do matriz dentinária Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 1. Degradação da MB ü Expressão de MMP-2 pelos pré-odontoblastos ü Degrada colagénio tipo IV e fibronectina ü Fagocitose da membrana pelos pré-ameloblastos Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2. Formação de contactos celulares ü Entre odontoblastos, pré-odontoblastos ü Objectivo: comunicação intercelular ü Tipos: ü Contactos heterotípicos entre pré e odontoblastos ü Contactos entre odontoblastos adjacentes ü GAP junctions ü Complexo junctional ü Fascia adherens ü Fascia occludens Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 3. Crescimento em altura ü éé RER ü é Golgi ü Zona supranuclear do citoplasma, virado para o EIE ü éRNAm ü Colagénio I ü Osteocalcina ü Fosforoporina dentinária ü Fosfatase alcalina ü ê síntese de colagénio III Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 4. Secreção de matriz dentinária ü Formada em incrementos ü 4µm/ dia ü Sensível ao ritmo circadiano ü Ciclo de sono/alimentação ü Níveis flutuantes de Hormonas e fact. crescimento ü Existeuma periodicidade adicional aos 5 dias: estrias de VON EBNER (20µm) ü Oscilações ritmos circadianos: incrementos ultradianos 8 µm Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Constituição da matriz orgânica da dentina (pré-dentina) 1. 90% Colagénio (imaturo) 2. 10% proteínas não colagénicas ü Fosfoproteínas ü Ploteínas ricas em Gla ü Glicoproteínas ü Proteoglicanas 3. Fosfolípidos Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora Goldberg e Smith, 2004 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Matriz orgânica 1. Colagénio ü Tipo I predominante ü Estrutura em rede, responsável pela orientação do crescimento dos cristais ü A nucleação ocorre nos espaços entre os tropocolagénios e propaga-se ao longo da fibra ü Tipo V em ê quantidades ü Tipo IV presente apenas no início da dentinogénese (MB) ü Tipo III êê inicialmente, mas é na dentina secundária e terciária Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Matriz orgânica 2.Proteínas não colagénicas Proteínas não fosforiladas Proteína s Gla Osteonectina Osteocalcina Amelogenina Factores de crescimento MMPs Fosfatase alcalina SIBLINGs (Fisher et al., 2001) DSPP DMP-1 MEPE BSP Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas ü SIBLINGs :(4q21) (Ritchie e Wang, 2000; Butler et al., 2003) Clivagem pós-traducional MMP-2, MMP-20 (Yamakoshi et al., 2006) DSPP DSP DPP Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü SIBLINGs : Fosfoproteína dentinária DPP ü Representam >50% das PNC (Ritchie et al.,2000; Gu et al., 2000) ü resíduos de Pser (50%) + asp(40%)---- 80% aa carga - ü Muito ácidas (PI= 1,1) (George et al., 1996) ü Fase tardia da secreção : pré-mineralização (Saito et al., 2000) ü FUNÇÕES ü Agentes de nucleação quando estabilizadas numa matriz ü Controlo do crescimento do cristal (Linde e Goldberg, 1993; Butler et al., 2003) ü Estímulo para migração células pulpares na dentina reparadora (Yasuda et al. 2008) ! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü SIBLINGs : DMP-1 ü Proteína fosforilada acídica (George, et al., 1993) ü Elevada expressão em osteocitos (Toyosawa et al., 2001; Feng et al., 2002) e odontoblastos (D’Souza et al., 1997) ü Específica do desenvolvimento de tecidos duros mineralizados (Feng et al., 2003) ü Deleção do gene DMP-1 ü Defeitos na função e morfologia odontoblasto (Ye et al., 2004) ü Nova proteína: DMP-4 (Hao et al., 2007) ü Fixação de cálcio ü Diferenciação de células mesequimatosas indiferneciadas em odontoblastos in vitro ü FUNÇÕES ü Propagação do crescimento do cristal (Narayanan et al., 2003, Qin et al., 2007) ü Controlo diferenciação celular (Narayanan et al., 2003; 2006; Qin et al., 2007) ü Regulador chave da diferenciação do odontoblasto. (Lu et al., 2007) ! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Inserir imagem pág 29 oral tissues Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2. Proteínas não colagénicas ü Proteínas Gla ü Apresentam na sua sequência o γ-carboxil- glutamato, 2 cargas - (afinidade para Ca2+) ü Síntese vit.K dependente ü Papel na mineralização: transportadoras de Ca2+ ü Proteínas Gla da matriz (pontes S-S, 5 γ-carboxil-glutamato) ü Proteínas Gla tipo osteonectina (pontes S-S, 3 γ-carboxil- glutamato) ü FUNÇÕES ü Inibidores potentes da mineralização (Fleisch e Bisaz, 1962; Price, 1989; Luo et al., 1997; Addison et al., 2007; Kaipatur et al., 2008) ! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2. Proteínas não colagénicas ü Proteínas Gla ü Síntese do γ- carboxil-glutamato Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2. Proteínas não colagénicas ü Proteínas Gla ü 3 resíduos Gla ü 1 resíduo de hidroxiprolina ü 1 ponte dissulfito ü é grau de homologia entre espécies ü São sintetizados por odontoblastos activos antes da mineralização Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Glicoproteínas: Osteonectina /SPARC ü Produzidas por odontoblastos sobretudo na pré- dentina (Sommer et al., 1996; Papagerakis et al., 2002) ü 30kDa, pouco fosforiladas (0,5%), acídicas (Termine et al., 1981; Linde e Goldberg, 1993) ü Contêm asp, glu, ser (sequências RGD) (Robey, 1996) ü Características comuns ü Fosforiladas (0,5%) ü Acídicas ü Contêm asp, glu, ser ü Termina ácido sialico nas cadeias oligossacarídeas 10% ü FUNÇÕES ü Afinidade para o Ca2+ e hidroxiapatite- controlo do crescimento do cristal ü Regulação morfologia celular ü Ligação factores de crescimento (Robey, 1996) ! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Proteoglicanas § Pequenas dimensões § resíduo proteico de 400KDa § Cadeias de GAG ≤100KDa § Decorina, biglucano e versican § GAG: Condroitina 4 (80%)e 6-sulfato (14%)(+++), QS, DS § Agregados tipo com colagénio tipo I - Rede de Mathews Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Proteoglicanas ü 1 a 2 cadeias GAG ü PM ≈ 75 KDa ü Decorina (PG-S2): 1 cadeia GAG ü Biglucano (PG-S1): 2 cadeias GAG Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Proteoglicanas ü Pré-dentina ≠ dentina § ≠ classes de PG encontradas § PM >> dentina e osso § Natureza química exacta desconhecida ü Dentina § PG em contacto íntimo com as fibras de colagénio Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Proteoglicanas ü Função depende de: ü Carga - éé ü Elevada dimensão ü Constituição “core” proteico 1. Interacção PG - Colagénio § Núcleo de formação do colagénio § Estabilização de fibras de colagénio agrupadas (Snowden, 1982) Afectam/ controlam organização da rede de colagénio na pré-dentina! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 2.Proteínas não colagénicas (PNC) ü Proteoglicanas 2. Ligação ao Ca2+ ü Ligam-se electrostaticamente de forma não específica ü Indução da formação de hidroxiapatite in vitro e in vivo ü Em soluçãoinibem a formação mineral A remoção de um pool significativo de PG afecta a inibição da mineralização e a fibrilhogénese do colagénio na P-D ü Funções 1. Interacção PG - Colagénio § Estabilização de fibras de colagénio agrupadas (Snowden, 1982; Scotti et al, 1986) § Afectam/ controlam organização da rede de colagénio na pré- dentina (Goldberg, et al. 2005) ! ü Funções 2. Ligação ao Ca2+ – Ligam-se electrostaticamente de forma não específica – Indução da formação de hidroxiapatite quando estabilizadas numa matriz in vitro e in vivo (Embery et al., 1998, ) – Em solução inibem a formação mineral (Linde e Lussi, 1989; Wiesmann et al., 2005) ! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora 3. Fosfolípidos (<2%) ü Provenientes das vesículas secretoras de Ca2+ (remanescentes membranares) ü Entre fibras individuais/grupos de fibras de Colagénio ü Mesmas funções das fosfoproteínas 4. Glúcidos ü Derivados das porções glucídicas das GPs e PGs. Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Overview matriz ü Composição única ü Não possui fibronectina nem colagénio tipo III ü Possui moléculas características de tecidos mineralizados ü Colagénio tipo I ü PG ü Proteínas Gla ü MGP Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Matriz extracelular dentina 1.A sua composição pode variar consideravelmente em função da zona do dente Pré-dentina Dentina Proteoglicanas Outras PNCs Osteocalcina Ca2+ FA Colagénio DPPs Conjugados colagénio - DPP CRESCIMENTO DOS CRISTAIS BMP-2 TGF-β Adaptado de Garant, 2003 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 2. Fase secretora ü Pré dentina § PG (posteriormente removidas) § Colagénio I § Osteonectina ü Dentina ü DPP ü Proteínas Gla ü PGs sulfatadas Exocitose das vesículas directamente na frente de mineralização (Linde, 1985) Gla Gla Gla Gla Gla Gla- Gla Gla PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques ü Matriz extracelular dentina 2.Interacções moleculares condicionam processo de nucleação Dechichi et al., 2007 PROTEÍNA AXIAL Proteín a axial Modificado a partir de Dechchi et al., 2007 baseado em Embery et al., 2001 cristal nucleação DPP FL Proteín a axial Interacções entre os constituintes ü PGs - PLs Contribui para a fixação de iões ü PGs - colagénio tipo I Melhoram organização da fibras de colagénio ü Variações na [PG] em função da proximidade da frente de mineralização Embery, G. et al.Proteoglycans in dentinogenesis. Crit Rev Oral Biol Med (2001) 12(4):331-349 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Ocorre na frente de mineralização (MF) ü Entre a pré-dentina e a dentina ü Quanto mais próximo da MF mais espessas as fibras de colagénio e menor a ocorrência de espaços entre elas ü Apenas a dentina intertubular pode ser encontrada perto desta zona.. ü Dentina peritubular forma-se a alguma distância ü A aparência da MF varia: ü Início da dentinogénese: éestruturas globulares Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques • Com o desenvolvimento da matriz orgânica que p o s t e r i o r m e n t e s e mineraliza, formando a dentina primária, odontoblastos vão sendo “empurrados” na direcção d a p o l p a , e m i t i n d o p r o l o n g a m e n t o s o d o n t o b l á s t i c o s (protoplasmas) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Fase mineral dentina ü Hidroxiapatite : Ca10(OH)2(PO4)6 ü Cristalinidade <<< esmalte ü Aparente ê Ca2+ ü Substituído por CO32- ou F- ü Intimamente associados com a matriz de colagénio ü Eixo senário paralelos às fibras de colagénio Linde A, Lundgren T. Int J Dev Biol (1995) 39:213-222! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização • Fase de mineralização ü Ocorre na frente de mineralização (MF) (Linde, 1985) PRÉ-DENTINA _____DENTINA ü Maturação e reorganização da rede de colagénio ü Cristalinidade <<< esmalte (Nelson e Barry, 1989) ü Intimamente associados com a rede de colagénio ü Início da dentinogénese: éestruturas globulares Linde a , Lundgren T. Int J Dev Biol 1995; 39:213-22 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização • Fase de mineralização • Requisitos (Boskey, 1989) 1. Síntese celular de matrix extra-celular (ECM) 2. Modificação da ECM 3. Acumulação Ca2+/PO42- na ECM 4. Deposição inicial de cristais: nucleação 5. Crescimento regulado de cristais de HA Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Linde e Goldberg, 1993 Dentinogénese 3. Fase de Mineralização 3. Acumulação Ca2+/PO42- na ECM • ODONTOBLASTO ü intracelular>intercelular ü Captação • Bomba Na+/Ca2+ • Ca2+ ATPase • Canais de Ca2+ ü Armazenamento ü Libertação na FM • Vesículas de secreção Funcionamento dependente da [Ca2+ ]extracelular: feed- back - AUTO-REGULAÇÃO Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização 4. Deposição inicial de cristais: nucleação • NUCLEAÇÃO HETEROGÉNIA • REMOÇÃO MOLÉCULAS INIBIDORAS ü MMP ü FA Linde e Lundgren, 1995 Linde e Lundgren, 1995 1. Núcleos mineralização 2. Crescimento dos cristais 3. Fusão dos cristais Linde e Lundgren, 1995 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques cristal DPP FL Proteín a axial Dentinogénese 3. Fase de Mineralização 5. Crescimento regulado de cristais • FIBRAS DE COLAGÉNIO ü Suporte para crescimento do cristal ü Fixação de PNCs • PNCs: DPP e PGs ü Imobilizadas numa matriz: crescimento ü Em solução: inibição • [Ca2+]extracelular Modificado a partir de Dechichi et al., 2007 baseado em Embery et al., 2001 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Gla Gla Gla Gla Gla Gla- Gla Gla PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- Arana-Chavez et al., 2004 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Odontoblastos: Modificação da matrizèmatriz mineralizada 1. Ligações cruzadas na rede de colagénio 2. Adição de fosfoproteínas, proteínas Gla e GPs 3. Modificação da composição das PG -por forma a permitir a mineralização ü Remoção de versican e SK ü Permanecem apenas GAG de cadeia durta funcionando como retentores de Ca2+ nos locais de nucleação 4. Recrutamento de enzimas (Fosfatase alcalina) ü Fornecedores de Ca2+ e PO4- Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 1. NUCLEAÇÃO HETEROGÉNEA ü Disposição específica dos grupos reactivos das macromoléculas presentes na matriz ü Distribuição heterogénea de carga 1. Núcleos mineralização 2. Crescimento dos cristais 3. Fusão dos cristais Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 2. INIBIÇÃO FORMAÇÃO CRISTAL § Moléculas que inibem a formação e crescimento do cristal § PG na pré-dentina evita a formação precoce de cristal § Posteriormente hidrolizadas por enzimas específicas : FOSFATASE ALCALINA § Permitindo a mineralização § Disponibilizando espaço para o crescimento dos cristais Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 3. FIBRAS DE COLAGÉNIO § Cristais de hidroxiapatite isolados em estreita relação com fibras de colagénio § Padrão de ligações cruzadas essencial na mineralização de tecidos calcificados Buttler, 1984 § Piridinolina § Ligações cruzadas piridínio: inibição da mineralização? § No entanto [piridinolina]>>> na dentina mineralizada em relação à pré-dentina Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 3. FIBRAS DE COLAGÉNIO § Orientação e suporte estável para : § Mineralização § PNC (proteínas não colagénicas) Responsáveis pela regulação e indução da mineralização Linde, 1984 Glimcher, 1989 Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 4. PNCs PP-H e PG § Afinidade para iões Ca2+ - nucleadores?? § Necessário imobilização num suporte estável § PP-H assoc a colagénio § Quando livres em solução: acção inibidora § Requer elevadas concentrações § Transportadas e secretadas directamente na frente de mineralização Linde a , Lundgren T. Int J Dev Biol 1995; 39:213-22 Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Mecanismos de mineralização 4. PNCs PP-H e PG § reguladores da taxa de mineralização e das dimensões do cristal 1. Nucleadores: início da formação 2. Acumulação adicional de PNCs : regulação da extensão da formação do cristal 3. Remineralização do tecido durante processo carioso § Remoção de PP-H em solução: é potencial de remineralização em lesões de cárie radiculares(Clarkson et al. 1991) Dentinogénese 2. Fase secretora Gla Gla Gla Gla Gla Gla- Gla Gla PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- PO43- Remember? Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Odontoblastos: Modificação da matrizèmatriz mineralizada 1. Ligações cruzadas na rede de colagénio 2. Adição de fosfoproteínas, proteínas Gla e GPs 3. Modificação da composição das PG - por forma a permitir a mineralização ü Remoção de versican e SK ü Permanecem apenas GAG de cadeia durta funcionando como retentores de Ca2+ nos locais de nucleação 4. Recrutamento de enzimas (Fosfatase alcalina) ü Fornecedores de Ca2+ e PO4- Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Factores que afectam a actividade secretora dos odontoblastos ü Idade ü Estadio de erupção ü Localização anatómica dentro do próprio dente (coronária-radicular) ü Mais expressiva na face oclusal>furca>paredes laterais ü Linhas de Von Ebner ü Linhas incrementais de aposição dentinária ü Separadas 20µm (4µm/dia) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Excepção: dentina de manto ü Mecanismo diferente ü Odontoblastos ainda não diferenciados quando do início da secreção ü Formação inicial de cristal ocorre em vesículas de matriz § 0,1-0,2 µm Ø § Derivadas dos odontoblastos ü Associação com fibras de colagénio ocorre depois ü ê importância dos constituintes da matriz (PP-H não isolada) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Formação dentina radicular § Ocorre após a formação da dentina coronária e em relação com o início da erupção ü Desenvolvimento da bainha de Hertwig ü A partir da junção entre o epitélio adamantínico interno e externo ü 2 folhetos ü Inicia a diferenciação dos odontoblastos na periferia da papila dentária Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinogénese 3. Fase de Mineralização Formação dentina radicular ü Pré-dentina muito menos espessa ü Fibras de colagénio paralelas à frente de mineralização e ao longo eixo do dente ü ≠ dentina coronária na incorporação de percussores, bem como dos constituintes da matriz Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina Morfologia Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina ü Pode ser considerado tecido conjuntivo ü Tecido mineralizado mais volumoso na estrutura dentária ü processo de formação altamente regulado ü Ocorre em 2 fases 1. Diferenciação e morfogénese da matriz orgânica 2. Colcificação da matriz orgânica Processo semelhante a osteogénese e cimentogénese Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques dentina ü Dentina ≠ osso ü Estudo da dentinogénese facilitado em comparação com osteogénese ü Morfologia das diferentes áreas distinta ü Odontoblastos passíveis de dissecção em fracções puras ü Dentina não participa na homeostase do Ca2+ ü Em circuntâncias fisiológicas não existe remodelação dentinária Reabsorção radicular interna British Dental Journal (2004); 197, 735-743. Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina ü dentina≠ polpa ü Mesma origem embriológica: papila dentária ü Funcionamento em íntima relação ü Células percussoras, estrutura e composição química diferentes Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Complexo Pulpo-dentinário Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina ü Estrutura ü Conteúdo mineral 70%(m/m) do peso total ou 50% (v/v) ü Conteúdo orgânico: 20% (m/m) do peso total ou 30% (v/v) ü Água : 10%(m/m) ou 20%(v/v) ü Existem variações na composição da dentina ao longo das ≠ porções do dente Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Vascularização e inervação ü VASCULARIZAÇÃO ü Não existem vasos sanguíneos na dentina ü Capilares da polpa apresentam fenestrações ü Difusão de nutrientes e mediadores nas proximidades da memb.baso-lateral dos odontoblastos ü INERVAÇÃO ü Plexo de Raschkow ü Estrutura nervosa não mielinizada na região sub- odontoblástica ü Estende-se a curta distância nos túbulos dentinários (Ramieri, et al. 1990) ü Actividade odontoblástica regulada por SNA-S??? (Chiego, et.al. 1987) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Estrutura básica da dentina Dr.João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Estrutura da dentina ü Entidades estruturais básicas da dentina ü prolongamentos odontoblásticos ü túbulos dentinários ü espaço periodontoblástico ü dentina peritubular ü dentina intertubular Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Morfologia da dentina Pré-dentina ü Camada disposta na face pulpar da dentina ü Entre o tecido mineralizado e a polpa dentária (tecido conjuntivo laxo) ü Matriz orgânica não mineralizada ü Composta primariamente por colagénio, acelular ü 10-30µm ü Presente durante a dentinogénese e persiste ao longo da vida Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Morfologia da dentina ü Interface entre a pré-dentina e dentina mineralizada: ü lisa ü Protrusões globulares mineralizadas ü Linhas incrementais: reflectem a periodicidade da formação de dentina ü Zonas de defeitos de mineralização ü Dentina interglobular (dentina circumpulpar coronária) ü Camada granular de Tomes (sob o cimento radicular) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Morfologia da dentina Túbulos dentinários ü Conferem permeabilidade ü 1-3µm diâmetro, forma de S ü Apresentam ramificações ü Nº de túbulos/mm2 varia com a profundidade: ü 15000 dentina periférica ü 25000 porção central ü 55000 próximo da polpa ü Ausentes na mantle dentin Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques ü Diâmetros dos túbulos dentinários ü 0,87 mm próximo à junção amelodentinária ü 2,5 mm próximo da polpa Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina primária dentina circumpulpar ü DENTINA INTERTUBULAR ü Principal secreção dos odontoblastos durante a dentinogénese ü Constitui o > volume de dentina primária ü DENTINA PERITUBULAR ü Folheto menos volumoso de tecido mineralizado em redor dod túbulos dentinários ü Poderá estar ausente na porção + pulpar e na porção mais periférica da dentina circumpulpar Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Células Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Células ü Formada por ODONTOBLASTOS ü Revestem a face pulpar da pré-dentina ü Células de Höhl : camada de células indiferenciadas subjacente à camada de odontoblastos ü Dentinogénese activa ü Formam colunas ü Aspectos morfológicos células envolvidas em processos activos de síntese e secreção ü Pós dentinogénese activa ü Menor densidade de organitos no citoplasma ü Menor dimensão Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Células ü ODONTOBLASTOS ü Células colunares altas ü 50-60µm comprimento ü Distribuição altamente polarizada dos organitos no citoplasma Rede terminal filamentos citoplasmáticos Junções fascia adherens Corpo celular Processo odontoblástico Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Unidos na sua extremidade distal: rede muito desenvolvida de filamentos citoplasmáticos e junções do tipo fascia adherens Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Odontoblastos ü Espaços intercelulares ü Fibras de colagénio ü Microfilbrilhas aperiódicas ü PG ü fibronectina Fibras de Von Korff! - trajecto espiral - atravessam a pré-dentina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Odontoblasto Pré-odontoblasto è Odontoblasto ü Hipertrofia Golgi + RER ü Núcleo ü Matriz eucromática abundante ü Nucléolos é ü é nº poros ü RER organito mais desenvolvido Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Odontoblasto ü Rede microtubular ü Componente essencial do processo secretor ü Elemento chave: KINESINA (+ ATP) 2 funções ü manter organização citoplasma ü Movimento vesículas secretoras Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Kinesina Vesícula de secreção Microtúbulo Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Odontoblasto ü ê perímetro interno da polpa ü Força Ob organização em fileira ü FORMAÇÃO PSEUDO-ESTRATIFICADA ü Formação de dentina secundária ü Apoptose de alguns Ob ü 4 anos: ê nº Ob para 50% Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina = tecido celular? ü Processos odontoblásticos ü Organitos ausentes ü Filamentos e microtúbulos presentes ü Ramificações laterais através da dentina peritubular --- comunicação entre processos odontoblásticos diferentes--nutrição? ü Envelhecimento ü Redução do nº de odontoblastos ü Retracção pulpar Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Tipos de dentina Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Tipos de dentina Dentina Dentina primária fisiológica Dentina secundária (fisiológica) Dentina terciária ou Dentina reparadora ou Dentina reaccional ou dentina secundária irregular Mantle dentin Dentina circumpulpar Dentina peritubular Dentina intertubular Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina ü Tipos de denina ü Dentina primária: ü Maior parte da massa dentinária ü Produzida em grande escala durante a dentinogénese ü Cessa após a maturação radicular ü Dentina secundária ü Formada pelos odontoblastos após a erupção dentária e entrada do dente em oclusão ü Aposta na face pulpar da dentina primária ü Produzida fisiologicamente ao longo da vida ü Dentina terciária ü Produzida em resposta a estímulos externos ü Irritantes químicos, cárie, procedimentos restauradores, atricção, trauma Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina Primária estrutura histológica ü Mantle dentin: ü Depositada perifericamente na papila dentária durante o início da formação dentária ü 5 a 30µm ü Existe também na raíz ü Sem túbulos dentinários (apenas canalículos inconstantes) ü Dentina circumpulpar ü Restante dentina primária ü Dividida em: ü DENTINA INTERTUBULAR ü DENTINA PERITUBULAR Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina primária dentina circumpulpar ü DENTINA INTERTUBULAR ü Principal secreção dos odontoblastos durante a dentinogénese ü Constitui o > volume de dentina primária ü DENTINA PERITUBULAR ü Folheto menos volumoso de tecido mineralizado em redor dod túbulos dentinários ü Poderá estar ausente na porção + pulpar e na porção mais periférica da dentina circumpulpar Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina primária dentina circumpulpar ü DENTINA INTERTUBULAR ü Rede fibrosa de colagénio ü cristais minerais dispostos entre ou ao longo das fibras ü DENTINA PERITUBULAR ü Camada bem delimitada em redor do túbulo ü Muito mineralizada ü “intratubular” ü Aparência mais compacta do que a intertubular ü Processo contínuo, na presença de odontoblastos vitais e funcionais Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentinasecundária ü Comparativamente com a dentina primária é produzida a um ritmo mais lento ü Ao longo da vida do indivíduo ü Curvatura acentuada dos túbulos dentinários Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Formação de dentina terciária ü Resposta pulpar a estímulos nocivos (Magloire, 1992) ü Menos caracterizado do que o processo fisiológico ü Características das células envolvidas? ü Mecanismos de regulação molecular? ü Indução terapêutica? ATRIÇÃO OCLUSAL TRAUMA LESÃO DE CÁRIE PROCEDIMENTOS RESTAURADORES ESTÍMULOS NOCIVOS EXTERNOS Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques • Recrutamento 2ª geração células odontoblast- like • Produção dentina reparadora • Lesot et al., 2001 Dentina terciária ü Células envolvidas • Produção dentina secundária • Decréscimo actividade metabólica • Sobrevivência da maioria dos odontoblastos por toda a vida Camada única células pós-mitóticas altamente diferenciadas Estímulo nocivo • Odontoblasto sobrevive • Produção dentina reaccional • Smith et al., 1995; Murray et al., 2000 Sinal ? Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Células e moléculas envolvidas ü Dentina reaccional ü Estimulação da actividade odontoblástica por libertação de factores bioactivos da matriz desmineralizada (Smith et al., 1995; Smith et al., 2001) ü Factor crescimento transformante (TGF-β) ü TGF-β1, TGF-β3, BMP-7 (Sloan e Smith, 1999; Sloan et al., 2000) ü Libertação moléculas bio-activas pulpares: NGF (Magloire et al., 2001) ü Natureza dos eventos determinates na restituição da integridade do odontoblasto por esclarecer (Goldberg e Smith, 2004) NGF TGF-β1 TGF-β1 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Células e moléculas envolvidas ü Dentina reparadora ü Quando? ü Cavidades muito profundas com lesão do processo odontoblástico próxima do corpo celular (Murray et al., 2000) ü Distância de difusão das moléculas sinalizadoras? ü Existe uma distribuição espacial dos receptores na membrana do odontoblasto? ü Diferente disposição espacial moléculas sinalizadoras na matriz? Smith et al., 2001 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Células e moléculas envolvidas ü Dentina reparadora ü Células odontoblast-like (Goldberg e Smith, 2004) ü Células da camada sub-odontoblástica de Höhl ü Fibroblastos ü Células mesenquimatosas indiferenciadas da polpa (Lesot et al., 1993, 1994; Ruch et al., 1995) ü Pericitos vasculares (Senzaki, 1980) Grande diversidade fenotípica (Smith e Lesot., 2001) Expressão genética semelhante aos odontoblastos exceto neuropéptidos (Pääköönen et al., 2008) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Células e moléculas envolvidas ü Dentina reparadora Smith et al., 1995 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Células e moléculas envolvidas ü Dentina reparadora ü Sinais envolvidos ü Ausência de lâmina basal do epitélio do órgão de esmalte ü Família TGF-β? ü Produzido por odontoblastos (Sloan et al., 2000), retido na matriz ( Cassidy et al., 1997) ü Desmineralização da matriz levaria à libertação (Smith et al., 2000) ou exposição (Zhao et al., 2000) ü Relação entre processos de sinalização e células recrutadas desconhecida (Goldberg e Smith, 2004) Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Lesões de cárie profundas ü Estimulação dentina reaccional trans- dentinária ü Estimulação de dentina reparadora trans- dentinária Tziafas, et al., 2001; Smith, et al., 2001; Tziafas, 2004 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Lesões de cárie profundas Estimulação de dentina reaccional trans-dentinária Tziafas, et al., 2004; Smith, 2002; Zhao et al., 2000; Smith et al., 1994; 2001; Rutherford et al., 1995 EDTA Procedimentos adesivos BMP-7 TGF-β1 Desm. cariosa Tziafas, et al., 2001; Tziafas et al., 1995 Estimulação de dentina reparadora trans-dentinária TGF-β1 EDTA + filtro millipore Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Exposição pulpar ü Indução directa de dentinogénese reparadora Tziafas, et al., 2001; Smith, et al., 2001; Tziafas, 2004 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Exposição pulpar Indução directa de dentinogénese reparadora Tziafas, et al., 2001; Nakashima, 1994; Lovschall et al., 2001; Decup et al., 2000; Nakamura et al., 2001; Tziafas et al., 1998; Tziafas et al., 2001) BMPs ILF-I BSP EMPs Millipore+ EDTA Millipore+ TGF-β1 Ca(OH)2 TGF-β1 Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü Localizada ü Formada abaixo dos túbulos directamente afectados pelo estímulo ü Origem das células produtoras de dentina terciária??? ü Activação de odontoblastos pré- existentes? ü Recrutamento de células indiferenciadas da polpa? Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Dentina terciária ü 2 tipos distintos ü Dentina reaccional ü Odontoblastos sobrevivem funcionais ao estímulo nocivo ü Dentina reparadora ü Existe necrose dos odontoblastos existentes ü Recrutamento de odontoblast-like cells da polpa Smith, et al. (1995) Int J Dev Biol 39: 273-80’ Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques D en ti n o g én es e 3. F as e d e M in er al iz aç ão Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü Durante este processo são recrutadas proteínas séricas (exógenas): ü Albumina ü Causa de malformações na estrutura da dentina ü Transferrina ü Fornecedor de Fe2+ ao odontoblasto ü Enzimas ü Eliminam moléculas passíveis de interferir com o processo de mineralização ü Lizosima, catepsina, glicosidases, proteases, ATPases, FA Dentinogénese 3. Fase de Mineralização ü ODONTOBLASTO § Metabolismo intracelular único § Proteínas fixadoras de Ca2+ vit. D dependentes § Funcionam em sinergia com os canais de Ca2+ da membrana Funcionamento dependente da [Ca2+ ]extracelular: feed-back - AUTO-REGULAÇÃO Metabolismo Ca2+ do odontoblasto § Acumulação de Ca2+ no corpo delular distal e nos processos odontoblásticos § Mitocôndria: armazenamento § Libertação (2 mecanismos) § vesículas secretoras: bomba Na+/ Ca2+-- armazenamento no RER - Golgi - vesícula de secreção - meio extracelular (Bonucci, 1984) § Bomba Na+/ Ca2+ na membrana celular : ATPase Ca2+-dependente - meio extracelular Dentina Terciária Smith, et al. (1995) Int J Dev Biol 39: 273-80’ Dentina terciária ü Como é sinalizado o estímulo nocivo? ü H 1 : e s t í m u l o s d i r e c t o s formados pelo agente agressor p.e. Ácidos bacterianos ü H2 (trans-dentinária)Libertação d e f a c t o r e s d e crescimento”aprisionados na matriz” pela sua dissolução ü P.e. Decorrente da exposição da matriz aos ácidos produzidos pelas bactérias cariogénicasSmith AJ, et. al. Trans -dentinal stimulation of tertiary dentinogenesis. Adv Dent Res (2001) 15:51-4 Dentina terciária ü A capacidade de recrutar células mesenquimatosas indiferenciadas da polpa é tanto maior quanto menor for a idade do indivíduo Dentina terciária ü odontoblasto responde a estímulos: ü Dentina: TGFβ-1 ü Polpa: NGF Magloire, H., Romeas, A., et al. Adv Dent Res (2001) 15: 46-50 ü Outros factores de crescimento possivelmente envolvidos: ü Matriz dentina: IGF-I e II, FGF-2, VEGE, PIGF-AB e EGF Smith AJ, et. al. Trans -dentinal stimulation of tertiary dentinogenesis. Adv Dent Res (2001) 15:51-4 Dentina Terciária ü Características ü Matriz extracelular com predomínio de Colagénio tipo I e III ü Mineralizada ü Sem estrutura tubular ü Apresenta um conjunto de orifícios que o tornam permeável a produtos pulpares ü Estrutura desorganizada e com possíveis inclusões celulares Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Tipos de dentina Sumário Dentina primária Dentina secundária Dentina terciária Período de formação Antes da erupção Após contacto dentário Apos estímulo nocivo estrutura Irregular organizada iregular mineralização ê é éé túbulos ✖ ✔ ✖ Composição molecular Colagénio tipo I e tipo III Colagénio tipo I>tipo III Colagénio tipo I e III Turn-over ✖ ✔ ✖ Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Tipos de dentina Sumário Smith A, Lessert M. Crit Rev Oral Biol Med (2001) 12(1): 425-437! Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Depósitos minerais intratubulares (esclerose) ü Não são considerados verdadeiros componentes dentinários ü Multiplas causas possíveis ü Re-precipitação de Ca2+ e PO4- no lúmen do túbulo resultantes do processo carioso Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Esclerose dentinária Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Bibliografia ü Atance, José. Bioquímica bucodental. Ed. Síntesis, Madrid, (1996), 1ªed. ü Embery, G. et al.Proteoglycans in dentinogenesis. Crit Rev Oral Biol Med (2001) 12(4):331-349 ü Linde A., Goldberg M. Dentinogenesis. Critical reviews in Oral Biology and Medicine. (1993), 4(5):679-728 ü Smith AJ, et. al. Trans-dentinal stimulation of tertiary dentinogenesis. Adv Dent Res (2001) 15:51-4 ü http://www.kck.usm.my/ppsg/Histology/ (15/02/2008) ü .....Oral cells and tissues.... ü ...... Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques Remember.... Dr. João Silveira Prof. Doutor António Mata Dra. Joana Marques
Compartilhar