Buscar

A Conquista do Litoral Cearense

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 6 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 6 páginas

Prévia do material em texto

HISTÓRIA DO CEARÁ 
 
 A Conquista do Litoral Cearense 
 
1.1. O Quase abandono do Siará 
 
 No século XVI, o Siará ficou praticamente abandonado por Portugal, devido a 
falta de ouro, prata, especiarias e etc, e suas riquezas não eram muito 
lucrativas. 
 Foi apenas no século XVII que Portugal decidiu colonizar o Siará por 
estratégia para defender o litoral da colônia (que estava sendo ameaçada de 
invasão de estrangeiros, - principalmente os franceses, que chegaram a fundar 
uma colônia no Maranhão, a ‘França Equinocial’) e criar no Ceará uma base de 
apoio logístico que facilitasse a conquista na região norte da colônia (daí a 
história do Ceará incialmente girar em torno de ‘fortes’). 
 
1.2. As tentativas de conquista 
 
 A primeira tentativa de colonizar o Ceará foi em 1603, com Pero Coelho que 
organizou uma expedição para explorar essas terras, combater piratas, fazer a 
‘paz’ com os índios e tentar encontrar metas preciosos. 
 Depois de combater os franceses e os nativos na Ibiapaba, Pero Coelho e 
seus homens se instalaram nas margens do rio Ceará, onde foi erguido o forte 
de São Tiago. Não encontrando riquezas, Pero passou a escravizar os índios, 
mas como estes reagiram, Pero recuou e ergueu o forte de São Lourenço nas 
ribeiras do rio Jaguaribe. Como as “hostilidades” dos indígenas continuavam e 
com a seca de 1605-07, Pero Coelho fugiu para o Rio Grande do Norte. 
 A segunda tentativa (1607), foi pelos padres jesuítas Francisco Pinto e Luís 
Filgueira, com objetivo de catequizar os nativos. Mas os índios ainda 
lembravam dos maus-tratos de Pero Coelho e atacaram os padres jesuítas. 
Francisco Pinto morreu, mas Luís Filgueira escapou para o Rio Grande do 
Norte. 
 
 
1.3. Martim Soares Moreno 
 
 Outra tentativa de colonização do Ceará foi por Martim Soares Moreno. A 
primeira vez de Moreno no Ceará, foi na fracassada bandeira de Pero Coelho 
em 1603. Seis anos depois, em 1609, na condição de Tenente do Forte dos Reis 
Magos, já dava combate a traficantes franceses no litoral cearense. 
 Em 1611, com a ajuda de nativos liderados por Jacaúna, fundou o forte de 
São Sebastião. No ano seguinte, foi mandado para combater os franceses que 
haviam fundado a França Equinocial no Maranhão. 
 Martim Moreno só retornou ao Ceará em 1621, encontrando seu forte 
praticamente destruído, fez o possível para reconstruí-lo, incentivando 
também, sem sucesso, a pecuária e a cana-de-açúcar. 
 A falta de recursos e atenção de Portugal, fizeram com que Moreno se 
retirasse do Ceará, em 1631, se dirigindo para Pernambuco, onde foi combater 
os holandeses que estavam invadindo o Brasil. 
 Na visão tradicional, tem-se Moreno como “fundador” do Ceará, tanto que 
é homenageado pelo escritor José de Alencar no livro Iracema. 
 
1.4. Tempos flamengos 
 
 Em 1637, os holandeses invadiram o Ceará e com a ajuda de nativos 
conquistaram o forte de São Sebastião. Contudo, essa “aliança” acabou porque 
os holandeses não eram muito diferentes dos portugueses nos maus tratos 
com os índios. Em 1644, os nativos se revoltaram e trucidaram os holandeses. 
 Tropas flamengas retornaram em 1649, sob o comando de capitão Matias 
Beck, em busca de minas de prata. Erguem no monte Majaraitiba, nas margens 
do rio Pajeú, o forte Schoomenborch, em torno do qual anos depois iria surgir 
a atual cidade de Fortaleza. 
 Os holandeses ficaram no Ceará até 1654, devido sua derrota em 
Pernambuco, sendo expulsos do Brasil. 
 Os portugueses retornam ao Siará chefiados pelo capitão-mor Alvares de 
Azevedo, conquistando o “fortim” e renomeando de Fortaleza de Nossa 
Senhora da Assunção. 
 
 
➢ Vale lembrar que todos esses anos, a capitania do Siará, era submissa a 
outras entidades administrativas. De 1621 a 1656, o Siará era gerenciado 
pelo Maranhão. De 1656 até 1799, esteve submetido a Pernambuco, 
isso atrapalhou o crescimento material da capitania. 
 
➢ Por anos, o Siará dos invasores europeus, se resumia somente ao litoral, 
coisa que mudou a partir da segunda metade do século XVII com a 
conquista dos sertões em função da pecuária.

Continue navegando