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Estruturas Políticas

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Nome: Natália Schmidt
História Moderna do Séc. XV- XVI
Estruturas Políticas – Síntese
O inicio do capítulo três, do livro “A Idade Média: Nascimento do Ocidente” conta que, partir das mudanças na realidade politica, questionamentos a cerca de estudos a respeito da História politica sofreram mudanças que desviaram o foco das camadas dirigentes. Não se era mais relevante falar sobre dinastias e reinados, mas sim com as relações entre o imaginário politico, estado e nação, sendo assim, pesquisas voltadas para as partes sociais e econômicas do passado de uma forma mais abrangente começaram a chamar a atenção, a partir daí, começou-se a entender a trama por traz dessa politica, que era muito simbólica e ritualista, que fixava-se como uma manifestação divina para as sociedades arcaicas, sem a divisão entre politica e religiosidade. Um exemplo seria a crença em reis teriam desaparecido, porém sem morrer, com a promessa de que retornariam ao reinado caso seus povos precisassem, como Artur, o rei mítico que voltaria de Avalon. Essa crença também tinha o poder de legitimar sucessores.
Inicialmente “nação” tinha sentido étnico, ou seja , era relacionada ao nascimento de um individuo no século X. O principio jurídico germânico dizia que cada individuo deveria seguir os costumes de seu povo independente do lugar onde estivesse. Já o principio jurídico romano trouxe a ideia de territorialidade a partir do século XII, que deu a palavra nação um sentido também geográfico. O sentimento nacionalista, porém, até os dias atuais, é dificultoso datar. No século XX acreditava-se que este sentimento começou a aparecer apenas na Baixa Idade Média, mas algum tempo depois, novos estudos encontraram alguns traços de nacionalismo já na primeira idade média.
A palavra “Estado” já existia no Latim clássico, que significava “modo de ser”, mas apenas no século XIII teve seu sentido atual, politico e submetido a leis e a um governo, iniciado. Mas tornou-se usual a partir do século XV.O Estado – nação ganharia espaço na Baixa Idade Média, na parte pratica, que seriam os exércitos e o protecionismo econômico, como também na parte simbólica, com o surgimento de bandeiras e conceito de fronteira. Porém o universalismo forte em alguns lugares impossibilitou a formação de estados na Idade Média, como foram os casos da Itália e Alemanha.